segunda-feira, 16 de setembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Segunda de oito

Postado em 5 de novembro de 2021
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Foto: Divulgação

O vereador Maickon Campos Sgrott (PP), de Tijucas, cedeu, ontem, a cadeira que ocupa na Câmara Municipal para o suplente Leonel João David (PP), que passa a exercer a vereança por 30 dias. O parlamentar, filho do ex-prefeito Uilson Sgrott, tomou como exemplo o rodízio praticado por progressistas no Legislativo de São João Batista e já prometeu aos correligionários que vai repetir a ação por pelo menos oito vezes durante o mandato; mas estima que vá chegar a dez.

 

A operação, no entanto, não segue a ordem de suplências. David obteve a sétima maior votação entre os candidatos do PP nas eleições de 2020, mas é o segundo que assume a vaga de Sgrott no parlamento tijuquense. Antes, o terceiro suplente Júlio César Bucoski (PP) já havia experimentado a vereança por um mês. A sugestão foi apresentada, também, aos outros dois vereadores do partido na Câmara, Ecio Helio de MeloCláudio de Oliveira.

ERRATA
Blog errou ao informar que Leonel João David é o primeiro a tomar assento no Legislativo tijuquense na vaga de Maickon Campos Sgrott. A nota foi corrigida, e, conforme já consta no texto, o terceiro suplente Júlio César Bucoski foi quem estreou o rodízio.

Dia errado

Postado em 18 de maio de 2021
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O cativante vereador Ecio Helio de Melo (PP), de Tijucas, no mais franco despojamento, com toda singeleza, confundiu-se. Ontem, durante sessão do Legislativo municipal, ele fez referência ao Dia Internacional Contra a Homofobia e acrescentou que “é aquele homem que bate na mulher”.

 

Independente das datas e da confusão, vale a mensagem. “Não faça mais isso, pessoal que está nos escutando aí. Mulher foi feita para nos ajudar, não para ser judiada”, completou o vereador. E com razão. Mulheres merecem respeito. Homossexuais também.

Roupa limpa

Postado em 15 de abril de 2021
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A paz voltou a reinar entre os vereadores da aliança governista. A partir de hoje, o PP e o PSB voltam ao bloco do PSD na Câmara Municipal de Tijucas. Por contraposições à formação do colegiado do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), os progressistas Maickon Campos SgrottCláudio OliveiraEcio Helio de Melo, mais o peessebista Maurício Poli, haviam decidido, meses atrás, manter independência, apesar do bom trânsito na prefeitura e do respaldo ao governo no Legislativo.

As diferenças, porém, aparentemente foram contornadas e os sete parlamentares de situação, agora, remam na mesma direção. A lavanderia foi aberta ontem, e a roupa suja que se acumulava no cesto, por ora, voltou para o closed limpa, macia e cheirosa. Pois, então?!

Harmonia

Postado em 24 de março de 2021
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Foto: Divulgação

Interesses partidários de um lado, Tijucas à parte. Apesar do litígio entre a bancada do PP na Câmara Municipal — com adesão do vereador Maurício Poli (PSB) — e o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) por espaço na administração municipal, a aliança governista segue coesa.

 

Ontem, a propósito, os progressistas Cláudio OliveiraEcio Helio de Melo Maickon Campos Sgrott, mais Poli, estiveram no primeiro gabinete do paço com Mariano Rocha e o vice, Sérgio Fernandes Cardoso (PSD), para celebrar emenda de R$ 100 mil do gabinete do deputado estadual licenciado Altair Silva (PP), atual secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Meio Ambiente, para a Saúde de Tijucas. E justamente para a Saúde, que o PP quer, por força, comandar.

Recado

Postado em 17 de fevereiro de 2021
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A bancada do PP tijuquense na Câmara deve anunciar amanhã, durante a sessão legislativa, a independência no uso da tribuna. Os três vereadores progressistas — Maickon Campos Sgrott, Ecio Helio de Melo e Cláudio de Oliveira — decidiram deixar o bloco do PSD; e estariam estimulando o colega Maurício Poli, único representante do PSB na Casa do Povo, a seguir o mesmo caminho.

Não significa, porém, que a aliança governista esteja desfeita. Mas é, sem sombra de dúvidas, um recado ao prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD). Os progressistas cobram, desde janeiro, maior participação na administração municipal. A representação do partido reivindica o comando de pelo menos três secretarias. Atualmente, apenas o presidente da legenda em Tijucas e suplente de vereador Vilson Natálio Silvino (PP) está contemplado na gerência da pasta de Obras, Transportes e Serviços Públicos.

Dias atrás, Mariano Rocha comunicou à bancada do PP que não pretende realizar mudanças no colegiado neste momento.

Relação abalada

Postado em 15 de janeiro de 2021
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O segundo mandato do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) nem bem começou, e o PP, da base aliada, já cobra maior participação na gestão do município. Nesta semana, os três vereadores progressistas estiveram no primeiro gabinete do paço, pedindo providências. Eles não concordam que apenas a Secretaria de Obras, Transportes e Serviços Públicos, que tem o suplente Vilson Natálio Silvino (PP) no comando, tenha sido oferecida ao partido.

