quinta-feira, 25 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Rota da fé

Postado em 17 de junho de 2022
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O processo de beatificação e canonização do padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, em tramitação no Vaticano, deve impulsionar o turismo religioso em São João Batista. Atento ao tema, o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) reservou a maior parte dos quase R$ 11 milhões em repasses do governo estadual, que entram na conta do município em breve, para a pavimentação da Estrada do Timbezinho, que liga a localidade de Fernandes à rodovia SC-108 e vai servir como um segundo acesso à Comunidade Bethânia, fundada pelo sacerdote em 1995. Os batistenses já estão chamando o trajeto de Rota da Fé.

Pedroca junta o útil ao agradável, uma vez que havia um compromisso do governador Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS) com a Comunidade Bethânia para esse investimento. O restante dos recursos deve servir, ainda, para pavimentação de outras ruas do município, aquisição de um veículo para a Assistência Social e construção de uma quadra coberta anexa ao Ginásio Manoel Sertório Alves, o Manecão.

Mágoa declarada

Postado em 27 de maio de 2022
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“Triste. Não decepcionado, mas triste”. A declaração do ex-prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PODE), ontem, em entrevista ao LINHA DE FRENTE, na TV Vip, revelou a mágoa com o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), que decidiu apoiar o deputado estadual e pré-candidato à reeleição Jerry Comper (MDB) no pleito que se avizinha, ainda que o antecessor e conterrâneo esteja no mesmo páreo.

Cândido, que vem trabalhando por uma cadeira na Assembleia Legislativa, esteve no programa acompanhado da secretária adjunta de Estado do Desenvolvimento Social, ex-vereadora Rúbia Alice Tamanini Duarte (PODE), a quem indicou para o posto. Assista ao LINHA DE FRENTE desta semana na íntegra:

Quadra garantida

Postado em 25 de maio de 2022
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Foto: Divulgação

O governador Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS), a propósito, pode fazer a quina no Vale do Rio Tijucas. Outro dos cinco prefeitos da região que ainda não haviam manifestado apoio ao projeto de reeleição do chefe do Executivo catarinense acaba de garantir participação na campanha. O jovem Tiago Dalsasso (MDB), de Nova Trento, publicou nas redes sociais que “de maneira real” aderiu à proposta.

 

O entusiasta da junção foi o deputado estadual Jerry Comper (MDB), que tem relação muito próxima com Moisés e alto prestígio com Dalsasso. Relação bem característica, como a que tem com o prefeito de São João Batista, Pedro Alfredo Ramos (MDB), a quem, obviamente, deve trazer para o mesmo projeto. O encontro entre o mandatário neotrentino e o governador ocorreu ontem à noite, em reunião da bancada estadual do MDB, com anuência de líderes eméritos da legenda, como os ex-governadores Eduardo Pinho MoreiraPaulo Afonso Vieira.

Sala de espera

Postado em 16 de maio de 2022
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Desde que voltou de licença, quarta-feira passada (11), o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) ainda não decidiu se libera ou não a ex-vereadora Rúbia Alice Tamanini Duarte, professora efetiva no município, para o governo estadual. A ex-secretária de Assistência Social de São João Batista já tentou uma audiência com o chefe do Executivo para tratar do assunto e, sem sucesso, protocolou pedido por escrito, hoje, para que ele responda, até amanhã, a solicitação do governador Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS). Ela tem convite do Estado para assumir a secretaria adjunta do Desenvolvimento Social.

Na prefeitura, diz-se que a pressão sobre Pedroca tem sido constante; tanto para que ele assine a cessão, quanto para a manutenção de Rúbia no quadro funcional do município.

Entre os principais defensores da professora está o presidente municipal do MDB, partido do prefeito, Eurli “Irmão” Silva, que, inclusive, tem se manifestado publicamente sobre o caso. Na contramão, porém, figura o vereador Teodoro Marcelo Adão (MDB), que tem diferenças pessoais com a ex-secretária e vem atuando em todas as frentes para que ela não consiga a liberação.

Stand-by

Postado em 10 de maio de 2022
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A ex-vereadora e ex-secretária municipal de Assistência Social de São João Batista, Rúbia Alice Tamanini Duarte, continua impedida de assumir a secretaria adjunta de Estado do Desenvolvimento Social. O convite do governador Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS), feito no fim de abril, ainda aguarda um parecer do município — onde ela cumpre jornada efetiva e precisaria de uma licença. Na semana passada, a Câmara Municipal rejeitou a cessão da batistense para o posto no governo estadual.

