domingo, 5 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Tempestade e bonança

Postado em 30 de novembro de 2020
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A absolvição, sexta-feira (27), do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) pelo Tribunal de Julgamento, na Assembleia Legislativa, e o consequente retorno do chefe do Executivo estadual ao cargo devem ter reflexos decisivos na política do Vale do Rio Tijucas. Com a reviravolta, o prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PSL), terminaria o segundo mandato, em 31 de dezembro, fortalecido e com grandes chances de iniciar 2021 no primeiro escalão do governo estadual.

Cândido tem planos claros e manifestos de se candidatar a deputado estadual em 2022, e manter o nome em evidência, especialmente com atuação marcante na região, seria parte preponderante dessa estratégia. A derrocada de Moisés e do PSL catarinense, com quem o mandatário da Capital Catarinense do Calçado criou laços muito promissores, a propósito, vinha sendo encarada como uma catástrofe — embora o prefeito já tivesse um plano B, e até mesmo um C.

Mas nem tudo são flores. O governador se livrou da denúncia que apontava crime de responsabilidade na concessão de equiparação salarial aos procuradores do Estado em relação aos procuradores da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), contudo, há, ainda, um segundo pedido de impeachment em andamento, referente à compra dos 200 respiradores fantasmas com pagamento de R$ 33 milhões antecipados.

Fora de combate*

Postado em 17 de abril de 2020
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Figura destacada no vitorioso projeto eleitoral e na gestão do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), o empresário e ex-vereador Helio Gama — que reorganizou a estrutura administrativa do município e iniciou o mandato como secretário de Administração e Finanças — parece, agora, mais comprometido com os rumos do PP tijuquense no pleito que se aproxima do que com o governo da Capital do Vale, que ajudou a construir.

Ao Blog, com exclusividade, ele revela que pretende ficar alheio à campanha de reeleição do mandatário tijuquense, mas que, com certeza, vai votar em Mariano Rocha. “Continuo apoiando, pois, não reconhecer méritos neste governo seria incoerente e injusto. O plano de asfaltamento e, em breve, a grande obra na Avenida Beira Rio comprovam o sucesso da gestão”, conclui.

* Por Ricardo Martins, jornalista e consultor político e empresarial, especializado em comportamento e cotidiano

Verde

Postado em 22 de dezembro de 2016
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Como sugere o nome, a inédita Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável do próximo governo de Tijucas vem tratar, inclusive, das questões ambientais do município. E, evidentemente, alguém terá por incumbência esse cuidado. Na retaguarda do futuro secretário Jilson José de Oliveira, prepara-se, para o posto, o oceanógrafo Narbal Andriani Júnior, que tem o meio ambiente como causa primária.

Narbalzinho, que concorreu à vereança nas recentes eleições pelo PV, tornou-se conhecido além das fronteiras do município pelas epopeicas viagens de bicicleta mundo afora.

Indo e vindo

Postado em 24 de novembro de 2016
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A moda, agora, é importar. A exemplo do futuro procurador geral do município de Tijucas, advogado Edison Flores, que vem de Canelinha, alguns filhos da Capital do Vale também estão de malas prontas para a Terra das Cerâmicas.

São os casos da chefe de gabinete Lélia Regina Campos de Oliveira, que atualmente serve à prefeitura de Tijucas e passa a ocupar, em 2017, o mesmo cargo no governo do prefeito eleito Moacir Montibeller (PMDB), em Canelinha; e do advogado Tony Serpa, que comandou o departamento jurídico da recente campanha de Elmis Mannrich (PMDB) e, a partir de janeiro, assume a Assessoria Jurídica do município vizinho.

Primeiro da fila

Postado em 14 de novembro de 2016
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Presidente do PPS em Tijucas, o professor Francisco Laus estaria considerando reivindicar, para si, um cargo no próximo governo municipal. O partido, aliado na vitoriosa campanha do professor Elói Mariano Rocha (PSD) à prefeitura, entende que deva buscar esse direito; mas a maior parte dos pepessistas não concorda que uma das vagas, se oferecida à sigla, seja ocupada pelo presidente.

