O vereador e ex-presidente do Poder Legislativo de Canelinha, Robinson Carvalho Lima, confirmou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada, que está à disposição do bloco oposicionista – formado especialmente por UNIÃO BRASIL E PP -, para concorrer à prefeitura em outubro.
Embora tenha a pretenção, o advogado, que completa o seu primeiro mandato na Câmara, explicou que a especulada candidatura é resultado da atuação no Legislativo, mas o projeto ainda depende da adesão e das estratégias do grupo.
“As coisas aconteceram ao natural. Hoje, tenho pesquisas eleitorais que nos condicionam a colocar o nome à disposição. Isso é fruto de um trabalho. Temos um grupo e, dentro desse grupo, precisamos definir uma estratégia e, se esse grupo entender que eu sou a melhor opção, estarei a frente”, pontuou o parlamentar.
Carvalho Lima revelou, ainda, a intenção de tentar a reeleição como vereador, caso a candidatura majoritária não seja viabilizada. “Posso ir à reeleição como vereador e será só mais uma vez. Quero ter o conhecimento, nas urnas, se a população aprovou meu trabalho. Mas hoje, sou pré-candidato a prefeito”, completou.
Cinco ou seis conversas em um intervalo de 30 dias foram determinantes para que o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), de Tijucas, convencesse o vereador Maickon Campos Sgrott (PP) a colocar novamente o seu nome à disposição para representar o grupo governista no projeto de sucessão.
Algumas delas, aliás, contaram com a relevante participação do pai do parlamentar, o ex-prefeito Uilson Sgrott. Apesar da insistência de Mariano Rocha, a aceitação não foi tão simples. Naquele momento, a empresa TCA Transportes, administrada pelos Sgrott, demandava a atenção total dos dois gestores.
A condição mudou após a contratação de um novo servidor, que conseguiu suprir as necessidades e permitiu o retorno de Maickon ao cenário. “Fomos reavaliando e pontuei pra ele que nosso retorno dependia da substituição do Maickon na empresa”, revelou o vereador, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE.
“Pedi duas semanas para entrar no processo de negociação e contratação. Depois do aperto de mãos com a pessoa que está me substituindo, eu fui ao gabinete, conversei com o prefeito e, se não fosse ele, eu não estaria como pré-candidato hoje. O pedido dele foi: ‘Maickon, precisamos da sua ajuda e do seu nome’. Era sim ou não. Simples assim”, completou.
RELAÇÃO SAUDÁVEL
Embora sejam adversários dentro da trincheira governista, Sgrott garante que nutre uma relação de “extrema parceria, saudável e de respeito” com os outros dois pré-candidatos do movimento à prefeitura, Sérgio “Coisa Querida” Cardoso e Rudnei de Amorim, ambos do PSD.
O parlamentar, entretanto, defende a escolha do “melhor nome”. “Tenho certeza que o grupo de situação vai escolher o melhor nome, para que se tenha maior chance de êxito. Precisamos fazer com que a situação tenha o melhor time para levarmos o grupo a administrar o município por mais quatro anos. Se não escolher bem esse nome, pode ocorrer a alternância”, opinou.
INTERVENÇÃO ESTADUAL
A especulada interferência de lideranças estaduais do PSD, como o deputado estadual Júlio Garcia e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues – que teriam preferências óbvias para que o candidato seja do partido do prefeito Eloi Mariano Rocha -, seria, na avaliação de Sgrott, uma atitude “abrupta” e “autoritária”.
“Agir dessa maneira seria um erro. Colocar determinado nome a qualquer custo pode quebrar o vaso e não conseguir mais colar. Um partido não chega sozinho. Em 2020, o PSD fez chapa pura, mas teve o apoio do PP e do PSB. Se não for o 55, o grupo tem que olhar como um todo. Se não entendermos que a calculadora está somando, algo pode acontecer e prejudicar o resultado do pleito”, explicou.
O desejo de representar o PL nas eleições municipais de outubro, em Tijucas, segue vivo no empresário Thiago Peixoto dos Anjos. O segundo colocado no pleito de 2020 defende, entretanto, a união do grupo e, principalmente, a coalizão das lideranças.
Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, Peixoto dos Anjos explicou que, embora houvesse um acordo prévio de que os números das pesquisas de intenção de voto fossem determinantes para a definição do indicado, os três postulantes poderiam chegar a um consenso, por meio do diálogo.
