Passados 50 dias do diagnóstico de câncer na região do pescoço, o prefeito Paulo Henrique Dalago Muller (PSD), de Bombinhas, está de volta ao comando do Executivo municipal, depois de passar por um procedimento cirúrgico.
Paulinho ficou afastado das funções por 12 dias. Neste período, o vice-prefeito Alexandre da Silva (PSD) assumiu a função. Nesta segunda-feira (8), o mandatário reassumiu a prefeitura e foi recebido por parte da equipe da gestão.
“Estou de volta com o coração cheio de gratidão e determinação. Foram 12 dias desafiadores, mas voltei com ainda mais vontade de melhorar nossas vidas. Agradeço imensamente pelo apoio e carinho que recebi”, escreveu Paulinho nas redes sociais.
Os números da pesquisa apresentada aos membros da executiva do MDB de Tijucas serviram para reforçar a intenção do partido de encabeçar o projeto para a retomada da prefeitura, com ou sem coligação.
Prestigiado dentro do ninho periquito, o pré-candidato a prefeito Elmis Mannrich goza do apoio irrestrito dos correligionários, não enfrenta qualquer resistência interna e aguarda apenas a chegada do período das convenções partidárias para confirmar a candidatura.
Articuladores emedebistas mantém conversas com outros movimentos políticos da Capital do Vale, como o PL e o UNIÃO BRASIL. Entretanto, eventuais conjunturas só seriam aceitas para a indicação do vice de Mannrich na futura chapa e outras funções no projeto.
Diagnosticado com um câncer na região do pescoço, o prefeito Paulo Henrique Dalago Muller (PSD), de Bombinhas, deve se licenciar do cargo a partir desta quinta-feira (27), para a realização de um procedimento cirúrgico.
Paulinho ficará afastado por 10 dias e transmitirá a chefia do Executivo municipal ao vice-prefeito Alexandre da Silva. Em comunicado, o mandatário afirmou que “ficará em recuperação” durante o período.
Se existe, de fato, uma opção deliberada do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) pelo vereador Maickon Campos Sgrott (PP) na indicação do representante governista para o pleito de outubro, as evidências têm sido evitadas. Pelo menos o vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e o vereador Rudnei de Amorim (PSD), os outros dois pretendentes à candidatura, ignoram os sinais e seguem de prontidão.
Na populosa Feijoada do Betinho, sábado (11), na Joáia, o quarteto se fez em duplas. Enquanto o chefe do Executivo percorreu o salão, de mesa em mesa, com o parlamentar progressista a tiracolo, Cardoso e Amorim estiveram sempre mais próximos um do outro. Mas confraternizaram entre si, conversaram, riram, e não deram mostras de que poderia haver alguma dissidência.
Mariano Rocha tem adotado como rotina a perigosa – mas conveniente – estratégia de alimentar esperanças nos três, embora os acenos sejam claramente mais expansivos na direção de Sgrott. Entretanto, as amofinações causadas na seara peessedista, principalmente entre figuras destacadas, como o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, e o deputado estadual Júlio Garcia, teriam freado o ímpeto do mandatário tijuquense. O perfil remansoso, de “paz e amor”, que Coisa Querida e o presidente da Câmara Municipal têm em comum, também contribui para que os dissabores do processo sejam velados, sem fissuras públicas, até que as cartas finalmente sejam postas na mesa.
A região da Costa Esmeralda tem, desde o último dia de abril, um novo representante na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O suplente de deputado estadual André de Oliveira (NOVO), natural de Itapema, assumiu a cadeira do colega Matheus Cadorin (NOVO), que pediu licença do cargo.
O itapemense conquistou 12.165 votos nas eleições de 2022, condição que o garantiu a primeira suplência da legenda. Inicialmente, Oliveira permanecerá na função por 30 dias, mas há a possibilidade de que o período seja estendido.
“A expectativa é muito boa. Eu e minha equipe estamos trabalhando para fazer uma agenda positiva para Itapema e região. Vamos priorizar infraestrutura, mobilidade urbana, saúde e educação”, disse o mais novo deputado estadual catarinense, antes da posse.
