sexta-feira, 4 de julho de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Decisões tomadas

Postado em 30 de março de 2022

Dia de definições para a deputada estadual e pré-candidata à reeleição Ana Paula da Silva, de Bombinhas, e para o ex-prefeito de São João Batista e atual secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social, Daniel Netto Cândido, também postulante à Assembleia Legislativa nestas eleições. Eles devem oficializar hoje o ingresso no PODEMOS, partido da base do governador Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS).

Paulinha, inclusive, já fala como integrante do PODEMOS e deve ter o prefeito de Bombinhas, Paulo Henrique Dalago Müller (atualmente no UB), como companheiro de legenda. A construção foi conjunta, entre eles e figuras proeminentes do partido, como os prefeitos de Balneário Camboriú, Fabricio Oliveira, e de Blumenau, Mário Hildebrandt.

Cândido, no entanto, como de costume, tem sido mais cauteloso. “Mas essa (de migração para o PODEMOS) é a maior possibilidade”, pontua a assessoria de Comunicação do batistense. Os últimos detalhes serão finalizados nas próximas horas, e o anúncio da filiação deve ser feito ainda hoje.

Passo atrás

Postado em 28 de março de 2022

O prefeito de Bombinhas, Paulo Henrique Dalago Müller (UB), recebeu convite do governador Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS) para se candidatar a deputado federal nestas eleições. Segundo publicou a colunista do ND Mais, Karina Manarin, quinta-feira (24), o mandatário bombinense teria ficado “balançado” com a proposta e afirmado que “a possibilidade é grande”.

Mas, em seguida, à noite, Dalago Müller recuou. Escreveu nas redes sociais que tem compromisso com a população de Bombinhas e que não vai renunciar.

Último ato

Postado em 28 de março de 2022
Foto: Divulgação

Agora ex-prefeito de Porto Belo, Emerson Stein (MDB) tinha uma prova de fogo, sexta-feira (25), em seu último ato como chefe do Executivo municipal e no start da campanha ao parlamento catarinense nestas eleições. E não decepcionou. Reuniu apoiadores de todos os municípios da região, figuras tradicionais do meio político e social, e contou, ainda, com a presença do prefeito de Jaraguá do Sul e pré-candidato ao governo estadual Antídio Lunelli (MDB). Foi uma despedida em grande estilo, no fim de uma semana de fortes emoções e reviravoltas.

O evento, no Hakkô Club, para centenas de pessoas, sucedeu a oficialização, na Câmara Municipal, do vereador Joel Orlando Lucinda (MDB) como prefeito por, pelo menos, 90 dias. Nesse período, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) deve convocar novas eleições para a prefeitura de Porto Belo, uma vez que o vice-prefeito Elias Cabral (PL) decidiu renunciar ao cargo juntamente com o titular e não assumir o comando do município.

Pai da criança

Postado em 23 de março de 2022
Foto: Divulgação

Se tem alguém que pode se vangloriar de ter sido decisivo na filiação do senador Dário Berger ao PSB, oficializada hoje em Brasília, é o ex-prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos. Vice-presidente do partido em Santa Catarina, o gancheiro atuou fortemente nos bastidores para convencer o ex-emedebista a aceitar a oferta e, ainda, para articular a recepção, já como pré-candidato ao governo do Estado, no seio da legenda.

A relação entre Campos e os Bergers é antiga. Ele, inclusive, comandou pastas importantes nas gestões de Djalma Berger em São José, e, costumeiramente, mesmo que em partido ou projeto distinto, faz questão de enaltecer publicamente os feitos dos irmãos. Hoje, a propósito, era um dos presentes no ato de filiação do senador — ao lado de outras figuras importantes da política nacional, como, por exemplo, os ex-governadores de São Paulo, Geraldo AlckminMárcio França.

Anúncio antecipado

Postado em 23 de março de 2022

O vice-prefeito Elias Cabral (PL), de Porto Belo, planejava deixar o cargo juntamente com o prefeito Emerson Stein (MDB), na sexta-feira (25), quando o mandatário portobelense programou oficializar a renúncia para concorrer nas eleições deste ano. Mas foi orientado por pessoas mais próximas a antecipar o anúncio, a fim de preservar o titular e permitir que a data sirva única e exclusivamente como start da campanha do chefe do Executivo ao parlamento catarinense.

Desde que revelou a desistência de assumir a prefeitura, Cabral decidiu não falar mais no assunto. E, inclusive, pediu ao setor de Comunicação da prefeitura que recusasse qualquer oferta da imprensa para entrevistas ou declarações, justificando que tudo o que deveria ser dito está na fatídica nota que publicou nas redes sociais.

