terça-feira, 22 de outubro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Ponto de equilíbrio

Postado em 13 de setembro de 2017
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Nem tudo está decidido nas internas do PMDB de Tijucas. Embora o vereador Fernando Fagundes conte com o respaldo do ex-prefeito e líder supremo da legenda no município Elmis Mannrich para a presidência da agremiação, um movimento contrário articulado veladamente às voltas do casal Esaú Bayer e Fernanda Melo vem resistindo consistentemente às imposições da cúpula atual.

As negociações seguem no ninho periquito; e um nome de consenso pode surgir até as eleições do diretório, em outubro. Amplamente identificado com a sigla, e com relevante histórico de serviços prestados ao partido, o ex-vereador Edson Souza candidato a vice-prefeito vencido no pleito de 2016 teria passado a integrar a lista de sugestões recentemente.

Chapa pronta

Postado em 28 de agosto de 2017
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O reinado do ex-prefeito Elmis Mannrich no PMDB de Tijucas tem uma sucessão definida. Os vereadores Fernando Fagundes e Odirlei Resini vêm se apresentando, em visitas aos atuais dirigentes do partido, como respectivos candidatos a presidente e vice-presidente do diretório municipal. Fontes do blog garantem que o ex-mandatário tijuquense seria o mentor intelectual da estratégia.

Fagundes cumpre a terceira legislatura consecutiva, e mantém, desde sempre, relação de extrema confiança com Mannrich; e Resini, estreante na vereança, é afilhado do atual diretor técnico da Aresc (Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina). Portanto, representam a conjecturada renovação do partido aliada à combatida por novos líderes centralização do poder nas bases periquitas.

FORÇA CONTRÁRIA

Muito embora Mannrich tenha um plano preestabelecido para os rumos do PMDB municipal, uma reunião interna está agendada, a pedido da extrema divergente, para o regresso dos vereadores Esaú Bayer e Fernanda Melo que casaram-se no sábado (26) e estão em lua de mel às atividades políticas.

O renque contrário às decisões unilaterais no partido pede que as conversas sejam francas e abertas a todos os membros do diretório.

Perdas e danos

Postado em 21 de julho de 2017
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O blog se solidariza com a ex-chefe de gabinete da prefeitura de Tijucas, Flávia Fagundes que serviu ao município nas gestões dos ex-prefeitos Elmis Mannrich (PMDB) e Valério Tomazi (PMDB) , irmã do vereador Fernando Fagundes (PMDB) e filha do ex-prefeito e ex-deputado estadual Nilton “Gordo” Fagundes, vítima, ontem, durante apagão generalizado na cidade, de assalto a mão armada no portão de casa, na região central da Capital do Vale.

Os assaltantes renderam a atual assistente da presidência do Imetro-SC (Instituto de Metrologia de Santa Catarina) e levaram o veículo Hyundai HB20 branco, placas QIJ-9135, que ela conduzia. Qualquer informação acerca do paradeiro do carro pode ser repassada à polícia.

Força política

Postado em 28 de junho de 2017
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Definitivamente, ou o ex-vereador Eder Muraro (PSD) passa por uma maré de azar, ou a robustez política do ex-presidente da Câmara Municipal de Tijucas é menor, por exemplo, que a do ex-colega de parlamento Fernando Fagundes (PMDB). Enquanto o primeiro, por inúmeras razões, não conseguiu seguir em paz na secretaria parlamentar do deputado estadual Jean Kuhlmann (PSD) e acabou novamente desempregado, o outro parece ostentar relações sólidas no Estado e, a propósito, na própria Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina).

As diferenças se consumam nas recentes alterações no contrato da mãe do peemedebista, Rosângela Lemos Fagundes, como secretária parlamentar no gabinete do deputado estadual Aldo Schneider (PMDB), que passou de PL/GAB-43, desde 2015, para a categoria PL/GAB-51 – ou seja, de R$ 2.160,63 para R$ 2.222,44 mensais. A portaria 1286 vigora desde o início do mês. Pois, então?!

Doze ou trinta?

