quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Contraponto

Postado em 5 de outubro de 2021
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O ex-vereador Heriberto Eurides de Souza, candidato a prefeito de São João Batista em 2020 pelo CIDADANIA, mostra ao Blog matéria do NSC Total para dizer que o deputado federal Gilson Marques (NOVO-SC), que palestrou na Câmara Municipal no fim de setembro, não quer a destituição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), conforme teria ficado implícito na nota “Mancada“, de semana passada. De acordo com o texto do colunista Evandro de Assis, o parlamentar “não engrossa a defesa do impeachment, feita pelo NOVO em julho” e diz que a posição do partido “não passa de um tuíte”.

Bolsonarista convicto, Betinho, a propósito, foi um dos que mais questionaram Marques a respeito do assunto durante a palestra. Mas, segundo outros presentes na plateia, o deputado não quis se estender no tema e, sempre que pôde, desconversou.

Tradição familiar

Postado em 10 de junho de 2021
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A ministra Isabel Gallotti, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), integra a galeria de nomes sob exame do presidente Jair Bolsonaro e pode vir a ser a terceira mulher no STF (Supremo Tribunal Federal), na vaga do ministro Marco Aurélio Mello, prestes a se aposentar.

Se assim for, segue impressionante tradição familiar, como filha, neta e bisneta de ministros da corte suprema tupiniquim. O pai da ministra Isabel, Octavio Gallotti, seu avô Luiz Gallotti e também o bisavô, Antônio Pires e Albuquerque, foram ministros. Todos nascidos em Tijucas.

Pré-candidatura

Postado em 14 de outubro de 2019
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O rol de pré-candidatos a prefeito em Tijucas continua aumentando. O empresário Osmar Vidal Rachadel Filho, o Mazinho da Borracharia, vem anunciando postulação ao cargo máximo do município nas eleições de 2020. Ele acaba de constituir razão social para o PRTB na Capital do Vale e já avisou: “estamos aptos a trabalhar na questão partidária”.

Mazinho frequentou as bases do PSL municipal, entre 2018 e o início deste ano — com envolvimento massivo nas campanhas locais dos então candidatos à presidência da República e ao governo estadual, Jair Bolsonaro e Carlos Moisés da Silva —, e, desde então, vem manifestando o desejo de participar ativamente do processo eleitoral de Tijucas e, sobretudo, de candidatura majoritária.

Vai e vem

Postado em 5 de agosto de 2019
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A pré-disposição seria do governo estadual, com anuência — e incentivo — do governador Carlos Moisés da Silva: o PSL tem que participar da gestão de Tijucas e seguir em aliança a Elói Mariano Rocha (PSD) para a concorrência municipal de 2020. O prefeito comprou a ideia e vem bancando internamente essa conjuntura.

Houve convites, inclusive, para que Mariano Rocha concorresse à reeleição no partido do governador. Mas essa hipótese já foi descartada; e o mandatário tijuquense articula, agora, diretamente com a cúpula peesselista e apoiadores locais, o ingresso do PSL no projeto político dos colas-brancas, com vistas nas eleições de 2020.

Alvo de cobiça, intrigas e polêmicas na Capital do Vale, a legenda do presidente Jair Bolsonaro está a cargo do psicólogo e ex-bombeiro militar Gerson Henrique Marcelino até 30 de setembro, mas, vencido o prazo, pode mudar de mãos novamente. A proposta dos governistas, discutida entre si e com a regência estadual, a princípio, não contemplaria o atual comando do partido no município.

Filho pródigo

Postado em 10 de julho de 2019
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Foto: Divulgação

Ontem, na saída do Congresso Nacional, em Brasília, o prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), de São João Batista, topou com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) — filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) — e registrou a selfie.

E conversaram rapidamente sobre um amigo em comum: o deputado federal neotrentino Rogério “Peninha” Mendonça (MDB-SC), de quem Bolsonaro disse ser muito próximo, e para quem o mandatário batistense dedicou, com anuência da Câmara Municipal, em 2017, o título de Cidadão Honorário de São João Batista. O filho do presidente revelou a Cândido, ainda, que adora Santa Catarina e que gostaria, num futuro próximo, de viver em solo catarinense — onde, inclusive, vem frequentemente praticar tiro.

De olho em 2020

Postado em 29 de maio de 2019
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Foto: Divulgação

Sob a batuta do recém-empossado presidente Gerson Henrique Marcelino, o PSL de Tijucas se reuniu ontem no salão de festas da Adec esteado num velho mantra: levar os 81% de votos conquistados por Jair Bolsonaro na Capital do Vale, assim como os 64% de Carlos Moisés da Silva, para o pleito municipal de 2020.

Tutelados por quatro deputados estaduais – Ana Caroline CampagnoloCarlos Henrique de (Sargento) LimaOnir (Coronel) Mocellin e Ricardo Alba –, os peeselistas trataram o encontro como “preparação para as próximas eleições”. De acordo com o comando do partido, o PSL deve apresentar candidatura majoritária em 2020 e vários postulantes à Câmara Municipal.