Laus, de acordo com alguns correligionários, teve atuação desastrosa no caso do impedimento, pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), das candidaturas de três postulantes à Câmara Municipal pelo partido nestas eleições; além de ter acompanhado, sozinho, em contrariedade à posição do PPS local, o candidato Elmis Mannrich (PMDB) na recente corrida pela prefeitura.

Dez: O duelo dos titãs

Postado em 1 de novembro de 2016
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Não tardou para que o peso da ominosa votação que o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) recebeu nas eleições gerais de 2014 fosse dividido com a atual administração do município. As obras eram escassas, a Cosatel continuava esburacando as ruas da cidade a bel prazer, e a popularidade do partido e de qualquer um dos seus integrantes despencava na mesma frequência. A voz do descontentamento partiu de fora para dentro, e o prefeito Valério Tomazi (PMDB) já era amplamente questionado no seio do PMDB. Como primeira ação, a executiva peemedebista foi acionada; e passou  a exigir a presença do mandatário tijuquense nas reuniões mensais da sigla. Alguma coisa estava errada, e parte dos membros locais do partido era resoluta em atribuir culpa pelos reveses à gestão ora depauperada da Capital do Vale.

Desde que iniciou o governo, aliás, Tomazi afirmava publicamente, sempre que um problema era apresentado, que embora tivesse a caneta nas mãos, ela “estava sem tinta”. Até os resultados das eleições de 2014 aparecerem, declarações dessa ordem eram engolidas em seco pelos partidários; depois, não mais. As reuniões mensais entre os peemedebistas, a partir de então, tinham clima tenso. Por vezes o prefeito e seu antecessor, que debatiam calorosamente sobre qualquer assunto e davam sinais claros de que já não mantinham a sintonia de outrora , precisaram ser contidos pelos demais membros.

O chefe do Executivo municipal era cada vez mais cobrado internamente. Além dos resultados na gestão, grande parte do diretório do PMDB local exigia, também, mudanças pontuais no primeiro escalão do governo. O alvo principal era o diretor do Samae, Wilson Bernardo de Souza, braço direito de Tomazi na administração. Uma das alas do partido, mais consonante aos arbítrios de Mannrich, reivindicava a substituição do comandante da autarquia que era especificamente técnico, e apresentava balancetes positivos mês a mês por um agente com papel mais político, concentrado nos votos em vez das cifras. O prefeito sequer considerou; e o departamento de água e esgoto continua sendo um dos únicos do atual governo com mesma regência desde 1º de janeiro de 2013.

A relação entre Tomazi e Mannrich seguia de mal a pior, mas ainda era dada somente aos bastidores. Nesse meio tempo, o alcaide passou a ceder às pressões da Câmara Municipal  numa advertência organizada pelo vereador Sérgio Murilo Cordeiro (ainda no PMDB), sob pena de rejeição de qualquer proposta do Executivo pela exoneração da então chefe de gabinete Flávia Fagundes, a mais íntima defensora do antecessor na atual administração. O prefeito considerou, sugeriu a mudança de escalão; e o clima, que era ruim, ficou insustentável. Em janeiro de 2015 ela, que seguiu por mais alguns meses na corda bamba, pediu dispensa para acompanhar o ex-prefeito e amigo na gerência do Imetro/SC, cargo que ele passou a ocupar no governo estadual.

A candidatura a prefeito em 2016, a partir de então, pelo desgaste interno e pelas manifestações dos partidários, começava a ser alimentada na cabeça do presidente municipal do PMDB. Os descontentes com a atual gestão do município se multiplicavam na executiva do partido e a volta de Mannrich às disputas eleitorais seria questão de meses; embora ele recebesse advertências frequentes de amigos próximos, mais sóbrios, de que os efeitos dos recentes acontecimentos eram irreversíveis, e que a oposição fatalmente venceria o pleito vindouro.