“A forma justa é a pesquisa. Mas uma boa conversa sempre resolve. Da forma que for resolvido, não vai deixar mágoas, rastros, rusgas com ninguém… Quem tiver mais habilidade eleitoral, capacidade de agrupar, capacidade de voto e tenha estrutura. Acredito que os três tem essas condições”, pontuou, em referência ao vereador Fernando Fagundes e o ex-secretário municipal Sidney Machado.
O empresário, ainda, defende uma indicação natural, para evitar que uma imposição atrapalhe os planos do grupo. “Toda vez que algo foi goela abaixo, deu errado. Todo mundo que bateu o martelo e queria ser de qualquer forma, não levou sorte. É só olhar o histórico da cidade. Se não for construído, conversado, subindo degrauzinho por degrauzinho, não dá certo. E nós vamos fazer pra dar certo”, ponderou.
PREFERÊNCIA
Embora ainda defenda a sua própria indicação, Peixoto dos Anjos garante que apoiaria qualquer decisão do partido e que poderia, inclusive, compor chapa como candidato a vice-prefeito ou ajudar, de alguma outra forma, caso Fagundes seja o escolhido.
“O Fernando é um cara de quatro eleições. Um cara testado, retestado e aprovado pelas urnas. Tem uma capacidade de articulação no Governo do Estado enorme, querido… Eu me sentiria 1.000% à vontade de estar ao lado dele, apoiando como candidato a prefeito, caso for. Vamos tentar botar o partido lá dentro, com todo mundo ajudando”, explicou.
As declarações do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), de que caso fosse candidato à reeleição teria o vereador Mário Antônio Garcia Teixeira (PL) como companheiro de chapa, dadas exclusivamente em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira (25), causaram surpresa e agitação nos bastidores da política de São João Batista.
Estranheza maior, a propósito, foi a do presidente municipal do PL, empresário Felipe Lemos. “Não vejo como isso poderia acontecer. Temos uma executiva local que trabalha em consonância com a proposta do Governo Estadual, autonomia absoluta na condução do nosso projeto para o município, e em momento algum nosso grupo avalizou uma conjuntura com o prefeito”, diz, com exclusividade ao Blog.
Lemos frisa que “o PL tem excelentes nomes para a disputa da prefeitura nestas eleições” e que o partido vem participando do bloco de oposição em São João Batista, alinhado ao PP, ao UNIÃO BRASIL e ao PODEMOS. “Conversamos com todas as lideranças que nos procuram, mas representamos a mudança. Buscamos um modelo de gestão diferente, com novas ideias, acreditamos no que estamos construindo e não temos interesse na proposta de continuidade da administração municipal”, reforça o presidente.
Contrariando boa parte de suas explanações públicas nos últimos três anos, quando afirmava, sempre que questionado, que não pretendia concorrer novamente à prefeitura de São João Batista, o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) decidiu, agora, que quer disputar novamente o pleito.
O mandatário batistense reavaliou o cenário e chegou a conclusão de que poderia fazer “muito mais” pelo município em um segundo mandato. Pedroca pontuou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, que “aprendeu” a ser prefeito durante o exercício do cargo.
“Tenho certeza que faria o dobro do que fiz. Eu trabalhei muito. Eu tenho orgulho do meu trabalho e sei o que fiz pela minha cidade. Vejo que não posso desistir. Com a minha humildade, transparência e honestidade, tenho certeza que eu teria que ser mais quatro anos prefeito da cidade. Só tenho medo de não conseguir, por me sentir cansado e, às vezes, decepcionado”, justificou o mandatário.
A candidatura à reeleição, entretanto, estaria condicionada a um acordo prévio com o ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), de quem Pedroca se reaproximou recentemente. O prefeito garantiu que uma pesquisa deve ser fator decisivo na escolha.
“Daniel sempre foi fiel ao MDB e o MDB ama o Daniel. Tive problema com o Daniel, ele não foi legal comigo. Depois que fui candidato, ele me apoiou. Eu me arrependo muito do que fiz pra ele. Se o Daniel for candidato, apoio de coração com um vice do MDB. Eu e ele prometemos uma coisa: ninguém vai jogar. Vamos fazer uma pesquisa, se ele ganhar com 1% eu vou respeitar e ele vai ser o candidato. Se eu ganhar, o candidato sou eu. Temos que estar juntos”, revelou.
O VICE PERFEITO
Embora garanta a existência deste alinhamento, Pedroca prefere que seu vice, caso sua candidatura seja oficializada, não seja do PSD. O adjunto perfeito, na visão do mandatário, tem nome, sobrenome e integra um grupo oposicionista: o ex-presidente da Câmara de Vereadores e recém-chegado ao PL batistense, Mário Antônio Garcia Teixeira.