CURRÍCULO
André de Oliveira tem 33 anos, é formado em engenharia de controle de automação e atua na Construção Civil de Itapema. Em 2016, concorreu ao Poder Legislativo municipal, mas atingiu apenas a terceira suplência do então PMDB – hoje MDB.
Dois anos mais tarde, tentou uma das 40 cadeiras do parlamento estadual e recebeu 12.326 sufrágios e foi o candidato mais votado do PODEMOS. Entretanto, a legenda não atingiu o coeficiente eleitoral e ficou sem representação na Alesc. Em 2020, foi candidato a prefeito e ficou em segundo lugar na disputa.
A crescente Fecon (Feira da Construção Civil) deve ocorrer, neste ano, em Tijucas, com algumas mudanças significativas. A principal delas, e certamente mais sentida, deve ser a ausência do empresário Pedro Sadi Pierezan na coordenação do evento.
Idealizador, entusiasta e nome de consenso entre expositores e participantes, ele se desligou da organização da feira ao fim da sexta edição, em julho de 2023, e não retornou. A necessidade de maior dedicação à Vi.Ana Incorporadora e divergências com a Acit (Associação Comercial e Industrial de Tijucas) foram os motivos principais.
Pierezan pretendia ser “contratado” pela entidade – uma vez que atuava como voluntário, sem qualquer remuneração – para as próximas edições da feira. Mas as negociações não caminharam. No contraponto, Acit e CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) optaram por uma produtora do Rio Grande do Sul para a realização da 7ª Fecon, marcada para o período entre 20 e 23 de junho.
Duas decisões da produção, a propósito, confutam substancialmente a proposta anterior. Pelo menos desta vez a carreata da Fecon pelas ruas de Tijucas e as palestras para expositores estão suspensas até segunda ordem. As expectativas recaem sobre o número de stands – que foram mais de 80 no ano passado – e na proeza milionária de negócios gerados no evento, que se superava a cada edição.
O fechamento da janela de filiações partidárias, na última sexta-feira (5), mostrou que houve grande revolução no parlamento tijuquense durante o período. O PSD, que outrora tinha absoluta maioria, agora divide as atenções com o PL.
A legenda que, aliás, administra o município há pouco mais de sete anos, elegeu cinco representantes. Entretanto, perdeu um parlamentar e conta, agora, com quatro nomes: Rudnei de Amorim, Nadir Olindina Amorim, Paulo César “Frango” Pereira e Claudemir “Bigodinho” Correa.
Já o PL, que sequer era representado na Câmara, foi alçado ao topo da lista, com as recentes filiações de Fernando Fagundes, Erivelto Leal “Danone” dos Santos, Esaú Bayer e Ecio Hélio “Ecinho” de Melo.
Outro partido que também inexistia no Legislativo tijuquense era o UNIÃO BRASIL. A dupla Maurício Poli e Cláudio de Oliveira, responsáveis pelo pontapé do projeto, recebeu, no último dia, a companhia de José Roberto “Betinho” Giacomossi, que deixou o PSD.
TRADIÇÕES ENFRAQUECIDAS
Dois dos mais tradicionais movimentos políticos brasileiros e rivais históricos em Tijucas, MDB e PP, sofreram duras baixas no quadro de vereadores. O primeiro chegou a ficar, momentaneamente, sem um parlamentar sequer. Fato mudado pela adesão de Cláudio Eduardo de Souza, também nos momentos finais.
Os Progressistas, integrantes da bancada governista, elegeram três representantes. Com duas saídas, uma para o UNIÃO e outra para o PL, restou a Maickon Campos Sgrott a missão de retratar as ideias da legenda.
ZERADOS
O PDT, em 2020, surpreendeu e desempenhou papel de protagonismo nas eleições, na condição de “terceira via”. Passados quase quatro anos, a legenda perdeu as duas representações no Legislativo. Situação semelhante a do PSB, que chegou a presidir a Casa do Povo, mas que também voltou à estaca zero.
Recém-empossado deputado estadual, o ex-prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PODE), não consegue conter a felicidade de, enfim, ocupar o lugar com que sempre sonhou. Aliás, o batistense nunca escondeu, nem mesmo no período em que governou a Capital Catarinense do Calçado, que planejava estar, um dia, entre os 40 membros do parlamento catarinense.
