O deputado estadual Emerson Stein (MDB), de Porto Belo, protocolou nesta semana um projeto de Lei, intitulado Cartão Vermelho para o Racismo, que visa combater e coibir manifestações racistas em partidas de futebol em todo o território catarinense.
O programa sugere que após uma manifestação de discriminação racial explícita, o árbitro se dirija ao autor, aponte o cartão vermelho e indique a expulsão do campo. Mais tarde, o ato também deverá ser descrito na súmula do jogo.
A partir da validação, o documento deverá ser encaminhado para a Polícia Civil e ao Ministério Público, para que sejam instaurados os processos legais. O projeto prevê ainda a retirada de torcedores que também sejam identificados como autores de gestos ou ofensas racistas.
Stein sugeriu no PL que sejam reproduzidos anúncios de advertência contra o racismo nos estádios, como ações de conscientização, folders e cartazes.
Embora contasse com certo favoritismo, a vereadora Isabela Camile da Silva dos Santos, de Bombinhas, ainda precisava vencer uma disputa interna para que pudesse, em outubro, representar o PL na corrida pela prefeitura.
A parlamentar de primeiro mandato tinha como concorrente direto o presidente da executiva local, Mário Cesar Pera, que também se apresentava como postulante ao cargo máximo do município.
Entretanto, tratativas entre PL e MDB – que devem formar chapa nas eleições municipais -, resultaram na definição e o nome da vereadora passa a ser o único indicado pelo partido do governador Jorginho Mello à pré-candidatura.
“Houve uma reunião entre as executivas do PL e do MDB. Nós, enquanto PL, chegamos a um consenso. O Mário Pera, na política, é uma pessoa muito estratégica e que representa a população. É o nosso presidente. Sempre discutimos e construímos juntos. Nos colocamos à disposição, mas, conversando e ouvindo a população, chegamos ao consenso”, explicou a vereadora, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, ontem.
PREPARAÇÃO
Representante da oposição ao governo Paulo Henrique Dalago Muller (PSD), Isabela Camile garante que vem se preparando para o enfrentamento ao atual adjunto bombinense, Alexandre da Silva (PSD), que deve ser oficializado como candidato governista à sucessão.
“Sempre me preparei. Acredito que não teria como não ser ele. Não há outra liderança. Tenho certeza que, além do amadurecimento e todo o trabalho de fiscalização que tenho feito dentro da Câmara, eu aguardo por esse enfrentamento”, pontuou.
Conscientizar politicamente a população de Porto Belo é a principal meta da professora e advogada Rosana Schlichta (PSB). O grupo avalia que a estratégia permitiria um melhor debate de ideias e, automaticamente, a adesão de eleitores na corrida pela prefeitura.
Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada (13), a peessebista explicou que vem buscando a participação de “eleitores conscientes”, mas que atuará para educar quem ainda não conhece os trâmites da política.
“Essa é a arma que a gente tem. Queremos levar uma conscientização política. A partir do momento que as pessoas entendem, elas começam a decidir de uma forma melhor. Quando você leva o conhecimento político, de como é, de como funciona, como se lida nesse ambiente… É o debate de ideias. As pessoas vão ter que decidir o que é melhor pra elas”, disse.
LEMBRANÇAS
Embora represente uma frente com ideologias alinhadas à esquerda, em um município com eleitorado mais conservador e próximo das pautas direitistas, Rosana Schlichta acredita que o portobelense conseguirá deixar de lado a divisão nacional nas urnas.
“Porto Belo já foi comandada pelo Evaldo (Guerreiro, do PT). As pessoas lembram dele, que ele fez seis postos de saúde. Isso é o Estado. Ele zerou vaga de creche. É isso que pensamos. As pessoas começam a refletir. Acredito que em Porto Belo é diferente, porque as pessoas estão mais preocupadas com o dia a dia”, pontuou.
O descontentamento com os rumos de São João Batista, sobretudo nos últimos 12 anos, fizeram com o que o ex-vereador e empresário Fábio Norberto Sturmer (PP) colocasse o seu nome à disposição do grupo oposicionista para concorrer à prefeitura em outubro.
Fábio da Ravel – como ficou conhecido -, avaliou em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, na última quinta-feira (6), que a Capital Catarinense dos Calçados pouco se desenvolveu na última década, enquanto outras cidades do Vale do Rio Tijucas estariam crescendo em “ritmo acelerado”.
“Me coloquei à disposição como pré-candidato a prefeito por não concordar com as gestões dos últimos 12 anos e pelo o que a nossa cidade está vivendo. Há 20 anos, o Vale do Rio Tijucas viu São João Batista crescer de forma acelerada. Mas, nesses últimos anos, foi deixado um legado muito ruim. Nossa cidade vem sofrendo. Hoje Canelinha, Tijucas e Nova Trento estão em ritmo acelerado, enquanto São João Batista anda pra trás”, explicou.
