domingo, 5 de outubro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Passo atrás

Postado em 9 de fevereiro de 2022

A bancada de oposição torceu o nariz para o projeto do Executivo que trata da revisão geral dos vencimentos de servidores municipais e agentes políticos de São João Batista. No texto, estavam incluídos aumentos nas remunerações do prefeito e do vice-prefeito. Os burburinhos de reprovação ecoaram nos corredores da Câmara e, antes que dessem margem a mais uma polêmica, a prefeitura agiu.

Hoje, um substitutivo à proposta chegou ao Legislativo. O documento foi protocolado na Câmara Municipal no início da tarde. Os reajustes nos vencimentos do prefeito e do vice-prefeito foram suprimidos do texto. “Tomamos esta medida para evitar distorções. Quero dizer que, graças a Deus, tenho uma situação financeira estável. Não estou aqui pelo salário de prefeito, mas para ajudar São João Batista”, comentou o mandatário batistense, Pedro Alfredo Ramos (MDB), na justificativa da ação.

BASTIDORES

O pedido de vista partiu de um líder oposicionista, ainda durante a sessão. Mas não sem receber duras críticas de um colega governista, que, no contraponto, alegou que excluir o prefeito e o vice do reajuste prejudicaria o aumento nos salários de professores e médicos do município. Como o próprio chefe do Executivo, mais tarde, aderiu à ideia e encaminhou novo texto, exatamente conforme a proposta da oposição, a indignação do vereador situacionista não surtiu efeito no paço.

Um dos motivos, segundo apurou o Blog, seria de que a remuneração do prefeito serve de teto para todo o funcionalismo, e, ao limitá-la, a administração reprime também alguns super salários da estrutura municipal. Só com esta diferença já haveria uma economia substancial na folha de pagamento. Ou seja, sem querer a oposição acabou ajudando Pedroca.

Sem contraste

Postado em 18 de novembro de 2021

A oposição, em Porto Belo, reduziu-se ao incógnito Republicanos — que, em 2020, apesar de Romario Luiz Tancredo na disputa majoritária, elegeu apenas um vereador: Jonatha Cabral. E o cenário pode ficar ainda mais favorável ao prefeito Emerson Stein (MDB), reeleito com a maior diferença de votos da história do município e pretenso postulante a uma cadeira no Legislativo catarinense em 2022.

Costuras entre o chefe do Executivo portobelense, Cabral e o suplente de vereador Marcos Vinícius Marques (REPUBLICANOS) trazem a legenda para a base de sustentação do governo; independentemente da resistência de alguns membros da comissão municipal do partido. A manobra está em curso, e foi dada como certa nos bastidores políticos da Capital Catarinense dos Transatlânticos.

O titular da cadeira do REPUBLICANOS na Câmara, que se aproximou da administração municipal recentemente, licenciou-se da vereança por 180 dias e deu lugar a Marquinhos, presidente do partido em Porto Belo e figura benquista na localidade de Araçá. A proposta é a de que ambos, em curto prazo, passem a frequentar a prefeitura: o suplente em cargo comissionado, e Cabral, de volta ao Legislativo nos próximos meses, como governista. Pois, então?!

Casaca virada

Postado em 31 de maio de 2021

Dias depois de anunciar publicamente a desfiliação do MDB e criticar a gestão do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) — que ajudou a eleger em São João Batista, em 2020 —, o empresário Sílvio Eccel, da Rádio Clube, posou para a foto com o presidente municipal do PP, ex-vereador Fábio Norberto Stürmer, que foi candidato a vice-prefeito na principal chapa de oposição.

Silvinho almoçou com Stürmer e amigos, no sítio do progressista, no interior da Capital Catarinense do Calçado. O comunicador, que se vangloria de ter atuado nas eleições dos nove últimos governos batistenses, diz, agora, que será mais incisivo nas cobranças à administração municipal, “inclusive com documentos, quando for necessário, nos microfones da rádio”. Pois, então?!

Barba, cabelo e bigode

Postado em 26 de novembro de 2020

O prefeito reeleito Emerson Stein (MDB), de Porto Belo, conseguiu não somente a vitória com a maior diferença de votos da história do município e a segunda em proporção no Estado, como ainda deve governar, de 2021 a 2024, praticamente sem oposição. Dos 11 vereadores eleitos na Capital Catarinense dos Transatlânticos, dez compõem o grupo governista — cinco do MDB, três do PL e dois do PP. Do outro lado das trincheiras, apenas Jonatha Cabral (REPUBLICANOS) se elegeu.

A maior baixa da eleição municipal de Porto Belo foi a restringência absoluta do PT, do ex-prefeito Evaldo Guerreiro e da mais rigorosa crítica do governo na Câmara, vereadora Rosaura Rodrigues. O partido que administrou o município entre 2013 e 2016, além de não ter apresentado candidato a prefeito desta vez, sequer elegeu um vereador para a próxima legislatura. Pois, então?!

Cartão vermelho

Postado em 30 de setembro de 2020

O advogado e candidato a vice-prefeito Fernando Rodrigues corrige a nota “Abandono“, de anteontem no Blog, e garante que o vice-presidente do PL municipal Edjalma Matos não pediu desfiliação do partido, mas foi expulso das fileiras liberais. “A decisão foi da comissão executiva do partido. Estamos observando os trâmites legais, e faremos a comunicação para a Justiça Eleitoral nos próximos dias”, completa.