Confirmado

Postado em 27 de maio de 2019
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Candidato à presidência da República em 2018, o senador Alvaro Dias (PODE) respondeu ao convite da representação do Podemos em Tijucas e disse que vem, “com satisfação”, “assim que possível”, à Capital do Vale, na cerimônia de oficialização do partido.

O evento ainda não tem data, mas já conta com o principal: a confirmação da presença do ex-governador do Paraná, que, assim como Jair Bolsonaro (PSL) e João Amoêdo (NOVO), esteve entre as caras da “política anticorrupção” na recente eleição presidencial.

Dias tem uma propriedade em Camboriú, onde descansa ocasionalmente, e viria a Tijucas numa dessas passagens pela região.

Plano B

Postado em 24 de maio de 2019
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Se o plano de comandar o partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em Tijucas foi frustrado, o servidor público municipal Renato Sartori tem, agora, um novo alvo: a legenda do vice-presidente Antonio Hamilton Mourão (PRTB).

Sartori, que continua filiado ao PSL, vem orientando os correligionários a não participarem do encontro municipal do partido, terça-feira (28), sob a batuta de Gerson Henrique Marcelino, e anunciando que pretende hastear a bandeira do PRTB em Tijucas brevemente.

Sonho realizado

Postado em 13 de maio de 2019
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No ato em que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou, semana passada, o decreto que facilita o porte de armas para políticos eleitos, caminhoneiros, caçadores e atiradores esportivos, moradores de áreas rurais e repórteres policiais, entre outra categorias, quem ficou a seu lado o tempo todo, sorridente e aplaudindo freneticamente, foi o deputado federal Rogério “Peninha” Mendonça (MDB-SC), de Nova Trento.

Ali, naquela feita, Peninha viu concretizado tudo o que vem defendendo nos últimos anos.

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Pedra cantada no Blog e no quadro Política em Foco – que o colunista apresenta no Jornal TopNotícias, no Portal TopElegance às quintas-feiras – deu bingo. Já consta, desde ontem, no sistema de informações partidárias do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a comissão provisória do PSL em Tijucas com o ex-bombeiro militar Gerson Henrique Marcelino na presidência.

O litígio entre Marcelino e o servidor público municipal Renato Sartori, que concorriam diretamente pelo comando da sigla no município, durou meses. Desde dezembro, o PSL não tinha representação na Capital do Vale. Nos bastidores do processo, porém, o jogo era intenso; e as melhores cartas sempre estiveram com o ex-bombeiro.

Aliado a figuras basais do partido na região – como o deputado estadual Onir Mocellin, militar reformado, de quem é assessor parlamentar na Assembleia Legislativa, e o próprio governador Carlos Moisés da Silva, a quem acompanhou nas incursões pelo estado durante a campanha –, não tardou para que o ex-diretor de Trânsito do município conquistasse a simpatia e a preferência da cúpula peesselista. Sartori, por sua vez, tinha apenas uma promessa do presidente estadual do PSL, Lucas Esmeraldino, e o discurso vago de que havia conquistado ampla votação para o chefe do Executivo estadual e para o presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 em Tijucas.

Pesaram, ainda, contra o chefe do Departamento de Estrada de Rodagem do município o histórico político no PT e uma candidatura a vereador rejeitada, em 2016, no PEN, por falta de prestação de contas com a Justiça Eleitoral, além da recorrente austeridade verborreica nas redes sociais e em encontros públicos confrontando cidadãos e parte da imprensa que não o reconheciam como presidente municipal da legenda – o que, de fato, não era, desde dezembro. Líderes do PSL estadual passaram a acompanhar atentamente o comportamento dos concorrentes ao comando do partido em Tijucas, a receber informações de ambos, e formaram a balança.

Marcelino se valeu da discrição, do lastro e do conhecimento prático sobre o trâmite político. Enquanto o concorrente se impunha no Facebook, o ex-bombeiro buscava perfis técnicos para a formação de uma comissão capaz de seduzir a cúpula peesselista e formalizava ofícios em papel timbrado, cordiais, rubricados por parlamentares afins, ao comando estadual do partido. Há 16 dias, o presidente do PSL em Santa Catarina rubricou o “visto” no pedido de homologação da legenda em Tijucas para um time que contava com ex-militares, um servidor da Justiça estadual, advogado e contador, além de jovens idealistas e empresários da cidade. O documento era sustentado, ainda, por quatro dos cinco deputados estaduais do PSL mais bem votados em 2018: Ricardo AlbaAna CampagnoloCoronel MocellinSargento Lima. Foi o xeque mate.

Na semana passada, no encontro regional do partido, o então postulante à presidência do PSL tijuquense Gerson Marcelino foi chamado à mesa protocolar e sentou ao lado de Esmeraldino; enquanto Sartori esteve o evento inteiro na plateia e, quando teve a palavra, achincalhou a mídia “mentirosa” e cobrou efusivamente uma posição do comando estadual do partido. E a decisão foi, enfim, tomada.