sábado, 23 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Condição única 

Postado em 12 de junho de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Das duas, uma: ou o UNIÃO BRASIL de Tijucas garante representação na chapa majoritária, ou a legenda pode desembarcar do projeto governista e buscar uma nova composição para o pleito de outubro. 

O partido, embora esteja concentrada na conjuntura com PP e PSD, não abre mão de ter um candidato a prefeito ou vice-prefeito na chapa. O nome do vereador e ex-presidente do Poder Legislativo municipal, Maurício Poli, por direito, é o indicado para uma das vagas. 

O parlamentar, em atenção ao Blog, não titubeou em afirmar que o grupo vem pleiteando o papel de destaque e que não aceitaria qualquer outro cenário, sob pena, inclusive, de procurar “outro lado”. 

“O União Brasil não abre mão. Criamos um grupo pra estar na majoritária e não vamos abrir mão. Já conversamos com alguns, mas ninguém abraçou ninguém e ainda não sabemos quem será o candidato. Com certeza absoluta não abrimos mão. Isso é um fato. Se não tiver espaço de um lado, vamos abrir uma porta de outro lado. Não tem porque ficar no governo sem espaço”, frisou Poli. 

Troca de benesses

Postado em 11 de junho de 2024
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Foto: Agência AL

A deputada estadual Ana Paula da Silva (PODE) teria cogitado se afastar da Assembleia Legislativa por “um período longo”. O plano teria sido exposto em conversa informal, na presença de lideranças de São João Batista e com vistas, inclusive, no processo eleitoral da Capital Catarinense do Calçado.

Com a licença do posto, Paulinha poderia se dedicar ao companheiro, prefeito Paulo Henrique Dalago Müller (PSD), de Bombinhas, que passa por um problema de saúde, e, por tabela, incentivar o suplente de deputado estadual Daniel Netto Cândido (ex-PODE, agora no PSD) a requerer a cadeira no Legislativo. A manobra tiraria o ex-prefeito e ex-secretário adjunto de Estado da disputa local e abriria espaço para a oposição.

A proposta não passa de confabulação, uma vez que para a parlamentar, e com a retirada de Cândido, o vereador Elisandro dos Santos (PODE) seria a alternativa articulada na corrida à prefeitura de São João Batista. Diferentemente do que pensam figuras de comando no bloco oposicionista, que trabalham mais especificamente com os nomes dos ex-vereadores Fábio Norberto Sturmer (PP) e Juliano Peixer (UNIÃO), e do empreendedor Felipe Lemos (PL).

Disposto

Postado em 10 de junho de 2024
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Foto: Luan Lucas

O descontentamento com os rumos de São João Batista, sobretudo nos últimos 12 anos, fizeram com o que o ex-vereador e empresário Fábio Norberto Sturmer (PP) colocasse o seu nome à disposição do grupo oposicionista para concorrer à prefeitura em outubro.

Fábio da Ravel – como ficou conhecido -, avaliou em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, na última quinta-feira (6), que a Capital Catarinense dos Calçados pouco se desenvolveu na última década, enquanto outras cidades do Vale do Rio Tijucas estariam crescendo em “ritmo acelerado”.

“Me coloquei à disposição como pré-candidato a prefeito por não concordar com as gestões dos últimos 12 anos e pelo o que a nossa cidade está vivendo. Há 20 anos, o Vale do Rio Tijucas viu São João Batista crescer de forma acelerada. Mas, nesses últimos anos, foi deixado um legado muito ruim. Nossa cidade vem sofrendo. Hoje Canelinha, Tijucas e Nova Trento estão em ritmo acelerado, enquanto São João Batista anda pra trás”, explicou.

ARTICULAÇÃO

O empresário pontuou ainda que o projeto oposicionista tem crescido diariamente com a especulada – ora provável -, aliança com PL, do empreendedor Felipe Lemos, e do UNIÃO BRASIL, liderado pelo ex-vereador Juliano Peixer, que pode contar ainda com PODEMOS e PSB, mas também pela adesão popular.

“A cada dia que passa o grupo vem aumentando, as pessoas vêm aderindo e entendendo o projeto que temos pra cidade. Não é algo forçado. As pessoas estão vendo a mudança que precisa pra cidade. Manter quem está há 12 anos é seguir como está. Acredito que já deu o tempo deles”, frisou o ex-vereador.

Nada feito

Postado em 7 de junho de 2024
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Foto: Divulgação

O que antes era uma certeza, hoje é uma dúvida. O bloco de oposição em Nova Trento, encabeçado por PL e composto por PP, PSDB e UNIÃO, pode sofrer a baixa de um dos mais tradicionais partidos do município: o PSDB.

Fontes do Blog revelavam há algumas semanas um certo desconforto pela preferência dos liberalistas, sobretudo do pré-candidato a prefeito pela legenda, Maxiliano de Oliveira, em indicar um candidato a vice-prefeito do PP. O nome favorito, aliás, era o do empresário e ex-vereador Edson Hugen.