De acordo com Rodrigues, o ex-coordenador da campanha de Adalto Gomes (PL) à prefeitura de Tijucas estava negociando, sem autorização da executiva, com outro grupo de oposição. Matos, segundo o advogado, tentou reiteradamente “vender” a desistência dos liberais do pleito majoritário. “Chegaram a nos oferecer o custeio de todas as nossas despesas até o momento para desistirmos. Lógico que rejeitamos essa proposta absurda. E ele (o ex-coordenador), com a nossa negativa, passou a influenciar os candidatos a vereadores do PL e do Republicanos a retirarem as candidaturas. Por isso, decidimos expulsá-lo”, esclarece o candidato a vice-prefeito.

Corte e costura

Postado em 9 de julho de 2020
Foto: Divulgação

Tudo leva a crer que o PL do vice-prefeito Adalto Gomes e o MDB da principal opositora da administração municipal, vereadora Fernanda Melo Bayer, estarão juntos no pleito que se aproxima. Líderes dos dois partidos, mais representantes do Cidadania e do Solidariedade, reuniram-se nesta noite para tratar da coalizão — que, neste momento, é praticamente certa.

Com espaço cada vez mais reduzido no governo, e as chances de reedição da chapa com Eloi Mariano Rocha (PSD) se esvaindo, o vice-prefeito vem, há algum tempo, buscando acordos nos setores de oposição. Nas coxias da política tijuquense, conjetura-se a união, em chapa MDB/PL, especialmente para estas eleições, de Valério Tomazi e Adalto Gomes, que concorreram, um contra o outro, à prefeitura no pleito de 2012.

Cartas na manga

Postado em 22 de junho de 2020

Representação oposicionista declarada, o MDB tem alguns trunfos para as próximas eleições em Tijucas. Pelo menos, na concorrência proporcional; com expectativas de um ex-prefeito e de uma ex-vereadora entre os postulantes à Câmara Municipal, além dos atuais e tradicionais parlamentares da legenda.

Especula-se que o engenheiro Valério Tomazi, que governou o município entre 2013 e 2016, volte à cena eleitoral como candidato ao Legislativo. O ex-mandatário corre por fora, ainda, como opção do Manda Brasa para a concorrência majoritária.

Surpresa maior, porém, é a possível candidatura da ex-vereadora Lialda Lemos (ex-PSDB), opositora ferrenha dos governos emedebistas em duas legislaturas, de 2009 a 2016, que, agora filiada ao MDB, vem sendo anunciada como reforço para a corrida proporcional no rol de favoritos do partido. Pois, então?!

Resistência

Postado em 3 de março de 2020

O ex-prefeito Antônio da Silva (PP), de Canelinha, continua encontrando dificuldades na formação de um grupo de apoio para o pleito majoritário deste ano. Sexta-feira (28), ele reuniu confrades de PSDB, PSD, PP, PL e PSL para tentar, mais uma vez, solidificar a oposição e emplacar a própria candidatura ao cargo máximo do município nestas eleições. O objetivo, porém, novamente não foi alcançado.

As representações oposicionistas foram unânimes em opinar que o ex-mandatário deveria, desta vez, atuar nos bastidores e abrir espaço para outros interessados. Silva apenas ouviu, sem manifestar contrariedade; mas pontuou que vai contratar uma pesquisa nas próximas semanas para avaliar o cenário eleitoral da Cidade das Cerâmicas.

Nomes à disposição

Postado em 26 de fevereiro de 2020

Na litorânea Porto Belo, a oposição considera lançar o ex-presidente da Fundação de Turismo, Vilson Jaques, na concorrência majoritária que se aproxima. O nome da vereadora Rosaura de Oliveira Rodrigues (PT) é outro em stand-by para a corrida ao paço municipal.

Entre os governistas, porém, existe uma certeza: o candidato adversário deve ser o ex-prefeito Evaldo Guerreiro (PT); e qualquer especulação acerca de outros postulantes objetiva única e exclusivamente a despolarização da disputa.

SITUAÇÃO

No grupo situacionista, tudo definido. O prefeito Emerson Stein (MDB) e o vice-prefeito Elias Cabral (PSD) concorrem novamente, com a mesma formação, no pleito de outubro. E comemoram a adesão do PP, do ex-vice-prefeito Giovani Voltolini, ex-aliado do PT na Capital Catarinense dos Transatlânticos.

Caos interno

Postado em 21 de fevereiro de 2020

O litígio entre a deputada estadual Ana Paula da Silva (PDT) e o PDT catarinense deve ter desdobramentos quarta-feira (26), quando a executiva da legenda se reúne novamente para discutir a situação da ex-prefeita de Bombinhas nas suas fileiras. Paulinha aceitou o convite do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) para ser líder do governo na Assembleia Legislativa e corre o risco de ser expulsa do partido em que milita há 28 anos.

Em nota pública, ela diz que não descumpriu qualquer norma, diretriz ou orientação partidária “simplesmente porque elas não existiam previamente, e passaram a existir ante a falta de oferendas”; e acusa dirigentes pedetistas em Santa Catarina de praticarem a “velha política”. Por sua vez, o PDT vem reafirmando a oposição ao governo Moisés da Silva e condenando a postura da parlamentar.