quinta-feira, 4 de setembro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Habemus chapa

Postado em 30 de maio de 2024
Foto: Luan Lucas

A badalada noite de filiações dos Progressistas de Tijucas foi, também, o pontapé para a pré-campanha eleitoral do grupo governista. Tanto que, a partir de agora, já se considera a composição PP, PSD e UNIÃO praticamente chancelada.

Diante da definição, cada partido lançou um pré-candidado à chefia do Executivo municipal. Sem surpresas, os nomes foram os dos vereadores Maickon Campos Sgrott (PP), Rudnei de Amorim (PSD) e Maurício Poli (UNIÃO).

Os três estiveram sentados na mesa de honra, que tinha, ainda, as presenças do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) e do deputado estadual, Altair Silva (PP), além do ex-vereador e ex-secretário municipal, Sérgio Cordeiro (UNIÃO).

Cordeiro, a propósito, foi o responsável pela condução dos discursos. Em determinado momento, chamou a atenção para o número 110, que seria o resultado da soma dos números do três partidos: 11, 55 e 44.

Já o mandatário deixou um recado direto. Assim como havia feito, horas antes, em um convite – ora convocação -, afirmou que “a partir de agora, é tudo igual”, em alusão ao grupo construído com as três frentes.

À francesa

Postado em 30 de maio de 2024
Foto: Luan Lucas

De acordo com o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), o governo de Tijucas conta atualmente com três pré-candidatos à sucessão municipal: os vereadores Maickon Campos Sgrott (PP), Rudnei de Amorim (PSD) e Maurício Poli (UNIÃO), todos da bancada governista na Câmara.

A informação foi publicizada ontem, no evento de filiações do PP, na sede do Jardim Portobello. Independentemente das alternações do chefe do Executivo municipal, chama a atenção que curiosamente a lista tenha desprezado o projeto do vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD), que se colocava até então entre as opções para a disputa da prefeitura nestas eleições.

Mas o ato tem por quê.

Diante das especulações e elocubrações, o adjunto tijuquense conscientemente teria retirado a pré-candidatura. A decisão não foi direcionada pessoalmente a Mariano Rocha, mas à cúpula estadual do partido, que muito provavelmente repassou a posição ao mandatário municipal.

Coisa Querida vem programando um encontro com apoiadores para um comunicado oficial. E no texto de renúncia, diz-se, não faltariam discursivas a respeito do termo “ingratidão”. A conferir.

Fala, presidente!

Postado em 20 de maio de 2024
Foto: Luan Lucas

O presidente do Poder Legislativo de Tijucas, vereador Rudnei de Amorim (PSD), garante, em resposta à nota Upgrade – publicada mais cedo pelo Blog -, que “não haverá qualquer reajuste salarial” para os parlamentares tijuquenses.

Amorim justifica que a reforma apenas atende a reposição que, segundo os registros da Casa do Povo, não era feita desde 2012. Em determinados períodos, a propósito, sequer a inflação anual era acrescentada aos vencimentos dos vereadores.

“Não tem um real de reajuste. Apenas reposição salarial. O último projeto de aumento foi em 2012. Uma legislatura só pode aumentar pra outra, não é permitido aumentar da própria. De 2012 pra cá, nada foi aumentado. Esse projeto é apenas de reposição. São doze anos, só estamos fazendo o justo”, pontuou o presidente da Câmara.

Ao Blog, Amorim ainda pontuou que a mudança no subsídio mensal acontecerá somente no ano que vem. “Há uma clara defasagem nos vencimentos dos vereadores. É uma medida necessária e que, reforço: não será para nós, os vereadores dessa legislatura. Mas, sim, para a legislatura 2025/2028”, finalizou.

Projeto Sgrott

Postado em 17 de maio de 2024
Foto: Luan Lucas

Cinco ou seis conversas em um intervalo de 30 dias foram determinantes para que o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), de Tijucas, convencesse o vereador Maickon Campos Sgrott (PP) a colocar novamente o seu nome à disposição para representar o grupo governista no projeto de sucessão.