Os tucanos reclamam, ainda, de uma sugerida falta de protagonismo nos blocos, desde 2012, quando acompanharam o PP em chapa liderada por Gian Francesco Voltolini (PP), fato repetido em 2016 na reeleição do progressista e, na última eleição, quando o grupo foi vencido por Tiago Dalsasso (MDB).

Recentemente, lideranças e simpatizantes do PSDB anunciaram que podem deixar o bloco e ameaçaram lançar uma candidatura própria, caso a pesquisa de opinião pública não seja levada em consideração na escolha do candidato a vice-prefeito.

“A pesquisa tem que ser criteriosa e nos mostrar números reais de cada pré-candidato a vice. Se aparecer outro candidato com melhor índice, apoiaremos. Mas não aceitaremos imposição de ninguém”, declarou o vereador e presidente tucano, Gabriel Battisti, em entrevista a uma rádio local.

Se correr, o bicho pega…

Postado em 6 de junho de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

O prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) está em outra sinuca de bico. Com a indicação do vereador Maickon Campos Sgrott (PP) como representante do governo na disputa da prefeitura praticamente confirmada, o chefe do Executivo municipal precisa, agora, resolver outro impasse: o da composição da chapa. Ou ele prestigia o seu PSD, ou contenta o UNIÃO BRASIL.

Embora ainda mantenha esperanças de ser o escolhido para concorrer ao cargo máximo do município, o presidente da Câmara, Rudnei de Amorim (PSD), passou a ser fortemente especulado como opção para a vice-prefeitura no dueto com Sgrott. O problema é que o colega de parlamento Maurício Poli, nome de comando no UNIÃO BRASIL, quer a mesma coisa e teria comunicado Mariano Rocha de que, para manter a aliança, não abriria mão da vaga.

Corre por fora, ainda, outro vereador: Claudemir Correia, o Bigodinho, que estaria disposto a ser a via do PSD nessa encruzilhada. Mas as chances são pequenas. Quase nulas.

Fato é que na lista de tribulações, o deferimento de Sgrott como candidato sem provocar fissuras irremediáveis no grupo – ainda a conferir – deixou de ser a principal. Mariano Rocha voltou ao calvário e pode, mais uma vez, ter que deixar o próprio partido na gaveta.

Sem surpresas

Postado em 31 de maio de 2024
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Foto: Divulgação

Nada que já não se pudesse prever. Principais movimentos de oposição em Nova Trento, PP e PSDB se uniram novamente, assim como nas últimas quatro eleições, para tentar a retomada da prefeitura.

A coalizão, entretanto, deve, pela primeira vez, ser relegada ao arroubo de outro partido. O PL assumiu posição de protagonista no município, indicou o ex-vereador e ex-secretário municipal Maxiliano de Oliveira (ex-PP) como pré-candidato a prefeito, e angariou o apoio das duas tradicionais legendas. O quarteto oposicionista se consolida, ainda, com o UNIÃO BRASIL do pastor evangélico Luiz André Teixeira da Costa, concorrente ao cargo máximo do município em 2020 com 129 votos.

POR GRAVIDADE

O casamento entre PP e PSDB vinha enfrentando dificuldades. Muito por conta da imposta coadjuvação aos tucanos, que iniciaram o projeto conjunto em 2008 e foram, pouco a pouco, sendo minimizados à condição de adjuntos no processo.

Agora, com a ascensão do PL, as duas legendas formalizaram mais uma vez o acordo e assumem, desta vez, o mesmo volume. As possibilidades tendem à indicação do candidato a vice-prefeito, com Edson Hugen (PP), Lerci Girola (PP), Gabriel Battisti (PSDB) e Joel Garbari (PSDB) dispostos.

Habemus chapa

Postado em 30 de maio de 2024
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Foto: Luan Lucas

A badalada noite de filiações dos Progressistas de Tijucas foi, também, o pontapé para a pré-campanha eleitoral do grupo governista. Tanto que, a partir de agora, já se considera a composição PP, PSD e UNIÃO praticamente chancelada.

Diante da definição, cada partido lançou um pré-candidado à chefia do Executivo municipal. Sem surpresas, os nomes foram os dos vereadores Maickon Campos Sgrott (PP), Rudnei de Amorim (PSD) e Maurício Poli (UNIÃO).

Os três estiveram sentados na mesa de honra, que tinha, ainda, as presenças do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) e do deputado estadual, Altair Silva (PP), além do ex-vereador e ex-secretário municipal, Sérgio Cordeiro (UNIÃO).

Cordeiro, a propósito, foi o responsável pela condução dos discursos. Em determinado momento, chamou a atenção para o número 110, que seria o resultado da soma dos números do três partidos: 11, 55 e 44.

Já o mandatário deixou um recado direto. Assim como havia feito, horas antes, em um convite – ora convocação -, afirmou que “a partir de agora, é tudo igual”, em alusão ao grupo construído com as três frentes.

À francesa

Postado em 30 de maio de 2024
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Foto: Luan Lucas

De acordo com o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), o governo de Tijucas conta atualmente com três pré-candidatos à sucessão municipal: os vereadores Maickon Campos Sgrott (PP), Rudnei de Amorim (PSD) e Maurício Poli (UNIÃO), todos da bancada governista na Câmara.

