quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Figurante

Postado em 24 de abril de 2024
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Foto: Internet

Personagem central de quatro dos últimos cinco pleitos municipais, o PT, em Tijucas, segue longe de ser protagonista no processo pré-eleitoral. Nem mesmo a recente mudança na regência local, feita em uma articulação da cúpula estadual, promoveu resultados práticos para a legenda.

Um dos motivos, apontam os especialistas, seria o afastamento da “velha guarda” petista. O Blog apurou que parte dos filiados mais antigos decidiram deixar a legenda por não concordarem com a “interferência” do presidente estadual do PT e presidente nacional do Sebrae, Décio Lima.

Lideranças que estiveram afastadas nos últimos anos e que pretendiam retornar ao movimento, sobretudo por conta da oxigenação provocada pela eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, decidiram permanecer distantes. Uns, aliás, aguardam pela eleição do diretório municipal, prevista para janeiro do ano que vem.

“Não aceitamos conversar com terceirizados. São pessoas que se filiaram em outubro de 2023”, confessou um destes personagens – ativo nos movimentos petistas há décadas -, em atenção ao Blog, sob condição de anonimato.

DESGASTES

Há, ainda, dificuldade do partido em compor com qualquer outro grupo político já estabelecido na Capital do Vale. A acirrada rivalidade em nível nacional, por exemplo, é um dos motivos para a rejeição dos demais movimentos.

Na prática, há um entendimento nos bastidores de que quem abraçar o PT, mesmo se aproximando do Governo Federal, teria dificuldades em explicar a aliança ao eleitorado tijuquense e, por consequência, sofreria prejuízos no processo.

Baixa nas urnas

Postado em 17 de abril de 2024
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Foto: Câmara SJB

Um dos principais articuladores e estrategistas políticos dos Progressistas, em São João Batista, o vereador Nelson Zunino Neto revelou, ontem (16), que não pretende disputar as eleições municipais de outubro.

Em participação especial na live Conexão Política – Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda, o advogado explicou que, em 2020, quando concorreu a uma das vagas no parlamento municipal, já não gostaria de participar do pleito. Entretanto, decidiu se candidatar para atender a um pedido da regência local do partido. 

“Nem a prefeito, nem a vice, nem a vereador e nem a nada. Na outra vez, eu havia acabado de escrever um livro sobre propaganda eleitoral. Eu disse em uma rádio que não seria candidato, mas, no dia seguinte, recebi um convite do diretório do PP. Acabei cedendo e fui. Digo hoje que não sou candidato e não sou, de fato”, contou o parlamentar. 

Zunino Neto justificou, ainda, que tem focado na carreira profissional e nos negócios que administra. Portanto, não conseguiria equilibrar as funções públicas com os compromissos pessoais. 

“Estou dedicado à profissão, tenho feito reformas estruturais, de pessoal e de atuação jurídica, então meu foco é aqui. A política toma muito tempo, temos muitas atividades, estudos, planejamentos… Então, não tenho essa pretensão. Não digo que é 100%, porque não sabemos o dia de amanhã. Mas não vejo essa possibilidade”, completou. 

Presidência curta

Postado em 2 de abril de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

O vereador Cláudio Eduardo de Souza, de Tijucas, não responde mais pela regência local do PDT. Ele anunciou ontem que deixará o partido que presidiu por pouco mais de dois meses e onde esteve filiado durante quatro anos.

Em um texto de despedida, o parlamentar de primeiro mandato afirmou que o projeto estava “bem e crescendo”. Entretanto, parte da executiva teria optado por deixar o grupo e migrar para outras legendas. O que, por fim, esvaziou as fileiras pedetistas. Os escassos recursos financeiros também foram apontados como fatores preponderantes para a decisão.

“Vários nomes receberam convites de outros partidos e de outras lideranças políticas. E aceitaram mudar, restando poucos pré-candidatos, o que, para alguém que não tem dinheiro e nem promessas para fazer contrapropostas, significou o risco de não termos nominata suficiente para lançar sequer candidatos a vereador em 2024”, justificou Souza.

