quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Trinca de ferro

Postado em 17 de julho de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

A adesão do ex-vereador Leonardo da Silva Kammer (PODE) ao projeto de reeleição do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), de São João Batista, deu a oxigenação que faltava ao mandatário batistense para a disputa do pleito de outubro.

O prefeito, aliás, garante não ter dúvidas de que será candidato e rechaça qualquer chance de desistência. Pedroca e Léo Kammer vêm se reunindo frequentemente para alinhar estratégias, discutir ideias, propostas e projetos.

Nesta manhã, a propósito, a dupla recebeu o notável empresário Laudir José Kammer, o Alemão, pai do pré-candidato a vice-prefeito governista, para uma audiência. Na mesa, rabiscos de parte do plano de gestão que o grupo pretende apresentar aos batistenses.

Ao fim do encontro, o trio posou para uma foto. “A grandeza de um homem não está no que ele quer pra si. E sim naquilo que ele faz pelo próximo”, legendou o ex-parlamentar, em publicação nas redes sociais.

Mudança de hábito

Postado em 20 de março de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

A cada amanhecer, uma surpresa no tema “indecisão do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) sobre o candidato à sucessão”. O chefe do Executivo tijuquense quer, agora, a participação do funcionalismo na escolha e orientou cada servidor em cargo de comissão a realizar uma “pesquisa” entre familiares e amigos para, a partir do feedback, chancelar a indicação.

Mariano Rocha vem dizendo, de sala em sala, que tem três bons pré-candidatos e que precisa da ajuda da equipe para se decidir. As referências são ao vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e aos vereadores Rudnei de Amorim (PSD) e Maickon Campos Sgrott (PP).

JUNTOS NA DOR

A insistência do prefeito em recomendar Sgrott – que desistiu da pré-candidatura meses atrás e nunca pensou em reconsiderar a decisão – tem unido Coisa Querida e Amorim.

O adjunto tijuquense e o líder do governo na Câmara se deram as mãos e, de acordo com fontes precisas do Blog, vêm concordando em um ponto: a inabilidade de Mariano Rocha na condução do processo pode dificultar a eleição.

DEBANDADA

Como consequência primária da hesitação do mandatário tijuquense, aliados vêm trilhando o caminho da independência e se desfazendo das amarras do grupo governista.

A perda dos vereadores Ecio Hélio de Melo para o PL, Maurício Poli e Cláudio de Oliveira para o UNIÃO, e as especuladas migrações dos suplentes José Roberto “Betinho” Giacomossi e Ezequiel de Amorim para grupos alternativos, dão o tom da instabilidade encetada na demanda política do governo.

Soma-se aos prejuízos a conjuntura com o PL municipal, que caminhava serena para a oficialização da aliança, inclusive com bases de acordo estabelecidas, e foi atravancada por conta do embaraço de Mariano Rocha na definição de um nome para a sucessão.

Fidelidade

Postado em 17 de fevereiro de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

O ato convocado pelo ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), agendado para o próximo dia 25 na Avenida Paulista, em São Paulo, pode ter a presença de tijuquenses alinhados ao “bolsonarismo”.

Um deles, por óbvio, é o ex-vereador e pré-candidato a prefeito Sidney Machado (PL). O empresário, inclusive, orçou uma van para transportar um “grupo de patriotas”. O veículo pode levar até 19 pessoas e o translado, ao todo, custará cerca de R$ 13 mil.

Segundo a mídia especializada no debate político nacional, a presença de aliados no evento é vista, pelo próprio ex-presidente, como uma “prova de fidelidade”. E o tijuquense pretende provar. Em mensagem de voz, encaminhada com frequência nos grupos de conversação online, Ney da Tijusat diz que “não desistiu” e que seguirá “lutando pelo Brasil”.

Sgrott no jogo

Postado em 20 de novembro de 2023
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Foto: Arquivo Pessoal

A desistência anunciada publicamente pelo vereador Maickon Campos Sgrott (PP), de Tijucas, meses atrás, pode dar espaço para outro membro da família concorrer nas eleições de 2024: o ex-prefeito e pai do parlamentar, Uilson Sgrott (PP).

O fundador da TCA Transportes, que administrou o município entre 2001 e 2004, aparece como uma das opções dos Progressistas para o pleito, sobretudo em caso de uma coligação com o PSD, partido do prefeito Eloi Mariano Rocha.

Ao Blog, o patriarca da família Sgrott revelou que vem conversando, analisando e que sempre estará à disposição. “Estaremos no mesmo barco, remando com força e entusiasmo”, afirmou.

