quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Espontaneamente

Postado em 22 de janeiro de 2024
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Foto: Câmara de Canelinha

Sempre que a disputa política de Canelinha entra na reta final, um nome em especial passa a ser frequente nas rodas de especulação da cidade: o do radialista José Carlos Trindade, popular Carlinhos, marido da vereadora Neli Ferreira (MDB).

Embora jamais tenha participado efetivamente de uma concorrência majoritária, o locutor da Canelinha FM tem status de liderança no MDB e ostenta popularidade e prestígio social, o que, para alguns entusiastas da proposta, seriam requisitos capazes de intensificar as chances de vitória no pleito. E quando uma possibilidade passa a ser oportunidade, cria-se a expectativa.

Consultado pelo Blog, entretanto, Trindade não confirma qualquer intenção de concorrer à prefeitura, mas revela que tem recebido investidas. “Meu nome aparece na pesquisa espontânea, fruto do meu trabalho, e isso faz com que as pessoas me questionem sobre uma candidatura. Ainda acho que minha mulher, Neli, atuante na política há muitos anos, tem mais argumentos para ser prefeita”, diz.

CHOQUE INTERNO

Caso decidisse assumir esse desafio, Carlinhos teria um lide a tratar: a união do MDB local e os conflitos com o ex-prefeito Moacir Montibeler, nome de comando na legenda e com quem ele e a mulher atualmente não comungam. “Embora sejamos MDB, o partido, em Canelinha, tem dono. E com isso não concordamos”, conta, antes de dizer que “não existe, atualmente, qualquer relação” entre eles e o ex-mandatário canelinhense.

LIVRE E LEVE

Sobre a cena atual e as possibilidades para o pleito de outubro, Trindade usa os argumentos da esposa e garante que não teria dificuldades de “construir pontes” com adversários de outrora. “Tenho ótima relação com o atual prefeito (Diogo Francisco Alves Maciel (PL)), e o vereador Robinson (Carvalho Lima (PP), principal liderança de oposição na Câmara) é meu amigo e frequenta a minha casa”, garante.

Exclusivamente, o radialista revelou que, inclusive, já teria conversado com Carvalho Lima acerca de um projeto para as próximas eleições.

Galo fora

Postado em 26 de outubro de 2023
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Foto: Arquivo | Linha de Frente

A liderança exercida durante mais de duas décadas pelo ex-prefeito Moacir Montibeler, no MDB de Canelinha, pouco tem influenciado nas atuais decisões do partido. O “Galo Cinza”, como ficou conhecido, não tem participado ativamente dos encontros da executiva municipal e demais ações da legenda.

Embora continue cumprimentando populares, abraçando crianças e, sempre que possível, presente em eventos públicos e sociais do município, Montibeler descarta a possibilidade de concorrer novamente à prefeitura em 2024.

Se, de fato, não disputar o pleito, o ex-prefeito – que governou a Terra das Cerâmicas em quatro oportunidades (1989/1992, 1997/2000, 2001/2004 e 2017/2020) -, quebrará uma sequência ininterrupta de candidaturas (2008/2012/2016/2020). Nas mais recentes, a propósito, teve êxito somente em 2016.

Ao Blog, Montibeler revelou o desejo de que novas lideranças canelinhenses representem o Manda Brasa no próximo pleito, rechaçando o interesse de disputar as eleições municipais pela oitava vez.

Coluna do Blog | 21 de março, 2022

Postado em 21 de março de 2022
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SEM SURPRESAS

Nada que não se pudesse prever. Da região, os prefeitos de Bombinhas, Canelinha e Major Gercino, Paulo Henrique Dalago MüllerDiogo Francisco Alves MacielValmor Pedro Kammers respectivamente, mais o adjunto canelinhense Antonio Carlos Machado Junior, seguiram o governador Carlos Moisés da Silva na migração para o Republicanos. Foram todos filiados no sábado (19), em São José.

O movimento apenas reforça o que já vinham pregando: que estarão com Moisés de corpo e alma na campanha de reeleição do governador.

ARQUIBANCADA

Mas, ainda que o jogo fosse de cartas marcadas, as críticas dos torcedores foram inevitáveis. Nas redes sociais, desde que as filiações foram oficializadas, uma leva de bolsonaristas inveterados — que são descritos intimamente como petistas de direita — vêm considerando que andar na companhia do governador Carlos Moisés da Silva seria o mesmo que trair o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), dado o propalado distanciamento, político e institucional, entre o mandatário catarinense e o chefe da Nação.

Muita gente não consegue avaliar os desempenhos com distinção, sem ter que colocar Moisés e Bolsonaro na mesma frase.

POR UM TRIZ

Situação mais confortável, certamente, é a dos canelinhenses Diogo Francisco Alves Maciel e Antonio Carlos Machado Junior. Continuam na terceira via local, independentes, filiados a um partido que já compunha a base governista e aliados de um projeto estadual.

Seria uma tragédia se tivessem que acompanhar Carlos Moisés da Silva no PP, que o governador namorou, ou no MDB, com quem esteve na beira do altar; e teriam que se (re)assumir “colas-brancas” ou “colas-pretas” na Cidade das Cerâmicas. Pior: um deles cairia, ainda, nas trincheiras adversárias.

