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Mais de R$ 4,3 milhões para despesas com impressões, cópias, toners, papel e digitalizações nos próximos 12 meses. As projeções da prefeitura de São João Batista impressionam e, mais uma vez, são um prato cheio para opositores do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB).
O assunto ganhou destaque nos grupos de discussão da cidade desde a publicação do edital para eventual contratação do serviço.
Mas, embora o valor assuste, não há motivo para polêmica. Pelo menos é o que garante o assessor especial do gabinete do prefeito, Maxiliano de Oliveira. “É um edital publicado na modalidade de registro e preço. Ou seja: a prefeitura não precisa comprar nem um real daquele item. Fazemos assim para que o orçamento não seja bloqueado. A gente só compra se for necessário e se tiver recurso em caixa. É uma licitação para termos a segurança de comprar com agilidade, e de fornecedores com maior potencial de desconto, já que, como sabemos, no serviço público existe uma burocracia muito grande. A gente deixa em aberto, mas, se não houver a necessidade, não vamos gastar nem um centavo”, explica.
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NO SUSTO
Pedroca também foi surpreendido. Coube ao vice-prefeito Almir “Déi” Peixer (MDB), ainda no exercício da prefeitura, durante o afastamento do titular para um tratamento de saúde, concordar e assinar o edital.
O prefeito tomou conhecimento do caso apenas na segunda-feira (12), quando voltou ao cargo, e teve que ser convencido. “No primeiro momento, não aceitei. Achei um absurdo, porque sei da situação da prefeitura. Agora que estamos conseguindo um fôlego, com muita economia e responsabilidade. Mas, depois, com a explicação do Max, compreendi e dei razão a quem fez o edital”, pontuou o chefe do Executivo, com exclusividade ao Blog.