quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Casa nova

Postado em 23 de outubro de 2024
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Foto: Divulgação

Um dos projetos do prefeito eleito Maickon Campos Sgrott (PP) para a gestão 2025-2028 resgata um desejo – jamais efetivado – dos antecessores: a construção de uma nova sede para o Poder Executivo tijuquense.

A proposta permanece em stand by, a depender das demandas urgentes e de fôlego no caixa do município, e nunca foi citada ou considerada em campanha. Mas, agora eleito, Sgrott tem externado aos mais próximos que gostaria de dar seguimento a esse plano.

O prédio atual da prefeitura de Tijucas foi construído na gestão de Lauro Vieira de Brito (MDB), no fim dos anos 1970, e, ao longo do tempo, ainda que passasse por reformas e transformações, acumulou problemas estruturais irremediáveis. A ideia do prefeito eleito é que ele dê lugar a um centro administrativo moderno e dinâmico, capaz de comportar todas as secretarias do governo – em grande parte, nos dias de hoje, distribuídas em imóveis alugados na cidade.

Manda brasa

Postado em 22 de dezembro de 2023
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Foto: Luan Lucas

Militantes históricos e outros recém-chegados ao grupo do MDB tijuquense, estiveram reunidos, ontem, na Marina Rio Tijucas, para uma confraternização de fim de ano, promovida pelo diretório municipal da legenda.

Destaca-se, aliás, a presença do deputado estadual Emerson Stein, principal articulador emedebista na região. Ao Blog, o portobelense reforçou o compromisso com o partido nas eleições de 2024.

Na foto, em destaque na nota, o parlamentar aparece cercado pelo vereador Esaú Bayer, o ex-prefeito e presidente do MDB de Tijucas, Elmis Mannrich, e a secretária de Administração e Planejamento de Nova Trento, Eliane Tomaz.

A presença do ex-prefeito e liderança histórica do MDB, Lauro Vieira de Brito, no auge de seus 87 anos, também empolgou os periquitos mais orgulhosos.

BOAS-VINDAS?

Em rápidos discursos, Stein, Mannrich, Bayer e Fernando Fagundes – pré-candidato a prefeito pelo partido e atual vereador de Tijucas -, falaram ao público, mas sem surpreender. Afinal, são figuras carimbadas do MDB.

A surpresa, porém, ficou pelas efusivas falas do ex-vereador Juarez Soares (sem partido) e do vereador Cláudio Eduardo de Souza (PDT). Ambos são cotados para assinar a filiação ao partido que mais vezes administrou Tijucas, na próxima janela de filiações partidárias.

Juntos e talvez misturados

Postado em 23 de janeiro de 2023
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Foto: Divulgação

Principais forças da oposição em Tijucas, o empresário Thiago Peixoto dos Anjos (PDT), o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) e o vereador Fernando Fagundes (MDB) seguem conversando.

Embora tenham projetos individuais, sabem que separados, a exemplo de 2020, podem inviabilizar a conquista da prefeitura.

No sábado (21), posaram juntos para a foto em uma festa de aniversário, na Santa Luzia, e afinaram o trato.

 

LEI DA ATRAÇÃO

Peixoto dos Anjos e Mannrich, a propósito, encontraram-se novamente ontem, na festa do PL tijuquense. A intenção tem sido muito clara: atrair a atenção do partido do governador Jorginho Mello para suas propostas locais.

 

UNIDADE

Ponto definidor, contudo, seria a eleição interna do MDB, marcada para abril. Caso a formação do diretório contemple igualmente – e especialmente – as alas do ex-prefeito e do vereador Fernando Fagundes, com abono de figuras proeminentes como Lauro Vieira de Brito, Edson Souza, Valério Tomazi e Fernanda Melo Bayer, pode ser um sinal de que os remos se alinharam na jangada.

Mannrich quer a união e acredita que esse equilíbrio no partido seria determinante para os próximos passos, sobretudo no que diz respeito às composições.

Honra apartidária

Postado em 3 de novembro de 2017
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Do ex-prefeito e ex-deputado estadual Lauro Vieira de Brito, membro da executiva dirigente do PMDB em Tijucas e em Santa Catarina, no Facebook, esta semana:

“Três chapas disputam a preferência das lideranças nacionais do PMDB (para o pleito da presidência da República nas eleições de 2018). Os baianos lançaram Geddel Vieira Lima para presidente, e procuram outro nome no Nordeste para completar a chapa. Os cariocas batem o pé, e querem Eduardo Cunha para presidente e Sérgio Cabral para vice. Por outro lado, um grupo de nacionalistas quer uma chapa que una todos os emedebistas do país e lançaram Romero Jucá do Norte e Eliseu Padilha do Sul.

