Não passou despercebida a provocação do candidato a prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos (PSD), ao grupo adversário liderado pelo atual mandatário e candidato à reeleição Marcos Henrique “Marquinho” da Silva (PL) nas redes sociais.
Na gravação amplamente compartilhada, Duarte Campos aparece substituindo adesivos de um automóvel que estampava os candidatos governistas por um da chapa oposicionista, encabeçada pelo próprio ex-prefeito gancheiro.
O vídeo tem como trilha sonora o famoso jingle eleitoral com a sugestiva letra “pula, pula pula pro lado de cá”. A resposta velada veio com dados comparativos dos governos dos candidatos e também em ritmo musical, com o verso “quem já tá, tá com nós. E quem não tá, quer tar também”.
Vias públicas da região central de Canelinha receberam, até a última semana, uma nova e moderna iluminação em LED. O projeto foi realizado pelo Semais (Serviço Municipal de Água, Infraestrutura e Saneamento), com investimentos de recursos próprios.
O diretor da autarquia, Ricardo Orlandi, explicou que a substituição das luminárias tradicionais pelas novas lâmpadas foi iniciada em 2023. Duas das principais avenidas da cidade, nos bairros Centro e Areão, receberam a nova iluminação, além de outras 22 ruas.
“Essas instalações representam um avanço na modernização da iluminação pública de Canelinha. Significam ainda mais luminosidade, mais beleza e mais segurança para os canelinhenses. São mais modernas, econômicas e eficientes”, pontuou Orlandi.
Cinco ou seis conversas em um intervalo de 30 dias foram determinantes para que o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), de Tijucas, convencesse o vereador Maickon Campos Sgrott (PP) a colocar novamente o seu nome à disposição para representar o grupo governista no projeto de sucessão.
Algumas delas, aliás, contaram com a relevante participação do pai do parlamentar, o ex-prefeito Uilson Sgrott. Apesar da insistência de Mariano Rocha, a aceitação não foi tão simples. Naquele momento, a empresa TCA Transportes, administrada pelos Sgrott, demandava a atenção total dos dois gestores.
A condição mudou após a contratação de um novo servidor, que conseguiu suprir as necessidades e permitiu o retorno de Maickon ao cenário. “Fomos reavaliando e pontuei pra ele que nosso retorno dependia da substituição do Maickon na empresa”, revelou o vereador, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE.
“Pedi duas semanas para entrar no processo de negociação e contratação. Depois do aperto de mãos com a pessoa que está me substituindo, eu fui ao gabinete, conversei com o prefeito e, se não fosse ele, eu não estaria como pré-candidato hoje. O pedido dele foi: ‘Maickon, precisamos da sua ajuda e do seu nome’. Era sim ou não. Simples assim”, completou.
RELAÇÃO SAUDÁVEL
Embora sejam adversários dentro da trincheira governista, Sgrott garante que nutre uma relação de “extrema parceria, saudável e de respeito” com os outros dois pré-candidatos do movimento à prefeitura, Sérgio “Coisa Querida” Cardoso e Rudnei de Amorim, ambos do PSD.
O parlamentar, entretanto, defende a escolha do “melhor nome”. “Tenho certeza que o grupo de situação vai escolher o melhor nome, para que se tenha maior chance de êxito. Precisamos fazer com que a situação tenha o melhor time para levarmos o grupo a administrar o município por mais quatro anos. Se não escolher bem esse nome, pode ocorrer a alternância”, opinou.
INTERVENÇÃO ESTADUAL
A especulada interferência de lideranças estaduais do PSD, como o deputado estadual Júlio Garcia e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues – que teriam preferências óbvias para que o candidato seja do partido do prefeito Eloi Mariano Rocha -, seria, na avaliação de Sgrott, uma atitude “abrupta” e “autoritária”.
“Agir dessa maneira seria um erro. Colocar determinado nome a qualquer custo pode quebrar o vaso e não conseguir mais colar. Um partido não chega sozinho. Em 2020, o PSD fez chapa pura, mas teve o apoio do PP e do PSB. Se não for o 55, o grupo tem que olhar como um todo. Se não entendermos que a calculadora está somando, algo pode acontecer e prejudicar o resultado do pleito”, explicou.
