O Blog cantou a pedra e mais uma vez acertou em cheio. Uma reunião entre os vereadores eleitos no grupo do prefeito reeleito Diogo Francisco Alves Maciel (PL), de Canelinha, chancelou ontem os quatro presidentes da legislatura.
PL e PSD, partidos que elegeram três parlamentares cada, dividirão o comando da Casa do Povo. Os liberalistas indicaram os presidentes dos dois primeiros anos: Leandro Mafra, em 2025, e Jackson Miguel Machado, no ano seguinte.
Para que a costura funcione, Mafra e Machado devem se lançar candidatos a presidente e vice, respectivamente. Ao término do primeiro ano, o comandante do Legislativo deverá renunciar à função para que o vice assuma, já que o mandato de um presidente no parlamento canelinhense é de dois anos.
CONTEMPLADOS
Os peessedistas farão movimentos similares ao término do primeiro biênio. Janaira Reis será a presidente do Legislativo a partir de 2027, e o experiente Valdeli Mário Melo, que retornou à política após um longo hiato, comandará os trabalhos no último ano da legislatura.
O vereador José Tarquino Melo Neto (PL), de Canelinha, está de volta aos trabalhos legislativos após cerca de três meses afastado. O jovem parlamentar havia participado de uma sessão pela última vez em fevereiro devido a um problema de saúde.
Melo Neto explicou ontem (14), durante a reunião da Câmara de Vereadores, que vem sofrendo com uma lombalgia crônica e severa desde setembro do ano passado. As dores têm sido frequentes, o que impossibilita participação mais ativa do parlamentar no cargo.
“Em setembro, eu travei minha coluna. Passei por oito infiltrações na coluna. Segui tratamento, estava bem. Em fevereiro, voltei à Câmara. Dois dias depois, acabei travando novamente. Ou eu parava, ou me aposentava, ou faria a infiltração a cada quatro meses”, explicou Melo Neto.
A última opção, entretanto, poderia causar sérios danos ao fígado e aos rins. “Ainda estou em tratamento. Pedi ao meu médico para eu retornar, porque não acho ético. Aqui, tenho um suplente. Mas na minha empresa não. Às vezes precisava ir na empresa e não acho certo estar lá, sem poder estar na Câmara. Se Deus quiser, logo estarei bem”, completou.
DECISÃO FINAL
O vereador revelou, ainda, que não será candidato à reeleição, embora tenha, recentemente, assinado a ficha de filiação ao PL, do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel. Justificou, inclusive, que pediu autorização médica para concluir o mandato.
“Quero estar presente, trabalhando pela nossa população, estar presente nessa casa que me acolheu por quase quatro anos. Não vou à reeleição, então não queria perder esses últimos meses com meus amigos vereadores”, finalizou.
O Grupamento da Polícia Militar de Nova Trento terá, muito em breve, uma sede própria. Para que a obra saia do papel, o prefeito Tiago Dalsasso (MDB) anunciou, nesta semana, a cessão de um terreno para a construção do prédio.
A área tem aproximadamente 850m² e, além de dispensar o pagamento de aluguel – que ainda é feito para que os militares neotrentinos ocupem a atual base -, também servirá para abrigar trabalhos de videomonitoramento, policiamento ostensivo e até o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência).
“A PM sairá do aluguel, economizando recursos do Estado. Muito feliz e agradecido por conseguirmos dar mais esse passo no desenvolvimento da nossa cidade”, celebrou o mandatário, na assinatura da cessão do terreno público.
O presidente do Poder Legislativo de São João Batista, Mário Antônio Garcia Teixeira (UNIÃO), confirmou a renúncia ao comando da Casa do Povo, para o ano que vem, na sessão ordinária da última segunda-feira (18).
Embora as eleições da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores batistense sejam para o biênio, havia um acordo entre Garcia Teixeira e o então vice-presidente, Marcelo Xavier (PP), de passagem da presidência em 2024.
Ao Blog, dias atrás, Xavier já confirmava que o movimento de fato aconteceria. O futuro ex-presidente se despediu da função fazendo um levantamento dos números e relembrando os trabalhos realizados ao longo do ano.
Na despedida, a propósito, Garcia Teixeira agradeceu aos envolvidos no acordo. Além de Xavier, participaram os vereadores Elisandro dos Santos (PP), Nelson Zunino Neto (PP), Mateus Galliani (PP) e Gustavo Grimm (CIDA), o empresário e ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos, e o empresário Alyson dos Santos.
