Fundamentação

O prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) deu a cara nas redes sociais para explicar e justificar a polêmica criação de 32 novos cargos no governo de Tijucas – ainda sob o crivo da Câmara Municipal.
Para o chefe do Executivo tijuquense, a medida tem pretextos no aumento populacional do município, que dobrou desde a última reforma administrativa, em 2008, e na necessidade de readequação da máquina diante das demandas públicas. “Problemas e soluções”, argumentou na publicação.
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O QUE MUDARIA?
Entre as novidades, quatro secretarias: Casa Civil e Relações Institucionais, Pesca e Aquicultura, Planejamento Urbano e Segurança Pública, todas com teto salarial de R$ 14.474,72 – valor que o superintendente da Fundação Municipal de Esportes também passaria a receber. Além disso, a proposta abre três secretarias-adjuntas em Obras, Educação e Saúde.
A reestruturação prevê, ainda, sete diretorias estratégicas com vencimentos de R$ 8.951,07, duas assessorias jurídicas com a mesma remuneração e 15 chefias de departamento com salários que vão de R$ 3.669,88 a R$ 5.967,87.
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EMBRIÃO
O projeto, encaminhado para o Legislativo, ainda tem trâmite inicial. A primeira etapa seria o atestado de legalidade, com o carimbo do departamento jurídico da Câmara, antes que siga para a Comissão de Constituição e Justiça e depois, finalmente, enfrente o plenário.
Todos os cargos seriam de livre nomeação política.
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“VAI DAR CERTO!”
Na argumentação, Campos Sgrott defende a modernização da estrutura “para agarrar as oportunidades que estão batendo na porta”. A proposta versa sobre a adequação dos atuais 137 cargos comissionados para a marca de 170, que a administração entende serem ideais para o atendimento dos cerca de 60 mil habitantes do município.
“Não é sobre números. É sobre ter o braço e a força que a gente precisa”, disse o prefeito, antes de assumir qualquer responsabilidade acerca da reforma e reiterar que a prefeitura está “fazendo o que tem que ser feito para Tijucas suportar o crescimento”.