sábado, 25 de outubro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Conselho recusado

Postado em 17 de março de 2017

Desde as eleições de outubro, um grupo de colas-brancas vem se reunindo mensalmente para aconselhar, ajudar e sugerir ações ao prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) no governo de Tijucas. O “conselho”  como batizaram  é formado por empresários, líderes partidários da aliança e ex-gestores públicos; que ultimamente vêm se ressentindo com a postura do chefe do Executivo municipal.

De acordo com um canarinho cantador, Mariano Rocha vem evitando esse suporte, e sequer tem comparecido às reuniões do grupo. Numa das mais recentes, com recepção do médico Rogério de Souza, os quitutes esfriaram à espera do mandatário tijuquense, que, depois de muito tempo, atendeu o telefone e informou que estava no interior do município, numa festa de aniversário, e, portanto, impedido de participar da assembleia do “conselho”. Pois, então?!

Presença obrigatória

Postado em 24 de janeiro de 2017

Se aprovado o Projeto de Lei 2/2017, concebido – e já encaminhado à mesa diretora – pelo vereador Esaú Bayer (PMDB), as cadeiras vazias nas bancas da Câmara Municipal de Tijucas serão cada vez mais raras. A matéria sugere que os vencimentos dos parlamentares sejam fundamentados na assiduidade nas sessões legislativas.

Em miúdos, a proposta estabelece uma redução nos subsídios dos vereadores que faltarem às reuniões; o que, em princípio, requisita a atuação presencial da classe e, na pior das hipóteses, traduz benefícios para os cofres do Poder Legislativo. Pois, então?!

Pedetistas unidos

Postado em 15 de dezembro de 2016
Foto: Divulgação

Enquanto o vereador eleito Fabiano Morfelle (PDT) conversava atentamente com o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT), o casal Saulo Azevedo e Valda Azevedo se distraía com outra das atrações do encontro do PDT de Tijucas, segunda-feira (12), no Restaurante Cansian.

Capitaneados pelo ex-secretário de Indústria, Comércio e Turismo do município, Nelson Zunino Duarte, os pedetistas da Capital do Vale reúnem-se mensalmente, sempre nos dias 12.

Onze: A pré-convenção e a nova divisão

Postado em 4 de novembro de 2016

Por seguidas vezes o prefeito e pré-candidato natural à reeleição Valério Tomazi (PMDB) recebeu alertas sobre a movimentação de bastidores e a manifesta intenção do presidente municipal do PMDB, Elmis Mannrich, de disputar a eleição majoritária deste ano. O mandatário tijuquense, no entanto, precisou ver para crer.

As pesquisas, todas desfavoráveis a Tomazi, eram a principal arma de combate nas mãos de Mannrich. Com elas o ex-prefeito convenceu grande parte dos partidários de que a manutenção do poder, se o atual chefe do Executivo representasse o partido no pleito, estaria fortemente ameaçada. “Se for o Valério, vamos perder para qualquer um”, dizia o presidente do Imetro/SC, abertamente, nas suas incursões pelos eventos sociais de Tijucas. E enquanto os números eram expostos internamente, e as profecias lançadas livremente, o PMDB se dividia novamente em duas linhas de batalha: os que clamavam pelo retorno do ex-prefeito, e os que defendiam o direito à reeleição do atual.

Nos primeiros meses de 2016, os propósitos, de parte a parte, estavam claros. Um queria disputar o pleito majoritário do município, e o outro também. O prefeito e seu antecessor estavam numa guerra fria; e num fatídico encontro no gabinete principal do paço, marcado por uma discussão longa e acalorada, a animosidade definitivamente se estabeleceu. Mannrich, na saída, desafiou: “Contrate um instituto de pesquisas decente e, se estiveres na minha frente nas intenções de voto, eu abro mão da candidatura”. Tomazi apenas argumentava que seu direito natural de concorrer à reeleição deveria ser respeitado, e que não entraria em confrontos internos.

Já não havia mais relação entre o chefe do Executivo municipal e o presidente do partido. E, diante das circunstâncias, o páreo convencional era inevitável. Tal qual em 2012, o PMDB de Tijucas tinha dois postulantes à candidatura principal e se dividia novamente, com desgastes semelhantes ou mais graves que os de quatro anos atrás. A postura austera do prefeito foi se dissipando ao tempo que alguns conselheiros o instigavam ao enfrentamento partidário, sempre baseados na força da máquina pública e, especialmente, no fato de que a maior parte dos convencionais do partido ocupava cargo comissionado na estrutura municipal e que, por isso, a vitória no embate interno era certa. Tomazi, aliás, fez questão de esclarecer aos peemedebistas empregados no município que uma última visita ao Departamento Pessoal da prefeitura seria ordenada àqueles que decidissem acompanhar o ex-prefeito. Começava, então, o processo de convencimento e de constrangimento pelo voto na pré-convenção.

O prefeito, nesse meio tempo, promoveu uma reunião partidária com o colegiado municipal, cargos comissionados da prefeitura, filiados e dirigentes do PMDB de Tijucas, amigos e simpatizantes; mas não enviou convite ao presidente do partido, seu concorrente na pré-convenção. Mannrich, mesmo assim, compareceu ao evento; e, depois das explanações do chefe do Executivo, tomou o microfone para chamá-lo, de maneira enfática, de “baixinho mentiroso” e garantir aos convidados que representava a única perspectiva de vitória no pleito que se avizinhava, uma vez que a contestada gestão 2013-2016 havia obrigado aquela drástica intervenção. Tomazi e seu antecessor eram, naquele momento, inimigos declarados. E ninguém, nem mesmo os caciques do partido, próximos de ambos e ponderados, conseguiram impedir que a situação chegasse àquele ponto, apesar das tentativas.