Saída na entrada

Postado em 22 de março de 2022

O burburinho vinha ecoando nos corredores da prefeitura de Porto Belo havia semanas. O vice-prefeito Elias Cabral (PL), substituto imediato do titular Emerson Stein (MDB), que planeja se candidatar a deputado estadual nestas eleições e programou a desincompatibilização para sexta-feira (25), estaria repensando a assunção do município. Embora se confabulasse que a famigerada “intriga da oposição” pudesse ser o foco das informações, também se considerava que o governo portobelense não tem, atualmente, oposição na cidade, e que, obviamente, existia um fundo de verdade em tudo que se dizia.

Hoje, entretanto, Cabral foi às redes sociais para confirmar que desistiu de assumir o comando da Capital Catarinense dos Transatlânticos. No texto, ele diz que a decisão “é pessoal e não decorre de qualquer fato ou ato vivido ou presenciado na administração municipal” e que retorna automaticamente para o serviço público estadual como professor na Escola de Educação Básica Tiradentes. Aos mais próximos, porém, o vice-prefeito trata do assunto com brevidade: “Entrei com o Emerson e vou sair com o Emerson”, pontua, conforme relata, com exclusividade ao Blog, um vereador da base governista.

INCONSISTÊNCIA

Em meio à indecisão, Elias Cabral cumpria naturalmente a agenda de transição. Iniciou o processo com reuniões nos órgãos essenciais do governo, e tudo caminhava na mais absoluta normalidade. Depois, porém, faltou a compromissos em setores subsequentes e reacendeu a chama da desconfiança na cúpula governista. “Ele marcou conosco na Assistência Social, depois de ter ido na Secretaria de Administração, e não apareceu. Ficamos receosos, claro! Sabíamos que ele estava querendo desistir”, conta um servidor comissionado do município.

ÚLTIMO APELO

Não faltaram súplicas do prefeito Emerson Stein para que o companheiro voltasse atrás. Desde que Cabral comunicou a decisão, o clima na prefeitura é de incredulidade e preocupação. E o chefe do Executivo, que teve o vice-prefeito no planejamento da pré-candidatura a deputado estadual e a promessa de continuidade do modelo administrativo no município, não deixou de cobrar, insistir e, contam fontes do Blog, até implorar para que a programação engendrada logo após a reeleição fosse cumprida.

Consultado, Stein não quis comentar a postura do vice-prefeito, mas garantiu que o fato em nada afeta o projeto de candidatura ao parlamento catarinense, e que vai cumprir todo o cronograma previamente estabelecido.

CURSO NATURAL

Imediatamente, definiu-se que o governo não interfere politicamente e que o presidente da Câmara Municipal, vereador Joel Orlando Lucinda (MDB), assume o comando do município. De acordo com a legislação, ele deve convocar nova eleição para a chefia do Executivo em 90 dias.

Dos males, o menor. Lucinda goza de prestígio com o prefeito Emerson Stein e participa do rol de confiança do mandatário portobelense.

O presidente do Legislativo, aliás, já teria se colocado à disposição para se candidatar à prefeitura no pleito extraordinário. Outra opção seria o jovem Diogo dos Santos (MDB), que também teria a mesma intenção. Nos bastidores da Câmara, as confabulações seguem à toda. Na preferência da maioria, por enquanto, estaria Lucinda, que acumula sete mandatos consecutivos no parlamento e seria, independentemente de Elias Cabral, uma das alternativas governistas altamente cotadas para a sucessão municipal em 2024.

Coluna do Blog | 21 de março, 2022

Postado em 21 de março de 2022

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SEM SURPRESAS

Nada que não se pudesse prever. Da região, os prefeitos de Bombinhas, Canelinha e Major Gercino, Paulo Henrique Dalago MüllerDiogo Francisco Alves MacielValmor Pedro Kammers respectivamente, mais o adjunto canelinhense Antonio Carlos Machado Junior, seguiram o governador Carlos Moisés da Silva na migração para o Republicanos. Foram todos filiados no sábado (19), em São José.

O movimento apenas reforça o que já vinham pregando: que estarão com Moisés de corpo e alma na campanha de reeleição do governador.

ARQUIBANCADA

Mas, ainda que o jogo fosse de cartas marcadas, as críticas dos torcedores foram inevitáveis. Nas redes sociais, desde que as filiações foram oficializadas, uma leva de bolsonaristas inveterados — que são descritos intimamente como petistas de direita — vêm considerando que andar na companhia do governador Carlos Moisés da Silva seria o mesmo que trair o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), dado o propalado distanciamento, político e institucional, entre o mandatário catarinense e o chefe da Nação.

Muita gente não consegue avaliar os desempenhos com distinção, sem ter que colocar Moisés e Bolsonaro na mesma frase.

POR UM TRIZ

Situação mais confortável, certamente, é a dos canelinhenses Diogo Francisco Alves Maciel e Antonio Carlos Machado Junior. Continuam na terceira via local, independentes, filiados a um partido que já compunha a base governista e aliados de um projeto estadual.

