quarta-feira, 24 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Salada mista

Postado em 10 de novembro de 2021
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Como de hábito, a Câmara Municipal de Canelinha vai homenagear, amanhã, em sessão solene, personalidades do município com a Medalha Mérito “Prefeito Arthur Adolfo Jachowicz”. E o evento, pelos nomes aprovados, promete ser um dos mais ecléticos dos últimos tempos.

O pai do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (sem partido), contabilista Cidney Nery Maciel, é um dos que recebem a honraria. Os outros são o ex-prefeito Antônio da Silva (PP), que governou a Cidade das Cerâmicas entre 2009 e 2016, e o ex-vice-prefeito Édson Orsi (MDB), que esteve ao lado de Moacir Montibeler (MDB) no Executivo canelinhense durante a gestão passada. De fora dessa salada mista, estão, entretanto, o médico Marco Antônio Rodrigues e a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Canelinha.

Perfil semelhante

Postado em 23 de agosto de 2021
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A eleição do jovem advogado Diogo Francisco Alves Maciel (PSL) para a prefeitura de Canelinha em 2020 — desbancando Moacir Montibeler (MDB) e Antônio da Silva (PP), candidatos gabaritados de grupos tradicionais na cena política local — pode ter criado uma tendência eleitoral na Cidade das Cerâmicas.

Representantes do MDB, inclusive, já assimilaram o recado das urnas e passaram, com antecedência, a trabalhar um nome com perfil semelhante ao do prefeito para as próximas eleições. A aposta, neste momento, seria o também advogado e jovem Alesson Alexandre Cardozo, ex-chefe de gabinete na gestão de Montibeler, que, para grande parte dos emedebistas canelinhenses, pode atrair o eleitorado da “nova política” no município. Pois, então?!

Juntos e misturados

Postado em 12 de maio de 2021
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Se alguém, em Canelinha ou arredores, dissesse que viu o ex-prefeito Antônio da Silva (PP) e a vereadora Neli Ferreira (MDB) no mesmo ambiente, confraternizando, certamente seria taxado de louco ou mentiroso. Pois foi o que se registrou ontem à noite, nas dependências do Forno Bar, com repercussão acalorada nas rodas da Cidade das Cerâmicas. O encontro foi mobilizado na Câmara Municipal, depois da sessão, com o presidente Robinson Carvalho Lima (PP) puxando o cordão.

O fato e as fotos rodaram os smartphones dos canelinhenses e geraram reações das mais diversas. A irmã do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PSL), suplente de vereadora Caroline Alves Maciel Moskorz (PSL), inclusive, repercutiu a reunião de progressistas emedebistas nas redes sociais com a expressão “Rumo à segunda lavada…”. Minutos depois, entretanto, dois membros da administração municipal foram ao local ver para crer. Pois, então?!

ELEIÇÕES 2020: Vale e Costa Esmeralda

Postado em 16 de novembro de 2020
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DITO E FEITO

De ponta a ponta, na região inteira, os prognósticos se confirmaram. Dos oito municípios que compõem a Costa Esmeralda e o Vale do Rio Tijucas, apenas Canelinha e Nova Trento travaram a bolsa de apostas na pré-eleição e, até a abertura das urnas, não apontavam favoritos para o pleito. Nos outros, as eleições majoritárias foram mero cumprimento de protocolo e, no fim das contas, serviram apenas para medir a distância entre os mais cotados e os adversários.

BOMBINHAS

Na praiana Bombinhas, o prefeito Paulo Henrique Dalago Müller (DEM) nadou de braçada, confirmou as expectativas e venceu com 73,53% dos votos válidos. Ele manteve os números da parceira e antecessora, atual deputada estadual Ana Paula da Silva (PDT), que venceu em 2016 com 72,92% da preferência do eleitorado, e conquistou, ainda, mais nove indicações. Paulinha, há quatro anos, fez 7.802 votos e Paulinho, agora, 7.811.

Os adversário de Dalago Müller neste pleito foram o advogado e administrador Mário Pera (PSDB), que somou 1.575 votos (14,83%), e o subtenente de reserva dos Bombeiros, Clodomar da Silva (PL), que fez 1.237 votos (11,64%).