Em 26 de abril, o Lions Clube estava abarrotado de peemedebistas, convencionais e curiosos. No fim da votação, o presidente municipal do partido comemorou. Foram 34 votos em favor de Mannrich contra apenas 20 destinados ao atual prefeito. Desta vez não houve música de Beth Carvalho, mas também não faltou quem hostilizasse Tomazi na saída do evento. O mandatário tijuquense deixou a pré-convenção claramente frustrado, e, como dirão os próximos capítulos, intimamente propenso à retaliação.

Há um mês, o PMDB sofreu a sua mais expressiva derrota na história das eleições municipais em Tijucas. O vencedor da infausta pré-convenção, presidente do partido e rival do prefeito e de todos os seus seguidores ficou 2.982 votos aquém do concorrente e protagonizou esse indigesto marco numa escala que, até então, ostentava sucessivas glórias. Tomazi votou às 10h, no Cruz e Sousa, e não foi mais visto naquele dia. Antes, porém, havia participado ativamente da campanha dos opositores, com recomendações frequentes de votos em Elói Mariano Rocha (PSD), o candidato adversário. Quis o destino que, sem planejar, os colas-brancas recebessem o apoio da prefeitura mesmo estando na trincheira contrária. E, por mais isso, o resultado diz por si.

Gratidão e união

Postado em 28 de outubro de 2016

Prefeito eleito em Tijucas, o professor Elói Mariano Rocha (PSD) tem encontro marcado, hoje, com os seis vereadores eleitos  Elizabete Mianes da Silva (PSD), José Leal da Silva Júnior (PSD), Juarez Soares (PPS), Maria Edésia “Déda” da Silva Vargas (PT), Rudnei Amorim (DEM) e Vilson Natalino Silvino (PP) nas coligações proporcionais da campanha.

Mariano Rocha tem, na pauta, um agradecimento especial ao time, e o planejamento das atuações parlamentares na próxima Legislatura, que, evidentemente, deve seguir em consonância com as ações do governo a partir de 2017.

Registre-se

Postado em 13 de outubro de 2016

Personagem do quinto capítulo da série “Os 15 Motivos”, o advogado Marcio Rosa contesta parte do artigo, publicado anteontem no blog, e informa que não foi expulso do PMDB na citada reunião, em 2012, quando o diretório municipal, em assembleia, decidiu pela reforma na direção do partido em Tijucas.

Rosa, que era o presidente municipal da agremiação, garante que apenas perdeu esse posto naquele episódio. A saída das fileiras do PMDB, segundo ele, deu-se mais adiante, por vontade própria. Registre-se, portanto, a devida correção.

Fogo e água

Postado em 24 de agosto de 2016

Os dois candidatos à prefeitura de Tijucas realizaram eventos comunitários ontem, cada qual à sua maneira. Enquanto o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) reunia a profusa militância periquita pelos recantos de Santa Luzia, naquele frenesi proverbial das campanhas do partido, o professor Elói Mariano Rocha (PSD) recebia a docência, sua ultrajada classe, na sede social do Jardim das Amendoeiras, para ouvir os pleitos dos colegas educadores e apresentar planos de melhorias no âmbito da Educação municipal.

Dois eventos de ordem, distintos nos termos e iguais nas intenções. No fim das contas, Mannrich e Rocha foram buscar votos; e se valeram, inteligentemente, das armas que têm.

Pontapé inicial

Postado em 19 de agosto de 2016
Foto: Divulgação

Ontem, com Elmis Mannrich na regência, o PMDB de Tijucas se reuniu para traçar o cronograma das campanhas majoritária e proporcional. Decidiu-se, entre outras matérias, que, além dos tradicionais comícios, os candidatos do partido e agremiações coligadas promoverão reuniões nos bairros para ouvir os pleitos comunitários e divulgar as propostas.

Os primeiros encontros estão agendados para os dias 23, 24 e 25, nas localidades de Santa Luzia, Sul do Rio e Morretes, respectivamente. A temporada de caça ao eleitor está, oficialmente, aberta na Capital do Vale.

Sem ninho

Postado em 22 de julho de 2016

“Gosto muito do Adalto, mas vou ficar neutro. Me aposentei. Não quero mais saber de política”, revelou o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, o Tonho Polícia (PSD), ontem, com exclusividade ao blog, em referência à nota “Volta ao ninho“.

Amorim chegou a ser considerado favorito para representar o PSD na corrida pela prefeitura de Tijucas nestas eleições, mas sucumbiu às resistências internas e à disputa com o professor Elói Mariano Rocha, e se revestiu de mágoas contra o grupo. Ontem, porém, na reunião que praticamente chancelou a pré-candidatura do amigo Adalto Gomes (PT) a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo PSD, ele ensaiou uma meia-volta; mas, em princípio, não passou de mero cumprimento de protocolo.

Volta ao ninho

Postado em 21 de julho de 2016

Um dos presentes na reunião entre PSD e PT, hoje pela manhã, esteve particularmente festejado. Envolvido em supostas negociações com o PMDB – e, sobretudo, em manifestações públicas de simpatia à campanha de Elmis Mannrich (PMDB) no pleito majoritário –, o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia (PSD), participou dos trâmites e garantiu suporte às decisões do PSD.

De acordo com um porta-voz do grupo, Amorim teria, inclusive, declarado apoio à chapa constituída por Elói Mariano Rocha (PSD) e Adalto Gomes (PT), que está praticamente chancelada.