Assim sendo, acho que esses honrados, honestos e dignos políticos merecem o voto do povo brasileiro. E eu, como bom emedebista, se pudesse, votaria em todos eles… para que, no mínimo, passassem 30 anos na cadeia”

De fato, e concordante ao texto, dignidade e decência independem de preferências partidárias. Não à toa, Vieira de Brito é, para grande parte dos tijuquenses, o melhor gestor público que passou pelo comando do município.

Prato frio

Postado em 1 de novembro de 2017
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Considerado algoz do PMDB nas eleições de 2016, o ex-prefeito Valério Tomazi (PMDB) – que teria, veladamente, prestado apoio à campanha de Elói Mariano Rocha (PSD) no pleito majoritário do ano passado – começa a colher os frutos do plantio. Não integra, nem entre os suplentes, a nova composição do diretório municipal do partido. Mas continua filiado à legenda.

O engenheiro é, inclusive, o único ex-prefeito periquito, ainda vivo, que não participa do diretório. Os outros – Elmis Mannrich, Nilton “Gordo” Fagundes e Lauro Vieira de Brito – continuam ativos, titulares, e em posições de destaque.

POR TABELA

A propósito: alguns periquitos históricos, mais próximos de Tomazi e compreensivos às suas razões, também perderam espaço na nova formação. Membros titulares do diretório em épocas passadas, eles foram rebaixados a suplentes ou simplesmente excluídos do grêmio.

Treze: As alianças incompreendidas

Postado em 14 de novembro de 2016
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As oposições não se entendiam. Enquanto o PSD aguardava pela decisão do engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso, e mantinha em stand-by o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim e o advogado Marcio Rosa – o nome do professor Elói Mariano Rocha sequer era considerado nas conferências estratégicas do partido –, o PSDB, regido pela vereadora Lialda Lemos e pelo empresário Elson Junckes, liderava um movimento que prometia uma “limpeza” na prefeitura; enodoada, segundo se pregava nas reuniões do grupo, pelos últimos 12 anos de governo em Tijucas. Candidato a prefeito desde 26 de abril, o presidente municipal do PMDB, Elmis Mannrich, se apoiava em seguidas pesquisas pré-eleitorais, todas absolutamente favoráveis ao seu projeto, e navegava em águas serenas rumo à vitória. Analistas de ocasião, cientes das conjunturas e baseados nas dificuldades dos opositores, afirmavam que o ex-prefeito apenas perderia as recentes eleições municipais se errasse indecorosamente. Talvez tenha sido o que aconteceu.

Cardoso se manteve na diretoria de Administração e Finanças do Sebrae/SC; e Mariano Rocha venceu uma concorrência interna no PSD, assumiu favoritismo entre os caciques, e provocou dissabores aterradores nos correligionários Zeferino Amorim e Rosa. Na outra esquina do triângulo, Junckes e Helio Gama (PP) se lançavam, em chapa pronta, como representantes da coalizão L.I.M.P.E. no pleito majoritário. Mannrich, por sua vez, nesse meio tempo, pedia dispensa da presidência do Imetro/SC e continuava visitando, apertando mãos, abraçando, dando colo a crianças, beijando donas de casa, distribuindo tickets de cerveja em eventos sociais, e, no tempo livre, comemorando a promulgada divisão das oposições. Com os adversários em trincheiras distintas, separados, abria-se uma enorme clareira para a manutenção do PMDB na prefeitura por mais um quadriênio.

Uma ordem da esfera superior, porém, transladou o PP, que era do L.I.M.P.E., para as bases do PSD. A manobra foi um banho de água fria no PSDB. Junckes cortou relações com Gama e decidiu, em apoio a Lialda, extinguir o movimento. O policial rodoviário federal aposentado Adalto Gomes, presidente do contestado PT, chegava de mansinho entre os peessedistas e assumia favoritismo para a composição de chapa com Mariano Rocha. E, ainda nesse momento, enquanto os opositores desfaziam relações sólidas e consideravam alianças rasas, Mannrich aguardava pacientemente por outubro e pela confirmação das pesquisas.

Caiu num estupor popular, no entanto, a notícia, ora inimaginável, da surpreendente união entre o ex-prefeito e sua mais incisiva censora na Câmara. Mannrich e Lialda conversaram, se entenderam e decidiram seguir juntos nas eleições deste ano. Por mágica, os inúmeros processos por supostos crimes de improbidade administrativa, superfaturamento e afins contra as seguidas administrações do PMDB, encaminhados pela vereadora ao Ministério Público, foram tolhidos do passado recente. “Ali Babá” abraçou a signatária dessa nefanda alcunha e provocou um embaraçoso tumulto no ninho periquito. Tanto que dois plebiscitos peemedebistas marcaram, em datas diferentes e próximas, com 19 votos a 4 e 21 a 5 contrários à aliança, o rancor que parte dos cognominados “40 Ladrões” ainda carregavam contra sua principal algoz. O presidente municipal do partido, mesmo assim, bancou a coligação com o PSDB e com a parlamentar ex-inimiga. As pesquisas de outrora, amplamente favoráveis, viriam com um elemento avaliador a mais nas próximas edições. A lucidez popular foi convocada a participar mais ativamente da campanha.