O prefeito em exercício Almir “Déi do Gás” Peixer (PSD), com quem Rúbia tem relação muito próxima, decidiu não assinar a dispensa da professora e passou o bastão para o secretário municipal de Educação, Gregório de Souza Filho, que, por sua vez, espera o retorno do mandatário titular, Pedro Alfredo Ramos (MDB), amanhã, para resolver a questão. A orientação teria partido da Procuradoria Geral do município.

Reprovação prenunciada

Postado em 2 de maio de 2022
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A ex-vereadora Rúbia Alice Tamanini Duarte — que deixou o comando da Secretaria Municipal de Assistência Social de São João Batista no início de janeiro e recebeu, sexta-feira (29), chamado do governo estadual para ocupar a secretaria adjunta de Estado do Desenvolvimento Social — não deve contar com o aval da Câmara Municipal para se afastar das funções de professora na Capital Catarinense do Calçado. A apreciação do parlamento foi marcada para hoje, e, na boca de urna, conjetura-se que ela não teria os votos necessários para ganhar a causa.

Sequer a bancada situacionista, sobretudo os vereadores do MDB, devem aprovar consonantemente a cessão da batistense para o Estado. Pesa contra ela o imbróglio, ainda velado, mas com capítulos cada vez mais sintomáticos, entre o prefeito Pedro Alfredo “Pedroca” Ramos (MDB) e seu antecessor, Daniel Netto Cândido (PODE), que fez a indicação da professora para o cargo que ocupou até mês passado no governo estadual.

ALTERNATIVA

Segundo consultoria jurídica do Blog, Rúbia não precisaria passar pelo crivo da vereança. Bastava pedir licença não remunerada ao prefeito em exercício Almir “Déi do Gás” Peixer (PSD) — com quem tem excelente relação — e aceitar a nomeação do governador Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS) para a secretaria adjunta de Estado.

Mas, mesmo que a cessão seja reprovada na Câmara, ela teria, ainda, tempo para recorrer a esta opção.

BASTIDORES

Aos seus, intimamente, a ex-vereadora viria garantindo que seja qual for o resultado da votação no Legislativo batistense, vai aceitar o convite do governo estadual. Nos bastidores, especula-se que ela esteja apenas observando atitudes e posturas de aliados e oposicionistas para compreender a cena política do município e decidir que caminho tomar no futuro.

A exemplo de 2020, quando abriu mão de uma candidatura para contemplar o grupo que integrava, Rúbia se mantém na lista de cotações para a disputa da prefeitura nas próximas eleições da Capital Catarinense do Calçado.

DOIS PESOS

Caso semelhante passou pela Casa no ano passado, quando o Executivo pediu a cessão de outros dois servidores ao governo estadual, dentre os quais Rildo Vargas, tradicional correligionário do grupo governista. Na ocasião foram apenas três votos contrários — todos da bancada do PP — sob a justificativa de que não haveria fundamento legal para a transferência. Os demais vereadores, sem exceção, foram favoráveis.

Desta vez, a expectativa diz respeito à eventual mudança dos votos situacionistas e as motivações, alegações e satisfações a partir daí.

Parem as máquinas!

Postado em 13 de abril de 2022
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Foto: Reprodução/Facebook

Os veículos de imprensa de São João Batista não receberão “mais nem um centavo” da prefeitura. Pelo menos foi o que garantiu o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) em live nas redes sociais, dias atrás. A carraspana foi motivada por uma nota em jornal local, de que o governo batistense estaria contratando uma agência para a produção de vídeos institucionais e dispenderia cerca de R$ 160 mil anuais para o serviço.

 

“Não vou pagar ninguém para falar mal de mim”, bradou o chefe do Executivo com a publicação em riste e arrimado no coordenador de Comunicação do município, Ademir José Rover.

 

Pedroca, a propósito, na mesma transmissão, entre urros e socos na mesa, elencou as empresas de mídia da Capital Catarinense do Calçado e revelou quanto cada uma recebia mensalmente da prefeitura antes de assegurar que interromperia os repasses. Pois, então?!

Possibilidade de greve

Postado em 30 de março de 2022
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A celeuma do piso nacional do magistério foi agravada em São João Batista. Por unanimidade, os vereadores rejeitaram o projeto do Executivo que concederia o reajuste com ressalvas nos benefícios cumulativos da classe e deram ainda mais dor de cabeça ao prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB).

