quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Workshop eleitoral

Postado em 6 de julho de 2020
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Foto: Divulgação

O ex-deputado federal Claúdio Vignatti, atual presidente estadual do PSB, esteve em Tijucas na manhã de sábado (4) para uma reunião com a executiva municipal do partido. Acompanhado da esposa Marcilei Vignatti, que é vereadora em Chapecó, ele foi recebido na residência do advogado, ex-vice-prefeito e presidente da legenda no município Roberto Carlos Vailati.

 

Entre os presentes no encontro, estavam as vereadoras Maria Edésia “Déda” da Silva Vargas e Elizabete Mianes da Silva, o ex-vice-prefeito Luiz Rogério da Silva, a fonoaudióloga e neuropsicopedagoga Luciana Selliach e o ex-presidente do Tijucas Clube, Sergio Alexandre, todos recém-agregados às fileiras peessebistas na Capital do Vale.

Por Luan Lucas, especialmente para o Blog do Léo Nunes

Protagonismo

Postado em 29 de junho de 2020
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O ex-vice-prefeito Roberto Vailati não montaria um partido com tantas figuras protuberantes da política local se o projeto não fosse ousado na mesma proporção. Sabe-se agora, de fontes fidedignas, que o PSB entrou de vez na disputa pelo segundo nome na chapa do prefeito e pré-candidato à reeleição Eloi Mariano Rocha (PSD).

Na proposta peessebista, a candidatura a vice-prefeito no plano governista vem sendo encarada como uma possibilidade real e viável. O próprio Vailati, que contaria com respaldo unânime da executiva e filiados — além da bancada do partido na Câmara, formada pelas vereadoras Elizabete Mianes da Silva e Maria Edésia da Silva Vargas —, vem se dispondo à vaga. As tratativas seguem à toda na seara situacionista; mas podem, inclusive, ser levadas à oposição em caso de insucesso nas negociações.

Grande elenco

Postado em 6 de abril de 2020
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Dois ex-vice-prefeitos de Tijucas, o advogado Roberto Carlos Vailati e o enfermeiro Luiz Rogério da Silva, deram-se as mãos no resgate do PSB municipal. E já renasceram grandes, com a conquista de duas vereadoras — Maria Edésia “Déda” da Silva Vargas (ex-PT) e Elizabete Mianes da Silva (ex-PSD) — e a posição de maior bancada feminina da Câmara.

Outros ex-vereadores, como Eder Muraro (ex-PSD) e Paulo Sartoti (ex-PL), também aderiram ao projeto. Sem composição majoritária definida, o PSB ressurge com nominata completa e estabelecida para o pleito proporcional da Capital do Vale.

Gratidão e coração

Postado em 18 de novembro de 2019
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A gratidão ao prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), bem como à vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSD) e ao secretário municipal de Saúde, Vilson “Tem” Porcíncula, e, especialmente, ao vereador Rudnei de Amorim (DEM) — em razão do apoio recebido nas eleições gerais de 2018 —, pesou no envolvimento da deputada estadual Ana Paula da Silva (PDT) na construção da aliança entre o PSL estadual e o governo de Tijucas para as eleições de 2020. Os motivos foram postos às claras, semana passada, na reunião mensal do PDT tijuquense.

Paulinha, no entanto, garantiu apoio irrestrito aos correligionários da Capital do Vale em qualquer cenário; apesar de considerar uma derrota de Mariano Rocha na concorrência municipal de 2020 muito improvável. Para ela, a formação de uma nominata consistente de candidatos a vereadores teria que ser priorizada. A parlamentar acredita que o PDT seria capaz de iniciar a legislatura 2021-2024 com três representantes na Câmara Municipal.

Articulação vitoriosa

Postado em 22 de julho de 2019
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Por nove a três, o ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) conseguiu os votos necessários na Câmara, quinta-feira (18), para escapar da malha do TCE (Tribunal de Contas do Estado) – que recomendou a rejeição das contas do município em 2016 – e das ações repressivas da Justiça Eleitoral.

Tomazi e o ex-vice-prefeito Ailton Fernandes (PSD) estiveram na platéia e acompanharam o julgamento, voto a voto. O clima de tensão, no entanto, não contrariou as previsões. A articulação venceu, e o placar arquitetado nos bastidores se confirmou.

PELA TANGENTE

Último a votar, o presidente do Legislativo, vereador Vilson Natálio Silvino (PP), encontrou um jeito de contentar gregos e troianos. Com o perdão a Tomazi já garantido pelos colegas, restou, apenas, se abster. Nem sim, nem não.

Silvino não contrariou a colega e tutora Elizabete Mianes da Silva (PSD), que pedia insistentemente clemência ao ex-prefeito; e nem o Conselho – formado por apoiadores do governo municipal –, que queria a validação do entendimento do TCE.

