quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Disponibilidade

Postado em 10 de junho de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Caso o acordo entre PL e MDB se confirme em Tijucas, um dos membros de reputação das fileiras do Manda Brasa estaria disposto a se candidatar a vice-prefeito em chapa com o partido do governador Jorginho Mello. Uma corrente em favor do advogado João Batista Souza, irmão do saudoso vereador Edson José Souza, vem sendo considerada na mesa de discussões.

Batista, como ficou popularmente conhecido, tem relações estreitas no comando da Cerâmica Portobello, companhia que serve por décadas, e apoio ora irrestrito da família. O sobrinho Rafael Souza, corretor de imóveis e administrador de um grupo de lojas da franquia Cacau Show, goza de muito prestígio na regência do PL tijuquense e aparece como principal entusiasta da proposta.

Outras hipóteses apreciadas nas reuniões liberalistas para uma possível composição com o MDB têm sido o vereador Cláudio Eduardo de Souza e o próprio ex-prefeito Elmis Mannrich.

Fundo solidário

Postado em 20 de maio de 2024
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Foto: Divulgação

O vereador e pré-candidato a prefeito de São João Batista, Gustavo Grimm (PL), apresentou, semana passada, uma Moção de Apelo aos poderes constituídos do Brasil, pedindo a destinação do polêmico FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha) para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

A proposta foi encaminhada para a Câmara dos Deputados, ao Senado Federal e à Presidência da República. Grimm justificou que a classe política “deve fazer a sua parte” e colaborar com o povo gaúcho, nesta que é uma das maiores catástrofes climáticas das últimas décadas.

O Fundo Eleitoral ganhou o apelido de “Fundão” e distribuirá cerca de R$ 5 bilhões aos partidos que têm representação na Câmara Federal. Uma vez aprovado, cabe ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) função de dividir o recurso.

Sinal amarelo

Postado em 7 de maio de 2024
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Foto: Luan Lucas | Arquivo

O drama enfrentado pela população do Rio Grande do Sul, diante da maior tragédia ambiental da história do Estado, acendeu o alerta de boa parte do país para os efeitos de fenômenos climáticos similares, cada vez mais recorrentes.

Em Tijucas, por exemplo, um antigo tema de debates e discussões voltou à pauta: a dragagem do Rio Tijucas. Estima-se que, décadas atrás, alguns trechos do curso d’água na Capital do Vale tinham mais de 20 metros de profundidade.

Entretanto, atualmente, especula-se que estas mesmas áreas apresentam apenas pouco mais de um metro, embora nenhum estudo oficial tenha sido publicado a respeito. O processo natural de assoreamento do Rio é apontado como o principal responsável pelo problema.

Grupos de pescadores tijuquenses aproveitaram a oportunidade para cobrar a dragagem, novamente, dos poderes públicos. O procedimento de escavação melhoraria a navegação no rio e, ainda, poderia diminuir os riscos de enchentes, apontam os líderes da reivindicação.

Em tempo: no ano passado, o então prefeito em exercício Sérgio Fernandes Cardoso (PSD) assinou uma ordem de serviço para a contratação de uma empresa para a elaboração de estudo e processo de licenciamento ambiental da dragagem.

Figurante

Postado em 24 de abril de 2024
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Foto: Internet

Personagem central de quatro dos últimos cinco pleitos municipais, o PT, em Tijucas, segue longe de ser protagonista no processo pré-eleitoral. Nem mesmo a recente mudança na regência local, feita em uma articulação da cúpula estadual, promoveu resultados práticos para a legenda.

Um dos motivos, apontam os especialistas, seria o afastamento da “velha guarda” petista. O Blog apurou que parte dos filiados mais antigos decidiram deixar a legenda por não concordarem com a “interferência” do presidente estadual do PT e presidente nacional do Sebrae, Décio Lima.

Lideranças que estiveram afastadas nos últimos anos e que pretendiam retornar ao movimento, sobretudo por conta da oxigenação provocada pela eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, decidiram permanecer distantes. Uns, aliás, aguardam pela eleição do diretório municipal, prevista para janeiro do ano que vem.

“Não aceitamos conversar com terceirizados. São pessoas que se filiaram em outubro de 2023”, confessou um destes personagens – ativo nos movimentos petistas há décadas -, em atenção ao Blog, sob condição de anonimato.

DESGASTES

Há, ainda, dificuldade do partido em compor com qualquer outro grupo político já estabelecido na Capital do Vale. A acirrada rivalidade em nível nacional, por exemplo, é um dos motivos para a rejeição dos demais movimentos.

Na prática, há um entendimento nos bastidores de que quem abraçar o PT, mesmo se aproximando do Governo Federal, teria dificuldades em explicar a aliança ao eleitorado tijuquense e, por consequência, sofreria prejuízos no processo.

Vias variadas

Postado em 8 de abril de 2024
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Foto: Divulgação

Atendendo ao prazo de desincompatibilização para quem pretende concorrer a uma cadeira no Legislativo, em outubro, o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL) assinou a exoneração de dois secretários e de outros quatro coordenadores que compõe a administração municipal.

Os substitutos, aliás, já foram anunciados. Um deles, em especial, chamou mais atenção. O vereador suplente Eduardo Furtado – que fez parte de três legislaturas no parlamento municipal -, passa a responder, a partir de agora, pela secretaria de Assistência Social, Habitação e Desenvolvimento Econômico.

Em sua primeira participação eleitoral, Furtado alcançou uma das cadeiras da Câmara, em 1982, pelo antigo PDS – hoje PP. Seis anos depois, tentou a vice-prefeitura, em chapa com João Dias (PFL), mas sem êxito. Em 2008, retornou ao cenário político e conquistou uma vaga na Câmara, novamente pelo PP. Mais tarde, presidiu o parlamento municipal.

CONTRAMÃO

Em 2016, Furtado – depois de um período na regência local do PP -, decidiu deixar a legenda e se filiou ao PSB, onde concorreu novamente à vereança, mas, desta vez, coligado ao MDB, de Moacir Montibeler, adversário de décadas. A mudança, à época, foi motivada pela não indicação do então prefeito Antônio da Silva (PP) ao projeto de sucessão, já que o candidato governista, naquele ano, foi Eloir João “Lico” Reis (então no PSDB).

Ao lado de Montibeler, Furtado venceu os ex-aliados e, como prêmio, foi alçado à diretoria do Semais (Serviço Municipal de Água, Infraestrutura e Saneamento). Para provar a fidelidade e lealdade ao mandatário, filiou-se ao MDB e concorreu, outra vez, ao Legislativo, mas atingiu apenas a suplência.

TERCEIRA VIA

Furtado chega à denominada “terceira via” com vasta experiência em processos eleitorais, com passagens, inclusive, pelos dois mais tradicionais movimentos políticos do município. O que pode, certamente, ser um trunfo a mais para o projeto de reeleição de Alves Maciel.