Algumas delas, aliás, contaram com a relevante participação do pai do parlamentar, o ex-prefeito Uilson Sgrott. Apesar da insistência de Mariano Rocha, a aceitação não foi tão simples. Naquele momento, a empresa TCA Transportes, administrada pelos Sgrott, demandava a atenção total dos dois gestores.

A condição mudou após a contratação de um novo servidor, que conseguiu suprir as necessidades e permitiu o retorno de Maickon ao cenário. “Fomos reavaliando e pontuei pra ele que nosso retorno dependia da substituição do Maickon na empresa”, revelou o vereador, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE.

“Pedi duas semanas para entrar no processo de negociação e contratação. Depois do aperto de mãos com a pessoa que está me substituindo, eu fui ao gabinete, conversei com o prefeito e, se não fosse ele, eu não estaria como pré-candidato hoje. O pedido dele foi: ‘Maickon, precisamos da sua ajuda e do seu nome’. Era sim ou não. Simples assim”, completou.

RELAÇÃO SAUDÁVEL

Embora sejam adversários dentro da trincheira governista, Sgrott garante que nutre uma relação de “extrema parceria, saudável e de respeito” com os outros dois pré-candidatos do movimento à prefeitura, Sérgio “Coisa Querida” Cardoso e Rudnei de Amorim, ambos do PSD.

O parlamentar, entretanto, defende a escolha do “melhor nome”. “Tenho certeza que o grupo de situação vai escolher o melhor nome, para que se tenha maior chance de êxito. Precisamos fazer com que a situação tenha o melhor time para levarmos o grupo a administrar o município por mais quatro anos. Se não escolher bem esse nome, pode ocorrer a alternância”, opinou.

INTERVENÇÃO ESTADUAL

A especulada interferência de lideranças estaduais do PSD, como o deputado estadual Júlio Garcia e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues – que teriam preferências óbvias para que o candidato seja do partido do prefeito Eloi Mariano Rocha -, seria, na avaliação de Sgrott, uma atitude “abrupta” e “autoritária”.

“Agir dessa maneira seria um erro. Colocar determinado nome a qualquer custo pode quebrar o vaso e não conseguir mais colar. Um partido não chega sozinho. Em 2020, o PSD fez chapa pura, mas teve o apoio do PP e do PSB. Se não for o 55, o grupo tem que olhar como um todo. Se não entendermos que a calculadora está somando, algo pode acontecer e prejudicar o resultado do pleito”, explicou.

Estaca zero

Postado em 30 de abril de 2024
Foto: Divulgação

Pré-candidatos ao cargo máximo de Tijucas, o vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e o vereador Rudnei de Amorim (PSD) continuam agindo, e se fortalecendo politicamente, como se nenhuma decisão houvesse sido tomada no grupo governista sobre a sucessão municipal.

Eles aguardam, ainda, uma posição oficial do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) sobre a conjeturada escolha, independentemente das informações de que o chefe do Executivo tijuquense tenha indicado o vereador Maickon Campos Sgrott (PP) como representante do governo na disputa majoritária.

Tanto o adjunto quanto o presidente da Câmara, embora se abasteçam dos movimentos de bastidores e conheçam as convergências, mantém o discurso e garantem que têm conversado sistematicamente com Mariano Rocha sobre o assunto, e que, segundo o prefeito, os três pretendentes seguem com as mesmas chances. Pois então?!

Contra-ataque

Postado em 16 de abril de 2024
Foto: Arquivo Pessoal

Quem imagina que o vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e o vereador Rudnei de Amorim (PSD) tenham jogado a toalha, engana-se. A alastrada predileção do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) pelo vereador Maickon Campos Sgrott (PP) para a sucessão municipal parece não incomodar tanto quanto antes.

Uma das mostras se deu na gravação do convite para a Festa do Trabalhador e Produtor Rural de Tijucas, que aconteceria neste fim de semana e foi adiada em decorrência das chuvas. No vídeo, Coisa Querida e Amorim comentam, juntos e bem-humorados, as particularidades do evento e chamam a população tijuquense a participar.

