Dos principais entusiastas da eleição do prefeito Maickon Campos Sgrott (PP), o empresário Leonardo Santos, conhecido por Nadinho, parece, agora, arrependido do apoio prestado. E as rusgas vêm extrapolando as reuniões internas do grupo e o diz-que-diz das rodas sociais de Tijucas.
“Não tem nada do pai dele (o ex-prefeito Uilson Sgrott, que governou o município entre 2000 e 2004). Me enganou”, escreveu o empresário no Facebook para externar o descontentamento com o mandatário tijuquense, há apenas dois meses no cargo.
As afrontas, no entanto, não cessaram. Na sequência de postagens, Santos fez questão de deslindar um suposto arranjo entre Campos Sgrott e um vereador oposicionista para, inicialmente, manobrar a presidência da Câmara Municipal. “Maickon fez acerto com Flávio (Henrique de Souza, eleito pelo MDB) com três empregos na administração. Eu provo que é verdade”, finalizou o denunciante, que, horas depois, excluiu as publicações.
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RETALIAÇÃO
Não se tem informações exatas sobre a motivação da contenda, mas, de acordo com fontes do Blog, o empresário não teria tolerado a exoneração da ex-mulher, que era lotada no Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) e teve o contrato rescindido semanas atrás.
Cerca de 50 quilômetros de rodovias pavimentadas separam o prefeito de Tijucas, Maickon Campos Sgrott (PP), do prefeito de Major Gercino, Rodrigo dos Santos (PP), ambos recém-empossados nos cargos. Entretanto, as coincidências os aproximam.
Ambos representam o ressurgimento de um tradicional partido que retornou ao poder nas duas cidades. Campos Sgrott e Santos, a propósito, participaram ativamente do projeto que buscava o fortalecimento do Progressistas no Vale do Rio Tijucas.
Os dois mandatários foram vereadores no mesmo período e os encontros na Capital do Estado eram frequentes. Em certa feita, a propósito, lançaram a profecia: “Seremos prefeitos juntos, como nossos pais”, em recordação ao início dos anos 2000.
Na época, Uilson Sgrott – pai de Maickon -, era o prefeito de Tijucas, enquanto o saudoso ex-prefeito LourivaldosSantos – pai de Rodrigo – chefiava o Executivo majorense.
A relação próxima e amigável pode resultar em práticas positivas para os municípios, já que ambos defendem a tese da unidade na busca por soluções para os problemas coletivos da região.
Os prognósticos foram contrariados. O vereador reeleito Erivelto “Danone” Leal dos Santos (PL) recusou o convite do prefeito eleito Maickon Campos Sgrott (PP) para a superintendência da FME (Fundação Municipal de Esportes).
Em conversa derradeira, ontem, com o próximo mandatário tijuquense e o pai, ex-prefeito Uilson Sgrott, a surpresa foi superada apenas pela gratidão. Danone agradeceu o chamado, expôs os motivos da negativa, falou sobre “sonho adiado” e, mesmo declinando, manteve portas abertas.
Os tratos foram às claras. E envolvem sobretudo as divergências partidárias de PL e PP no município, o futuro político das duas agremiações, a composição da Câmara e a lealdade aos correligionários.
Danone quer unir as oposições e construir um grupo coeso com o MDB. Entre afagos e reverências, revelou a Sgrott que tem compromisso – e acordo de alternância – com o colega Cláudio Eduardo de Souza (MDB) para os primeiros anos da presidência do Legislativo. Mas deixou a pulga na orelha dos correligionários e uma ponta de esperança no próximo prefeito: caso o projeto da vereança seja frustrado por qualquer razão, as conversas com o governo seriam retomadas e a superintendência da FME imediatamente preenchida.
Abre oficialmente nesta sexta-feira (16) o período de campanha eleitoral. A partir de agora, os postulantes às prefeituras e Câmaras de Vereadores da região podem ser oficialmente chamados de candidatos, estão autorizados a divulgar números e pedir votos.
Em Tijucas, três candidaturas estão devidamente registradas junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e aptas para disputar a preferência dos 34.348 eleitores tijuquenses no próximo 6 de outubro. O Blog, em ordem alfabética, faz um apanhado geral.
A coligação Bora! Tijucas voltará a brilhar! é encabeçada pelo ex-prefeito Elmis Mannrich, do tradicional MDB. O candidato tentará administrar o município pela terceira vez, o que seria um recorde desde a redemocratização. Sua candidata a vice-prefeita será a professora Márcia Maurício Machado (MDB), a Marcinha, ex-secretária de Educação de Tijucas.
O também tradicional movimento cola-branca terá Maickon Campos Sgrott (PP) e Rudnei de Amorim (PSD), com a coligação Vamos Juntos, Tijucas!. Sgrott é vereador de primeiro mandato e filho do ex-prefeito Uilson Sgrott. Já Amorim preside o Poder Legislativo municipal pela segunda vez e integrou duas legislaturas consecutivas.