A sede da Defesa Civil de Itapema foi palco para um intercâmbio, semana passada. Vereadores de Tijucas pegaram a BR-101 e foram até o município da Costa Esmeralda para entender o funcionamento do órgão, após elogiosos trabalhos de prevenção a enchentes.
Fernando Fagundes (MDB), Esaú Bayer (MDB) e Cláudio Eduardo de Souza (PDT) foram recebidos por Moisés César Filho Motta, conhecido como “Cabo Motta”, bombeiro de vasta experiência e responsável pela Defesa Civil itapemense.
Os parlamentares tijuquenses conheceram a estrutura do órgão, que conta com uma sede imponente, além de outras obras realizadas nos últimos anos, com intuito de garantir a segurança dos cidadãos de Itapema.
O trio de Tijucas concluiu, ainda, com base na troca de informações, que a construção do molhe, que ainda segue em andamento, já contribuiu para evitar danos maiores na semana passada. A estrutura, aliás, é debatida na Capital do Vale há alguns anos e faz parte dos sonhos de muita gente.
O histórico fim de semana em Canelinha, marcado pelo retorno de uma competição nacional de motocross ao município – fato que não ocorria há pelo menos uma década -, começou com boas notícias para o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL).
Isso porque a edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE), datada em 29 de setembro de 2023, garantiu o repasse de R$ 3,6 milhões, pagos em cinco parcelas, para a aguardada obra de recuperação asfáltica do bairro Cobre.
A benfeitoria já havia sido anunciada pelo próprio mandatário. Alves Maciel garante que, até o próximo dia 24, serão concluídos os processos licitatórios, permitindo o início dos trabalhos ainda em 2023.
Ao receber a confirmação, o prefeito gravou uma mensagem à comunidade, diretamente de Florianópolis, compartilhando a informação. “Vamos transformar Canelinha e torná-la um lugar ainda melhor”, celebrou.
O saudoso Tiradentes Esporte Clube, de Tijucas, que há 18 anos segue adormecido, mas presente na memória e no coração dos tijuquenses, conta os meses, as semanas, os dias e as horas, para, enfim, retomar as suas atividades no futebol catarinense.
As tratativas para a reorganização do Azulão vêm sendo lideradas pelo jovem advogado Vinícius Severiano – que, aliás, jogou nas categorias de base do clube. No planejamento de curto prazo, ainda não há uma estimativa de data para a volta do Tiradentes ao futebol profissional.
“No ano passado, eu previa, no mínimo, 12 meses para a parte estrutural: documento, CNPJ, utilidade pública, cadastro nos órgãos competentes, entender como funciona… Em abril deste ano, começamos a enxergar os próximos 12 meses. Não existe possibilidade, ainda, do Tiradentes voltar a ser profissional no próximo ano”, explica o presidente, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE.
Entretanto, o grupo pretende iniciar os trabalhos com as categorias de base, disputando torneios estaduais sub-11, 13, 15 e 17. “Para isso, eu me filiaria à uma liga de futebol não profissional, conseguindo disputar competições catarinenses de base. O Tiradentes precisa, primeiro, mostrar credibilidade para a sociedade. Mostrar que é um projeto que vai começar e não vai acabar”, justifica Severiano.
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Imagem arranhada
Os problemas financeiros das décadas passadas, para o presidente do clube, podem ser um entrave. Somente com as taxas da profissionalização, junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Federação Catarinense de Futebol (FCF), o Tiradentes precisaria desembolsar cerca de R$ 1 milhão.
“Acho que sim, a imagem está arranhada. Hoje, para chegar no comércio, na indústria do Vale, e pedir um patrocínio, as pessoas não vão vincular como uma boa publicidade. Pergunte ao empresário que lá em 2004 botou dinheiro, pra ele dizer se houve credibilidade. O futebol em geral já não tem um prestígio enorme pra publicidade. Temos um clube desativado há 18 anos, onde a diretoria não teve mais como tocar, que teve um passivo trabalhista enorme… Então, é complicado”, lamenta.
A única alternativa possível para recuperar a credibilidade no mercado seria, então, a construção de um projeto saudável e sustentável. “Se voltar a trabalhar com a categoria de base, mostrar bons exemplos, ter respaldo do patrocinador e ele ver que esse dinheiro foi bem utilizado, para os anos seguintes, a pessoa vai querer vincular a marca dela”, finaliza.