Fumaça branca no PMDB
É no trepidar da carroça que as melancias se ajeitam. As definições no PMDB de Tijucas, agora, parecem mais claras. Com eleições internas marcadas para outubro, o partido que mais vezes governou o município deve, enfim, chancelar o vereador Fernando Fagundes como presidente para o próximo biênio. As negociações, porém, foram – e continuam sendo – desgastantes.
Líder do movimento contrário à manutenção dos poderes ao presidente Elmis Mannrich e seus mais próximos – como, por exemplo, a família Fagundes –, a vereadora Fernanda Melo teria imposto, como condição, que a secretária geral do diretório municipal, Flávia Fagundes, irmã do próximo presidente, deixasse a executiva do partido. A reivindicação teria sido atendida. Outros cargos de maior relevância, dominados pelo clã do ex-prefeito, também teriam sido negociados e devem apresentar novos ocupantes.
Há conversas em andamento com o ex-vereador Edson Souza, que ensaiou fazer frente à chapa proposta na concorrência convencional.
Opositores internos de Mannrich, entre si, planejam a tomada do ninho periquito apenas em 2019, quando das novas convenções e mais próximos do pleito eleitoral de 2020 no município.