Fotos: Divulgação

Quatro candidaturas estão devidamente registradas nos sistemas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Bombinhas. O município tem 18.655 eleitores aptos ao voto, número 24,9% maior que o de 2020, quando havia 14.930.

O grupo governista indicou o vice-prefeito Alexandre da Silva (PSD) para concorrer à sucessão do prefeito Paulo Henrique Dalago Muller (PSD). A coligação “Para Continuar no Caminho Certo” apresenta como candidato a vice o vereador José Antônio Olímpia (PODEMOS), o Tonho Olímpio. O movimento tem o apoio, ainda, de UNIÃO BRASIL e PP.

A vereadora Isabela Camile da Silva (PL), crítica feroz da administração no parlamento bombinense, concorre desta vez à prefeitura. A candidata terá o empresário Irivaldo Spader (MDB), o Alemão do Iraci, como companheiro de chapa, na coligação “Liberdade e Respeito por Bombinhas”.

Outro contraponto ao grupo governista será feito pela advogada Jadna Matias da Silva (NOVO). O movimento se apresenta com chapa pura, através da indicação do administrador Diego Pinheiro como candidato a vice.

A Federação PSOL/REDE apresentou e registrou a candidatura do médico Mauro Cesar Luisi Barroso (REDE), o Dr. Mauro Barroso, como postulante à chefia do Executivo municipal, em chapa formada com Romi Rosane Fischer (REDE).

PARLAMENTO

Bombinhas terá um número recorde de candidatos ao Legislativo. Serão 66 nomes em disputa das nove cadeiras do parlamento. UNIÃO, PSD, PP, MDB, NOVO, PL e PODEMOS indicaram nove nomes cada, enquantos as federações PSOL/REDE e PT/PC do B/PV registraram 10 e seis candidaturas, respectivamente.

Fotos: Divulgação

A prefeitura de Canelinha será disputada por duas chapas nas eleições municipais de 2024. 10.126 votos estarão em disputa durante a campanha até a abertura das urnas, a partir das 17h do próximo dia 6 de outubro. 

Pelo lado situacionista, o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL) tenta a reeleição e o direito de governar o município por mais quatro anos. A coligação Canelinha no Rumo Certo apresentou novamente o atual vice-prefeito, Antônio Carlos Machado Júnior (PSD), como colega de chapa de Alves Maciel. 

Os oposicionistas estarão concentrados no projeto emedebista, encabeçado pelo vereador Thiago Vinícius Leal (MDB). O grupo disputará o pleito em chapa pura e apresentou a advogada Ana Cláudia Orsi Arndt, que debutará em disputas eleitorais, como candidata a vice-prefeita. 

PROPORCIONAL 

Na Terra das Cerâmicas, 43 candidatos disputarão as nove cadeiras do parlamento municipal. PL e PSD apresentaram 10 nomes, enquanto o REPUBLICANOS indicou nove. O MDB terá oito candidatos e o UNIÃO BRASIL anunciou seis postulantes. 

Foto: Luan Lucas

Causaram estranheza na seara governista de Canelinha as indicações emedebistas para contraponto ao prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL), no pleito de outubro. A nomeação do vereador Deivid Leal (MDB) como pré-candidato à prefeitura sequer era cogitada pelo movimento, que foi pego de surpresa.

Uma fonte do Blog ligada ao grupo situacionista garante que havia expectativa de que o vereador Thiago Vinícius Leal (MDB), crítico feroz do governo, pudesse se apresentar como alternativa. Uma pré-candidatura da vereadora Neli Ferreira Trindade, outra voz opositora no parlamento, também era cogitada. Mas nenhuma se confirmou.

A acanhada atuação do agora pré-candidato emedebista na Câmara é um dos fatores, segundo os governistas, para que seu nome sequer fosse especulado. Por outro lado, a companhia do experiente ex-vereador Adair da Conceição Lopes Filho, o Dica, indicado à vice-prefeitura, já era dada como certa e não surpreendeu.

Foto: Arquivo Pessoal

Boa parte das esperanças emedebistas de fazer contraponto ao prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL) foram depositadas no jovem advogado Alesson Alexandre Cardozo, ex-chefe de Gabinete da gestão Moacir Montibeler.

Cardozo era tratado internamente como a “melhor opção” do partido para o enfrentamento nas urnas. Há quem diga, a propósito, que Montibeler já deveria ter “passado o bastão” em 2020, o que segundo os mais otimistas elevaria as chances de vitória do então grupo governista no pleito.