Fechando a trinca tijuquense, a famigerada terceira via terá o empresário Thiago Peixoto dos Anjos (PL) e o vereador Fernando Fagundes (PL), o Fernando do Gordo. A coligação liderada pela dupla conta ainda com REPUBLICANOS e NOVO, e recebeu o nome de Juntos Pelo Futuro de Tijucas.
VEREADORES
A Capital do Vale tem atualmente 83 candidatos ao Legislativo. Destes, apenas MDB, PL e PSD apresentaram nominata completa, com 14 nomes. Já PP, NOVO e UNIÃO BRASIL terão 12 opções. Fechando os números, a Federação PSOL/REDE indicou cinco candidatos.
Cinco ou seis conversas em um intervalo de 30 dias foram determinantes para que o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), de Tijucas, convencesse o vereador Maickon Campos Sgrott (PP) a colocar novamente o seu nome à disposição para representar o grupo governista no projeto de sucessão.
Algumas delas, aliás, contaram com a relevante participação do pai do parlamentar, o ex-prefeito Uilson Sgrott. Apesar da insistência de Mariano Rocha, a aceitação não foi tão simples. Naquele momento, a empresa TCA Transportes, administrada pelos Sgrott, demandava a atenção total dos dois gestores.
A condição mudou após a contratação de um novo servidor, que conseguiu suprir as necessidades e permitiu o retorno de Maickon ao cenário. “Fomos reavaliando e pontuei pra ele que nosso retorno dependia da substituição do Maickon na empresa”, revelou o vereador, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE.
“Pedi duas semanas para entrar no processo de negociação e contratação. Depois do aperto de mãos com a pessoa que está me substituindo, eu fui ao gabinete, conversei com o prefeito e, se não fosse ele, eu não estaria como pré-candidato hoje. O pedido dele foi: ‘Maickon, precisamos da sua ajuda e do seu nome’. Era sim ou não. Simples assim”, completou.
RELAÇÃO SAUDÁVEL
Embora sejam adversários dentro da trincheira governista, Sgrott garante que nutre uma relação de “extrema parceria, saudável e de respeito” com os outros dois pré-candidatos do movimento à prefeitura, Sérgio “Coisa Querida” Cardoso e Rudnei de Amorim, ambos do PSD.
O parlamentar, entretanto, defende a escolha do “melhor nome”. “Tenho certeza que o grupo de situação vai escolher o melhor nome, para que se tenha maior chance de êxito. Precisamos fazer com que a situação tenha o melhor time para levarmos o grupo a administrar o município por mais quatro anos. Se não escolher bem esse nome, pode ocorrer a alternância”, opinou.
INTERVENÇÃO ESTADUAL
A especulada interferência de lideranças estaduais do PSD, como o deputado estadual Júlio Garcia e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues – que teriam preferências óbvias para que o candidato seja do partido do prefeito Eloi Mariano Rocha -, seria, na avaliação de Sgrott, uma atitude “abrupta” e “autoritária”.
“Agir dessa maneira seria um erro. Colocar determinado nome a qualquer custo pode quebrar o vaso e não conseguir mais colar. Um partido não chega sozinho. Em 2020, o PSD fez chapa pura, mas teve o apoio do PP e do PSB. Se não for o 55, o grupo tem que olhar como um todo. Se não entendermos que a calculadora está somando, algo pode acontecer e prejudicar o resultado do pleito”, explicou.
A contumácia do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) na promoção do vereador Maickon Campos Sgrott (PP) em manifestações públicas, mesmo que o parlamentar negasse peremptoriamente qualquer intenção de candidatura nestas eleições, parece ter surtido efeito. Embora o chefe do Executivo municipal mantivesse o discurso diplomático de que o grupo governista contava com três pré-candidatos, a preferência pelo progressista escapava inesperadamente nos menores movimentos.
Sgrott, agora, tem procurado correligionários para informar, oficialmente, que repensou a decisão e se tornou novamente disponível ao pleito. Uma recente reunião com a regência do Portobello Grupo e os pedidos encarecidos do presidente Cesar Gomes Junior teriam sido o empurrão que faltava, mas, ao que parece, as resoluções haviam sido costuradas muito antes, e sem interferências, nas coxias do poder. Notas que corroboram com a teoria de que a desistência anunciada meses atrás teria sido puro ilusionismo.
Fontes precisas do Blog garantem que a decisão de Mariano Rocha já foi tomada. E não vem de hoje. Para desolação dos outros dois interessados, o vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e o vereador Rudnei de Amorim (PSD), que juravam ter a predileção do mandatário tijuquense em qualquer eventual cenário de desempate.