Há alguns meses, os noticiários do Estado só falavam na interdição da ponte sobre o Rio Perequê, na ligação entre Itapema e Porto Belo. Laudos técnicos, naquele período, embasaram o fechamento da estrutura, provocando uma série de impactos negativos para a região, sobretudo no comércio.
Um ano depois, a ponte continua de pé. O presidente do Poder Legislativo de Porto Belo, Magno Munoz (MDB), exigiu um pedido de desculpas às comunidades atingidas. Isso porque, segundo o parlamentar, mesmo com uso de maquinário, a estrutura segue praticamente intacta.
“Faz duas semanas que tem uma máquina com um martelete em cima da ponte tentando derrubar. Quem falou que ela ia cair sozinha e assinou o laudo, ou pega uma marreta e vai lá ajudar a derrubar, ou vai a público e pede desculpas. Prejudicou comerciantes, prejudicou os moradores quando foi fechada. É o mínimo que poderiam fazer. Ou ajudam a derrubar, ou pede desculpas para a população. Faltou responsabilidade e respeito”, bradou o parlamentar.
RISCO IMINENTE
A prefeita Nilza Simas (PSD), de Itapema, havia anunciado, ano passado, o início das obras para substituição da ponte antiga, com um investimento estimado em quase R$ 9 milhões. A mandatária alegou que a construção era necessária, devido ao iminente risco de colapso.
Pelo lado portobelense, o prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB) sempre contestou a interdição e, inclusive, mergulhou nas águas do Rio Perequê para fazer uma análise própria da situação dos pilares da ponte. Na época, a conclusão pessoal do mandatário foi de que a medida teria sido exagerada.
A secretária de Saúde do município de São João Batista, Karin Cristine Geller Leopoldo, comunicou ao prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), ontem, que vai deixar o cargo na próxima quinta-feira (15). Ela aceitou um convite para dirigir um grande hospital de Florianópolis.
Juntamente com o pedido formal de exoneração, a secretária deixou claro ao chefe do Executivo que, mesmo distante, permanece à disposição do município para contribuir voluntariamente sempre que for acionada.
“Tenho certeza que dei o meu melhor e que, apesar de todas as nossas dificuldades, a Saúde deu um grande salto nestes últimos anos. Por isso, saio com a consciência tranquila”, escreveu ao prefeito.
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SUBSTITUIÇÃO
Ainda afastado por orientação médica, Pedroca não deu pistas sobre quem poderia substituir Karin no comando da Saúde municipal. Ao Blog, o mandatário batistense informou que a administração da Capital Catarinense do Calçado deve comunicar oficialmente o desligamento da secretária e anunciar o substituto apenas na segunda-feira (12).
O compromisso do vereador Maickon Campos Sgrott com a suplência do PP na Câmara Municipal segue de pé. Neste mês, ele se licenciou do cargo novamente para que a suplente Tânia Roncálio (PP) experimentasse a vereança por 30 dias. A transmissão foi oficializada ontem, no plenário do Legislativo tijuquense.
Sgrott iniciou o cumprimento do acordo, firmado nas eleições de 2020, já no primeiro ano da legislatura. Os suplentes Júlio César Bucoski (PP) e Leonel João David (PP), respectivamente, foram os escolhidos para assumir a cadeira em 2021. No ano seguinte, como presidente da Casa, o filho do ex-prefeito Uilson Sgrott não pôde se afastar do cargo e, por isso, ficou impossibilitado de abrir espaço para os correligionários.
“É o reconhecimento de um resultado que foi alcançado com o trabalho em grupo”, destacou o parlamentar antes de desejar sucesso à substituta. Tânia, que somou 141 votos nas eleições de 2020, alcançou a sexta suplência do PP e permanece na Câmara até o fim do mês, quando o titular reassume o posto.
