Infidelidade
Um dos problemas do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) poderia ter sido facilmente resolvido se o vereador Maickon Campos Sgrott (PP) estivesse, agora, filiado ao PSD. Mas a manobra não seria simples.
Havia uma ordem expressa na executiva estadual do partido do prefeito para que, caso a ficha assinada por Sgrott chegasse, fosse imediatamente rejeitada. Ao preterir duas opções peessedistas para apostar no pré-candidato do PROGRESSISTAS, Mariano Rocha provocou a ira dos correligionários na cúpula. Embora siga dizendo, convenientemente, que “em Tijucas PSD e PP são a mesma coisa”, a ideia passa longe de ser assimilada na ponta da pirâmide em Santa Catarina.
CONSEQUÊNCIA
Com isso, o mandatário tijuquense pode, agora, ter acumulado outra preocupação. Os recados têm sido francos e o futuro incerto. Ninguém, neste momento, poderia garantir que Mariano Rocha chegue ao período eleitoral no comando do PSD municipal.
A exemplo de 2008, quando uma determinação da regência estadual do DEMOCRATAS mudou da noite para o dia os rumos da legenda em Tijucas, a possibilidade de intervenção no PSD passou a ser fortemente especulada. A propósito: o partido do prefeito continua como “órgão provisório” no município.