terça-feira, 26 de agosto de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Base sólida

Postado em 16 de agosto de 2021

O prélio de postulantes ao parlamento catarinense na busca por apoios locais vem se acirrando na região. E quando um prefeito decide se declarar, os pontos são elevados à mais alta potência. Com o registro do chefe do Executivo de Major Gercino, Valmor Pedro Kammers (PSL), dias atrás, que garantiu, sob muitos olhares, defesa à campanha do batistense Daniel Netto Cândido (PSL) na corrida à Assembleia Legislativa de 2022, o secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social passou a somar, agora, três mandatários do Vale no seu rol de sustentação.

Antes de Kammers, porém, ainda não oficializados — mas já sinalizados —, Cândido contava com o respaldo dos prefeitos de Tijucas, Eloi Mariano Rocha (PSD), e Canelinha, Diogo Francisco Alves Maciel (PSL), para a propalada candidatura ao Legislativo estadual nas próximas eleições.

Vida que segue

Postado em 28 de julho de 2021

Os três vereadores de Canelinha que haviam contraído Covid-19 passam bem. O presidente do Legislativo municipal, Robinson Carvalho Lima (PP), e o colega de parlamento Thiago Vinícius Leal (MDB), que cumpriam a quarentena de isolamento, já foram liberados para voltarem às atividades.

No caso mais delicado, da vereadora Neli Ferreira (MDB), que chegou a ser internada, boas notícias também. Ela foi reabilitada e já voltou para casa, onde segue o tratamento até a recuperação plena.

Sem compromisso

Postado em 26 de julho de 2021

A promessa de geração de 400 empregos diretos que a Costa Rica Malhas fez ao governo de Canelinha em 2018, diante dos incentivos do município para se instalar na cidade, não precisa ser cumprida. Pelo menos, não integralmente.

O jornal Correio Catarinense descobriu que o ex-prefeito Moacir Montibeler (MDB) decidiu, em dezembro de 2020, sem ter conseguido emplacar a reeleição, rever o contrato com a empresa e baixar um decreto que reduz o compromisso para menos de 1/4 do tratado.

De acordo com o ajuste inicial, a Costa Rica Malhas teria cinco anos, a partir de 2018, para empregar 400 canelinhenses; e desde dezembro, na escala refeita, precisa ter apenas 87 colaboradores para manter a convenção com o município. Entre as justificativas para a mudança do acordo, a gestão de Montibeler teria considerado as dificuldades que a pandemia teria gerado no cenário econômico local.

Diagnóstico triplo

Postado em 23 de julho de 2021

Três vereadores de Canelinha testaram positivo para a Covid-19 nos últimos dias. O presidente do Legislativo municipal, Robinson Carvalho Lima (PP), e o colega de parlamento Thiago Vinícius Leal (MDB) — que, coincidentemente, estiveram juntos em Brasília na semana passada — acusaram o contágio recentemente e cumprem, neste momento, a quarentena de isolamento.

Situação que exige mais cuidados, porém, é a da vereadora Neli Ferreira (MDB), que, desde que foi diagnosticada com o vírus, permanece internada e sob vigilância médica.

Excursão

Postado em 30 de junho de 2021

Um grupo de administradores de empresas de Canelinha acompanhou o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PSL) em viagem a Brasília, na semana passada. Embora houvessem custeado as despesas da jornada — entre passagens aéreas e estadia —, os empresários geraram desconforto no paço e deram munição aos opositores do governo, que passaram a questionar a relação entre a demanda pública e a iniciativa privada no ato. De acordo com o jornal Correio Catarinense, de São João Batista, não havia, desta vez, pauta ou agenda na capital federal para a indústria e o comércio canelinhenses.

Na comitiva estavam, ainda, os vereadores José Tarquino Melo Neto (PSL) e Moacir Elias (PSD), o diretor do Semais (Serviço Municipal de Água, Infraestrutura e Saneamento), Ricardo Orlandi, o chefe de gabinete Joseph Taylor e o assessor jurídico Eduardo Cim.

Assediado

Postado em 25 de junho de 2021

Anteontem, antes de jantar com o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) na Casa d’Agronômica, o vice-prefeito de Canelinha, Antonio Carlos Machado Junior (PSL), precisou passar na Casa Civil do Estado. Recebeu o chamado durante a tarde, no mesmo dia, mas não foi informado do assunto. Especula-se que o teor da reunião, no domínio da cúpula do PSL estadual, tenha a ver com o partido e as eleições de 2022.