Os pré-candidatos peessedistas ficaram mais próximos recentemente, ao perceberem que estariam sendo preteridos por Mariano Rocha. Desde então, têm confraternizado e buscado uma construção conjunta independentemente das projeções do prefeito acerca do futuro político do grupo.

O vice-prefeito e o presidente da Câmara, aliás, contrataram, dias atrás, um instituto de pesquisas para uma avaliação mais criteriosa do cenário eleitoral tijuquense. E as aparições estratégicas, a propósito, podem ter relação direta com o resultado do levantamento.

Janela fechada 

Postado em 8 de abril de 2024
Foto: Divulgação

O fechamento da janela de filiações partidárias, na última sexta-feira (5), mostrou que houve grande revolução no parlamento tijuquense durante o período. O PSD, que outrora tinha absoluta maioria, agora divide as atenções com o PL. 

A legenda que, aliás, administra o município há pouco mais de sete anos, elegeu cinco representantes. Entretanto, perdeu um parlamentar e conta, agora, com quatro nomes: Rudnei de Amorim, Nadir Olindina Amorim, Paulo César “Frango” Pereira e Claudemir “Bigodinho” Correa

Já o PL, que sequer era representado na Câmara, foi alçado ao topo da lista, com as recentes filiações de Fernando Fagundes, Erivelto Leal “Danone” dos Santos, Esaú Bayer e Ecio Hélio “Ecinho” de Melo

Outro partido que também inexistia no Legislativo tijuquense era o UNIÃO BRASIL. A dupla Maurício Poli e Cláudio de Oliveira, responsáveis pelo pontapé do projeto, recebeu, no último dia, a companhia de José Roberto “Betinho” Giacomossi, que deixou o PSD. 

TRADIÇÕES ENFRAQUECIDAS 

Dois dos mais tradicionais movimentos políticos brasileiros e rivais históricos em Tijucas, MDB e PP, sofreram duras baixas no quadro de vereadores. O primeiro chegou a ficar, momentaneamente, sem um parlamentar sequer. Fato mudado pela adesão de Cláudio Eduardo de Souza, também nos momentos finais. 

Os Progressistas, integrantes da bancada governista, elegeram três representantes. Com duas saídas, uma para o UNIÃO e outra para o PL, restou a Maickon Campos Sgrott a missão de retratar as ideias da legenda. 

ZERADOS

O PDT, em 2020, surpreendeu e desempenhou papel de protagonismo nas eleições, na condição de “terceira via”. Passados quase quatro anos, a legenda perdeu as duas representações no Legislativo. Situação semelhante a do PSB, que chegou a presidir a Casa do Povo, mas que também voltou à estaca zero.

Fumaça branca

Postado em 28 de março de 2024
Foto: Arquivo Pessoal

A contumácia do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) na promoção do vereador Maickon Campos Sgrott (PP) em manifestações públicas, mesmo que o parlamentar negasse peremptoriamente qualquer intenção de candidatura nestas eleições, parece ter surtido efeito. Embora o chefe do Executivo municipal mantivesse o discurso diplomático de que o grupo governista contava com três pré-candidatos, a preferência pelo progressista escapava inesperadamente nos menores movimentos.

Sgrott, agora, tem procurado correligionários para informar, oficialmente, que repensou a decisão e se tornou novamente disponível ao pleito. Uma recente reunião com a regência do Portobello Grupo e os pedidos encarecidos do presidente Cesar Gomes Junior teriam sido o empurrão que faltava, mas, ao que parece, as resoluções haviam sido costuradas muito antes, e sem interferências, nas coxias do poder. Notas que corroboram com a teoria de que a desistência anunciada meses atrás teria sido puro ilusionismo.

Fontes precisas do Blog garantem que a decisão de Mariano Rocha já foi tomada. E não vem de hoje. Para desolação dos outros dois interessados, o vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e o vereador Rudnei de Amorim (PSD), que juravam ter a predileção do mandatário tijuquense em qualquer eventual cenário de desempate.