“Quando decidi ser candidato a prefeito, escolhi meu vice. Eu disse que era o Déi do Gás (Almir Peixer) e foi ele. Hoje, meu vice se chama Mário Teixeira. Eu vou lutar por isso. Confio em mim. Meu candidato é ele. Jovem, acompanhei esse guri atrás de emenda. Lembro muito do Aurino Teixeira, pai dele. Antes dele falecer, prometi a ele que o filho dele seria meu vice. Ele chorou e perguntou se eu faria isso por ele. Eu adoro aquele guri e confio nele”, contou o prefeito.
Os mais atentos observadores do cenário político de Tijucas notaram, dias atrás, a ausência do ex-prefeito Valério Tomazi no evento de filiações do MDB local. O fato, somado à recente decisão do ex-mandatário em retirar sua pré-candidatura à prefeitura, semanas antes, foi o suficiente para que pulgas se aconchegassem atrás das orelhas de muita gente.
Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada (4), o presidente do MDB tijuquense, Elmis Mannrich, afirmou que Tomazi havia informado, algumas horas antes do evento, que não participaria do ato por um problema particular.
Consultado pelo Blog, o ex-mandatário garantiu que o contratempo impediu sua presença, mas reforçou que acompanhará e apoiará o projeto emedebista. “Estou participando para o sucesso do pleito”, resumiu.
O ex-prefeito Elmis Mannrich, de Tijucas, diz ter notado pelas ruas do município um “sentimento de mudança”. Em paralelo, o presidente local do MDB avalia que o partido há muito tempo não se unia tanto em prol de um projeto político.
Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira (4), o pré-candidato emedebista à prefeitura ponderou que o cenário atual é muito diferente de 2016, quando o resultado das eleições foi negativo para a legenda. E que hoje, inclusive, o povo tijuquense fala da sua gestão com “saudade”.
“Agora, a cada dia que passa, a população está com mais saudade do Elmis, com o gabinete aberto, atendendo a população, trabalhando todo dia, chegando na prefeitura às seis horas… Eu peguei uma situação de mudança e aconteceu aquele fato. Chega uma hora que as pessoas querem mudar, às vezes, pra pior. Mas querem mudar. Com certeza querem mudar de novo, mas pra melhor. Porque conhecem o que já fizemos pelo povo de Tijucas”, disse o ex-mandatário.
Mannrich pontuou, ainda, que obras de alta aprovação popular são importantes, mas que o atendimento à comunidade não pode ficar em segundo plano. O emedebista frisou também que vê a cidade “parada”, “abandonada” e “triste”.
“É importante ouvir os reclames da sociedade e visitar as pessoas. Fizemos isso com propriedade, mas com simplicidade. Gostamos disso. Tijucas ficou sem (os desfiles de) 7 de Setembro Reveillon, Carnaval, Festival de Talentos… Por isso o nosso partido se colocou à disposição do município. Conhecemos a população e sabemos da necessidade”, disse.
MORRO ABAIXO
Embora destaque a relevância da militância histórica do MDB no processo, o ex-prefeito reconhece a importância de uma composição que fortaleça a proposta. Haveria, inclusive, em andamento, conversas com outros grupos de oposição que tenham o mesmo projeto de “mudança”.
“O ex-governador Luiz Henrique (da Silveira) sempre colocava pra nós: ‘se puder fazer uma eleição morro abaixo, não vamos fazer morro acima’. Hoje tenho convicção de que podemos ganhar a eleição mesmo que PL e UNIÃO tenham projetos próprios. Mas, temos conversado com os dois”, revelou.
“A minha vida partidária é uma tragédia”. A frase, promulgada há quase quatro anos pelo presidente do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgota), Luiz Rogério da Silva, de Tijucas, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, nunca fez tanto sentido quanto agora.
Isso porque, em novembro passado, os noticiários tijuquenses reportavam o retorno do ex-vice-prefeito ao PSDB, com pompa e circunstância, na condição de presidente da legenda. Recentemente, em nova participação no Talk Show político, Rogerinho explicava as articulações para o fortalecimento do grupo.
Cinco meses após o retorno, o agora ex-presidente anuncia a saída do partido. Ontem (5), ele assinou a ficha de filiação ao UNIÃO BRASIL. O movimento, especula-se, tem vistas no pleito eleitoral de outubro, mais precisamente na construção de uma chapa majoritária.
