quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Gota d’água

Postado em 12 de março de 2020
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As rusgas entre o presidente do Cidadania em Tijucas, empresário Edenilson Devitte, e o único vereador do partido, Juarez Soares, chegaram ao limite. O comandante não faz questão de ter o agente penitenciário entre os candidatos da legenda nas eleições proporcionais deste ano; e mais: comunicou ao parlamentar que os demais pré-candidatos da chapa se sentiriam mais confortáveis sem ele no grupo.

Soares, portanto, decidiu pedir a desfiliação do CIDA e deve concorrer à reeleição por outro partido da base governista. Diz ao Blog que sai “em paz” e que deve satisfação apenas à deputada federal Carmen Zanotto (CIDA-SC), por quem nutre grande respeito e admiração. Ele aguarda, agora, a orientação do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) para decidir por qual caminho seguir.

Prorrogação

Postado em 12 de agosto de 2019
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As chances de um final feliz para o Esporte Clube Renascença aumentaram. O prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) garantiu, nesta manhã, que vai tentar um acordo com a Mitra Metropolitana de Florianópolis para manter o usufruto do Estádio Manoel Franco de Camargo para o clube.

A reunião, na prefeitura, envolveu o presidente do Renascença, Douglas “Dólar” Porcíncula, o vereador Juarez Soares (CIDA) e o empresário Luiz Antônio “Totonho” Maurício — da comissão gestora da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, proprietária do terreno do estádio —, além de membros do conselho do clube e do corpo jurídico do município.

Uma nova assembleia, desta vez com o padre Elizandro Scarsi, pároco de Tijucas e representante-mor da Mitra Metropolitana na comunidade, foi agendada para quarta-feira (14).

Exílio

Postado em 24 de julho de 2019
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Há feridas que demoram a cicatrizar; e outras que, mesmo curadas, ainda doem. Desde o fim de 2018, quando insistiu na reeleição à presidência do Legislativo municipal — mesmo com o tratado situacionista de alternância no posto — e causou desgastes onerosos no grupo, o vereador Juarez Soares (CIDA) amarga a indiferença dos colegas pró-governo na Câmara. Nem para as reuniões da bancada, a propósito, ele tem recebido convites.

Isolado, o agente penitenciário, parlamentar estreante, pode ter encontrado guarida na oposição. A rubrica no projeto de extensão do mandato de presidente da Casa do Povo para dois anos é, para os correligionários, um forte indício. Na proposta, são signatários apenas os vereadores oposicionistas, além de Soares — que, ou não sabe que os confrades não apoiam, ou já decidiu a quem acompanhar daqui por diante.

Gangorra

Postado em 9 de julho de 2019
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O jogo está virando. O livramento do ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) das censuras do Tribunal de Contas e sanções da Justiça Eleitoral, que parecia ajustado na Câmara Municipal, já não é mais tão certo. O abarcamento do também ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) nas articulações provocou fissuras; e o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), embora nutra estima e gratidão ao antecessor, lavou as mãos e liberou os vereadores governistas para decidir como quiserem.

Neste momento, Tomazi está na corda bamba. O presidente Vilson Natálio Silvino (PP), mais os colegas Ecio Helio de Melo (PP) e Rudnei de Amorim (DEM) passaram a fazer coro com Juarez Soares (CIDA) pelo “voto técnico” – que acompanha a recomendação do TCE, pela rejeição das contas de 2016 do Executivo municipal. É o limite para o ex-prefeito. Se perder outro vereador, a vaca vai para o brejo.

IMPASSE

Nas entranhas do MDB, a vereadora Fernanda Melo Bayer não esconde a insatisfação de ter que absolver Tomazi. Por si, diz aos mais próximos, ela daria o quinto – e letífero – voto pela rejeição; para ser justa com o que acredita e para contrariar a colega Elizabete Mianes da Silva (PSD), que enreda o perdão ao ex-prefeito nas coxias do Legislativo.

O partido, inclusive, estaria propondo que a vereadora pedisse afastamento temporário do cargo, para que o suplente imediato Oscar Luiz Lopes – ou o próximo, Lauri Cardoso – assumisse o posto e votasse favoravelmente ao ex-mandatário tijuquense.

Ausência e defesa escrita

Postado em 1 de julho de 2019
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Na berlinda do TCE (Tribunal de Contas do Estado) – que recomenda a reprovação das contas do Executivo tijuquense em 2016 –, o ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) não atendeu ao chamado da Câmara Municipal, quinta-feira (27), para se justificar na tribuna. Em vez disso, protocolou a defesa por escrito na Casa do Povo. O ex-mandatário atribui as falhas na execução orçamentária daquele ano à recessão econômica do país e aos repasses estaduais e federais que, segundo ele, não foram honrados com o município.

Os vereadores têm, a partir de agora, 20 dias para apreciar e julgar as contas municipais de 2016. Tomazi precisa que nove parlamentares contrariem a recomendação do TCE para não sofrer as sanções da Justiça Eleitoral – que podem resultar em oito anos de inelegibilidade.

LEGENDA E RESSENTIMENTO

O ex-prefeito dispensou o uso da tribuna, mas não parou de articular nos bastidores. Fez reuniões com os vereadores do MDB – mais o pedetista Fabiano Morfelle, que compõe a bancada de oposição – e reafirmou o propósito de permanecer no partido e contribuir nos próximos pleitos.

Os votos dos oposicionistas parecem encaminhados. Mas não sem ressalvas. Presidente do MDB municipal, o vereador Fernando Fagundes teria pontuado, durante o encontro com Tomazi, que “se a votação fosse no ano passado, os emedebistas certamente seriam contrários à aprovação das contas, porque a mágoa (com a postura do ex-mandatário nas eleições de 2016, quando teria preferido Elói Mariano Rocha (PSD) ao correligionário Elmis Mannrich) ainda era muito grande”.