A situação, inclusive, tem reflexos no Legislativo. A disposição de Ecio Helio de Melo (PP) — desgostoso por sequer ter sido convidado para compor a mesa diretora — na eleição para a presidência da Câmara, contra Rudnei de Amorim (PSD), no início do mês, evidenciou ainda mais as divergências entre os dois partidos.

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Se a eleição majoritária de Tijucas não inspirou surpresas, a proporcional, no entanto, foi repleta de acontecimentos inusitados. A renovação quase que integral da Câmara de Vereadores se transformou no assunto do momento, causou espanto — e alguma frustração para gatos mestres do cotidiano político da cidade, que ainda tentam entender esse fenômeno — e traduz o novo momento do processo eleitoral com o fim das coligações para o Legislativo.

Nos extremos da imprevisibilidade estão o triunfo do jornalista Cláudio Eduardo de Souza (PDT), que conquistou a maior votação (908) entre os 121 concorrentes e quebrou a banca de apostas, e o insucesso do jovem vereador Esaú Bayer (MDB), uma das mais promissoras lideranças da Capital do Vale, que somou apenas 442 votos — menos que metade dos 969 que fez em 2016 — e não conseguiu a reeleição.

MANUTENÇÕES

Os reeleitos foram apenas dois: Rudnei de Amorim (PSD), com 688 votos, e Fernando Fagundes (MDB), com 677. O suplente Ecio Helio de Melo (PP), que passou a maior parte desta legislatura na Câmara, também conseguiu a manutenção da cadeira, como titular a partir de 2021, com 465 votos.

DESILUSÃO

Favoritos que não obtiveram êxito, assim como Bayer, formam uma grande lista. Mas os principais desapontamentos caem na conta do atual presidente do Legislativo municipal, Vilson Natálio Silvino (PP), único a comandar a mesa diretora da Câmara por dois anos consecutivos (2019 e 2020) e ordenador da propalada reforma do prédio da Casa do Povo, que fez apenas 404 votos, e da vereadora Maria Edésia da Silva Vargas (PSB), cunhada do ex-vice-prefeito Roberto Carlos Vailati, que contava com estrutura partidária e econômica notáveis, e ficou com 382 votos.

PEDRA CANTADA

No rol de mais cotados e prováveis eleitos, e que confirmaram os prognósticos, além de Cláudio do Jornal, que promove um trabalho social destacado, figuram a servidora pública municipal Nadir Olindina Amorim de Limas (PSD) — segunda mais votada, com 741 indicações —, pela atuação consistente na Saúde do município e pelo ressalto político do irmão, ex-vereador Antônio Zeferino “Tonho Polícia” Amorim; o administrador Maickon Campos Sgrott (PP), pela estrutura de campanha e proeminência do pai, ex-prefeito Uilson Sgrott; a professora e ex-secretária de Cultura do município Paula Regina da Silva (PSD) — que somou 557 votos —, pela ascensão política e trabalho de bastidores do marido, advogado e ex-vereador Sérgio Murilo Cordeiro; e o ex-vereador Edson José Souza (MDB) — com 502 votos —, pelo lastro eleitoral de seguidas e bem-sucedidas campanhas.

MEIO A MEIO

Das apostas com boas chances, e que surpreenderam, além de Ecinho de Melo, que já cumpria a vereança e construía um eleitorado sólido, destacam-se o servidor público municipal Claudemir Correia (PSD) — eleito com 693 votos —, pelo dinamismo no setor de Finanças da prefeitura, trato com o contribuinte e notoriedade do pai, ex-vereador Adir Arnaldo “Bigode” Corrêa; o servidor em comissão do município Paulo César Pereira (PSD) — com 568 votos —, pela surpreendente marca de 340 votos no pleito de 2016 e expectativa de ascensão nestas eleições; e o comerciário Erivelto Leal dos Santos (PDT) — com 443 votos —, pela atuação destacada na gerência do Procon municipal em governos anteriores e altivez política do tio, empresário Nivaldo dos Santos.

SURPRESA

Entre as surpresas de fato, aparecem o servidor público municipal Cláudio de Oliveira (PP) — com 443 votos —, apesar do trabalho consistente na frota veicular da Saúde municipal e transporte de pacientes, mas pela estreia no processo eleitoral com estrutura enxuta e baixa exposição; e o administrador e empresário Mauricio Poli (PSB) — com 421 votos —, outro estreante na vida pública e filiado ao partido que reelegeria, segundo a banca de apostas, apenas a vereadora Déda Vargas.

Eleitorado virtual

Postado em 9 de setembro de 2020
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Se depender de “bom dia”, o vereador Ecio Hélio de Melo (PP), de Tijucas, está reeleito. Desde que a pré-campanha iniciou, mais precisamente em 20 de julho, não amanhece sem que o parlamentar progressista cumprimente os contatos das redes sociais com mensagens inspiradoras — normalmente com imagens de paisagens, gifs ou textos acompanhados da tradicional saudação matinal — nas conversas inbox.

