Dez votos favoráveis, duas abstenções e uma falta. A contabilidade final da eleição interna do parlamento tijuquense, ontem à noite, credenciou, novamente, o vereador Vilson Natálio Silvino (PP) à presidência da Casa do Povo em 2020. Os demais membros da mesa são Maria Edésia “Déda” da Silva Vargas (PT), Odirlei Resini (MDB) e Rudnei de Amorim (DEM) na vice-presidência e primeira e segunda secretarias respectivamente.
Na sessão, das certezas e das surpresas restaram a esperada ausência da presidente do MDB municipal Fernanda Melo Bayer — que, manifesta e claramente, não concorda com a reeleição de Silvino — e a aturdida abstenção do neutro Fabiano Morfelle (PDT), que mantém relação amistosa com o progressista e bom trânsito na administração municipal e teria prometido o voto de aprovação. O segundo a se abster foi Fernando Fagundes (MDB).
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PERSONA NON GRATA
Recado maior, entretanto, recebeu o emedebista Odirlei Resini. Acusado de trair o partido na primeira eleição de Silvino, no fim de 2018, ele colheu, ontem, a revindita dos confrades. Os outros três vereadores do MDB presentes na sessão foram contrários à eleição do correligionário na primeira secretaria da Casa — e só computaram abstenções porque o regimento interno do Legislativo tijuquense veda o voto de rejeição.
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TOALHA JOGADA
A bancada de oposição não apresentou nomes. Nem para a presidência e tampouco para os demais cargos da mesa diretora. O domínio do grupo situacionista na Câmara Municipal de Tijucas, neste momento, é total e irrestrito.