Circulam rumores de que um dos grupos postulantes à prefeitura de Tijucas tenha interesse no ex-secretário de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa, Edemir Alexandre Camargo Neto, para a composição da chapa majoritária. Atualmente, o advogado e policial penal, de família tradicional no município, cumpre expediente no Ministério Público de Santa Catarina.
Em atenção ao Blog, Camargo Neto garante desconhecer as especulações e rechaça qualquer intenção de concorrer a um cargo eletivo nestas eleições. “Não recebi convite para me candidatar a vice-prefeito. Fui, sim, procurado por um grupo de empresários locais que identificaram no meu nome o potencial eleitoral capaz de representar uma novidade aliada à experiência na administração pública, mas recusei. Me sinto muito bem aonde estou”, revela.
O ex-secretário de Estado, entretanto, não descarta a carreira política no futuro. “Quem sabe um dia, se Tijucas realmente me quiser nesta missão”, conclui.
SEM BANDEIRA
A suposta candidatura de Camargo Neto, aliás, neste momento, sequer teria viabilidade legal. Embora tenha participado ativamente dos governos de Raimundo Colombo (PSD), Eduardo Pinho Moreira (MDB) e Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS) em cargos de confiança, e sempre cotado para as disputas eleitorais em Tijucas, ele jamais foi filiado a uma agremiação partidária. E assim permanece.
Os rumores de que os grupos de oposição ao prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL), em Canelinha, poderiam organizar um bloco único para o enfrentamento no pleito de outubro, ganharam força nas últimas semanas.
O Blog apurou que o tradicional PP, que já administrou o município em quatro oportunidades (uma ainda como PDS), liderou as conversas com o UNIÃO BRASIL. As duas legendas, hoje, integram um projeto conjunto com vistas no processo eleitoral.
Das conversas, saiu a decisão de que o vereador e ex-presidente do Poder Legislativo municipal Robinson Carvalho Lima deveria se filiar ao UNIÃO. O translado, inclusive, foi aprovado e apoiado pelos progressistas, mesmo que a baixa deixe o PP sem representação no parlamento municipal.
Com o movimento, o advogado estaria apto a representar o grupo nas eleições como candidato a prefeito. Mais do que isso: poderia, sem o “11” na frente, construir uma composição com o MDB e juntar, no mesmo palanque, os dois mais tradicionais partidos do município que, por décadas, rivalizaram e disputaram, voto a voto, boa parte dos pleitos em Canelinha.
11 + 15 = 44
Os principais articuladores entendem que disputar o eleitorado canelinhense, dividindo a eleição em três candidaturas, facilitaria a caminhada de Alves Maciel para a reeleição. Mas, em contrapartida, não seria fácil convencer um emedebista ferrenho a digitar o 11 na urna. O contrário também.
Entretanto, há um consenso de que tanto os colas-brancas quanto os colas-pretas poderiam assimilar melhor a ideia de votar 44, em prol de uma retomada do Executivo municipal. Pois então…
O diretório municipal do MDB se reuniu ontem à noite para expectar as eleições de outubro. Mas sem qualquer definição sobre candidaturas, entretanto.
Deliberou-se, por ora, que o partido segue com duas postulações ao cargo máximo do município: a do presidente local e ex-prefeito Elmis Mannrich e a do vereador Fernando Fagundes. O também ex-prefeito Valério Tomazi, que havia se disposto à concorrência majoritária, resolveu ficar de sobreaviso, apenas para uma eventualidade.
De acordo com um dos presentes, a pauta foi direcionada à unidade da legenda e ao cumprimento dos protocolos, especialmente o respeito à escolha do candidato a prefeito. “Ainda não temos uma decisão, e nem definimos os critérios que serão adotados. Mas nos comprometemos, em absoluto respeito aos filiados, que ninguém deixaria o MDB na próxima janela partidária (que se abre em 7 de março)”, contou, exclusivamente ao Blog, um participante do ato.
O tema foi priorizado, evidentemente, em razão dos rumores que ligam Fagundes ao PL.
Os canelinhenses e, principalmente, os funcionários do Hospital e Maternidade Maria Sartori Bastiani foram pegos de surpresa, sexta-feira (24), com a notícia da terceirização integral dos serviços da unidade. Até o momento, apenas os atendimentos eram realizados por uma cooperativa médica sob contrato com o município. O processo de comutação vinha sendo conduzido com muita discrição e reservas na prefeitura.
Os burburinhos, no entanto, ganharam força nos últimos dias. Tanto que a vereadora Neli Ferreira (MDB) protocolou requerimento na Câmara Municipal, terça-feira (21), para que o município se manifestasse sobre o assunto.
A confirmação dos rumores chegou primeiramente aos servidores do hospital. Representantes da empresa que deve administrar a unidade nos próximos 90 dias estiveram no local e orientaram os profissionais contratados a se dirigirem ao setor de recursos humanos da prefeitura para regularizarem as rescisões. A medida provocou grande tumulto e se transformou no assunto do momento na imprensa local e redes sociais.
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IMPULSO
O técnico de enfermagem Alex de Assis recorreu ao Facebook para classificar o ato de “cachorrada”. A postagem, contudo, assim que disseminada em grande escala nos grupos de conversação online, desapareceu. O funcionário relatou a interlocutores do Blog que teria sido interpelado por representantes da administração municipal e que, em seguida, teve a conta na mídia social hackeada.