Embora o ex-chefe de Gabinete tenha recusado inúmeras investidas do grupo ao longo de três anos, a última veio durante a convenção partidária. Cardozo foi convocado pela vereadora Neli Ferreira Trindade para “auxiliar juridicamente” na decisão das lideranças, momentos antes do anúncio final.

Entretanto, não havia qualquer necessidade de apoio profissional e a conversa, na verdade, tratava-se de mais uma tentativa de reverter a decisão e lançar Cardozo como pré-candidato do partido no projeto de retomada da prefeitura.

A estratégia não deu resultado e o convite outra vez foi recusado. O Blog apurou, a propósito, que o canelinhense deve atuar no departamento jurídico da campanha de Elmis Mannrich (MDB), na vizinha Tijucas.

Foto: Luan Lucas

Os emedebistas presentes na convenção do partido, em Canelinha, ontem, precisaram aguardar por quase duas horas o início do ato. Isso porque as incertezas que pairavam sob o grupo nas últimas semanas não diminuíram até a audiência e, talvez, tenham aumentado. 

O principal líder da corrente nos últimos 40 anos, Moacir Montibeler, sequer compareceu. O ex-prefeito enfrenta um delicado quadro de saúde que o impede de grandes esforços. Portanto, não será o candidato. 

A coroa foi repassada informalmente à vereadora Neli Ferreira Trindade, que ao chegar na Casa do Povo foi prontamente alertada por correligionários: “O MDB precisa de ti. Tem que ser tu”, bradou uma filiada. A parlamentar de quatro mandatos consecutivos ostentava currículo suficiente para lançar a pré-candidatura. O que não aconteceu. 

Os corredores de acesso às áreas internas da Câmara de Vereadores testemunharam debates acalorados, entra e sai de lideranças, todas com semblantes de preocupação e em alguns momentos de nervosismo. 

As conversas não chegavam a um consenso e as mais variadas composições eram sugeridas. Mas uma a uma negadas. O vereador Francisco Honorato Cardoso Filho, o Chico, foi um dos chamados para a conversa privada. Mas recusou as investidas. 

O recado era claro: alguém precisaria abrir mão de planos e projetos pessoais para liderar o Manda Brasa nas eleições. Deivid Leal, parlamentar de primeiro mandato, colocou-se à disposição. E foi aclamado pré-candidato a prefeito. 

Coube então, ao presidente local do MDB, ex-vereador Adair da Conceição Lopes Filho, o Dica, a missão de embarcar no projeto e assim chancelar a dupla emedebista no projeto de retomada da prefeitura. A dupla, embora ainda acanhada, recebeu a saudação dos correligionários e deve caminhar até as eleições.

Foto: Divulgação

Com a dissidência do PL, o então bloco de oposição em São João Batista mudou de status a passa a ser um dueto oposicionista. UNIÃO BRASIL e PP caminharão juntos até o pleito de outubro, em projeto de retomada da prefeitura. 

O ex-vereador Juliano Peixer (UNIÃO), conforme indicavam os prognósticos, foi oficializado como o cabeça da futura chapa e terá a companhia do jovem vereador Mateus Galliani, de família tradicionalmente ligada aos Progressistas. 

“A gente tá muito feliz de ter a candidatura homologada. Uma aliança com um partido que defende a mudança, que vem falando em um novo momento pra São João Batista. Nós já vinhamos pregando projetos e propostas, agora nossa campanha só tem a crescer, em projeto que melhore a cidade”, celebrou Peixer. 

“Sempre me coloquei à disposição do partido. Nesses três anos como vereador busquei fazer um mandato propositivo, sempre avaliando o governo naquilo que achávamos incorreto. São João precisa de mudança e renovação. O Progressistas avalizou meu nome e estamos junto com Juliano. São João Batista precisa mudar e voltar a sorrir”, disse Galliani.

SEPARAÇÃO

Ao Blog, Peixer explicou a decisão do grupo em seguir o projeto sem a participação do PL e do presidente local da legenda, Felipe Lemos, que havia sido anunciado como pré-candidato a vice-prefeito do movimento. 

“O PP fez uma reunião há 11 dias, com um gesto nobre do Fábio da Ravel (Fábio Norberto Sturmer), que abriu mão de estar na chapa, em nome da candidatura do Juliano e do Felipe a vice. O PP não se sentiu confortável com o que andava na rua e acredito que o candidato do PL também não se sentiu confortável. Foi um processo natural. Desejamos sorte ao projeto dele”, pontou. 