BANDEIRA E RAZÃO

Única emedebista a votar contra a absolvição de Tomazi, a vereadora Fernanda Melo Bayer cumpriu a promessa, neste caso, de ser justa com o que acredita, independente das convicções partidárias.

Serviu ao MDB apenas como anfitriã, quando recebeu os correligionários e o ex-prefeito para tratar do assunto, no escritório de advocacia que mantém na cidade, e na hora agá – certa ou errada, pontos de vista à parte – decidiu com a consciência.

Rejeição aconselhada

Postado em 10 de julho de 2019
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Mais um capítulo da saga do ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) contra a malha do Tribunal de Contas vem à tona. A mudança de postura de parte dos vereadores governistas — que antes absolveriam o ex-mandatário tijuquense, e agora devem votar pela rejeição das contas de 2016 — tem a ver com a presença, ora informal, do empresário e ex-prefeito Uilson Sgrott (DEM) na sede do Legislativo municipal, quinta-feira (4).

Sgrott não esteve na Câmara apenas, como se supôs, para divulgar a programação da Festa de São Cristóvão. Antes da sessão, ele se reuniu com os parlamentares pró-governo como porta-voz do Conselho, o escrete cola-branca que participou da organização da campanha de 2016 e que continua orientando politicamente a administração municipal. Foi pedir aos confrades que votem conforme a recomendação do TCE, pela rejeição.

Na sexta-feira (5) pela manhã, o empresário encabeçou nova reunião com os vereadores situacionistas. Desta vez, no gabinete do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) — que juntou a orientação dos conselheiros com a notícia do envolvimento do ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) na articulação pró-Tomazi e decidiu liberar a bancada para votar como quisesse.

BIFURCAÇÃO

Quem, neste momento, está em sinuca de bico é o presidente do Legislativo tijuquense, vereador Vilson Natálio Silvino (PP). Se mantiver a decisão, acompanhar a orientação do Conselho e votar pela rejeição, vai, certamente, desagradar a colega e tutora Elizabete Mianes da Silva (PSD) — que articula a absolvição de Tomazi entre os governistas, assim como articulou a eleição da presidência da Câmara em favor do progressista.

Mas, se decidir salvar o ex-prefeito e contentar Bete, abespinha a congregação e, sobretudo, o amigo e mentor Helio Gama, que integra o grupo de conselheiros da administração municipal. Ou seja: se ficar o bicho pega, e se correr o bicho come.

Gangorra

Postado em 9 de julho de 2019
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O jogo está virando. O livramento do ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) das censuras do Tribunal de Contas e sanções da Justiça Eleitoral, que parecia ajustado na Câmara Municipal, já não é mais tão certo. O abarcamento do também ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) nas articulações provocou fissuras; e o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), embora nutra estima e gratidão ao antecessor, lavou as mãos e liberou os vereadores governistas para decidir como quiserem.

Neste momento, Tomazi está na corda bamba. O presidente Vilson Natálio Silvino (PP), mais os colegas Ecio Helio de Melo (PP) e Rudnei de Amorim (DEM) passaram a fazer coro com Juarez Soares (CIDA) pelo “voto técnico” – que acompanha a recomendação do TCE, pela rejeição das contas de 2016 do Executivo municipal. É o limite para o ex-prefeito. Se perder outro vereador, a vaca vai para o brejo.

IMPASSE

Nas entranhas do MDB, a vereadora Fernanda Melo Bayer não esconde a insatisfação de ter que absolver Tomazi. Por si, diz aos mais próximos, ela daria o quinto – e letífero – voto pela rejeição; para ser justa com o que acredita e para contrariar a colega Elizabete Mianes da Silva (PSD), que enreda o perdão ao ex-prefeito nas coxias do Legislativo.

O partido, inclusive, estaria propondo que a vereadora pedisse afastamento temporário do cargo, para que o suplente imediato Oscar Luiz Lopes – ou o próximo, Lauri Cardoso – assumisse o posto e votasse favoravelmente ao ex-mandatário tijuquense.

Ausência e defesa escrita

Postado em 1 de julho de 2019
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Na berlinda do TCE (Tribunal de Contas do Estado) – que recomenda a reprovação das contas do Executivo tijuquense em 2016 –, o ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) não atendeu ao chamado da Câmara Municipal, quinta-feira (27), para se justificar na tribuna. Em vez disso, protocolou a defesa por escrito na Casa do Povo. O ex-mandatário atribui as falhas na execução orçamentária daquele ano à recessão econômica do país e aos repasses estaduais e federais que, segundo ele, não foram honrados com o município.