Marcio Rosa sempre esteve no PMDB. Presidiu a legenda no município até ser destituído deliberadamente. Depois que entrou em rota de colisão com Mannrich, em 2012, esteve sempre na oposição; ao partido e ao ex-amigo. Passou quatro anos arquitetando formas de confrontar o ex-prefeito publicamente, e ir à desforra. Filiado ao PSD, enxergou 2016 como palco do espetáculo, num possível – ora provável – embate eleitoral entre ambos. Mas perdeu esse direito para Mariano Rocha e preferiu se afastar dos correligionários. Semanas depois, era recebido, com honras e ovações, na convenção peemedebista; e sentava, vestindo verde, à mesa protocolar, ao lado de históricas personalidades do PMDB local, como os ex-prefeitos Nilton Fagundes e Lauro Vieira de Brito. Um abraço carinhoso, no evento, como se os recentes quatro anos sequer houvessem existido, entre o ex-presidente e o candidato periquito à prefeitura marcou o curioso encontro. Pela novidade, e, especialmente pela singularidade, o assunto permeou as discussões de botequim daquele dia até as eleições. Enquanto alguns defendiam a generosidade e bendiziam o perdão, outros, mais ranzinzas, tratavam a questão como oportunismo de parte a parte. A pulga havia se aconchegado atrás da orelha.

Não passou despercebido, entretanto, que outro pré-candidato à prefeitura pelo PSD, o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia, famoso por frases como “Nem se me derem todas as carretas do Arnaldo Peixoto, eu vou com o PMDB”, tenha passado a acompanhar Mannrich nas incursões públicas – com registros fotográficos em redes sociais, inclusive – e participado exaustivamente dos encontros de bairros e comícios dos periquitos com outros ditos de efeito. “Nunca fui tão bem recebido em lugar nenhum!”, exclamava para quem quisesse ouvir. Ele e o irmão, Henrique Amorim, a propósito, foram cabos eleitorais marcantes da campanha peemedebista no Timbé, onde têm amplo prestígio.

Dias antes do pleito, a pesquisa do respeitado Instituto Mapa trazia índices diferentes daqueles colhidos anteriormente por Mannrich; que se confirmaram em 2 de outubro. Não se pode afiançar, com certeza, que as contestadas alianças com inimigos declarados tenham influenciado diretamente no resultado; mas qualquer cidadão comum, frequentador do cotidiano de Tijucas e atento à política, concorda que mesmo os peemedebistas mais devotos estavam confusos, alguns desgostosos. Ainda hoje, passados 40 dias das eleições, se pode encontrar um periquito recostado num balcão qualquer, com o copo pela metade, repetindo o que alguns gatos-mestres da política pregavam meses atrás, quando diziam que “o ex-prefeito apenas perderia a eleição se errasse indecorosamente”.

Bem cotado

Postado em 27 de junho de 2016
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Que ninguém se surpreenda caso o nome do ex-prefeito e ex-deputado estadual Lauro Vieira de Brito (PMDB) passe a ser mais presente nas incursões de campanha de Elmis Mannrich (PMDB) nos momentos seguintes. Aos mais próximos, o presidente municipal do PMDB vem revelando que gostaria de formar chapa com alguém desse calibre.

Dr. Lauro é uma das opções caseiras do partido para a campanha em chapa pura; e recebe de Mannrich, pasme!, o título de “melhor prefeito da história de Tijucas”. Outro que aguarda o chamado para o posto é o vereador Edson Souza (PMDB), que está na quinta legislatura consecutiva.

Matemática

Postado em 18 de abril de 2016
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Para quem ouve dizer, a conta é complicada. Por essa razão, o blog destrincha a matemática do diretório do PMDB de Tijucas – que decide, na próxima terça-feira (26), quem será o seu representante na concorrência majoritária que se avizinha.

Membros da direção do partido com direito a voto, chamados de convencionais, são 45 ao todo. Antídio Pedro Reis e Edson José Souza, vereadores pela legenda, votam duas vezes cada. Mesmo benefício aplicado a Fernando Fagundes, que, por ser líder da bancada peemedebista na Câmara, tem, ainda, direito a um terceiro voto.

Nilton “Gordo” Fagundes, Lauro Vieira de Brito e Valério Tomazi são delegados do PMDB em Tijucas e, portanto, também votam duas vezes. Elmis Mannrich é outro que tem direito a três votos, porque, além de delegado, é membro da executiva estadual do partido.

Assim sendo, os votos válidos são 54. Entre o prefeito e seu antecessor, aquele que somar 28 indicações estampará os santinhos da campanha situacionista nestas eleições.