Postado em 23 de maio de 2017
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Coincidências à parte, o DINF (Departamento de Infraestrutura) da Secretaria de Estado da Infraestrutura respondeu hoje  seis dias após a AMAAVART (Associação dos Mineradores de Areia e Argila do Vale do Rio Tijucas) cobrar justificativas técnicas da Secretaria Municipal de Obras, Transportes e Serviços Públicos acerca da limitação, em 12 toneladas, do tráfego sobre a ponte do Porto do Itinga requerimento do vereador Fernando Fagundes (PMDB) encaminhado ao Governo Estadual em 5 de abril. Diz o ofício 053/2017, com base no Memorial Descritivo e na Memória do Cálculo Estrutural da obra, que “a capacidade projetada é para 30 toneladas”.

Não se tem notícias, porém, que o secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município de Tijucas, vice-prefeito Adalto Gomes (PT), tenha documentos capazes de contrariar os laudos técnicos do DINF. Neste momento, portanto, os empresários que pedem o restabelecimento do tráfego na ponte têm a faca e o queijo nas mãos.

Três por um

Postado em 18 de abril de 2017
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Para os servidores do Poder Legislativo de Tijucas que ingressaram na Casa do Povo pelas mãos do PMDB, a polêmica – e supostamente possível – exclusão,  por “quebra de decoro parlamentar”, dos quatro vereadores reeleitos e investigados na Operação Iceberg, é crucial.

Eles calculam que o caso  – noticiado pelo blog sob o título “Julgamento antecipado” – desencadearia a retomada da maioria no parlamento tijuquense, a procedente continuidade na mesa diretora e, consequentemente, a manutenção dos cargos ocupados pela legenda na Câmara Municipal. Se confirmada na prática, a votação interna que poderia culminar com o afastamento dos vereadores Elizabete Mianes da Silva (PSD), Fernando Fagundes (PMDB), Jean Carlos de Sieno dos Santos (PSC) e José Leal da Silva Júnior (PSD) tiraria três adversários do caminho do PMDB em detrimento de um periquito.

Sabia que não sabia

Postado em 7 de março de 2017
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O vereador Juarez Soares (PPS) contesta a informação, publicada ontem no blog, de que o colega de parlamento Fernando Fagundes (PMDB) – membro da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira – não tinha ciência da audiência pública sobre o quadrimestre financeiro do Executivo municipal, sexta-feira (24 de fevereiro), na Câmara Municipal de Tijucas; e apresenta ofício de convocação do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) e do secretário de Administração e Finanças do município, Helio Gama, assinado pelos três integrantes da comissão.

Questionado pelo colunista, Fagundes explica que, embora tenha assinado o documento, não conhecia os detalhes do trâmite e não participou da reunião por falta de informações. E diz, inclusive, que sua presença na sessão, por todos os equívocos do processo, seria irrelevante; uma vez que, segundo o vereador, sequer o prefeito e o secretário de Administração e Finanças, personagens indispensáveis na audiência, participaram do ato.

Audiência incógnita

Postado em 6 de março de 2017
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Entende-se por audiência pública todo encontro realizado na comunidade com a participação popular, a fim de buscar opiniões e soluções para as demandas sociais e acesso às respostas de pessoas ou instituições públicas, normalmente propostos e conduzidos por agentes ou entidades públicas e, obviamente, com ampla divulgação prévia e posterior. Portanto, se respeitada a fundamentação do ato, a Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara Municipal de Tijucas não teria argumentos para nominar “audiência pública” o evento constituído na sexta-feira (24 de fevereiro) para tratar da avaliação das contas do município no último quadrimestre.

Um breve levantamento técnico revela que a publicidade da reunião no Diário Oficial do município deu-se a menos de 48 horas do evento – ao tempo em que pelo menos 15 dias de antecedência seriam obrigatórios, segundo a Lei, para a divulgação do evento nos mecanismos oficiais. Além de quê, apenas seis presentes acompanharam o ato; a mesa diretora da Câmara garante não ter recebido qualquer comunicado, e para um dos componentes da própria comissão, o vereador Fernando Fagundes (PMDB), não houve convocação.

