terça-feira, 7 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Consenso e rusgas

Postado em 25 de setembro de 2019
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Um plano de metas e a “profissionalização” da gestão do partido estão no discurso da vereadora Fernanda Melo Bayer para assumir a presidência do MDB de Tijucas. A convenção está marcada para 19 de outubro, com chapa única e aparente consenso. Mas, apesar do ajustamento, há fissuras. Líder benemérito da legenda, o ex-prefeito Elmis Mannrich deve ficar de fora do diretório.

Na semana passada, em reunião, o ex-mandatário tijuquense discordou do plano, intimou correligionários apregoados — como o ex-candidato a vice-prefeito Edson Souza e o vereador Elói Geraldo — a tomarem posição e as rédeas do partido, e pediu que o descontentamento com a chapa apresentada constasse em ata.

Desde então, a vereadora trabalha com a formação de um diretório sem Mannrich; e, ainda, com a reintegração do ex-prefeito Valério Tomazi aos postos de honra no partido. Outro encontro foi marcado para hoje, sem um convite formal ao diretor técnico da Aresc (Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina), que, mesmo assim, deve marcar presença.

Confronto direto

Postado em 9 de setembro de 2019
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Os adeptos do Renascença se reuniram na sexta-feira (6) para oficializar o novo comando do clube e declarar, de uma vez por todas, o prélio contra a Mitra Metropolitana de Florianópolis no que diz respeito ao terreno do Estádio Manoel Franco de Camargo. O ex-presidente Gercy Joaquim “Pota” Felício — que deu início à ação de usucapião, em 2013 — voltou ao posto máximo do clube, apoiado na força e garantias do casal de vereadores Esaú Bayer (MDB) e Fernanda Melo Bayer (MDB).

O tema vem dividindo a comunidade desde a notificação da Igreja, no início de agosto, para que o Verdão da Praça regularize a situação, proponha um acordo ou, na pior das hipóteses, desocupe o imóvel. O pároco de Tijucas, padre Elizandro Scarsi, chegou a sugerir que o Renascença continuasse usufruindo das instalações normalmente e encerrasse a questão na esfera judicial; mas a dirigência de vanguarda do clube se refez e decidiu partir para o tudo ou nada.

Reforço no ataque

Postado em 29 de agosto de 2019
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“Não existe ganho de causa para a Mitra Metropolitana. Há apenas uma perda, em primeiro grau, de uma ação de usucapião proposta pelo Renascença”, explica a vereadora e advogada Fernanda Melo Bayer (MDB) sobre o imbróglio que envolve o clube, a Igreja e o terreno do Estádio Manoel Franco de Camargo.

Fernanda garante, ainda, que vai provar na Justiça o mérito do Renascença na posse do estádio. “Disse para eles (direção do clube), e digo para quem quiser. Vamos vencer essa questão”, reforça a parlamentar, que deve integrar a próxima diretoria do Verdão da Praça.

Terceiro tempo

Postado em 28 de agosto de 2019
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Quando tudo parecia resolvido, eis que surge uma prorrogação no confronto Renascença versus Igreja. O presidente Douglas “Dólar” Porcíncula lavou as mãos e decidiu entregar o comando do clube. Novas eleições foram marcadas para 6 de setembro, e os prováveis futuros diretores pretendem dar sequência na ação de usucapião do Estádio Manoel Franco de Camargo.

Entre os membros da regência vindoura, devem figurar o casal de vereadores Esaú Bayer (MDB) e Fernanda Melo Bayer (MDB) e o ex-presidente Gercy “Pota” Felício — que acionou a Justiça, em 2013, para requerer a posse do terreno.

A direção seguinte, que deve ser homologada caso não surjam chapas concorrentes, entende que o Renascença não pode abrir mão do patrimônio e acredita que a Justiça deva reconhecer, nas próximas ações, a posse do estádio para o clube — mesmo que haja uma decisão recente com ganho de causa para a Mitra Metropolitana de Florianópolis. Advogada, a vereadora teria garantido aos pares que consegue reverter a questão.

Articulação vitoriosa

Postado em 22 de julho de 2019
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Por nove a três, o ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) conseguiu os votos necessários na Câmara, quinta-feira (18), para escapar da malha do TCE (Tribunal de Contas do Estado) – que recomendou a rejeição das contas do município em 2016 – e das ações repressivas da Justiça Eleitoral.