CURIOSIDADE

Se a candidatura de Sgrott se confirmar, ele poderá repetir a parceria com Sérgio Fernandes Cardoso, prefeito em exercício e pré-candidato pelo PSD. Uilson e Sérgio estiveram juntos, em 1996, mas não obtiveram sucesso naquela feita e foram derrotados por Carlos Humberto Ternes e Antídio Pedro Reis, do MDB.

Em tempo: O PSD apresenta, ainda, como pré-candidatos, os vereadores Rudnei de Amorim e Claudemir Correa.

Fora do pleito

Postado em 25 de setembro de 2023
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Foto: Luan Lucas | Arquivo Linha de Frente

O vereador e então pré-candidato a prefeito Maickon Campos Sgrott (PP), de Tijucas, desistiu de concorrer ao cargo máximo do município nas eleições de 2024.

A decisão foi tomada depois de uma reunião familiar e por necessidade de maior dedicação à TCA Transportes, empresa que administra com o pai, ex-prefeito Uilson Sgrott. As primeiras informações foram divulgadas na coluna “Lenha na Fogueira”, de Lorran Barentin, no Jornal Razão.

Fontes próximas do parlamentar confirmaram a notícia, mas garantiram que, até então, ele contava com apoio irrestrito do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) e do grupo político que dá sustentação ao governo tijuquense. Um dos principais entusiastas da pré-candidatura de Sgrott à prefeitura, inclusive, revelou ao Blog que ele era quem se aproximava do consenso e que tinha apoio total. “A decisão está tomada e não tem volta. Hoje ele é o cérebro da TCA”, completou.

PALAVRAS DELE

Ao Blog, com exclusividade, Sgrott pontuou, ainda, que até mesmo a reeleição à Câmara está descartada.
“No momento, estou me concentrando apenas nos projetos do Grupo TCA”.

Anúncio antecipado

Postado em 23 de março de 2022
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O vice-prefeito Elias Cabral (PL), de Porto Belo, planejava deixar o cargo juntamente com o prefeito Emerson Stein (MDB), na sexta-feira (25), quando o mandatário portobelense programou oficializar a renúncia para concorrer nas eleições deste ano. Mas foi orientado por pessoas mais próximas a antecipar o anúncio, a fim de preservar o titular e permitir que a data sirva única e exclusivamente como start da campanha do chefe do Executivo ao parlamento catarinense.

Desde que revelou a desistência de assumir a prefeitura, Cabral decidiu não falar mais no assunto. E, inclusive, pediu ao setor de Comunicação da prefeitura que recusasse qualquer oferta da imprensa para entrevistas ou declarações, justificando que tudo o que deveria ser dito está na fatídica nota que publicou nas redes sociais.

Saída na entrada

Postado em 22 de março de 2022
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O burburinho vinha ecoando nos corredores da prefeitura de Porto Belo havia semanas. O vice-prefeito Elias Cabral (PL), substituto imediato do titular Emerson Stein (MDB), que planeja se candidatar a deputado estadual nestas eleições e programou a desincompatibilização para sexta-feira (25), estaria repensando a assunção do município. Embora se confabulasse que a famigerada “intriga da oposição” pudesse ser o foco das informações, também se considerava que o governo portobelense não tem, atualmente, oposição na cidade, e que, obviamente, existia um fundo de verdade em tudo que se dizia.

Hoje, entretanto, Cabral foi às redes sociais para confirmar que desistiu de assumir o comando da Capital Catarinense dos Transatlânticos. No texto, ele diz que a decisão “é pessoal e não decorre de qualquer fato ou ato vivido ou presenciado na administração municipal” e que retorna automaticamente para o serviço público estadual como professor na Escola de Educação Básica Tiradentes. Aos mais próximos, porém, o vice-prefeito trata do assunto com brevidade: “Entrei com o Emerson e vou sair com o Emerson”, pontua, conforme relata, com exclusividade ao Blog, um vereador da base governista.

INCONSISTÊNCIA

Em meio à indecisão, Elias Cabral cumpria naturalmente a agenda de transição. Iniciou o processo com reuniões nos órgãos essenciais do governo, e tudo caminhava na mais absoluta normalidade. Depois, porém, faltou a compromissos em setores subsequentes e reacendeu a chama da desconfiança na cúpula governista. “Ele marcou conosco na Assistência Social, depois de ter ido na Secretaria de Administração, e não apareceu. Ficamos receosos, claro! Sabíamos que ele estava querendo desistir”, conta um servidor comissionado do município.

ÚLTIMO APELO

Não faltaram súplicas do prefeito Emerson Stein para que o companheiro voltasse atrás. Desde que Cabral comunicou a decisão, o clima na prefeitura é de incredulidade e preocupação. E o chefe do Executivo, que teve o vice-prefeito no planejamento da pré-candidatura a deputado estadual e a promessa de continuidade do modelo administrativo no município, não deixou de cobrar, insistir e, contam fontes do Blog, até implorar para que a programação engendrada logo após a reeleição fosse cumprida.