PORTO BELO

Nada menos surpreendente que a reeleição do prefeito Emerson Stein (MDB) na Capital Catarinense dos Transatlânticos, com 83,24% da preferência dos eleitores. Foi a maior diferença proporcional de votos — e uma das maiores da história — da região.

A bem da verdade, ninguém, nem em Porto Belo e nem na vizinhança, talvez nem no grupo opositor, acreditou que o farmacêutico Romario Luiz Tancredo (REPUBLICANOS), que somou 1.669 votos (16,76%) contra 8.288 de Stein, pudesse desbancar o atual mandatário. Era pedra cantada. E deu bingo.

ITAPEMA

A prefeita Nilza Simas (PSD) também tinha situação amplamente confortável em todas as pesquisas. Confirmou o favoritismo, conquistou 63,74% do eleitorado (18.557 votos) e garantiu a reeleição.

Os demais concorrentes na eleição majoritária na Cidade dos Ultraleves foram o engenheiro Andre de Oliveira (PODE), que fez 8.415 votos (28,9%); o coronel de reserva do Exército, Paulo Sergio Feres Alves (PL), que somou 1.400 votos (4,81%); e o advogado Moacir Cesar Matiolo (PT), que conseguiu apenas 743 votos (2,55%).

TIJUCAS

As projeções também se confirmaram na Capital do Vale. Franco favorito, o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) levou a eleição a eito. Trouxe o engenheiro, ex-diretor do Sebrae/SC e empresário Sérgio Fernandes Cardoso (PSD) para a chapa, avultou as chances de sucesso no pleito, e fez valer o prenúncio das pesquisas. Professor Eloi conquistou 59,36% do eleitorado (12.151 votos), impôs diferença de 7.923 votos aos adversários, e se tornou o vencedor de uma eleição em Tijucas com a maior distância entre concorrentes da história — quebrando o recorde de Elmis Mannrich (MDB), que derrotou o advogado Roberto Carlos Vailati (então no PT) em 2008 com vantagem de 6.252 votos.

Na sequência, ficaram o empresário Thiago Peixoto dos Anjos (PDT), com 4.238 votos (20,7%); a advogada e vereadora Fernanda Melo Bayer (MDB), com 3.145 votos (15,36%); o policial rodoviário federal aposentado e vice-prefeito Adalto Gomes (PL), com 556 votos (2,72%); e o empresário Sidney Machado (PSC), com 381 votos (1,86%).

CANELINHA

Única aposta é que a concorrência ficaria polarizada entre o prefeito Moacir Montibeler (MDB) e o advogado Diogo Francisco Alves Maciel (PSL); e que o ex-prefeito Antônio da Silva (PP) não teria fôlego para brigar no topo. Mais que isso, ninguém dizia. No fim da contagem, a vitória foi do estreante — que conquistou 42,22% do eleitorado (3.132 votos) e superou em apenas 309 votos o mandatário da Cidade das Cerâmicas. Disputa acirrada até as últimas urnas.

Tonho ficou com 19.72% da preferência dos eleitores e somou 1.463 votos.

SÃO JOÃO BATISTA

Embora todos os indicadores apontassem para uma vitória acachapante do candidato governista, vice-prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), não foi bem o que aconteceu. O vereador Heriberto Eurides de Souza (CIDADANIA), que entrou no pleito majoritário como azarão, fez jogo duro e se manteve com chances até o último quarto da apuração. No fim, entretanto, Pedroca confirmou o favoritismo e venceu com 48,66% da preferência do eleitorado (7.363 votos). Betinho alcançou 41,26% (6.243).

A pastora evangélica Fernanda Adorne (PSC) somou 892 votos (5,9%) e ficou na terceira posição, enquanto os empresários Estevan Nascimento (PL) e Angelo Zunino Azambuja (PT) ficaram em quarto e quinto, com 470 (3,11%) e 163 votos (1,08%) respectivamente.