Tomazi e o ex-vice-prefeito Ailton Fernandes (PSD) estiveram na platéia e acompanharam o julgamento, voto a voto. O clima de tensão, no entanto, não contrariou as previsões. A articulação venceu, e o placar arquitetado nos bastidores se confirmou.

PELA TANGENTE

Último a votar, o presidente do Legislativo, vereador Vilson Natálio Silvino (PP), encontrou um jeito de contentar gregos e troianos. Com o perdão a Tomazi já garantido pelos colegas, restou, apenas, se abster. Nem sim, nem não.

Silvino não contrariou a colega e tutora Elizabete Mianes da Silva (PSD), que pedia insistentemente clemência ao ex-prefeito; e nem o Conselho – formado por apoiadores do governo municipal –, que queria a validação do entendimento do TCE.

BANDEIRA E RAZÃO

Única emedebista a votar contra a absolvição de Tomazi, a vereadora Fernanda Melo Bayer cumpriu a promessa, neste caso, de ser justa com o que acredita, independente das convicções partidárias.

Serviu ao MDB apenas como anfitriã, quando recebeu os correligionários e o ex-prefeito para tratar do assunto, no escritório de advocacia que mantém na cidade, e na hora agá – certa ou errada, pontos de vista à parte – decidiu com a consciência.

Gangorra

Postado em 9 de julho de 2019
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O jogo está virando. O livramento do ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) das censuras do Tribunal de Contas e sanções da Justiça Eleitoral, que parecia ajustado na Câmara Municipal, já não é mais tão certo. O abarcamento do também ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) nas articulações provocou fissuras; e o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), embora nutra estima e gratidão ao antecessor, lavou as mãos e liberou os vereadores governistas para decidir como quiserem.

Neste momento, Tomazi está na corda bamba. O presidente Vilson Natálio Silvino (PP), mais os colegas Ecio Helio de Melo (PP) e Rudnei de Amorim (DEM) passaram a fazer coro com Juarez Soares (CIDA) pelo “voto técnico” – que acompanha a recomendação do TCE, pela rejeição das contas de 2016 do Executivo municipal. É o limite para o ex-prefeito. Se perder outro vereador, a vaca vai para o brejo.

IMPASSE

Nas entranhas do MDB, a vereadora Fernanda Melo Bayer não esconde a insatisfação de ter que absolver Tomazi. Por si, diz aos mais próximos, ela daria o quinto – e letífero – voto pela rejeição; para ser justa com o que acredita e para contrariar a colega Elizabete Mianes da Silva (PSD), que enreda o perdão ao ex-prefeito nas coxias do Legislativo.

O partido, inclusive, estaria propondo que a vereadora pedisse afastamento temporário do cargo, para que o suplente imediato Oscar Luiz Lopes – ou o próximo, Lauri Cardoso – assumisse o posto e votasse favoravelmente ao ex-mandatário tijuquense.

Mau exemplo

Postado em 2 de julho de 2019
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Na era digital, com câmeras e celulares em todos os cantos, ser político pode ser um convite à contradição. Que o diga a vereadora Fernanda Melo Bayer (MDB), de Tijucas, que foi flagrada – e filmada – estacionando o carro em uma vaga para portadores de necessidades especiais, e fez a alegria dos adversários. O vídeo, desde então, vem sendo replicado nas redes e, certamente, vai render repreensões e insinuações nas discussões do Legislativo tijuquense.

Advogada, articulada e crítica voraz da administração municipal na Câmara, a emedebista se transformou na pedra no sapato dos governistas – que, agora, obviamente, estão se esbaldando no WhatsApp. Pois, então?

Ausência e defesa escrita

Postado em 1 de julho de 2019
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Na berlinda do TCE (Tribunal de Contas do Estado) – que recomenda a reprovação das contas do Executivo tijuquense em 2016 –, o ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) não atendeu ao chamado da Câmara Municipal, quinta-feira (27), para se justificar na tribuna. Em vez disso, protocolou a defesa por escrito na Casa do Povo. O ex-mandatário atribui as falhas na execução orçamentária daquele ano à recessão econômica do país e aos repasses estaduais e federais que, segundo ele, não foram honrados com o município.

