segunda-feira, 15 de dezembro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Palanque impossível

Postado em 19 de novembro de 2025
Foto: Arquivo

A costura estadual aponta para MDB e PL dividindo o mesmo palanque em 2026, com os emedebistas ocupando a vaga de vice na chapa de Jorginho Mello. Mas, longe da capital, a matemática partidária não se replica com a mesma facilidade. Em cidades como Canelinha e Nova Trento, onde prefeitos são aliados diretos do governador, a aliança não deve alterar a geografia local.

Na Terra de Santa Paulina, por exemplo, uma declaração do ex-prefeito Tiago Dalsasso (MDB) tem dado o que falar. Em entrevista à Rádio Clube de São João Batista, o emedebista foi taxativo. Se for obrigado a dividir palanque com o prefeito Maxiliano de Oliveira (PL), prefere entregar o cargo que ocupa no gabinete do deputado licenciado e secretário de Estado, Jerry Comper, a quem serve como assessor externo.

A fala expôs a impossibilidade de eventual união MDB–PL no município. Para Dalsasso, a equação não fecha – e ele não esteve disposto a suavizar o tom. Disse que não compartilharia palco político “nem sob ameaça de exoneração”.

E foi além. Relembrou o pleito de 2022, mirando diretamente no rival. Contou que na eleição passada, Max era funcionário do governo Carlos Moisés da Silva (então no REPUBLICANOS) e não teria saído de casa para pedir um voto em favor do candidato à reeleição. “Eu pedi. Agora é a vez dele pedir”. No mesmo palanque, jamais.

Alianças estaduais são uma coisa; carregar bandeira no interior, outra completamente diferente.

Saída estratégica

Postado em 13 de novembro de 2025
Foto: Divulgação

O ciclo de Emerson Stein (MDB) no primeiro escalão do governo Jorginho Mello (PL) chega ao fim, e o movimento é de retorno à Assembleia Legislativa. Após oito meses à frente da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Verde, o ex-prefeito de Porto Belo prepara o retorno ao parlamento, mirando as eleições de 2026.

A saída do secretariado está prevista para a próxima semana e faz parte de uma estratégia de reposicionamento. O período no governo estadual foi calculado e, segundo aliados, bem aproveitado. Stein usou o cargo para expandir articulações regionais, reforçar sua base e estreitar laços com lideranças municipais que devem pesar nas urnas.

A interlocutores o emedebista tem dito que o retorno é necessário para “ficar mais perto das bases”, sobretudo em Porto Belo e região da Costa Esmeralda, onde construiu capital político.

A substituição no comando da Secretaria deve permanecer sob indicação do MDB, que segue afinado com o governador. A relação, aliás, se estreitou desde que o partido passou a ocupar espaço no governo liberal, consolidando uma aliança que pode se transformar em chapa majoritária – com o MDB pleiteando a vice de Jorginho Mello (PL) em 2026.

Nos bastidores, Stein sai do governo com saldo político positivo. Ganha musculatura estadual e manteve o nome aquecido.

Cobranças finais

Postado em 21 de novembro de 2024
Foto: Divulgação

A pouco mais de 30 dias para o término do mandato, o prefeito de São João Batista, Pedro Alfredo Ramos (MDB), o Pedroca, tenta mobilizar a equipe da administração municipal para concluir ações e projetos até 31 de dezembro.

Nesta quinta-feira (21), a propósito, o mandatário reuniu o secretariado e cobrou o fechamento das contas do atual exercício. Além disso, determinou que todas as demandas da equipe de transição de governo, nomeada pelo prefeito eleito Juliano Peixer, sejam prontamente atendidas.

“Estamos encerrando um ciclo de muito trabalho e dedicação. Nosso compromisso é entregar uma cidade melhor para todos os batistenses e garantir uma transição organizada e tranquila para o bem de São João Batista”, pontuou Pedroca.

ReUnião

Postado em 21 de novembro de 2024
Foto: Arquivo Pessoal

Voluntária ou estrategicamente, quatro das principais figuras do PL de Tijucas fizeram questão de mostrar, ontem, durante a Churrascada do Tiradentes, no O Tijucano Restaurante & Pub, que seguem alinhadas e, independentemente das especulações, com interesses uníssonos.

As presenças do empresário Thiago Peixoto dos Anjos, do vereador Fernando Fagundes e dos reeleitos ao parlamento municipal Erivelto “Danone” Leal dos Santos e Esaú Bayer, juntos e sugestivos, chamaram atenção. Entre eles, principalmente nas últimas semanas, pairaram conjeturas a respeito do planejamento para 2028, de acordos com o prefeito eleito Maickon Campos Sgrott (PP) e de disputas internas pela presidência da Câmara Municipal.

As incertezas passariam, primeiramente, pela manutenção do projeto de Peixoto dos Anjos para as próximas eleições e, especialmente, pela parceria com Fagundes. Nas bolsas de apostas, o esfriamento da relação, por conta do resultado recente e dos planos futuros de cada um, era certo. Poucos acreditavam – ou ainda acreditam – que o segundo colocado no pleito fosse manter a rotina social, principalmente com participação ativa na comunidade. O enredo, entretanto, contraria os prognósticos.