MAJOR GERCINO

No menor município do Vale, nada de surpresas. O atual prefeito Valmor Pedro Kammers (PSL), que angariou o tradicional — e ex-rival — MDB para a campanha de reeleição, fez 60,48% (1.590) dos votos válidos e garantiu mais quatro anos de mandato.

O ex-prefeito João José David (PODE), que tentava voltar ao paço, somou 1.039 votos (39,52%).

NOVA TRENTO

Esta, sim, era a disputa mais imprevisível da região. De certeza, apenas que o pastor evangélico Luiz Andre Teixeira da Costa (PSC) seria o terceiro colocado e que o confronto se resumiria, voto a voto, entre os vereadores Tiago Dalsasso (MDB) e Maxiliano de Oliveira (PP).

Dalsasso abarcou 54,42% (4.650 votos) do eleitorado e levou o MDB neotrentino de volta ao poder após de 12 anos. Max ficou com 44,07% da preferência (3.765 votos), enquanto Pastor Andre Costa fez apenas 129 votos (1,51%).

Contraponto

Postado em 14 de outubro de 2020
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Sobre a nota “Inimigo íntimo“, de hoje no Blog, o candidato a vereador Valdeci Nunes (REPUBLICANOS) garante que não pediu votos para Antônio da Silva (PP) e Altamiro José Adames (PSD) durante evento da coligação “Unidos Faremos Mais Por Canelinha”, domingo (11), em um bar da cidade, e que apenas recepcionou, cordialmente, os candidatos a prefeito e vice da aliança adversária na chegada ao local.

Nunes diz, ainda, que usou o microfone porque, naquele momento, cantava no karaokê do bar; e que continua alinhado a Diogo Francisco Alves MacielAntonio Carlos Machado Junior, candidatos a prefeito e vice do PSL, com quem o Republicanos é coligado.

Inimigo íntimo

Postado em 14 de outubro de 2020
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Se o advogado Diogo Francisco Alves Maciel (PSL) depender do otimismo do candidato a vereador Valdeci Nunes (PRB) — da própria coligação — para alcançar a prefeitura de Canelinha nestas eleições, tem uma tarefa das mais difíceis pela frente. Pelo menos, foi o que ficou evidente no evento de campanha da aliança “Unidos Faremos Mais Por Canelinha”, domingo (11), num bar da Cidade das Cerâmicas.

Nunes, que surpreendentemente participava do encontro, não se conteve: pegou o microfone e bradou “Tonho e Altamiro!”, em referência às candidaturas do ex-prefeito Antônio da Silva (PP) e do vereador Altamiro José Adames (PSD) à chefia do Executivo municipal. A manifestação foi gravada e circula insistentemente, desde então, nos grupos de conversação online da cidade.  Pois, então?!

Surpresa

Postado em 6 de outubro de 2020
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Foto: Divulgação

Personagem marcante das fileiras emedebistas de Canelinha e do Vale do Rio Tijucas, a ilustre advogada Elineide Lícia Martins — ex-presidente da subseção regional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e figura das mais conceituadas no meio — assumiu de vez o apoio ao ex-prefeito Antônio da Silva (PP) na concorrência majoritária da Cidade das Cerâmicas. Ela e o ex-mandatário, a propósito, sempre estiveram em trincheiras opostas; mas, agora, surpreendentemente, em campanha contra um candidato do MDB e um advogado, estão abraçados.

Doutora Lícia, como é conhecida popularmente, sublinhou, semana passada, em reunião política no bairro Índia, o desejo de ver Silva novamente no comando do município. Além da advogada, chamaram a atenção, ainda, as presenças, no encontro, do irmão de uma colegiada do atual governo e da filha de um vereador oposicionista.

Prato cuspido

Postado em 30 de setembro de 2020
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Quem imaginou que, com a ausência do prefeito e candidato à reeleição Moacir Montibeler (MDB), o debate entre postulantes à prefeitura de Canelinha, sexta-feira (25), no VipSocial, seria um jogo de compadres entre Antônio da Silva (PP) e Diogo Francisco Alves Maciel (PSL) — com ataques congregados à administração municipal —, enganou-se redondamente. Especialmente da parte do estreante na eleição, que chegou, inclusive, a elogiar a atual gestão em determinado momento, e, com frequência surpreendente, descompor o concorrente progressista.