A informação foi publicizada ontem, no evento de filiações do PP, na sede do Jardim Portobello. Independentemente das alternações do chefe do Executivo municipal, chama a atenção que curiosamente a lista tenha desprezado o projeto do vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD), que se colocava até então entre as opções para a disputa da prefeitura nestas eleições.

Mas o ato tem por quê.

Diante das especulações e elocubrações, o adjunto tijuquense conscientemente teria retirado a pré-candidatura. A decisão não foi direcionada pessoalmente a Mariano Rocha, mas à cúpula estadual do partido, que muito provavelmente repassou a posição ao mandatário municipal.

Coisa Querida vem programando um encontro com apoiadores para um comunicado oficial. E no texto de renúncia, diz-se, não faltariam discursivas a respeito do termo “ingratidão”. A conferir.

Projeções

Postado em 27 de maio de 2024
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Foto: Luan Lucas

O vereador e ex-presidente do Poder Legislativo de Canelinha, Robinson Carvalho Lima, confirmou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada, que está à disposição do bloco oposicionista – formado especialmente por UNIÃO BRASIL E PP -, para concorrer à prefeitura em outubro.

Embora tenha a pretenção, o advogado, que completa o seu primeiro mandato na Câmara, explicou que a especulada candidatura é resultado da atuação no Legislativo, mas o projeto ainda depende da adesão e das estratégias do grupo.

“As coisas aconteceram ao natural. Hoje, tenho pesquisas eleitorais que nos condicionam a colocar o nome à disposição. Isso é fruto de um trabalho. Temos um grupo e, dentro desse grupo, precisamos definir uma estratégia e, se esse grupo entender que eu sou a melhor opção, estarei a frente”, pontuou o parlamentar.

Carvalho Lima revelou, ainda, a intenção de tentar a reeleição como vereador, caso a candidatura majoritária não seja viabilizada. “Posso ir à reeleição como vereador e será só mais uma vez. Quero ter o conhecimento, nas urnas, se a população aprovou meu trabalho. Mas hoje, sou pré-candidato a prefeito”, completou.

Projeto Sgrott

Postado em 17 de maio de 2024
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Foto: Luan Lucas

Cinco ou seis conversas em um intervalo de 30 dias foram determinantes para que o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), de Tijucas, convencesse o vereador Maickon Campos Sgrott (PP) a colocar novamente o seu nome à disposição para representar o grupo governista no projeto de sucessão.

Algumas delas, aliás, contaram com a relevante participação do pai do parlamentar, o ex-prefeito Uilson Sgrott. Apesar da insistência de Mariano Rocha, a aceitação não foi tão simples. Naquele momento, a empresa TCA Transportes, administrada pelos Sgrott, demandava a atenção total dos dois gestores.

A condição mudou após a contratação de um novo servidor, que conseguiu suprir as necessidades e permitiu o retorno de Maickon ao cenário. “Fomos reavaliando e pontuei pra ele que nosso retorno dependia da substituição do Maickon na empresa”, revelou o vereador, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE.

“Pedi duas semanas para entrar no processo de negociação e contratação. Depois do aperto de mãos com a pessoa que está me substituindo, eu fui ao gabinete, conversei com o prefeito e, se não fosse ele, eu não estaria como pré-candidato hoje. O pedido dele foi: ‘Maickon, precisamos da sua ajuda e do seu nome’. Era sim ou não. Simples assim”, completou.

RELAÇÃO SAUDÁVEL

Embora sejam adversários dentro da trincheira governista, Sgrott garante que nutre uma relação de “extrema parceria, saudável e de respeito” com os outros dois pré-candidatos do movimento à prefeitura, Sérgio “Coisa Querida” Cardoso e Rudnei de Amorim, ambos do PSD.

O parlamentar, entretanto, defende a escolha do “melhor nome”. “Tenho certeza que o grupo de situação vai escolher o melhor nome, para que se tenha maior chance de êxito. Precisamos fazer com que a situação tenha o melhor time para levarmos o grupo a administrar o município por mais quatro anos. Se não escolher bem esse nome, pode ocorrer a alternância”, opinou.

INTERVENÇÃO ESTADUAL

A especulada interferência de lideranças estaduais do PSD, como o deputado estadual Júlio Garcia e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues – que teriam preferências óbvias para que o candidato seja do partido do prefeito Eloi Mariano Rocha -, seria, na avaliação de Sgrott, uma atitude “abrupta” e “autoritária”.

“Agir dessa maneira seria um erro. Colocar determinado nome a qualquer custo pode quebrar o vaso e não conseguir mais colar. Um partido não chega sozinho. Em 2020, o PSD fez chapa pura, mas teve o apoio do PP e do PSB. Se não for o 55, o grupo tem que olhar como um todo. Se não entendermos que a calculadora está somando, algo pode acontecer e prejudicar o resultado do pleito”, explicou.