Provavelmente orientado de que esta deve ser uma eleição impulsionada nas mídias online, Melo vem levando a instrução ao pé da letra. Se, por obra do destino, ele não for reconduzido à Câmara desta vez, pelo menos pode se vangloriar de que esteve entre os mais atuantes nos quesitos simpatia e cordialidade.

Gangorra

Postado em 9 de julho de 2019
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O jogo está virando. O livramento do ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) das censuras do Tribunal de Contas e sanções da Justiça Eleitoral, que parecia ajustado na Câmara Municipal, já não é mais tão certo. O abarcamento do também ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) nas articulações provocou fissuras; e o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), embora nutra estima e gratidão ao antecessor, lavou as mãos e liberou os vereadores governistas para decidir como quiserem.

Neste momento, Tomazi está na corda bamba. O presidente Vilson Natálio Silvino (PP), mais os colegas Ecio Helio de Melo (PP) e Rudnei de Amorim (DEM) passaram a fazer coro com Juarez Soares (CIDA) pelo “voto técnico” – que acompanha a recomendação do TCE, pela rejeição das contas de 2016 do Executivo municipal. É o limite para o ex-prefeito. Se perder outro vereador, a vaca vai para o brejo.

IMPASSE

Nas entranhas do MDB, a vereadora Fernanda Melo Bayer não esconde a insatisfação de ter que absolver Tomazi. Por si, diz aos mais próximos, ela daria o quinto – e letífero – voto pela rejeição; para ser justa com o que acredita e para contrariar a colega Elizabete Mianes da Silva (PSD), que enreda o perdão ao ex-prefeito nas coxias do Legislativo.

O partido, inclusive, estaria propondo que a vereadora pedisse afastamento temporário do cargo, para que o suplente imediato Oscar Luiz Lopes – ou o próximo, Lauri Cardoso – assumisse o posto e votasse favoravelmente ao ex-mandatário tijuquense.

Ausência e defesa escrita

Postado em 1 de julho de 2019
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Na berlinda do TCE (Tribunal de Contas do Estado) – que recomenda a reprovação das contas do Executivo tijuquense em 2016 –, o ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) não atendeu ao chamado da Câmara Municipal, quinta-feira (27), para se justificar na tribuna. Em vez disso, protocolou a defesa por escrito na Casa do Povo. O ex-mandatário atribui as falhas na execução orçamentária daquele ano à recessão econômica do país e aos repasses estaduais e federais que, segundo ele, não foram honrados com o município.

Os vereadores têm, a partir de agora, 20 dias para apreciar e julgar as contas municipais de 2016. Tomazi precisa que nove parlamentares contrariem a recomendação do TCE para não sofrer as sanções da Justiça Eleitoral – que podem resultar em oito anos de inelegibilidade.

LEGENDA E RESSENTIMENTO

O ex-prefeito dispensou o uso da tribuna, mas não parou de articular nos bastidores. Fez reuniões com os vereadores do MDB – mais o pedetista Fabiano Morfelle, que compõe a bancada de oposição – e reafirmou o propósito de permanecer no partido e contribuir nos próximos pleitos.

Os votos dos oposicionistas parecem encaminhados. Mas não sem ressalvas. Presidente do MDB municipal, o vereador Fernando Fagundes teria pontuado, durante o encontro com Tomazi, que “se a votação fosse no ano passado, os emedebistas certamente seriam contrários à aprovação das contas, porque a mágoa (com a postura do ex-mandatário nas eleições de 2016, quando teria preferido Elói Mariano Rocha (PSD) ao correligionário Elmis Mannrich) ainda era muito grande”.

CABO ELEITORAL

Na bancada governista, a vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSD) é quem vem arrebanhando votos em favor de Tomazi. Por influência da professora aposentada, os colegas Vilson Natálio Silvino (PP), Odirlei Resini (MDB) e Ecio Helio de Melo (PP) devem optar pela aprovação das contas.

Em tempo: no pleito proporcional de 2016, Bete, que chegava do MDB sob grande desconfiança e uma projetada dificuldade nas urnas, teria sido amplamente apoiada pelo ex-prefeito e garantiu a reeleição.

VOTO GARANTIDO

Secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos no governo de Tomazi, outro que deve votar em favor da aprovação das contas de 2016, por gratidão, é o vereador Cláudio Tiago Izidoro (sem partido).

INDECISOS E CONTRÁRIOS

Diante das projeções, o ex-prefeito deve conseguir a absolvição. Os votos contrários, neste momento, podem ser, no máximo, três.

O estreante Juarez Soares (CIDA) vem repetindo sistematicamente que pretende fazer uma opção técnica, a partir do entendimento do TCE, pela rejeição. Braço direito da administração municipal na Câmara, Rudnei de Amorim (DEM) ainda não se decidiu, e diz aos mais próximos que a ausência de Tomazi na última sessão “mudou tudo” e que ficou “muito chateado” com a postura do ex-prefeito. E a advogada Fernanda Melo Bayer (MDB) já manifestou, internamente, que, por ideologia, deve contrariar, sempre que puder, as intervenções da colega Eliazabete Mianes da Silva.