Tanto que, por ora, ele garante que o foco está em aproveitar ao máximo a oportunidade concedida pelo colega de legenda Camilo Martins (PODE). Entretanto, mesmo que de forma comedida, não descarta uma nova candidatura à chefia do Executivo municipal nas eleições deste ano.
Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, apresentado pelo colunista na TV Vip, o mais novo parlamentar catarinense afirmou, ontem, que gostaria de seguir como deputado, mas, se necessário fosse, retornaria à cidade natal para concorrer novamente à cadeira de prefeito.
“Amei ser prefeito de São João Batista. Eu quero ser deputado. Estou deputado por 30 dias, mas, se eu tiver que voltar a ser prefeito, para me dedicar e fazer melhor do que eu fiz em oito anos, com certeza não me furtaria”, disse.
CHANCE MÍNIMA
Os mais otimistas, inclusive, aguardavam ansiosamente pela chegada de abril e, com ele, a definição da eventual candidatura do deputado estadual Lucas Neves (PODE) à prefeitura de Lages. O fato poderia, na análise dos apoiadores de Cândido, abrir espaço para que o batistense assumisse novamente o cargo e, em caso de vitória do correligionário no pleito municipal, herdasse definitivamente na cadeira.
Entretanto, a expectativa não deve se confirmar. A legislação permite que um membro do Poder Legislativo concorra ao Executivo sem que precise renunciar, nem mesmo se licenciar da função.
Mas, além disso, o ex-mandatário batistense acredita que o colega dificilmente deixaria a Alesc. “Ele representa não somente Lages, mas toda a região. Certamente tem compromissos com essas cidades, se adaptou muito bem ao parlamento e não abriria mão disso”, explica.
ABERTO AO DIÁLOGO
Caso a pré-candidatura ao cargo máximo de São João Batista se confirme, Daniel Cândido consideraria uma conjuntura inédita, até mesmo com adversários de outras eleições. Durante a entrevista, o ex-prefeito e deputado estadual revelou, inclusive, que já conversou com lideranças de partidos rivais, como o presidente do PP batistense, ex-vereador Fábio Norberto Sturmer, e com antigos desafetos, a exemplo do empresário Felipe Lemos, presidente municipal do PL.
“É bom pra cidade? É um projeto pessoal ou um projeto cidade? Se for projeto cidade, sento com todos. Não tem problema nenhum”, garantiu.
Os últimos atos do hoje deputado estadual Emerson Stein (MDB) como prefeito de Porto Belo, entre 1º de janeiro e 25 de março de 2022, foram aprovados pelo TCE-SC (Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina) nesta semana.
A recomendação positiva do órgão foi encaminhada à Câmara de Vereadores, após o período de apreciação. Foram aprovodas, ainda, os dois distintos momentos em que o atual prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB) administrou a cidade.
Lucinda assumiu o governo portobelense, ainda de maneira interina, no dia 26 de março, logo após a renúncia de Stein e do então vice-prefeito Elias Cabral. Uma eleição suplementar foi realizada e o interino venceu o pleito. Em 23 de junho, ele assumiu a gestão de maneira definitiva.
RESULTADO CELEBRADO
Stein fez questão de comemorar a aprovação e compartilhou o resultado com o atual mandatário portibelense. “Parabéns prefeito Joel e equipe pelo trabalho realizado. A transparência e responsabilidade marcaram a nossa gestão. Gratidão a todos que depositaram a sua confiança em nossos mandatos”, escreveu.
A provável abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para investigar possíveis irregularidades na compra de kits de higiene bucal, por parte da prefeitura de Nova Trento, não tirou o sono do prefeito Tiago Dalsasso (MDB). Pelo contrário.
O mandatário pediu aos cinco vereadores com inclinação governista, aliás, que aprovem a CPI e iniciem uma investigação sobre o caso. Dalsasso garantiu ao Blog, com exclusividade, que a compra dos itens ocorreu sem qualquer irregularidade.
Explicou, ainda, que o programa atenderia 1.297 alunos da Rede Municipal de Ensino, mas não chegou a ser aplicado devido ao período de chuvas e, mais recentemente, foi suspenso após a veiculação das notícias relacionadas ao Crescer Sorrindo, em Laguna.