Os vereadores têm, a partir de agora, 20 dias para apreciar e julgar as contas municipais de 2016. Tomazi precisa que nove parlamentares contrariem a recomendação do TCE para não sofrer as sanções da Justiça Eleitoral – que podem resultar em oito anos de inelegibilidade.

LEGENDA E RESSENTIMENTO

O ex-prefeito dispensou o uso da tribuna, mas não parou de articular nos bastidores. Fez reuniões com os vereadores do MDB – mais o pedetista Fabiano Morfelle, que compõe a bancada de oposição – e reafirmou o propósito de permanecer no partido e contribuir nos próximos pleitos.

Os votos dos oposicionistas parecem encaminhados. Mas não sem ressalvas. Presidente do MDB municipal, o vereador Fernando Fagundes teria pontuado, durante o encontro com Tomazi, que “se a votação fosse no ano passado, os emedebistas certamente seriam contrários à aprovação das contas, porque a mágoa (com a postura do ex-mandatário nas eleições de 2016, quando teria preferido Elói Mariano Rocha (PSD) ao correligionário Elmis Mannrich) ainda era muito grande”.

CABO ELEITORAL

Na bancada governista, a vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSD) é quem vem arrebanhando votos em favor de Tomazi. Por influência da professora aposentada, os colegas Vilson Natálio Silvino (PP), Odirlei Resini (MDB) e Ecio Helio de Melo (PP) devem optar pela aprovação das contas.

Em tempo: no pleito proporcional de 2016, Bete, que chegava do MDB sob grande desconfiança e uma projetada dificuldade nas urnas, teria sido amplamente apoiada pelo ex-prefeito e garantiu a reeleição.

VOTO GARANTIDO

Secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos no governo de Tomazi, outro que deve votar em favor da aprovação das contas de 2016, por gratidão, é o vereador Cláudio Tiago Izidoro (sem partido).

INDECISOS E CONTRÁRIOS

Diante das projeções, o ex-prefeito deve conseguir a absolvição. Os votos contrários, neste momento, podem ser, no máximo, três.

O estreante Juarez Soares (CIDA) vem repetindo sistematicamente que pretende fazer uma opção técnica, a partir do entendimento do TCE, pela rejeição. Braço direito da administração municipal na Câmara, Rudnei de Amorim (DEM) ainda não se decidiu, e diz aos mais próximos que a ausência de Tomazi na última sessão “mudou tudo” e que ficou “muito chateado” com a postura do ex-prefeito. E a advogada Fernanda Melo Bayer (MDB) já manifestou, internamente, que, por ideologia, deve contrariar, sempre que puder, as intervenções da colega Eliazabete Mianes da Silva.

Omissão

Postado em 11 de junho de 2019
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O TCE (Tribunal de Contas do Estado) negou o recurso do ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) e segue recomendando à Câmara Municipal que vote e rejeite as contas do Executivo tijuquense em 2016.

No ano passado, o então presidente do Legislativo, vereador Juarez Soares (PPS), decidiu não chamar o caso à pauta enquanto o tribunal não resolvesse o recurso do ex-mandatário; e agora, a partir do Decreto Legislativo 1/2018, a mesa diretora da Câmara – formada por Vilson Natálio Silvino (PP), Odirlei Resini (MDB), Maria Edésia da Silva Vargas (PT) e Elizabete Mianes da Silva (PSD) – optou, simplesmente, e deliberadamente, pelo arquivamento da votação sobre o parecer prévio do TCE.

Sem sustos

Postado em 17 de dezembro de 2018
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Deu a lógica na eleição para a presidência da Câmara Municipal de Tijucas. Conforme antecipado no Blog em notas diversas, o vereador Vilson Natálio Silvino (PP) conquistou a maioria dos votos e venceu o pleito interno do Legislativo; mesmo sob resistência quase inabalável do confrade e atual presidente Juarez Soares (PPS), que tramou a reeleição até o esgotamento das possibilidades.

O presidente municipal do PP somou oito indicações – inclusive a de Soares, surpreendentemente – e superou o oposicionista Esaú Bayer (MDB), que, mesmo com previsão de insucesso, representou, com cinco sufrágios, a bancada contrária ao governo municipal na Câmara.

MESA DIRETORA

A composição da mesa diretora da Casa do Povo foi conhecida antes mesmo da eleição. Em reunião prévia, na tarde de quinta-feira (13), os parlamentares situacionistas arquitetaram a formação do quarteto com Odirlei Resini (MDB) na vice-presidência e Maria Edésia da Silva Vargas (PT) e Elizabete Mianes da Silva (PSD) como primeira e segunda secretárias respectivamente.

Aqueles que seguem o colunista nas redes sociais já conheciam o desfecho da sessão, publicado com antecedência no Facebook.