CAMINHO NATURAL

Embora a deputada estadual Ana Paula da Silva (sem partido, desde que deixou o PDT) estivesse no evento de filiações dos prefeitos e vice-prefeitos ao Republicanos, o rumo dela ainda não foi oficialmente definido. Mas a assinatura da ficha deve ser questão de tempo, já que o companheiro Paulo Henrique Dalago Müller, prefeito de Bombinhas, ingressou no partido pela ponte que ela, inicialmente, construiu até Carlos Moisés da Silva.

EM STAND-BY

Outro que pode — ou deve — reforçar o Republicanos na região é o ex-prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (ex-PSD e PSL), atual secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social e do rol de confiança do governador. Mas, como habitualmente tem feito desde que administrava a Capital Catarinense do Calçado, ele tem se mantido discreto, diligente e longe de polêmicas desnecessárias e de momento.

LÁGRIMA

Morreu hoje o ex-vice-prefeito Francisco Antero Dias, de Canelinha, que, com Moacir Montibeler, governou o município entre 1989 e 1992. A prefeitura emitiu nota de pesar e enalteceu o legado que Chiquinho, como era popularmente chamado, deixa para a cidade.

Coluna do Blog | 8 de fevereiro, 2022

Postado em 8 de fevereiro de 2022
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TAPETE PRETO

O prefeito de Tijucas, Eloi Mariano Rocha (PSD), e o governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) formalizaram ontem o convênio de R$ 40 milhões, que serão repassados de forma gradual ao município. Os recursos são provenientes do Plano 1000, em que o governo estadual contempla as prefeituras com base na população de cada cidade.

A primeira parte da verba já tem destino: o asfaltamento da Avenida Hercílio Luz, uma das mais importantes da Capital do Vale, que passou por readequações no primeiro mandato de Mariano Rocha mas continua pavimentada com lajotas.

POSTO VAGO

Bastou anunciar pré-candidatura a deputado federal nestas eleições para que o suplente de vereador Juarez Soares (PP), de Tijucas, chamasse a atenção na vizinhança. A coordenação regional do PP já fez contato com o tijuquense e abriu espaço para que ele se apresente aos correligionários do Vale do Rio Tijucas na próxima reunião, dia 16, em Major Gercino, com hospitalidade do vereador Rodrigo dos Santos.

Para a Câmara Federal, as atenções do grupo estavam voltadas ao presidente da Cidasc, Plínio de Castro, falecido recentemente, que já havia assumido pré-candidatura. Outras opções seriam o presidente estadual da legenda, Sílvio Dreveck, e a atual deputada Ângela Amin, postulante à reeleição.

ESPERANÇA

Chefe de gabinete no governo de Moacir Montibeler (MDB) em Canelinha, na gestão passada, o jovem advogado Alesson Alexandre Cardozo teve um artigo acadêmico publicado, nesta semana, na revista International Journal of Advanced Engineering Research and Science, dos Estados Unidos. Ele é mestrando em Gestão de Políticas Públicas na Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e principal esperança de renovação do MDB canelinhense, especialmente para a disputa da prefeitura em 2024.

Ordem superior

Postado em 14 de dezembro de 2021
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A recomendação do Tribunal de Contas do Estado era para que as contas do ex-prefeito Moacir Montibeler (MDB) no exercício de 2018 fossem rejeitadas. Mas a Câmara Municipal preferiu contrariar a advertência. Foram necessários cinco votos para livrar o ex-chefe do Executivo canelinhense da malha do TCE; e, além dos quatro vereadores emedebistas, o neutro — com inclinação governista — Moacir Elias (PSD) votou para que o notável Galo Cinza passasse ileso no crivo do parlamento.

O resultado, no entanto, era esperado e foi construído nos bastidores. O prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (sem partido), embora adversário de Montibeler, trabalhou internamente para que o antecessor não fosse prejudicado. A orientação teria vindo de cima, do próprio governador Carlos Moisés da Silva (sem partido), com vistas no processo eleitoral de 2022, para que as cizânias com o MDB fossem evitadas a qualquer custo.

REGISTROS

Mostras de que o prefeito esteve envolvido diretamente na articulação foram dadas tanto durante a sessão, em reuniões sistemáticas com vereadores da base, quanto depois, na postagem da irmã do mandatário canelinhense, Caroline Alves Maciel Moskorz, que comemorou o desfecho da votação nas redes sociais.

UNHA E CARNE

A fidelidade do prefeito de Canelinha ao governador tem sido tamanha que gera, inclusive, a recíproca. Registre-se, a propósito, que R$ 13 milhões em recursos do governo estadual foram destinados à Cidade das Cerâmicas nos últimos meses. E sexta-feira (17), aliás, quando Alves Maciel planeja festejar aniversário entre amigos e comunidade, no Centro de Eventos Arthur Adolfo Jachowicz, um dos ilustres convidados — e com presença confirmada — é ninguém menos que Moisés.