De acordo com o SindiEducar (Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de São João Batista), que emitiu nota de repúdio à tentativa do governo, a proposta recusada na Câmara apenas “estabelecia um ‘complemento de piso’ que não integraria o vencimento básico e não serviria de base de cálculo para qualquer vantagem conquistada pelos servidores, como regência de classe, triênio, progressão e incremento”.

COFRE CHEIO

Diferentemente de outros municípios da região, o problema de São João Batista não está na falta de recursos para a instituição do reajuste integral. Representantes do governo garantem, sempre que questionados, que dinheiro tem, mas que, se destinado à correção dos vencimentos do magistério, o município feriria a lei de responsabilidade fiscal.

O departamento jurídico da prefeitura estuda, agora, outra maneira de cumprir a lei federal sem que a folha extrapole os 54% de gastos com pessoal e a administração municipal sofra as sansões dos órgãos fiscalizadores.

ÚLTIMA INSTÂNCIA

Diante do impasse, os professores, amparados pelo SindiEducar, não descartam, inclusive, uma greve. A ameaça foi confirmada por uma fonte do jornal Correio Catarinense no sindicato da classe.

Relações públicas

Postado em 21 de fevereiro de 2022
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Definitivamente, os representantes máximos do Executivo de São João Batista são um perigo com um microfone na mão. E, normalmente, fazem muito mal a si mesmos. Porque têm a pecha de serem homens simples, do povo, sem rebuscamento, ou porque, de fato, precisam ser orientados sobre a atuação política — independentemente da administrativa — e a pertinência do cargo que ocupam.

O titular da cadeira, Pedro Alfredo Ramos (MDB), já ficou conhecido por dizer o que pensa publicamente; e durante as eleições de 2020, que quase pôs em risco por manifestações nada ortodoxas em redes sociais e, sobretudo, por mensagens de áudio vazadas, teve de ser tolhido, inclusive, de entrevistas, debates e conversas ao telefone durante a campanha. Agora, o vice-prefeito Almir “Déi do Gás” Peixer (PSD) resolveu provocar a ira do Legislativo ao dizer, na rádio, que os vereadores batistenses são “um bando de rapaz pequeno“.

E o contraponto veio na mesma toada. De opositores, da bancada neutra e até de governistas. Enquanto o presidente da Câmara e correligionário Edésio Pedrinho Tomazi (PSD), mais ponderado, respondeu, na tribuna, que “os parlamentares não estavam (no Legislativo) para brincar, mas para trabalhar e contribuir com o Poder Executivo”, o vereador Gustavo Grimm (CIDADANIA), que recentemente se envolveu em contendas com Pedroca e setores do governo, foi à forra e sugeriu que o vice-prefeito devesse se preocupar mais com outras questões “como, por exemplo, empregar o próprio genro na prefeitura”. Pois, então?!

Passo atrás

Postado em 9 de fevereiro de 2022
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A bancada de oposição torceu o nariz para o projeto do Executivo que trata da revisão geral dos vencimentos de servidores municipais e agentes políticos de São João Batista. No texto, estavam incluídos aumentos nas remunerações do prefeito e do vice-prefeito. Os burburinhos de reprovação ecoaram nos corredores da Câmara e, antes que dessem margem a mais uma polêmica, a prefeitura agiu.

Hoje, um substitutivo à proposta chegou ao Legislativo. O documento foi protocolado na Câmara Municipal no início da tarde. Os reajustes nos vencimentos do prefeito e do vice-prefeito foram suprimidos do texto. “Tomamos esta medida para evitar distorções. Quero dizer que, graças a Deus, tenho uma situação financeira estável. Não estou aqui pelo salário de prefeito, mas para ajudar São João Batista”, comentou o mandatário batistense, Pedro Alfredo Ramos (MDB), na justificativa da ação.

BASTIDORES

O pedido de vista partiu de um líder oposicionista, ainda durante a sessão. Mas não sem receber duras críticas de um colega governista, que, no contraponto, alegou que excluir o prefeito e o vice do reajuste prejudicaria o aumento nos salários de professores e médicos do município. Como o próprio chefe do Executivo, mais tarde, aderiu à ideia e encaminhou novo texto, exatamente conforme a proposta da oposição, a indignação do vereador situacionista não surtiu efeito no paço.

Um dos motivos, segundo apurou o Blog, seria de que a remuneração do prefeito serve de teto para todo o funcionalismo, e, ao limitá-la, a administração reprime também alguns super salários da estrutura municipal. Só com esta diferença já haveria uma economia substancial na folha de pagamento. Ou seja, sem querer a oposição acabou ajudando Pedroca.