Seria uma tragédia se tivessem que acompanhar Carlos Moisés da Silva no PP, que o governador namorou, ou no MDB, com quem esteve na beira do altar; e teriam que se (re)assumir “colas-brancas” ou “colas-pretas” na Cidade das Cerâmicas. Pior: um deles cairia, ainda, nas trincheiras adversárias.

CAMINHO NATURAL

Embora a deputada estadual Ana Paula da Silva (sem partido, desde que deixou o PDT) estivesse no evento de filiações dos prefeitos e vice-prefeitos ao Republicanos, o rumo dela ainda não foi oficialmente definido. Mas a assinatura da ficha deve ser questão de tempo, já que o companheiro Paulo Henrique Dalago Müller, prefeito de Bombinhas, ingressou no partido pela ponte que ela, inicialmente, construiu até Carlos Moisés da Silva.

EM STAND-BY

Outro que pode — ou deve — reforçar o Republicanos na região é o ex-prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (ex-PSD e PSL), atual secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social e do rol de confiança do governador. Mas, como habitualmente tem feito desde que administrava a Capital Catarinense do Calçado, ele tem se mantido discreto, diligente e longe de polêmicas desnecessárias e de momento.

LÁGRIMA

Morreu hoje o ex-vice-prefeito Francisco Antero Dias, de Canelinha, que, com Moacir Montibeler, governou o município entre 1989 e 1992. A prefeitura emitiu nota de pesar e enalteceu o legado que Chiquinho, como era popularmente chamado, deixa para a cidade.

Unanimidade desfeita

Postado em 17 de março de 2022

O trânsito de Canelinha não precisa de um setor responsável na prefeitura. Pelo menos, é como entendem os vereadores do município — agora, com algumas ressalvas, a propósito. O projeto de lei de origem do Executivo que criaria a Ditran (Diretoria Municipal de Trânsito) foi rejeitado em segunda votação no Legislativo. Mas, desta vez, sem manifestação de professores no plenário, nem pressão, e, como era de se esperar, nem unanimidade.

Se na apreciação inicial, com a Câmara tomada por profissionais da Educação que bradavam contra qualquer intenção de sobrecarga na folha do município, a proposta foi recusada por cem por cento da vereança, na mais recente, anteontem, o placar foi de 6 a 2. Os governistas José Tarquino Melo Neto (PSL) e Vagner Simas (PSL) mudaram o discurso e votaram na aprovação do projeto.

EM TEMPO…

No contraponto à nota “Pressão e rejeição“, de semana passada no Blog, o vereador Eloir “Lico” Reis (PSD), que pediu vista ao projeto na primeira votação, diz que tentou intervir justamente porque avaliou que “não era momento para discutir criação de cargos em meio à dificuldade que o município atravessa na questão do reajuste dos professores”, e não porque, conforme subentendido na publicação, atendia interesses do Executivo.

E ele, entretanto, manteve a coerência. Anteontem, foi um dos seis que repetiram o voto e rejeitaram a proposta.

Acolhimento

Postado em 16 de março de 2022
Foto: Divulgação

Figuras como o ex-prefeito Elmis Mannrich e os ex-vereadores Lialda LemosElói GeraldoEsaú Bayer, Neri Martins e Oscar Lopes, mais o atual Edson Souza, além dos ex-secretários municipais Eliane TomazGilmar Martins, estarão no palanque do prefeito de Porto Belo, Emerson Stein, durante a concorrência eleitoral que se avizinha. As confirmações foram postas à mesa, ontem, em reunião do mandatário portobelense com a maior parte do diretório do MDB de Tijucas.

Stein deixa o comando da Capital Catarinense dos Transatlânticos no próximo dia 25 e, a partir de então, vai se dedicar exclusivamente à campanha. Mas os encontros com lideranças do Vale do Rio Tijucas e da Costa Esmeralda, bem como com prefeitos dirigentes da Amfri (Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí), entidade que presidiu nos últimos doze meses, sempre com as eleições de 2022 no pano de fundo, vinha sendo uma constante na caminhada política do pré-candidato a deputado estadual.

Persistência

Postado em 15 de março de 2022

O batistense Ângelo Zunino Azambuja (PT), em matéria de política, é um incansável. Não se deixa abater pelos reveses e pode ir para a quarta candidatura consecutiva em seis anos. No âmbito municipal, soma duas experiências: a primeira por uma cadeira na Câmara, em 2016, quando somou 47 votos; e a mais recente, pela prefeitura de São João Batista, em 2020, apoiado por 163 eleitores. Sua principal marca foi registrada em 2018, na postulação à Assembleia Legislativa, com 1.205 sufrágios no placar final.

Agora, ele quer um passaporte para o Congresso Nacional. Pôs-se à disposição do partido para a disputa de uma vaga na Câmara Federal e já diz que, se eleito, vai realizar “um mandato popular, coletivo, na defesa dos pequenos produtores rurais, dos trabalhadores e pequenos empreendedores, e na proteção dos mananciais e nascentes do Rio Tijucas”. Pois, então?!