Atoleiro e zombaria

Postado em 19 de novembro de 2021
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Foto: Reprodução

O atolamento de duas escavadeiras da frota municipal em área de mangue se transformou no assunto do momento em Canelinha. Desde ontem, quando o fato foi registrado, as galhofas e memes nas redes e rodas sociais da Cidade das Cerâmicas não cessam. Fotos e vídeos dos veículos submersos, e deboches dos mais variados sobre o assunto, estão por toda parte.

“Vocês pensam que uma Volvo EC140, de 14 toneladas, é Jesus Cristo, que pode andar sobre as águas?”, pergunta um cidadão em grupo de conversação online antes de dizer que a prefeitura possivelmente confundiu as escavadeiras com submarinos. Outro, na mesma toada, sugere que as máquinas sejam abastecidas com Red Bull para “ganharem asas” e saírem do atoleiro.

EMENDA E SONETO

À noite, entretanto, o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Silvio Reis, gravou uma mensagem em vídeo para comemorar o desatolamento de uma das escavadeiras e mostrar o veículo em pleno funcionamento. Na publicação, ele fala sobre “transparência e seriedade” e diz que “em outra gestão, iriam comprar um motor novo” para a máquina recuperada.

O tiro, porém, pode ter acertado o alvo errado. Reis provavelmente não tenha se dado conta de que no governo anterior, de Moacir Montibeler (MDB), a pasta de Obras esteve sob o comando de José Benevenute, popular Pipico, sogro do atual vice-prefeito Antonio Carlos Machado Junior. Munição extra, aliás, para os zombeteiros. Pois, então?!

Recusa ao laurel

Postado em 12 de novembro de 2021
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A bancada do MDB na Câmara Municipal de Canelinha indicou o ex-vice-prefeito Édson Orsi (MDB) como benemérito da Medalha “Prefeito Arthur Adolfo Jachowicz”, entregue ontem em sessão solene no Legislativo municipal. Muito embora ele não fosse a primeira escolha. Os vereadores emedebistas queriam que o ex-prefeito Moacir Montibeler (MDB) recebesse o galardão, mas ele, novamente, não aceitou. É a segunda vez que o ex-mandatário canelinhense recusa a honraria.

No bastidor político da Cidade das Cerâmicas se diz que Montibeler refuga a medalha em razão da rivalidade histórica, especialmente no campo eleitoral, com a família Jachowicz no município; mas há, também, os que garantem que o ex-prefeito apenas não goste da exposição, dos holofotes e das frivolidades, mais ainda quando não esteja ocupando qualquer cargo. Pois, então?!

Salada mista

Postado em 10 de novembro de 2021
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Como de hábito, a Câmara Municipal de Canelinha vai homenagear, amanhã, em sessão solene, personalidades do município com a Medalha Mérito “Prefeito Arthur Adolfo Jachowicz”. E o evento, pelos nomes aprovados, promete ser um dos mais ecléticos dos últimos tempos.

O pai do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (sem partido), contabilista Cidney Nery Maciel, é um dos que recebem a honraria. Os outros são o ex-prefeito Antônio da Silva (PP), que governou a Cidade das Cerâmicas entre 2009 e 2016, e o ex-vice-prefeito Édson Orsi (MDB), que esteve ao lado de Moacir Montibeler (MDB) no Executivo canelinhense durante a gestão passada. De fora dessa salada mista, estão, entretanto, o médico Marco Antônio Rodrigues e a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Canelinha.

Perfil semelhante

Postado em 23 de agosto de 2021
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A eleição do jovem advogado Diogo Francisco Alves Maciel (PSL) para a prefeitura de Canelinha em 2020 — desbancando Moacir Montibeler (MDB) e Antônio da Silva (PP), candidatos gabaritados de grupos tradicionais na cena política local — pode ter criado uma tendência eleitoral na Cidade das Cerâmicas.

Representantes do MDB, inclusive, já assimilaram o recado das urnas e passaram, com antecedência, a trabalhar um nome com perfil semelhante ao do prefeito para as próximas eleições. A aposta, neste momento, seria o também advogado e jovem Alesson Alexandre Cardozo, ex-chefe de gabinete na gestão de Montibeler, que, para grande parte dos emedebistas canelinhenses, pode atrair o eleitorado da “nova política” no município. Pois, então?!

Sem compromisso

Postado em 26 de julho de 2021
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A promessa de geração de 400 empregos diretos que a Costa Rica Malhas fez ao governo de Canelinha em 2018, diante dos incentivos do município para se instalar na cidade, não precisa ser cumprida. Pelo menos, não integralmente.

O jornal Correio Catarinense descobriu que o ex-prefeito Moacir Montibeler (MDB) decidiu, em dezembro de 2020, sem ter conseguido emplacar a reeleição, rever o contrato com a empresa e baixar um decreto que reduz o compromisso para menos de 1/4 do tratado.

De acordo com o ajuste inicial, a Costa Rica Malhas teria cinco anos, a partir de 2018, para empregar 400 canelinhenses; e desde dezembro, na escala refeita, precisa ter apenas 87 colaboradores para manter a convenção com o município. Entre as justificativas para a mudança do acordo, a gestão de Montibeler teria considerado as dificuldades que a pandemia teria gerado no cenário econômico local.