PRÓXIMA PARADA

Os indícios de que o jornalista esteja muito próximo de assinar a ficha de filiação ao MDB tijuquense são claros. Entretanto, questionado pelo Blog, o vereador revelou que ainda não definiu o futuro. “Estou analisando. Precisava, primeiro, resolver a situação com o PDT”, explicou.

Em contrapartida, no ninho periquito o pouso de Souza é dado como certo. E pode, inclusive, ocorrer nesta quarta-feira (3), quando o partido promove uma noite de filiações com vistas no pleito que se aproxima.

Juntos outra vez

Postado em 19 de março de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

O presidente do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) de Tijucas, Luiz Rogério da Silva, e o ex-senador da República, Dário Berger, estão novamente juntos em uma legenda política. A relação próxima da dupla foi evidenciada, mais uma vez, ontem, com o anúncio da filiação do ex-prefeito de Florianópolis e de São José ao PSDB.

Em novembro passado, o Blog havia antecipado que o tijuquense, antes de confirmar o retorno ao ninho tucano, consultou Dário e o irmão, Djalma, com quem nutre longa amizade. Naquele momento, a saída dos Berger do PSB era dada como certa e Rogerinho, então, antecipou a desfiliação para assumir a regência local do partido.

Dário Berger, segundo a imprensa especializada da Capital do Estado, pretende disputar, outra vez, a prefeitura de Florianópolis, cidade que governou em duas oportunidades, entre 2005 e 2012. A primeira, inclusive, pelo próprio PSDB.

EM TEMPO

Rogerinho é o convidado desta quinta-feira (21) do programa LINHA DE FRENTE. Na pauta, a reorganização do PSDB na Capital do Vale, os movimentos e as análises para o pleito municipal de outubro. Não perca!

Separação iminente

Postado em 28 de fevereiro de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Embora publicamente o discurso seja de união e engajamento, tanto o ex-prefeito Elmis Mannrich quanto o vereador Fernando Fagundes sabem que o MDB tijuquense, neste momento, tem espaço para apenas um deles.

Ainda que haja um fio de esperança no diretório e na militância por uma conciliação, as conversas entre os dois pré-candidatos do partido ao Executivo municipal têm sido cada vez mais francas e reveladoras. Fatalmente, a não ser por uma hecatombe, Fagundes deve migrar para o PL na janela de março.

Mannrich não concorda com a saída, e teria orientado o parlamentar a desistir da ideia – para que mantivesse o capital eleitoral e evitasse as cobranças da massa emedebista na sequência da carreira política.

CIRCUNSTÂNCIA
As condições são claras: ou o ex-prefeito recua, retira a pré-candidatura e, como presidente do MDB municipal, fica na coordenação de campanha, ou teria o vereador como concorrente natural pelo PL na disputa majoritária de outubro. Esta seria, neste momento, a única hipótese de acordo entre ambos.

PRECAUÇÃO
Fagundes aguarda apenas uma garantia do governador Jorginho Mello (PL) de que será o candidato a prefeito nestas eleições, independentemente dos planos da regência local do partido – que já avalizou a pré-candidatura do empresário Thiago Peixoto dos Anjos –, para confirmar a transferência.

Um primeiro contato já foi feito, com o endosso, principalmente, do deputado estadual Carlos Humberto Metzner Silva (PL) e autorização do secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper (MDB), duas das figuras a quem o vereador dedica maior consideração e compromisso.

INEDITISMO
Caso se estabeleça finalmente nas fileiras liberalistas, Fagundes provocaria, ainda, duas marcas históricas na política tijuquense: a representação inédita do PL na Câmara Municipal, com dois vereadores; e a ausência, pela primeira vez, de vereadores do MDB no Legislativo municipal.

O segundo parlamentar emedebista, Esaú Bayer, tem deixado claro, sobretudo nas reuniões do partido, que acompanharia o colega em qualquer situação, ou mesmo em outra legenda.

INTERNAMENTE
Neste cenário e diante do desajuste entre duas figuras exponenciais da atualidade no MDB, o vice-presidente municipal do partido, Davi Melo Filho, popular Galo Velho, convocou uma audiência definitiva com Mannrich para tratar especificamente das consequências dessa divisão.

Com ele, apenas para registro, uma breve lista de emedebistas que, assim como Bayer, o genro, migrariam com Fagundes para onde quer que o vereador fosse.