Por estratégia ou motivos escusos, nem pareceu, durante o embate, que Alves Maciel nutria alguma estima por Silva, que ganhou lastro eleitoral no comando do PP e abraçado ao ex-prefeito, e que quase chegou a firmar aliança com os colas-brancas na véspera da convenção peesselista. Se a intenção era mostrar que o divórcio foi assinado e consumado, o advogado seguiu fielmente a cartilha. Pois, então?!

Estranho no ninho

Postado em 16 de setembro de 2020
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Um fato inusitado vem provocando reações diversas entre emedebistas de Canelinha. Há algumas semanas, o prefeito e pré-candidato à reeleição Moacir Montibeler (MDB) nomeou o servidor público Édio Carlos Pereira como secretário de Administração e Finanças do município. Nada de anormal, não fosse Edinho, como é mais conhecido, apoiador declarado do ex-mandatário e pré-candidato a prefeito Antônio da Silva (PP) e figura proeminente nos governos colas-brancas.

Há, porém, uma explicação. Pereira recebia gratificações por serviços prestados a outras pastas e uma autarquia do município; e os pagamentos teriam sido questionados pelo Tribunal de Contas. Montibeler, portanto, para poder arcar com os vencimentos do servidor e cumprir a lei de responsabilidade fiscal, teria encontrado esta solução. Mas, ainda assim, um cola-branca confesso no alto escalão de um governo cola-preta continua sendo algo um tanto indigesto para os apoiadores do prefeito na Cidade das Cerâmicas. Pois, então?!

União, decepção e convenção

Postado em 14 de setembro de 2020
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Empresários e marketeiros políticos, inclusive de Tijucas e São João Batista, tentaram unir as oposições em Canelinha. Muitos foram os mentores da fusão entre o PSL, o PP e o PSD, e que articularam o lançamento da chapa com o advogado Diogo Francisco Alves Maciel (PSL) e o vereador Abel Grimm (PSD) para o pleito majoritário da Cidade das Cerâmicas. O acordo foi proposto na noite de sexta-feira (12), e o ex-prefeito Antônio da Silva (PP), aceitando a convergência, já havia anunciado desistência da corrida ao paço e pré-candidatura à Câmara Municipal.

A notícia, publicada em seguida no site da Rádio Clube, porém, provocou uma enxurrada de manifestações contrárias nas redes sociais. Então pré-candidato a vice de Alves Maciel, o vereador Antonio Carlos Machado Junior (PSL), quando tomou conhecimento da manobra, falou, por mensagem de áudio para correligionários, em “surpresa e tristeza”. No sábado (13) ao meio-dia, no entanto, e diante das críticas, o acordo foi desfeito e os peesselistas confirmaram a chapa pura.

DECEPÇÃO

Desapontado com o desfecho das negociações, o vereador Abel Grimm (PSD) informou a apoiadores que decidiu abandonar as eleições e repensar a carreira pública. “Vou dar um tempo nestes quatro anos. Não sou objeto. Tenho a minha história. Não consideraram minha representação, meu trabalho”, desabafou em mensagem para uma eleitora.

Grimm garantiu que tudo havia ficado definido na sexta-feira (12) à noite, e que esperava ao menos um telefonema de Diogo Maciel para justificar a desistência do acordo. Na gravação, ele conta que apenas soube da quebra do tratado quando recebeu o vídeo em que os pré-candidatos do PSL para o pleito majoritário anunciam a manutenção da chapa. “Para mim estava tudo certo. Era negócio de homem”, lamentou.

POEIRA SACUDIDA

O ex-prefeito Antônio da Silva (PP), no entanto, com o fim das conversas com o PSL e a crise existencial de Grimm, agiu rápido, retomou a pré-candidatura ao cargo máximo do município e definiu, em convenção, à noite, o também vereador Altamiro Adames (PSD) como companheiro de chapa. “As pesquisas dizem que 42% dos eleitores de Canelinha continuam indecisos. Vamos vencer as eleições”, diz, otimista.