Consultado, Stein não quis comentar a postura do vice-prefeito, mas garantiu que o fato em nada afeta o projeto de candidatura ao parlamento catarinense, e que vai cumprir todo o cronograma previamente estabelecido.

CURSO NATURAL

Imediatamente, definiu-se que o governo não interfere politicamente e que o presidente da Câmara Municipal, vereador Joel Orlando Lucinda (MDB), assume o comando do município. De acordo com a legislação, ele deve convocar nova eleição para a chefia do Executivo em 90 dias.

Dos males, o menor. Lucinda goza de prestígio com o prefeito Emerson Stein e participa do rol de confiança do mandatário portobelense.

O presidente do Legislativo, aliás, já teria se colocado à disposição para se candidatar à prefeitura no pleito extraordinário. Outra opção seria o jovem Diogo dos Santos (MDB), que também teria a mesma intenção. Nos bastidores da Câmara, as confabulações seguem à toda. Na preferência da maioria, por enquanto, estaria Lucinda, que acumula sete mandatos consecutivos no parlamento e seria, independentemente de Elias Cabral, uma das alternativas governistas altamente cotadas para a sucessão municipal em 2024.

Saída pela esquerda

Postado em 20 de outubro de 2020
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O candidato a vice-prefeito Ingomar Anselmo de Oliveira (PT), que concorreria na chapa de Ângelo Zunino Azambuja (PT) à prefeitura de São João Batista, desistiu do pleito. Em carta endereçada à Justiça Eleitoral, ontem, ele renunciou à candidatura; mas não apresentou as razões para a decisão.

O juiz eleitoral remeteu o pedido ao Ministério Público, e Zunino, por sua vez, já apontou o substituto: Quintiliano dos Santos (PT).

Desistências

Postado em 24 de setembro de 2020
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Braço direito do prefeito Daniel Netto Cândido (PSL) na Câmara de São João Batista, a vereadora Rúbia Tamanini Duarte (PSL) não vai concorrer à reeleição. Tinha situação confortável, e era nome praticamente certo para a próxima legislatura; mas declinou da disputa, surpreendentemente.

Cotada para a vice-prefeitura na chapa governista, que indicou o também vereador Almir Peixer (PSD) para a vaga, ela já havia liberado apoiadores e cabos eleitorais para acompanharem outro pré-candidato à vereança, de quem é muito próxima, e não quis voltar atrás. Preferiu manter a palavra e se afastar da concorrência.

TIJUCAS

Outra baixa na disputa, mas em Tijucas, é a do vereador Cláudio Tiago Izidoro (PP). Decidiu que não vai concorrer no pleito que se avizinha e que pretende, assim que terminar o mandato, se dedicar integralmente à carreira profissional, na construção civil e montagem industrial.

Ex-secretário de Obras, de Agricultura e diretor da Ditran (Diretoria de Transito e Transportes) em governos anteriores, Izidoro deve cumprir a campanha apenas como apoiador do projeto governista, com o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) e o engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso (PSD) na disputa majoritária.

Matemática

Postado em 15 de setembro de 2020
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Com seis legislaturas consecutivas no currículo, a vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSB), de Tijucas, abdicou de concorrer novamente à Câmara Municipal nestas eleições. “Questões matemáticas”, segundo ela, teriam motivado a decisão.

O ingresso no PSB, em princípio, já teria sido uma forma de postular um upgrade na carreira pública. Nos ajustes iniciais com os ex-vice-prefeitos Roberto Vailati e Luiz Rogério da Silva, que reorganizaram o partido no município, ela seria a peça chave nas tratativas com a cúpula governistas para compor chapa com o prefeito e pré-candidato à reeleição Eloi Mariano Rocha (PSD); mas as negociações travaram.

Num segundo cenário, Bete teria suporte absoluto de uma nominata robusta, de pelo menos 15 candidatos à vereança com expectativa média de 200 votos cada. Mas o PSB, neste momento, apresenta cerca de 12 pré-candidatos ao Legislativo com lastro eleitoral incerto — e grande probabilidade, em projeção otimista, de conquistar apenas uma cadeira na Câmara, que seria disputada voto a voto entre ela e a colega de bancada Maria Edésia da Silva Vargas (PSB), cunhada de Vailati.

A gota d’água, no entanto, teria sido a pré-candidatura de uma sobrinha ao parlamento tijuquense; o que dividiria as atenções da família, do bairro e dos apoiadores de sempre.