CABO ELEITORAL

Na bancada governista, a vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSD) é quem vem arrebanhando votos em favor de Tomazi. Por influência da professora aposentada, os colegas Vilson Natálio Silvino (PP), Odirlei Resini (MDB) e Ecio Helio de Melo (PP) devem optar pela aprovação das contas.

Em tempo: no pleito proporcional de 2016, Bete, que chegava do MDB sob grande desconfiança e uma projetada dificuldade nas urnas, teria sido amplamente apoiada pelo ex-prefeito e garantiu a reeleição.

VOTO GARANTIDO

Secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos no governo de Tomazi, outro que deve votar em favor da aprovação das contas de 2016, por gratidão, é o vereador Cláudio Tiago Izidoro (sem partido).

INDECISOS E CONTRÁRIOS

Diante das projeções, o ex-prefeito deve conseguir a absolvição. Os votos contrários, neste momento, podem ser, no máximo, três.

O estreante Juarez Soares (CIDA) vem repetindo sistematicamente que pretende fazer uma opção técnica, a partir do entendimento do TCE, pela rejeição. Braço direito da administração municipal na Câmara, Rudnei de Amorim (DEM) ainda não se decidiu, e diz aos mais próximos que a ausência de Tomazi na última sessão “mudou tudo” e que ficou “muito chateado” com a postura do ex-prefeito. E a advogada Fernanda Melo Bayer (MDB) já manifestou, internamente, que, por ideologia, deve contrariar, sempre que puder, as intervenções da colega Eliazabete Mianes da Silva.

Omissão

Postado em 11 de junho de 2019
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O TCE (Tribunal de Contas do Estado) negou o recurso do ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) e segue recomendando à Câmara Municipal que vote e rejeite as contas do Executivo tijuquense em 2016.

No ano passado, o então presidente do Legislativo, vereador Juarez Soares (PPS), decidiu não chamar o caso à pauta enquanto o tribunal não resolvesse o recurso do ex-mandatário; e agora, a partir do Decreto Legislativo 1/2018, a mesa diretora da Câmara – formada por Vilson Natálio Silvino (PP), Odirlei Resini (MDB), Maria Edésia da Silva Vargas (PT) e Elizabete Mianes da Silva (PSD) – optou, simplesmente, e deliberadamente, pelo arquivamento da votação sobre o parecer prévio do TCE.

Sem acordo

Postado em 1 de abril de 2019
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As negativas de Tijucas para a instalação de uma penitenciária industrial no município persistem. Na semana passada, o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) esteve, mais uma vez, acompanhado dos vereadores Juarez Soares (PPS) e Rudnei de Amorim (DEM), na sede da Justiça Federal, em Florianópolis, para nova audiência sobre o tema.

Governo estadual e Ministério Público Federal tentaram, por quase duas horas, negociar contrapartidas e convencer a comitiva tijuquense a aceitar os termos, mas não houve acordo. Outra audiência ficou agendada para setembro.

Além da transparência

Postado em 18 de fevereiro de 2019
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Em atenção à nota “Transparência“, de semana passada no Blog, o ex-secretário municipal Helio Gama esclarece que não precisou pedir ao presidente da Câmara Municipal, vereador Vilson Natálio Silvino (PP), que mantivesse o painel de gastos do Legislativo exposto na fachada da Casa. “Já era a intenção dele. Me convidou para auxiliar no aprimoramento dessa transparência, e é nisso que iremos trabalhar”, diz.

Gama aproveita o ensejo para congratular o ex-presidente Juarez Soares (PPS) “por ter iniciado esse processo inédito”, bem como o atual comandante da mesa diretora da Câmara “pelo espírito público que está demonstrando, pois, ao contrário do que se vê por aí, além de dar continuidade a um bom projeto do antecessor, irá trabalhar para melhorá-lo”.

Transparência

Postado em 12 de fevereiro de 2019
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Guru do vereador Juarez Soares (PPS) na gestão da Câmara Municipal em 2018, o ex-secretário de Administração e Finanças do município e empresário Helio Gama vem sendo consultado, também, pelo atual presidente, Vilson Natálio Silvino (PP). O modelo de transparência com os gastos do Legislativo tijuquense, neste 2019, deve ser o mesmo do ano anterior. As orientações, a propósito, são para que o painel de despesas continue sendo exposto na fachada da Casa do Povo.

Gama tem verdadeira obsessão pela perspicuidade no empenho dos recursos públicos e, inclusive, vem estimulando Silvino a cobrar do departamento de informática atualizações constantes no Portal da Transparência do Legislativo. Para ele, a boa gestão começa, prioritariamente, pela abertura das contas à população.

Desarticulação

Postado em 18 de dezembro de 2018
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Os caciques do MDB local muito pouco fizeram para reconquistar a gestão da Câmara Municipal de Tijucas em 2019. O presidente do diretório municipal, vereador Fernando Fagundes, contribuiu apenas com o voto no correligionário Esaú Bayer (MDB) durante a eleição interna do Legislativo; e nada mais.

Nem mesmo o líder benemérito do partido, ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB), sempre à frente das articulações, foi intenso nos bastidores do processo. Esteve uma única vez na sala da presidência, dias antes da concorrência, com o pretenso candidato à reeleição Juarez Soares (PPS) e a bancada oposicionista para tramar uma possível reviravolta no jogo, mas sem resultados.

Quem decidiu a partida, a propósito, foi Odirlei Resini (MDB), afilhado – de batismo – de Mannrich e eleito na sombra do ex-prefeito em 2016. Ou seja, nem mesmo um garantido foi, de fato, garantido. Pois, então?!