Os avisos foram novamente ignorados, por habilidade ou petulância. Os atritos partidários juntados aos problemas de 2014, o fraco desempenho das recentes eleições à gestão conturbada de Valério Tomazi, se transformaram em avassaladores 2.982 votos de distância entre vencedores e vencidos. Os periquitos, que são inexpugnáveis juntos, estiveram divididos; e seus dois bastiões em trincheiras opostas, cada qual em razão do seu próprio projeto pessoal. Era de se esperar que a queda, se as duas pernas não estivessem firmadas no chão, seria mais dolorosa.

Elói exclusivo

Postado em 1 de novembro de 2016
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Os nomes com exceção de Helio Gama, que está sacramentado na Secretaria de Administração e Finanças do próximo governo municipal em Tijucas ainda estão no campo das especulações; e o prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD) prefere agir com parcimônia na escolha do secretariado municipal. Em atenção exclusiva ao blog, ontem, o vencedor da recente eleição majoritária na Capital do Vale revelou que tem a equipe rascunhada, mas que os anúncios ainda devem tardar um pouco.

De certo é que os atuais 17 cargos de primeiro escalão serão consideravelmente reduzidos. As secretarias, fundações e autarquia serão convergidas ao máximo, a fim de conter gastos dispensáveis e de otimizar o atendimento ao cidadão. O próximo administrador do município ratificou, também, que o vice-prefeito eleito Adalto Gomes (PT) comandará uma das pastas na gestão 2017-2020  o que seria salutar, sobretudo, à economia; visto que os cofres da prefeitura despenderiam apenas um salário em vez de dois.

Obras e Educação

Postado em 19 de outubro de 2016
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Ser uma figura meramente ilustrativa no próximo governo de Tijucas não está nos planos do vice-prefeito eleito Adalto Gomes (PT). Sóbrio e bem articulado, ele pretende participar ativamente da administração municipal. E, de acordo com informações de bastidores, estaria bastante propenso ao comando da Secretaria de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município.

Especula-se, ainda, que a gerência da pasta de Educação também esteja praticamente definida. A professora Ivania Lemos Freitas, que goza de muito prestígio com o prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD), tem grandes chances de voltar ao cargo que ocupou por alguns meses na gestão de Uilson Sgrott, em 2004.

Mensagem de voz

Postado em 16 de junho de 2016
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Se o ex-vereador Adalto Gomes (PT) alcançar a prefeitura de Tijucas nestas eleições, o ex-secretário municipal Giovani Bleichuvel (PMDB) – que comandou a pasta de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente nas gestões de Elmis Mannrich (PMDB) – tem cadeira cativa no governo do petista. Pelo menos é o que diz uma gravação, ora ousada, ora engraçada, ora abusada, que já circula nas redes de intrigas.

O convite, registrado em áudio, chegou a Bleichuvel pelo WhatsApp; enquanto o presidente municipal do PT interagia com parentes do ex-secretário, donos de uma pousada, e pedia apoio para a campanha. Pois, então?!

Lista de um, lista de outro

Postado em 31 de maio de 2016
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Se o prefeito Valério Tomazi (PMDB) tem uma lista de personae non gratae no seu governo – e vem usando essa pauta para promover podas na relação de cargos comissionados do município –, expediente semelhante também estaria à disposição do ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB).

Não raro, partícipes contumazes das campanhas e gestões de Mannrich pregam, em rodas de esquina e conversas de botequim, que fulano, beltrano e sicrano têm emprego somente até 31 de dezembro. Em princípio, os apoiadores do prefeito, tanto na passada pré-convenção quanto na atual administração, encontrariam portas fechadas na prefeitura de Tijucas a partir de 2017, caso o presidente municipal do PMDB logre êxito nas urnas nestas eleições. Hum…