Embora ainda não exista uma justificativa clara para a troca de legenda, pode-se resgatar uma outra frase dita ao LINHA DE FRENTE, em 4 de junho de 2020. “Eu nunca pensei, em momento algum, em um partido. Nunca tive um time. No futebol até tenho, sou botafoguense. Mas, na política, eu gosto dos amigos”, afirmou Silva.
…
Errata: Na chamada para o texto, citamos erroneamente que Rogerinho presidiu o PSDB municipal por sete meses. A regência, na verdade, durou cinco meses.
Se a decisão final depender única e exclusivamente do prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB), de Porto Belo, a chapa formada com Ailto Neckel de Souza (PL), na eleição suplementar de 2022, será reeditada em 2024. O projeto de reeleição do mandatário tem como vice, justamente, o atual adjunto portobelense.
Além da afinidade, Lucinda pontuou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada (28), que confia extremamente no vice-prefeito e entende, ainda, que a manutenção da dupla é uma questão ética.
“Eu sempre fui uma pessoa muito correta na minha vida pública. Eu não vou enganar. Cabe ao partido, mas a decisão principal é minha. Tivemos um mandato de dois anos. Por que eu vou usar ele para me eleger no primeiro mandato e no segundo não? Eu não faço isso. A pessoa é valorizada. Nunca discutimos, sempre conversamos. É como se fosse da família. Tem união, a gente vê trabalhar e somar”, explicou o mandatário.
A boa relação, aliás, pôde ser vista meses atrás, na transmissão da chefia do Executivo municipal ao adjunto, durante as férias do titular. “Em Santa Catarina, muitos prefeitos têm medo de passar a cadeira pro vice-prefeito. No começo do ano, peguei 12 dias de férias, entreguei a chave da prefeitura, a caneta e falei: ‘nem me incomoda’. Ele tava lá trabalhando. A união faz a força”, completou.
PROCURA-SE RIVAL
A ausência de grupos oposicionistas à administração municipal, fato recorrente desde o pleito municipal de 2020, não preocupa Lucinda. O mandatário portobelense entende que o processo acontecerá naturalmente e no futuro.
“Pelo crescimento, o desenvolvimento… É difícil criar um grupo pra ir contra uma coisa boa. Quando é uma administração fraca, irregular, tem mil candidatos pra tentar chegar no poder. Mas hoje, Porto Belo, pelo jeito que tá sendo administrada, mesmo com algumas falhas, ainda é difícil. Só o tempo vai dizer quem virá para a concorrência”, afirmou.
Longe das urnas desde 2012, mas peça decisiva nas eleições municipais de 2016 e 2020, o presidente do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), de Tijucas, Luiz Rogério da Silva, ainda não definiu os seus próximos passos e, sobretudo, qual será a sua participação no pleito de outubro.
Embora ainda existam dúvidas, o ex-vice-prefeito tem pouco tempo para analisá-las e tomar uma decisão. Isso porque, caso pretenda concorrer ao Legislativo, terá que deixar a presidência da autarquia municipal até o próximo dia 6. Ou, se concorrer no pleito majoritário, a desincompatibilização deve ser assinada até junho.
“Mas precisa fazer uma avaliação e passar pelo teste da urna. É uma coisa que ainda não está descartada. Tenho alguns dias ainda pra avançar. Tenho, ainda, que me desincompatibilizar, mas, ainda tenho uma decisão a ser tomada. Pode, também, mudar o caminho. Isso ainda está indefinido”, revelou Rogerinho, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada.
OPERAÇÃO ICEBERG
O desenrolar das investigações da Operação Iceberg que, segundo se especula, pode ter novos episódios, não assusta o presidente do Samae tijuquense que, à época, presidiu a Câmara de Vereadores. Entretanto, reafirma que as irregularidades citadas na denúncia, se de fato ocorreram, não foram no período em que chefiou o Legislativo municipal.
“Fez-se um circo. Mas, se houveram irregularidades, se isso for provado, não acredito que ocorreram no período em que estava à frente do Legislativo. E, no único curso que fui, em 2014, estava lá presente. Acredito na Justiça e que será feito um julgamento imparcial. Tenho certeza da minha inocência, do que fiz… acredito plenamente em todos os colegas e que não houveram irregularidades no momento em que fui presidente. Espero que isso se conclua o mais rápido possível, pois afeta a vida política, das famílias… Ainda resta a esperança de que dias melhores virão”, contou.