Além da habilidade e da competência demonstradas em ações de repercussão nacional no comando da pasta, a ex-secretária municipal de Assistência Social do município de São João Batista, Rúbia Alice Tamanini Duarte, comprovou mais um valor, semana passada, quando pediu exoneração do cargo: a hombridade. Independentemente dos resultados alcançados, ela vinha sofrendo um processo de fritura interna desde que o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) sugeriu mudanças no colegiado para a virada do ano. Pesava contra a gestora, desde que assumiu o posto, a lealdade ao ex-prefeito Daniel Netto Cândido (sem partido), atual secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social e pretenso candidato ao parlamento catarinense nas próximas eleições.
O clero governista tenta de todas as formas, apesar do apoio de Cândido no pleito de 2020, exorcizar o fantasma do antecessor na atual gestão do município. E, inclusive, vem anunciando apoio a outro postulante ao Legislativo estadual: o deputado Jerry Comper (MDB), que vai concorrer à reeleição. Nesta conta, evidentemente, sobram todos aqueles que manifestam proximidade e alguma gratidão ao ex-prefeito.
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ISOLAMENTO
Ao tempo em que o município de São João Batista protagonizava um projeto piloto do governo federal e Rúbia recebia convites para audiências com o presidente da República e ministros em Brasília, a troca de comando na Assistência Social era dada como certa e discutida sistematicamente nos bastidores da gestão municipal. A pressão política e a hesitação constante do prefeito acerca do assunto minaram a relação e culminaram no pedido de exoneração. Na quarta-feira (5), a então secretária se despediu da equipe e anunciou a saída do cargo nas redes sociais.
Na manhã seguinte, o prefeito em exercício Almir Peixer (PSD) anunciou a servidora efetiva Naldir da Silva Alexandre — que já estava definida como substituta desde outubro de 2021, conforme antecipou o Blog sob o título “Ebulição“— para a gestão da pasta.
A inconstância do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) não se limitou à campanha. A fama de ter uma opinião pela manhã e outra completamente avessa à tarde seguiu com o chefe do Executivo batistense para a gestão do município.
Ele planejava exonerar todo o colegiado no fim do ano, e recontratar apenas quem merecesse — por competência ou afinidade política; mas já esteve decidido a realizar apenas seis trocas. Na semana passada eram três mudanças; e nesta, teria confessado aos mais próximos que talvez mexesse em uma secretaria somente.
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PRESSÃO
De fato, é que Pedroca tem sido pressionado. Parte da cúpula emedebista estaria exigindo mais autonomia e menos espaço para adeptos do antecessor, Daniel Netto Cândido (PSL), atual secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social e provável candidato a deputado estadual nas eleições de 2022.
Nessa conta, a dispensa da secretária de Assistência Social do município, Rúbia Alice Tamanini Duarte (PSL), figura mais próxima do ex-prefeito no atual governo, tem cotação máxima. E a substituta da pasta, inclusive, já teria sido definida: a servidora efetiva Naldir da Silva Alexandre.
O contabilista Luiz Henrique Lauritzen deixou o comando da Secretaria de Administração e Finanças do município de Nova Trento. Ele recebeu um convite do ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSL), de São João Batista, para ocupar um cargo na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Habitação, onde o ex-mandatário batistense atua como secretário adjunto há duas semanas, e decidiu aceitar.
O prefeito Tiago Dalsasso (MDB), de Nova Trento, já anunciou o servidor efetivo Rafael Adami como substituto. O novo secretário de Administração e Finanças já havia ocupado o cargo em oportunidade passada.
Cândido e Lauritzen têm relação antiga, e de confiança mútua. O contabilista, antes de integrar o governo neotrentino, comandou as secretarias de Planejamento e de Administração e Finanças na prefeitura de São João Batista, durante a gestão do atual secretário de Estado adjunto do Desenvolvimento Social e Habitação.
O candidato a vice-prefeito Ingomar Anselmo de Oliveira (PT), que concorreria na chapa de Ângelo Zunino Azambuja (PT) à prefeitura de São João Batista, desistiu do pleito. Em carta endereçada à Justiça Eleitoral, ontem, ele renunciou à candidatura; mas não apresentou as razões para a decisão.
O juiz eleitoral remeteu o pedido ao Ministério Público, e Zunino, por sua vez, já apontou o substituto: Quintiliano dos Santos (PT).