sexta-feira, 3 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Ordem superior

Postado em 14 de dezembro de 2021
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A recomendação do Tribunal de Contas do Estado era para que as contas do ex-prefeito Moacir Montibeler (MDB) no exercício de 2018 fossem rejeitadas. Mas a Câmara Municipal preferiu contrariar a advertência. Foram necessários cinco votos para livrar o ex-chefe do Executivo canelinhense da malha do TCE; e, além dos quatro vereadores emedebistas, o neutro — com inclinação governista — Moacir Elias (PSD) votou para que o notável Galo Cinza passasse ileso no crivo do parlamento.

O resultado, no entanto, era esperado e foi construído nos bastidores. O prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (sem partido), embora adversário de Montibeler, trabalhou internamente para que o antecessor não fosse prejudicado. A orientação teria vindo de cima, do próprio governador Carlos Moisés da Silva (sem partido), com vistas no processo eleitoral de 2022, para que as cizânias com o MDB fossem evitadas a qualquer custo.

REGISTROS

Mostras de que o prefeito esteve envolvido diretamente na articulação foram dadas tanto durante a sessão, em reuniões sistemáticas com vereadores da base, quanto depois, na postagem da irmã do mandatário canelinhense, Caroline Alves Maciel Moskorz, que comemorou o desfecho da votação nas redes sociais.

UNHA E CARNE

A fidelidade do prefeito de Canelinha ao governador tem sido tamanha que gera, inclusive, a recíproca. Registre-se, a propósito, que R$ 13 milhões em recursos do governo estadual foram destinados à Cidade das Cerâmicas nos últimos meses. E sexta-feira (17), aliás, quando Alves Maciel planeja festejar aniversário entre amigos e comunidade, no Centro de Eventos Arthur Adolfo Jachowicz, um dos ilustres convidados — e com presença confirmada — é ninguém menos que Moisés.

Recusa ao laurel

Postado em 12 de novembro de 2021
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A bancada do MDB na Câmara Municipal de Canelinha indicou o ex-vice-prefeito Édson Orsi (MDB) como benemérito da Medalha “Prefeito Arthur Adolfo Jachowicz”, entregue ontem em sessão solene no Legislativo municipal. Muito embora ele não fosse a primeira escolha. Os vereadores emedebistas queriam que o ex-prefeito Moacir Montibeler (MDB) recebesse o galardão, mas ele, novamente, não aceitou. É a segunda vez que o ex-mandatário canelinhense recusa a honraria.

No bastidor político da Cidade das Cerâmicas se diz que Montibeler refuga a medalha em razão da rivalidade histórica, especialmente no campo eleitoral, com a família Jachowicz no município; mas há, também, os que garantem que o ex-prefeito apenas não goste da exposição, dos holofotes e das frivolidades, mais ainda quando não esteja ocupando qualquer cargo. Pois, então?!

Vida que segue

Postado em 28 de julho de 2021
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Os três vereadores de Canelinha que haviam contraído Covid-19 passam bem. O presidente do Legislativo municipal, Robinson Carvalho Lima (PP), e o colega de parlamento Thiago Vinícius Leal (MDB), que cumpriam a quarentena de isolamento, já foram liberados para voltarem às atividades.

No caso mais delicado, da vereadora Neli Ferreira (MDB), que chegou a ser internada, boas notícias também. Ela foi reabilitada e já voltou para casa, onde segue o tratamento até a recuperação plena.

Diagnóstico triplo

Postado em 23 de julho de 2021
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Três vereadores de Canelinha testaram positivo para a Covid-19 nos últimos dias. O presidente do Legislativo municipal, Robinson Carvalho Lima (PP), e o colega de parlamento Thiago Vinícius Leal (MDB) — que, coincidentemente, estiveram juntos em Brasília na semana passada — acusaram o contágio recentemente e cumprem, neste momento, a quarentena de isolamento.