ARQUITETO

Figura basal no projeto, o ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos confirmou que havia participado ativamente na construção do frente ampla de oposição e explicou a participação na decisão de chancelar a dupla Juliano e Mateus. 

“A gente teve participação na tentava de construir uma composição mais ampla. A gente até ajudou a montar o PODEMOS. Mas, campanha é assim. Cada partido tem o seu interesse, o seu rumo. O PP havia feito um gesto grandioso, mas vimos a repercussão e, quem era pra estar feliz, puxava pra trás. Tomamos a decisão nesta noite de ter Juliano candidato a prefeito e o Matheus de vice-prefeito”, explicou o ex-mandatário. 

Foto: Divulgação

Coincidências à parte, o diretor de Trânsito do município Cláudio Baixo Peixoto deixou o cargo justamente no início da campanha do vereador Maickon Campos Sgrott (PP) à prefeitura de Tijucas. Embora situacionista, eram do parlamentar, nas tribunas da Câmara, os principais chamados de atenção para os problemas relacionados ao tráfego de veículos na cidade e pedidos de intervenção do departamento.

Observa-se que Sgrott, ainda que indireta e involuntariamente, começa a promover mudanças na estrutura administrativa do município mesmo antes das eleições. E que, como subentendido pelo ex-diretor, caso os governistas logrem êxito no pleito e o progressista assuma a prefeitura, mudanças severas na Ditran seriam inevitáveis. Peixoto teria apenas se antecipado.

Para a vaga, o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) nomeou o servidor Guiorgue Zacarias, que já integrava o quadro de agentes da autarquia.

Foto: Luan Lucas

Sem qualquer surpresa, o nome do ex-vereador e ex-secretário municipal Maxiliano de Oliveira (PL), de Nova Trento, foi aprovado pelos quatro partidos que integram o bloco oposicionista e será o candidato do movimento à prefeitura.

Max foi o escolhido para encabeçar o projeto, que tem na conjuntura as participações dos tradicionais PP e PSDB, além do UNIÃO BRASIL, e terá como companheiro de chapa o empresário Laerci Girola, do Progressistas.

“Me sinto lisonjeado porque é uma escolha do grupo. E quando você é escolhido por um grupo tão grande e seleto, é porque realmente tem algo a mais. Eles acreditam que eu consigo fazer algo a mais pelo município. Agora é trabalhar, batalhar, visitar casa por casa e ir em busca de apoiadores pra gente poder vencer o pleito. Tenho certeza que isso vai acontecer”, afirmou Oliveira.

“Além de eu ser um contribuinte e pagador de impostos, eu também posso contribuir com a minha pessoa, colocando as ideias que eu tenho, durante a nossa campanha e gestão. Como é algo que tenho arquivado comigo há muitos anos, me sinto na obrigação de contribuir um pouco mais”, pontuou Girola.

Foto: Divulgação

O nome do empresário e administrador de empresas Clóvis José da Rocha Júnior, filho do ex-prefeito Clóvis José da Rocha, de Itapema, foi oficializado pelo PSD para o projeto de reconquista da prefeitura, nas eleições de outubro.

Clóvis Júnior terá como companheiro de chapa o vereador Adriano Pivotto, do PODEMOS, que concorrerá à vice-prefeitura. O projeto da dupla foi apresentado diante de lideranças, filiados e simpatizantes das duas legendas, em convenção municipal conjunta.

Participaram do evento a deputada estadual e presidente do PODEMOS em Santa Catarina, Ana Paula da Silva, o deputado estadual Napoleão Bernardes, o presidente estadual do PSD, Eron Giordani, e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD).

Foto: Divulgação

O bloco oposicionista de São João Batista não tem mais dúvidas: o ex-vereador Juliano Peixer (UNIÃO) e o empresário Felipe Lemos (PL) devem ser oficializados como candidatos do movimento pela prefeitura.

A decisão final foi tomada durante uma reunião da executiva do Progressista. O pré-candidato da legenda, Fábio Norberto Sturmer, o Fábio da Ravel, decidiu abrir mão da participação na chapa majoritária, o que tornou possível a conjuntura.

Em nota assinada pelo Diretório Municipal do Progressistas, o partido justificou que a retirada era necessária para “concretizar a mudança da realidade” que o município vive e defendeu a união de forças para a construção de um “frente ampla capaz de vencer as eleições”.

Peixer e Lemos devem ser oficializados como candidatos a prefeito e vice, em convenção conjunta dos partidos. A dupla, a propósito, já posou para fotos e compartilhou o momento nas redes sociais.