Depois, a fraternidade entre Danone e Bayer, que têm interesses distintos, foi posta em xeque. Ainda que o primeiro houvesse flertado com o próximo governo pela superintendência da FME (Fundação Municipal de Esportes) e o outro não abra mão do comando da mesa diretora do Legislativo em 2025, os arroubos parecem, por ora, contornados. Peixoto dos Anjos e Fagundes trabalham internamente para o controle dos ânimos e a unidade do grupo.

Que os próximos registros seguirão essa linha, somente o tempo vai dizer. Mas a sensação de “casa arrumada”, cuidadosamente publicizada nas redes sociais, aguçou a militância liberalista.

Em tempo: vale informar, no entanto, que os quatro compõem a atual diretoria do Tiradentes EC, entidade proponente do evento, e que a reunião, embora sugestionada, teve muito mais a ver com a causa do que com a política.

Nomes e pronomes

Postado em 19 de novembro de 2024
Foto: Luan Lucas | Linha de Frente

As cartas estão na mesa, mas ainda não reveladas. Além da secretária de Educação, Sheila Dias, já confirmada, o prefeito eleito Maickon Campos Sgrott (PP) deve reaproveitar alguns outros nomes da gestão de Eloi Mariano Rocha (PSD) no próximo governo.

Das principais apostas, as manutenções da chefe de gabinete Leila dos Anjos Costa, do secretário de Desenvolvimento Econômico Jean Carlos de Sieno dos Santos e da secretária de Obras, Transportes e Serviços Públicos Loisiane dos Santos estariam acertadas, e a depender apenas dos anúncios.

FALTAM ASSINAR
À espera de alocações, entretanto, estariam o atual diretor de Desenvolvimento Econômico do município, William Clemes, e a ex-vereadora Elizabete Mianes da Silva. As especulações apontam para as pastas de Administração – que seria desmembrada de Finanças na próxima gestão – e Ação Social, respectivamente.

COMPROMISSO
A contemplação do UNIÃO BRASIL na gestão 2025-2028 tem sido amplamente debatida. No organograma do prefeito eleito, um espaço em branco na presidência do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) sugere a convenção com o partido aliado, que deve indicar um representante.

Mandachuva da legenda no município, o vereador reeleito Maurício Poli vem tratando pessoalmente do tema e reivindicaria, ainda, cargos na redoma de confiança de Sgrott e a Secretaria de Agricultura.

REMANEJAMENTO
Com o recuo do vereador reeleito Erivelto “Danone” Leal dos Santos (PL), que estava praticamente certo na superintendência da FME (Fundação Municipal de Esportes), o prefeito eleito precisa, agora, preencher a vaga.

Uma das alternativas consideradas seria o suplente de vereador José Roberto “Betinho” Giacomossi (UNIÃO), embora Sgrott e a cúpula governista entendam que ele seria muito útil na Câmara – a depender de alguns ajustes na base aliada ou do insucesso jurídico do eleito José Vicente de Souza e Silva (PL), o Zezinho, que compete na Justiça pela diplomação.

Outra opção seria a manutenção do atual superintendente, vereador eleito Ezequiel de Amorim (PSD), que poderia, ainda, em consonância com o plano estratégico do governo, formar a linha de frente no Legislativo ou, conforme o organograma de Sgrott, ser designado ao departamento de Pesca – que seria desmembrado da pasta de Agricultura.

Cálculos e negociações

Postado em 11 de novembro de 2024
Foto: Divulgação

O domo político da futura administração municipal de Tijucas definiu, com vistas no controle das ações da Câmara, os vereadores de oposição da próxima legislatura que estariam suscetíveis a acompanhar o governo na Casa do Povo. Para ter maioria, os situacionistas precisariam conquistar três parlamentares.

Os alvos, pelo menos em primeiro momento, seriam os estreantes Flávio Henrique Souza (MDB) e Renato Laurindo (PL), e mais o revindo Fabiano Morfelle (MDB). Com os três, representantes da gestão 2025-2028 estariam afinando conversas.

POR GRAVIDADE

As negociações para que o reeleito Erivelto “Danone” Leal dos Santos (PL) assuma o comando da FME (Fundação Municipal de Esportes) continuam. Caso o acordo seja firmado, o próximo suplente do PL, Écio Helio de Melo, herdaria uma cadeira na Câmara.

Não seria surpresa se, como condição, Ecinho, originário do PP e com duas legislaturas governistas, aceitasse regressar ao ninho cola-branca. Os primeiros contatos, inclusive, teriam sido realizados.

CONVICÇÃO

Para o zimbório de situação, uma reviravolta parece garantida. Eles trabalham com a certeza de que o eleito José Vicente de Souza e Silva (PL), que teve a candidatura suspensa durante a campanha e ainda compete na Justiça para a validação dos votos, não consiga ser diplomado vereador.