Nem a recente pesquisa que o grupo governista contratou, e que rodou em Tijucas nos últimos dias, foi argumento definidor para a escolha do candidato à sucessão municipal. De acordo com o levantamento, tanto Coisa Querida quanto Amorim superariam, atualmente, o filho do ex-prefeito Uilson Sgrott no questionário espontâneo. “Os números servem, mas não foram o critério decisivo. Avaliamos tudo e teremos o melhor candidato”, diz um participante do propalado grupo de conselheiros da gestão para justificar aquela que deve ser, nos próximos momentos, a indicação do prefeito.
Uma reunião a portas fechadas entre o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), o ex-prefeito Uilson Sgrott e o filho, vereador Maickon Campos Sgrott (PP), sexta pela manhã, na prefeitura, intrigou o clero governista e apoiadores da gestão.
Sempre se especulou que Mariano Rocha fizesse o jogo duplo, garantindo preferência ao vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e ao vereador Rudnei de Amorim (PSD) na mesma toada nas conversas individuais com ambos, mas agora se presume que o mandatário tijuquense tenha um plano C – ou formado uma tripleta de ilusões.
Não se tem certeza, entretanto, que o assunto tenha sido a sucessão municipal e a denotada indicação do futuro candidato cola-branca nestas eleições. Sabe-se apenas que Campos Sgrott tenha respondido a um curioso, na saída do gabinete, quando perguntado se teria voltado ao jogo, que “nunca esteve fora”. Pois então!
A velha guarda cola-branca de Tijucas se reuniu novamente na semana passada para tratar do futuro eleitoral do grupo. E, desta vez, com um dos pré-candidatos a prefeito governistas na lista de presenças.
Ainda sem a participação do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), empresários, apoiadores e investidores das campanhas colas-brancas convocaram o vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) para a roda de discussões. E a decisão sobre a sucessão municipal, pelo menos para eles, parece estar tomada.
Uma pesquisa de intenções de votos teria sido apresentada e pautado o debate sobre as possibilidades do pleito. No levantamento, e a partir das observações do grupo, Cardoso teria as melhores chances de manutenção da prefeitura nas eleições que se aproximam. A preferência tem sido manifestada por figuras decisivas, como o ex-prefeito Uilson Sgrott, o médico Rogério de Souza, o administrador João Marini e o empresário Geremias Teles Silva.
DESDOBRAMENTO
Se por orientação ou coincidência, Mariano Rocha passou os dias seguintes com o adjunto a tiracolo, em visitas à rede municipal de ensino, na entrega de um veículo para a Secretaria de Assistência Social e em atos no gabinete.
A desistência anunciada publicamente pelo vereador Maickon Campos Sgrott (PP), de Tijucas, meses atrás, pode dar espaço para outro membro da família concorrer nas eleições de 2024: o ex-prefeito e pai do parlamentar, Uilson Sgrott (PP).
O fundador da TCA Transportes, que administrou o município entre 2001 e 2004, aparece como uma das opções dos Progressistas para o pleito, sobretudo em caso de uma coligação com o PSD, partido do prefeito Eloi Mariano Rocha.
Ao Blog, o patriarca da família Sgrott revelou que vem conversando, analisando e que sempre estará à disposição. “Estaremos no mesmo barco, remando com força e entusiasmo”, afirmou.
CURIOSIDADE
Se a candidatura de Sgrott se confirmar, ele poderá repetir a parceria com Sérgio Fernandes Cardoso, prefeito em exercício e pré-candidato pelo PSD. Uilson e Sérgio estiveram juntos, em 1996, mas não obtiveram sucesso naquela feita e foram derrotados por Carlos Humberto Ternes e Antídio Pedro Reis, do MDB.
Em tempo: O PSD apresenta, ainda, como pré-candidatos, os vereadores Rudnei de Amorim e Claudemir Correa.
O vereador e então pré-candidato a prefeito Maickon Campos Sgrott (PP), de Tijucas, desistiu de concorrer ao cargo máximo do município nas eleições de 2024.
A decisão foi tomada depois de uma reunião familiar e por necessidade de maior dedicação à TCA Transportes, empresa que administra com o pai, ex-prefeito Uilson Sgrott. As primeiras informações foram divulgadas na coluna “Lenha na Fogueira”, de Lorran Barentin, no Jornal Razão.
Fontes próximas do parlamentar confirmaram a notícia, mas garantiram que, até então, ele contava com apoio irrestrito do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) e do grupo político que dá sustentação ao governo tijuquense. Um dos principais entusiastas da pré-candidatura de Sgrott à prefeitura, inclusive, revelou ao Blog que ele era quem se aproximava do consenso e que tinha apoio total. “A decisão está tomada e não tem volta. Hoje ele é o cérebro da TCA”, completou.
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PALAVRAS DELE
Ao Blog, com exclusividade, Sgrott pontuou, ainda, que até mesmo a reeleição à Câmara está descartada.
“No momento, estou me concentrando apenas nos projetos do Grupo TCA”.