ARTICULAÇÃO
O empresário pontuou ainda que o projeto oposicionista tem crescido diariamente com a especulada – ora provável -, aliança com PL, do empreendedor Felipe Lemos, e do UNIÃO BRASIL, liderado pelo ex-vereador Juliano Peixer, que pode contar ainda com PODEMOS e PSB, mas também pela adesão popular.
“A cada dia que passa o grupo vem aumentando, as pessoas vêm aderindo e entendendo o projeto que temos pra cidade. Não é algo forçado. As pessoas estão vendo a mudança que precisa pra cidade. Manter quem está há 12 anos é seguir como está. Acredito que já deu o tempo deles”, frisou o ex-vereador.
As declarações do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), de que caso fosse candidato à reeleição teria o vereador Mário Antônio Garcia Teixeira (PL) como companheiro de chapa, dadas exclusivamente em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira (25), causaram surpresa e agitação nos bastidores da política de São João Batista.
Estranheza maior, a propósito, foi a do presidente municipal do PL, empresário Felipe Lemos. “Não vejo como isso poderia acontecer. Temos uma executiva local que trabalha em consonância com a proposta do Governo Estadual, autonomia absoluta na condução do nosso projeto para o município, e em momento algum nosso grupo avalizou uma conjuntura com o prefeito”, diz, com exclusividade ao Blog.
Lemos frisa que “o PL tem excelentes nomes para a disputa da prefeitura nestas eleições” e que o partido vem participando do bloco de oposição em São João Batista, alinhado ao PP, ao UNIÃO BRASIL e ao PODEMOS. “Conversamos com todas as lideranças que nos procuram, mas representamos a mudança. Buscamos um modelo de gestão diferente, com novas ideias, acreditamos no que estamos construindo e não temos interesse na proposta de continuidade da administração municipal”, reforça o presidente.
O prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), de São João Batista, foi recebido no Palácio do Planalto, em Brasília, pela equipe do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ontem à tarde.
Acompanhado do chefe de Gabinete, Artur Antunes Pereira, o mandatário batistense apresentou demandas do município. Entre as prioridades, estava o pedido de envio de sete novos ônibus escolares, para que substituam os veículos destruídos por um incêndio, no ano passado.
“É uma reivindicação importante de nossa cidade, que continuamos empenhados em resolver. Foi uma reunião bastante produtiva e esperamos que, em breve, possa resultar em boas notícias para São João Batista”, avaliou o chefe do Poder Executivo batistense.
SEBRAE
Pedroca esteve, ainda, reunido com o presidente nacional do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), DécioLima. A reunião tratou da possibilidade de inclusão da Capital Catarinense dos Calçados no programa de crédito destinado aos pequenos negócios, desenvolvido pelo Governo Federal.
Os mais atentos observadores do cenário político de Tijucas notaram, dias atrás, a ausência do ex-prefeito Valério Tomazi no evento de filiações do MDB local. O fato, somado à recente decisão do ex-mandatário em retirar sua pré-candidatura à prefeitura, semanas antes, foi o suficiente para que pulgas se aconchegassem atrás das orelhas de muita gente.
Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada (4), o presidente do MDB tijuquense, Elmis Mannrich, afirmou que Tomazi havia informado, algumas horas antes do evento, que não participaria do ato por um problema particular.
Consultado pelo Blog, o ex-mandatário garantiu que o contratempo impediu sua presença, mas reforçou que acompanhará e apoiará o projeto emedebista. “Estou participando para o sucesso do pleito”, resumiu.
Entre os servidores da prefeitura de São João Batista, especialmente comissionados, há uma corrente para que o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) concorra à reeleição no pleito de outubro. Para muitos, o chefe do Executivo batistense “merece” mais um mandato. Os argumentos são os de que ele pôs o trem nos trilhos e que agora, no quarto ano de governo, finalmente assimilou as particularidades da administração pública.
Mas uma recandidatura nestas eleições dependeria exclusivamente do humor do prefeito no momento das decisões. Pedroca ficou conhecido nas rodas da política local por mudar de opinião – e de intenções – com relativa facilidade. O que, obviamente, compromete qualquer projeto de grupo e o desenho estratégico dos apoiadores.
Termos como “nem pensar”, “não quero mais” e “reeleição está descartadíssima” versam a maior parte das participações do mandatário batistense na imprensa regional. Mas, em outro momento, aos seus, ele fala em “fôlego renovado” e passa a planejar a campanha.