Machado Junior vem sendo incentivado por líderes peesselistas de Santa Catarina a se candidatar no próximo pleito. Consultado, ele diz que “por enquanto, não está nos planos”; mas revela que o assédio tem sido recorrente. Segundo o adjunto canelinhense, o comando do partido faz questão de lembrar, sempre, nesses contatos, de que “vice-prefeito não precisa se licenciar do cargo para ser candidato a deputado”.

Balbúrdia

Postado em 23 de junho de 2021

Pai do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PSL), o contabilista Cidney Nery Maciel não se conteve, ontem, na Câmara Municipal de Canelinha, durante a sessão. Para qualquer juízo que fosse feito ao governo da Cidade das Cerâmicas nas tribunas, ele, da plateia, murmurava, discordava, respondia e interrompia. Alguns vereadores, inclusive, pediam seguidamente ordem na Casa e que cessassem as manifestações no auditório.

O clima ficou insustentável, no entanto, quando, na quarta interrupção de Maciel aos discursos dos parlamentares, o vereador Francisco Honorato Cardoso Filho (MDB) pediu à presidência que externasse publicamente quem protagonizava o tumulto e que desse “nome aos bois”. O pai do prefeito, enfurecido, partiu para a discussão. Disse que não admitia ser chamado de “boi” e, na saída, em frente à Câmara, teria tratado o emedebista por “crente sem-vergonha”.

A tensão aumentou, ainda, com a chegada da irmã do prefeito, suplente de vereadora Caroline Alves Maciel Moskorz (PSL), para defender o pai e cobrar parcimônia do parlamento — especialmente do presidente Robinson Carvalho de Lima (PP), com quem teve um acalorado embate —, que, segundo ela, estava promovendo uma “humilhação” à família Maciel com aquele nefando espetáculo. Pois, então?!

Sem confirmação

Postado em 23 de junho de 2021
Foto: Divulgação

Conforme noticiado no Blog, o prefeito de Canelinha, Diogo Francisco Alves Maciel (PSL), jantou com o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) na segunda-feira (21) à noite. Mas a confirmação de apoio ao chefe do Executivo estadual na campanha de reeleição ficou para outro momento. Segundo fontes ligadas ao paço canelinhense, as definições devem ocorrer futuramente, de acordo com as contrapartidas para a gestão da Cidade das Cerâmicas.

 

O encontro, aliás, teve participação do ex-prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PSL), atual secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social, que tem, inclusive, a incumbência de promover a aproximação entre Moisés e líderes do Vale do Rio Tijucas.

CARDÁPIO

Hoje, a propósito, o governador se reúne, novamente na mesa de jantar, na Casa d’Agronômica, com vice-prefeitos do PSL. Da região, estão convidados o canelinhense Antonio Carlos Machado Junior e o adjunto de São João Batista, Almir “Déi do Gás” Peixer.

Descida do muro

Postado em 21 de junho de 2021

O prefeito de Canelinha, Diogo Francisco Alves Maciel (PSL), vai jantar com o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) hoje à noite na Casa d’Agronômica. O encontro, com outros peesselistas catarinenses ao redor da mesa, deve ser de definições sobre as eleições de 2022. O chefe do Executivo estadual quer saber se teria apoio suficiente entre os correligionários para tentar a reeleição.

Presidente estadual do PSL, o deputado federal Fábio Schiochet diz, sem pestanejar, que compõe a ala bolsonarista do partido — que não é a mesma de Moisés. Bolsonaro (Jair Messias, presidente da República), aliás, já declarou que apoiaria o senador Jorginho Mello (PL-SC) na disputa ao governo de Santa Catarina em 2022.

E no jantar desta noite, obviamente, o joio deve ser definitivamente separado do trigo.

Gestação de risco

Postado em 15 de junho de 2021

Os canelinhenses não nascem mais em Canelinha desde que a Vigilância Sanitária decidiu interditar a obstetrícia do Hospital Municipal por questões burocráticas. Problemas como a falta de uma equipe médica especializada em tempo integral e a necessidade de adequações no CNPJ da unidade foram considerados no processo de impedimento. A administração municipal, por sua vez, resolveu que seria coerente, portanto, abolir o termo “maternidade” do nome Hospital e Maternidade Maria Sartori Bastiani. O projeto de Lei, originário do Executivo, foi encaminhado à Câmara e provocou uma barafunda na cidade.

Os vereadores, apoiados por setores da comunidade, bateram o pé e cobraram uma solução que não fosse, simplesmente, a extinção da maternidade. No apagar das luzes, cerca de 20 minutos antes da polêmica proposta ir à votação em plenário, o Executivo decidiu retirar o projeto da pauta legislativa. E deve, agora, encontrar meios de manter os partos no município assim como o nome do Hospital. Pois, então?!