Nem a recente pesquisa que o grupo governista contratou, e que rodou em Tijucas nos últimos dias, foi argumento definidor para a escolha do candidato à sucessão municipal. De acordo com o levantamento, tanto Coisa Querida quanto Amorim superariam, atualmente, o filho do ex-prefeito Uilson Sgrott no questionário espontâneo. “Os números servem, mas não foram o critério decisivo. Avaliamos tudo e teremos o melhor candidato”, diz um participante do propalado grupo de conselheiros da gestão para justificar aquela que deve ser, nos próximos momentos, a indicação do prefeito.

Estatisticamente

Postado em 20 de março de 2024
Foto: Internet

“Em quem você votaria para prefeito?” A pergunta tem sido frequente em Tijucas desde que os institutos de pesquisa aportaram na cidade para desencravar dúvidas e satisfazer curiosidades especialmente de quem planeja concorrer ao cargo máximo do município em outubro.

O mais recente contratante foi o empresário e pré-candidato Thiago Peixoto dos Anjos, que monitora periodicamente a cena eleitoral tijuquense e trouxe, dias atrás, estatísticos para a Capital do Vale. Em princípio, os números serviriam para consolidar a postulação no PL, que tem, além dele, o vereador Fernando Fagundes e o também empresário Sidney Machado como opções para a disputa da prefeitura.

O grupo governista, que trabalha com o vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e com os vereadores Rudnei de Amorim (PSD) e Maickon Campos Sgrott (PP) como alternativas, a propósito, deve rodar uma pesquisa nos próximos momentos. Estrategista, o presidente do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), Luiz Rogério da Silva, popular Rogerinho, foi designado para o recrutamento do instituto e avaliação dos resultados.

OPÇÃO INEXISTENTE

Entre os descontentes, de acordo com alguns eleitores, ninguém supera o vereador Cláudio Eduardo de Souza. O presidente do PDT municipal tem manifestado insatisfação por não ser citado nas entrevistas como opção para a concorrência majoritária.

“Depois eles dizem que gosto de me fazer de vítima. Hipócritas!”, escreveu o parlamentar nas redes sociais ao exibir a mensagem de um eleitor sobre sua ausência nas pesquisas.

Recentemente, Cláudio do Jornal assumiu publicamente a pré-candidatura para o Executivo tijuquense, mas, ao que parece, o movimento não foi levado em conta entre os possíveis concorrentes.

Mudança de hábito

Postado em 20 de março de 2024
Foto: Arquivo Pessoal

A cada amanhecer, uma surpresa no tema “indecisão do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) sobre o candidato à sucessão”. O chefe do Executivo tijuquense quer, agora, a participação do funcionalismo na escolha e orientou cada servidor em cargo de comissão a realizar uma “pesquisa” entre familiares e amigos para, a partir do feedback, chancelar a indicação.

Mariano Rocha vem dizendo, de sala em sala, que tem três bons pré-candidatos e que precisa da ajuda da equipe para se decidir. As referências são ao vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e aos vereadores Rudnei de Amorim (PSD) e Maickon Campos Sgrott (PP).

JUNTOS NA DOR

A insistência do prefeito em recomendar Sgrott – que desistiu da pré-candidatura meses atrás e nunca pensou em reconsiderar a decisão – tem unido Coisa Querida e Amorim.

O adjunto tijuquense e o líder do governo na Câmara se deram as mãos e, de acordo com fontes precisas do Blog, vêm concordando em um ponto: a inabilidade de Mariano Rocha na condução do processo pode dificultar a eleição.

DEBANDADA

Como consequência primária da hesitação do mandatário tijuquense, aliados vêm trilhando o caminho da independência e se desfazendo das amarras do grupo governista.

A perda dos vereadores Ecio Hélio de Melo para o PL, Maurício Poli e Cláudio de Oliveira para o UNIÃO, e as especuladas migrações dos suplentes José Roberto “Betinho” Giacomossi e Ezequiel de Amorim para grupos alternativos, dão o tom da instabilidade encetada na demanda política do governo.

Soma-se aos prejuízos a conjuntura com o PL municipal, que caminhava serena para a oficialização da aliança, inclusive com bases de acordo estabelecidas, e foi atravancada por conta do embaraço de Mariano Rocha na definição de um nome para a sucessão.