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VERBA RESERVADA
Alheios ao processo, os vereadores de Canelinha aprovaram, há duas semanas, projeto do Executivo que previa investimentos na casa de R$ 1 milhão no Hospital e Maternidade Maria Sartori Bastiani. O texto da proposta justificava a necessidade de “melhorias” na unidade. Os parlamentares — ou, pelo menos, a maioria deles — sequer desconfiavam que o montante pudesse ser usado para o custeio em caráter de urgência da terceirização dos serviços do hospital; hipótese que vem sendo amplamente conjeturada no Legislativo municipal desde a elucidação dos fatos.
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AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
Consultado pelo Blog, o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (REPUBLICANOS) justificou que existe uma demanda na ampliação dos serviços e que, com um grupo privado na condução do hospital, teria maior liberdade para contratações e substituições de profissionais sem necessidade de concurso público ou processo seletivo. O chefe do Executivo canelinhense pontuou, ainda, que a gestão da unidade continuaria sendo do município e que, com a implantação do novo modelo, conseguiria expandir o quadro funcional e qualificar o atendimento. “Desde que entrei na prefeitura, há reclamações. A única maneira de melhorar, é mudando o contrato. Se eu seguir com as mesmas pessoas, a tendência é que as queixas continuem”, explica.
Ouça, na íntegra, a declaração do mandatário canelinhense sobre o tema:
As aspirações do policial militar de reserva David Jordelino à prefeitura de Porto Belo não duraram muito. O pretenso companheiro de chapa, ex-vice-prefeito Osvaldo Claudino Ramos Filho, popular Vadinho, fez questão de dissipar os rumores ao comunicar nas redes sociais que não se candidataria na eleição suplementar do município, em 5 de junho. Em seguida, todas as referências sobre a dupla, publicadas por supostos apoiadores, foram excluídas.
Para completar, a executiva estadual do PTB, partido de Jordelino, informou que o diretório portobelense foi dissolvido e que qualquer pré-candidatura ao pleito extraordinário do município não tem validade. A nota pública tem assinatura do presidente da legenda em Santa Catarina, Kennedy Nunes.
Os rumores sobre a suposta decisão do PP neotrentino de concorrer em chapa pura na eleição majoritária, publicados no jornal Correio Catarinense de São João Batista semana passada, foram rechaçados ontem pelo presidente municipal da legenda, Jucelino Chini. De acordo com o periódico batistense, o diretório progressista teria se reunido secretamente para sentenciar o rompimento com o PSDB e definir os nomes de Maxiliano deOliveira (PP) e Josemar Franzoi (PP) como respectivos pré-candidatos a prefeito e vice no projeto governista.
Em entrevista ao jornal O Trentino de Nova Trento, Chini garantiu que a informação não procede, e que “a coligação vitoriosa que elegeu Gian Francesco Voltolini (PP) e Jaison Marchiori (PSDB) em 2016 continua forte”. O presidente do PP projetou, ainda, que a aliança com os tucanos deve se manter “não apenas nas eleições deste ano, mas também nas seguintes”.
Os setores de Comunicação das prefeituras têm trabalhado tanto quanto as secretarias municipais de Saúde nestes últimos dias. Na quarentena, com a internet como passatempo das pessoas, boatos sobre contaminações por Covid-19 ecoam nas redes sociais e grupos de conversação online. E os canais oficiais, mais que informar, não param de desmentir rumores.
Tijucas não foge à regra. Hoje, o município publicou outra nota de esclarecimento para desfazer postagens em redes sociais e pedir “confiança no trabalho que está sendo realizado”. O texto reforça que “até o momento (14h22 de 27 de março), há apenas um caso confirmado de coronavírus na cidade”. A prefeitura diz, ainda, que “não tem interesse algum em omitir dados e, se outro caso for confirmado, fará ampla divulgação da informação” e que “mensagens em WhatsApp e postagens na internet de pessoas que se dizem infectadas devem ser cuidadosamente avaliadas”.
Rolam burburinhos, ainda abafados, sobre uma possível troca de comando na Secretaria Municipal de Saúde de Tijucas. Fontes do blog garantem que o secretário Vilson José Porcíncula, popular Tem, estaria passando por turbulências internas e se equilibrando na corda bamba. Os mesmos informantes afirmam, sobretudo, que um plano B estaria em prática, e que uma gestora de Saúde, cola-branca de família, se prepara, em cursos de aperfeiçoamento e missões em municípios vizinhos para, se necessário, assumir a pasta.
No conselho– título do movimento periódico entre líderes colas-brancas para sugerir, orientar e avaliar a gestão do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) –, nada se vê, nem nas entrelinhas, que ateste essa informação. “Apenas algumas incertezas, baseadas nas dificuldades que ele (o secretário) mostra nas declarações públicas e na limitação técnica que sabíamos que enfrentaria”, relata um conselheiro.
Alheio às especulações de bastidores, e aparentemente satisfeito, Porcíncula embarcou ontem para Brasília, acompanhado de outras profissionais da Saúde municipal, para a captação de recursos.
Desde ontem, multiplicam-se burburinhos sobre o suposto emprego, pela administração municipal de Tijucas, de alguém que responde por crimes de estelionato e falsidade ideológica – preso no Paraná em 2009, acusado de ter se passado por médico e aplicado seguidos golpes em dois Estados diferentes –, no setor de Tributos.
O secretário de Administração e Finanças do município, Helio Gama, esclarece ao blog que tem conhecimento dos fatos e assegura que não existe qualquer ponta de verdade nesses rumores; e que as visitas do particularizado cidadão ao paço municipal dizem respeito única e exclusivamente às negociações da Secretaria de Educação com a classe dos estudantes, a quem ele representa como presidente de uma associação.