CORAÇÃO DE MÃE
Em recente entrevista à Rádio Clube, de São João Batista, Pedroca revelou um compromisso de apoio ao ex-servidor público municipal Juliano Peixer na disputa da prefeitura. Na sequência, porém, disse que seu predileto seria o radialista Jonatam Cordeiro, que, a propósito, era quem conversava no ar com o prefeito. “Pra mim, seria um sonho te entregar a chave (da prefeitura)”, pontuou.
Mas não faltaram, durante o programa, elogios e afagos a todos os demais postulantes ao cargo máximo do município – e também a alguns que sequer aparecem na lista de cotações –, aliados ou adversários, amigos ou desafetos. Muito embora as polêmicas mensagens de áudio que o mandatário batistense costumeiramente dispara no WhatsApp, e ordens de impedimento de entrada na prefeitura para um rival, ou ameaça de “corridão” a outro, normalmente mostrem o contrário. Pois então!
Recém-empossado deputado estadual, o ex-prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PODE), não consegue conter a felicidade de, enfim, ocupar o lugar com que sempre sonhou. Aliás, o batistense nunca escondeu, nem mesmo no período em que governou a Capital Catarinense do Calçado, que planejava estar, um dia, entre os 40 membros do parlamento catarinense.
Tanto que, por ora, ele garante que o foco está em aproveitar ao máximo a oportunidade concedida pelo colega de legenda Camilo Martins (PODE). Entretanto, mesmo que de forma comedida, não descarta uma nova candidatura à chefia do Executivo municipal nas eleições deste ano.
Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, apresentado pelo colunista na TV Vip, o mais novo parlamentar catarinense afirmou, ontem, que gostaria de seguir como deputado, mas, se necessário fosse, retornaria à cidade natal para concorrer novamente à cadeira de prefeito.
“Amei ser prefeito de São João Batista. Eu quero ser deputado. Estou deputado por 30 dias, mas, se eu tiver que voltar a ser prefeito, para me dedicar e fazer melhor do que eu fiz em oito anos, com certeza não me furtaria”, disse.
CHANCE MÍNIMA
Os mais otimistas, inclusive, aguardavam ansiosamente pela chegada de abril e, com ele, a definição da eventual candidatura do deputado estadual Lucas Neves (PODE) à prefeitura de Lages. O fato poderia, na análise dos apoiadores de Cândido, abrir espaço para que o batistense assumisse novamente o cargo e, em caso de vitória do correligionário no pleito municipal, herdasse definitivamente na cadeira.
Entretanto, a expectativa não deve se confirmar. A legislação permite que um membro do Poder Legislativo concorra ao Executivo sem que precise renunciar, nem mesmo se licenciar da função.
Mas, além disso, o ex-mandatário batistense acredita que o colega dificilmente deixaria a Alesc. “Ele representa não somente Lages, mas toda a região. Certamente tem compromissos com essas cidades, se adaptou muito bem ao parlamento e não abriria mão disso”, explica.
ABERTO AO DIÁLOGO
Caso a pré-candidatura ao cargo máximo de São João Batista se confirme, Daniel Cândido consideraria uma conjuntura inédita, até mesmo com adversários de outras eleições. Durante a entrevista, o ex-prefeito e deputado estadual revelou, inclusive, que já conversou com lideranças de partidos rivais, como o presidente do PP batistense, ex-vereador Fábio Norberto Sturmer, e com antigos desafetos, a exemplo do empresário Felipe Lemos, presidente municipal do PL.
“É bom pra cidade? É um projeto pessoal ou um projeto cidade? Se for projeto cidade, sento com todos. Não tem problema nenhum”, garantiu.
Embora ostente a confiança do prefeito Joel Orlando Lucinda e do deputado estadual Emerson Stein, a turismóloga e presidente da Fundação de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Porto Belo, Zenelise Drodowski, não pretende concorrer a cargos eletivos em 2024.
Convites, aliás, não faltam. Zene, como é conhecida, afirmou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, na última quinta-feira (7), que foi estimulada por Stein a participar do pleito, mas que a candidatura não faz parte de seu plano de vida.
“Nesse momento, não está no meu radar. Mas vamos ver mais pra frente. Se lá na frente for um pedido dele [o prefeito], óbvio que vou considerar e fazer ponderações”, explicou.
LINHA DE FRENTE
Mesmo que não esteja nas urnas, a atual presidente do Colegiado de Secretários de Turismo da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí garante que atuará no projeto de reeleição de Lucinda, no ano que vem.
“Estarei como linha de frente dele, trabalhando incansavelmente no processo eleitoral. Obviamente, o que estiver ao meu alcance, farei de tudo para que o nosso prefeito seja reeleito e que o trabalho continue. Ele é uma pessoa fantástica. Um ser humano que merece mais quatro anos de governo”, disse.