Em discurso efusivo, quinta-feira (2), na tribuna da Casa do Povo, a vereadora oposicionista Fernanda Melo (PMDB) tratou o evento de “fraude” e pediu o afastamento dos vereadores Elizabete Mianes da Silva (PSD) e Juarez Soares (PPS) da Comissão de Finanças, além da intervenção do Ministério Público e do TCE (Tribunal de Contas do Estado) no caso.

União

Postado em 2 de março de 2017
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Se na Câmara Municipal o PMDB não conseguiu manter a supremacia, pelo menos no Carnaval o partido esteve representado pela maioria.

Créditos para os vereadores Esaú Bayer, Fernanda Melo e Fernando Fagundes, todos da nova safra, que fizeram questão de registrar a unidade da agremiação nas demandas políticas dos periquitos em Tijucas e, juntos, participaram do 3º Baile para Casais, no pavilhão de eventos do CTG Fogão de Lenha, segunda-feira (27).

 

Três: O filho adotivo

Postado em 6 de outubro de 2016
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No segundo semestre de 2008, Elmis Mannrich (PMDB) estava nos braços do povo. Em apenas três anos e meio, o prefeito de Tijucas ostentava o título informal de “melhor de todos os tempos” e caminhava a passos largos para a reeleição. Na retaguarda, sempre atenta e sagaz, a chefe de gabinete Flávia Fagundes filha do ex-prefeito Nilton “Gordo” Fagundes contribuía vigorosamente para a impressionante aprovação popular da administração municipal e, consequentemente, para a excelente imagem do chefe. Era ela quem fazia o atendimento aos pleitos da sociedade, encaminhava urgências ao prefeito, regia o colegiado municipal e cuidava pessoalmente de algumas demandas que pudessem ser terceirizadas. Chegava antes e saía da prefeitura depois de todos. Tinha pulso, jogo de cintura e vontade de trabalhar; além da fidelidade irreparável ao partido e, especialmente, ao patrão, a quem servia desde os tempos do escritório de advocacia.

Na carona desse ótimo momento, Fernando Fagundes (PMDB) despontava entre os jovens candidatos à Câmara na época. Filho de um dos políticos mais populares da história de Tijucas, peemedebista de berço, irmão da chefe de gabinete e frequente de inúmeros grupos sociais da cidade, tinha tudo para estrear bem nas concorrências eleitorais. Não deu outra. Em 5 de outubro daquele ano, ele recebeu 1.381 votos 20 a menos que a primeira colocada Marilú Duarte Carvalho (PMDB), então braço direito do secretário de Saúde à época, Walter Gomes Filho e conquistou, com virtudes sobejas, uma cadeira no Legislativo.

Mannrich estava reeleito e Fernando do Gordo na Câmara em 2009. Tudo parecia em ordem, não fosse a contestação dos métodos, inclusive pelos partidários, vereadores reeleitos e históricos, que, por ciúme ou por direito, passaram às objeções veladas. Formou-se, nos meses anteriores e anos seguintes à campanha, um elemento populário de que a estrutura municipal operava em função do irmão da chefe de gabinete. Alguns comissionados da prefeitura, inclusive, admitem quem eram mais valorizados se manifestassem apoio ao vereador e trabalhassem nesse sentido; e os demais parlamentares do partido, que não tinham as mesmas vantagens, começavam a ignorar alguns interesses da administração municipal na Câmara em razão dessa situação. Edson Souza e Elizabete Mianes da Silva eram, visivelmente, dois dos mais incomodados na época.

Fernando Fagundes continuou bem-sucedido nos pleitos eleitorais seguintes, sempre com expressiva votação. Neste, de 2016, era, flagrantemente, o candidato a vereador do candidato a prefeito. A esmagadora maioria dos cabos eleitorais do partido eram, e foram, também replicadores de votos para o edil reeleito; que, desta vez, somou 1.141 indicações e liderou, pela segunda vez consecutiva, a lista proporcional de classificados. O sucesso, porém, veio pela metade. Mannrich sofreu seu mais amargo revés, para tristeza de muitos e alegria de outros  principalmente de alguns que buscavam apenas a igualdade de privilégios nos seus governos anteriores.