Os vereadores têm, a partir de agora, 20 dias para apreciar e julgar as contas municipais de 2016. Tomazi precisa que nove parlamentares contrariem a recomendação do TCE para não sofrer as sanções da Justiça Eleitoral – que podem resultar em oito anos de inelegibilidade.

LEGENDA E RESSENTIMENTO

O ex-prefeito dispensou o uso da tribuna, mas não parou de articular nos bastidores. Fez reuniões com os vereadores do MDB – mais o pedetista Fabiano Morfelle, que compõe a bancada de oposição – e reafirmou o propósito de permanecer no partido e contribuir nos próximos pleitos.

Os votos dos oposicionistas parecem encaminhados. Mas não sem ressalvas. Presidente do MDB municipal, o vereador Fernando Fagundes teria pontuado, durante o encontro com Tomazi, que “se a votação fosse no ano passado, os emedebistas certamente seriam contrários à aprovação das contas, porque a mágoa (com a postura do ex-mandatário nas eleições de 2016, quando teria preferido Elói Mariano Rocha (PSD) ao correligionário Elmis Mannrich) ainda era muito grande”.

CABO ELEITORAL

Na bancada governista, a vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSD) é quem vem arrebanhando votos em favor de Tomazi. Por influência da professora aposentada, os colegas Vilson Natálio Silvino (PP), Odirlei Resini (MDB) e Ecio Helio de Melo (PP) devem optar pela aprovação das contas.

Em tempo: no pleito proporcional de 2016, Bete, que chegava do MDB sob grande desconfiança e uma projetada dificuldade nas urnas, teria sido amplamente apoiada pelo ex-prefeito e garantiu a reeleição.

VOTO GARANTIDO

Secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos no governo de Tomazi, outro que deve votar em favor da aprovação das contas de 2016, por gratidão, é o vereador Cláudio Tiago Izidoro (sem partido).

INDECISOS E CONTRÁRIOS

Diante das projeções, o ex-prefeito deve conseguir a absolvição. Os votos contrários, neste momento, podem ser, no máximo, três.

O estreante Juarez Soares (CIDA) vem repetindo sistematicamente que pretende fazer uma opção técnica, a partir do entendimento do TCE, pela rejeição. Braço direito da administração municipal na Câmara, Rudnei de Amorim (DEM) ainda não se decidiu, e diz aos mais próximos que a ausência de Tomazi na última sessão “mudou tudo” e que ficou “muito chateado” com a postura do ex-prefeito. E a advogada Fernanda Melo Bayer (MDB) já manifestou, internamente, que, por ideologia, deve contrariar, sempre que puder, as intervenções da colega Eliazabete Mianes da Silva.

Visita especial

Postado em 17 de junho de 2019
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Foto: Divulgação

Os vereadores Esaú Bayer, Fernanda Melo Bayer, Fernando Fagundes e Elói Pedro Geraldo, todos do MDB, com o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB), a deputada estadual Ada Lili Faraco De Luca (MDB) e o presidente estadual do partido, deputado federal Celso Maldaner, sexta-feira (14), no Rodeio do CTG Fazenda Eliane, em Tijucas.

Ada e Maldaner fizeram uma visita especial à tradicional Barraca do Galo Velho, comandada há mais de três décadas pelo empresário Davi Melo Filho, pai da vereadora emedebista e um dos líderes honorários do partido na Capital do Vale e adjacências.

Direito de resposta

Postado em 10 de maio de 2019
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Advogada e insigne conhecedora da lei, a vereadora Fernanda Melo Bayer (MDB), de Tijucas, usou o direito de resposta, hoje, na Rádio Vale, e deu entrevista mesmo sem ser convidada. Foi reafirmar as denúncias que fez ao Ministério Público sobre a aquisição, pelo município, de purpurina e livros didáticos com valores, segundo ela, acima dos praticados no comércio.

O pedido à emissora foi motivado pela participação, ontem, da secretária municipal de Educação, Neide Maria Reis, no Jornal Rádio Vale para se defender das acusações e, evidentemente, descreditar as denúncias da parlamentar.