Nesse caso, o quociente eleitoral do PL seria diminuído e o do UNIÃO BRASIL se sobressairia. Com a derrocada de Zezinho, a vaga ficaria com José Roberto “Betinho” Giacomossi (UNIÃO), proveniente da aliança situacionista.

Vice coringa

Postado em 11 de novembro de 2024
Foto: Luan Lucas

O vice-prefeito eleito de Tijucas, Rudnei de Amorim (PSD), pode ser uma carta coringa no baralho do prefeito eleito, Maickon Campos Sgrott (PP), no comando do Executivo tijuquense, a partir de janeiro de 2025.

Isso porque Amorim se colocou à disposição do futuro mandatário para atuar em todas as pastas da administração. A intenção do próximo adjunto é fiscalizar e identificar as baixas do governo, para que as deficiências sejam prontamente solucionadas e os serviços melhorados.

Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, na última quinta-feira (7), o presidente do Poder Legislativo municipal revelou a intenção de colaborar com a gestão, mas sem assumir uma das secretarias do governo.

“Estou ali pra ajudar, mas não tenho essa pretensão. Vou tentar atuar em todas as pastas, em todas as frentes. Ter um olhar crítico e repassar sempre ao prefeito, sem passar pela autoridade dele. Aprendi a respeitar a hierarquia, mas com certeza vou repassar as demandas para que, a cada dia mais, nossa administração se torne mais eficiente”, pontuou Amorim.

O futuro adjunto tijuquense garantiu, ainda, que o ritmo de trabalho adotado ao longo dos últimos quase oito anos no parlamento será mantido a partir do ano que vem, na vice-prefeitura.

“Quem me conhece, sabe que eu sou espaçoso. Quero fazer um papel que talvez nunca tenha sido feito como vice-prefeito. Atuante, lutando e buscando alternativas, investimentos e emendas pra nossa cidade, como fiz no Legislativo”, completou.

Virada de mês

Postado em 31 de outubro de 2024
Foto: Divulgação

Situacionistas aguardam ansiosamente pela chegada de novembro e, com ele, as primeiras indicações do prefeito eleito de Tijucas, Maickon Campos Sgrott (PP), para as funções públicas da gestão 2025/2028.

O futuro mandatário tijuquense tem dito que só tratará do assunto a partir do início da transição de governo, prevista justamente para o próximo mês. Fontes ouvidas pelo Blog, de A a Z, garantem que Campos Sgrott tem cumprido à risca essa proposta.

A expectativa é que a partir de segunda-feira (4) as primeiras conversas tenham início e, ao longo da semana, alguns nomes sejam confirmados. Pássaros incolores que costumam dar voos rasantes no passo municipal estarão mais atentos que nunca.

Casa nova

Postado em 23 de outubro de 2024
Foto: Divulgação

Um dos projetos do prefeito eleito Maickon Campos Sgrott (PP) para a gestão 2025-2028 resgata um desejo – jamais efetivado – dos antecessores: a construção de uma nova sede para o Poder Executivo tijuquense.

A proposta permanece em stand by, a depender das demandas urgentes e de fôlego no caixa do município, e nunca foi citada ou considerada em campanha. Mas, agora eleito, Sgrott tem externado aos mais próximos que gostaria de dar seguimento a esse plano.

O prédio atual da prefeitura de Tijucas foi construído na gestão de Lauro Vieira de Brito (MDB), no fim dos anos 1970, e, ao longo do tempo, ainda que passasse por reformas e transformações, acumulou problemas estruturais irremediáveis. A ideia do prefeito eleito é que ele dê lugar a um centro administrativo moderno e dinâmico, capaz de comportar todas as secretarias do governo – em grande parte, nos dias de hoje, distribuídas em imóveis alugados na cidade.

Bem perto

Postado em 21 de outubro de 2024
Foto: PMT

Recém-chegado à seara governista, o empresário Sidney Machado (PL), o Ney da Tijusat, intermediou a compra de um automóvel para a prefeitura de Tijucas, através de uma emenda impositiva do deputado federal Jair Miotto (UNIÃO).

O veículo, a propósito, foi entregue pessoalmente pelo parlamentar ao prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), nesta manhã, com as presenças do liberalista, da secretária de Educação – pasta beneficiada pela emenda -, Sheila Dias, e do vice-prefeito eleito, Rudnei de Amorim (PSD).

RELAÇÃO

Especulou-se, porém, que a proximidade de Machado e Miotto poderia evidenciar a migração do empresário para o UNIÃO, partido partido base do governo Mariano Rocha e que deve compor a futura gestão de Maickon Campos Sgrott (PP).

Entretanto, o Blog apurou que Ney da Tijusat segue filiado ao PL e que a relação estreita com Miotto é oriunda da participação de ambos na Igreja do Evangelho Quadrangular, sem qualquer relação partidária.

FIDELIDADE

Defensor convicto do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, Machado pontuou, em atenção ao Blog, que pretende permanecer nas fileiras liberalistas enquanto a principal liderança direitista do país estiver junto à legenda. “Minha permanência do PL depende do nosso eterno presidente”, resumiu.