Situação que exige mais cuidados, porém, é a da vereadora Neli Ferreira (MDB), que, desde que foi diagnosticada com o vírus, permanece internada e sob vigilância médica.

Barba, cabelo e bigode

Postado em 26 de novembro de 2020
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O prefeito reeleito Emerson Stein (MDB), de Porto Belo, conseguiu não somente a vitória com a maior diferença de votos da história do município e a segunda em proporção no Estado, como ainda deve governar, de 2021 a 2024, praticamente sem oposição. Dos 11 vereadores eleitos na Capital Catarinense dos Transatlânticos, dez compõem o grupo governista — cinco do MDB, três do PL e dois do PP. Do outro lado das trincheiras, apenas Jonatha Cabral (REPUBLICANOS) se elegeu.

A maior baixa da eleição municipal de Porto Belo foi a restringência absoluta do PT, do ex-prefeito Evaldo Guerreiro e da mais rigorosa crítica do governo na Câmara, vereadora Rosaura Rodrigues. O partido que administrou o município entre 2013 e 2016, além de não ter apresentado candidato a prefeito desta vez, sequer elegeu um vereador para a próxima legislatura. Pois, então?!

Vitória na derrota

Postado em 18 de novembro de 2020
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Se alguns favoritos na corrida à Câmara Municipal de Tijucas lamentam não terem sido eleitos por falta de votos, o cozinheiro José Vicente de Souza e Silva (PL), presidente da Associação de Moradores do Bairro Nova Descoberta, só pode reclamar dos colegas de partido. Ele fez a sétima maior votação do pleito (643) e, mesmo assim, não conseguiu uma vaga entre as 13 do Legislativo municipal. Esbarrou no quociente eleitoral, que, desta vez, girou em torno de 1.577 votos por chapa para eleger um vereador.

No total, os 12 candidatos do PL somaram 989 votos — número insuficiente para garantir uma cadeira na Câmara. Metade dos postulantes liberais ao Legislativo municipal nestas eleições, inclusive, ficou aquém dos 25 votos. Zezinho da Associação, mesmo com marca expressiva, pagou o pato.

SUPLÊNCIA E ESPERANÇA

Situação semelhante, mas com expectativas diferentes, passam o ex-superintendente da Fundação Municipal de Esportes, José Roberto Giacomossi (PSD), e o empresário Ezequiel de Amorim (PSD), que conquistaram 536 e 510 votos respectivamente, e também não foram eleitos. Na lista de maiores votações, figuram em 10º e 11º; e, agora, estão na suplência imediata do PSD, que elegeu cinco representantes no Legislativo.

Se, por mérito, Giacomossi voltar à superintendência da FME, o que, muito provavelmente, deve acontecer, Amorim passa à primeira suplência. E bastaria, ainda, que um dos cinco peessedistas eleitos fosse convidado para o primeiro escalão do próximo governo do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) — e as chances são gigantescas — para que o jovem empresário assumisse, finalmente, a vereança.

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Se a eleição majoritária de Tijucas não inspirou surpresas, a proporcional, no entanto, foi repleta de acontecimentos inusitados. A renovação quase que integral da Câmara de Vereadores se transformou no assunto do momento, causou espanto — e alguma frustração para gatos mestres do cotidiano político da cidade, que ainda tentam entender esse fenômeno — e traduz o novo momento do processo eleitoral com o fim das coligações para o Legislativo.

Nos extremos da imprevisibilidade estão o triunfo do jornalista Cláudio Eduardo de Souza (PDT), que conquistou a maior votação (908) entre os 121 concorrentes e quebrou a banca de apostas, e o insucesso do jovem vereador Esaú Bayer (MDB), uma das mais promissoras lideranças da Capital do Vale, que somou apenas 442 votos — menos que metade dos 969 que fez em 2016 — e não conseguiu a reeleição.

MANUTENÇÕES

Os reeleitos foram apenas dois: Rudnei de Amorim (PSD), com 688 votos, e Fernando Fagundes (MDB), com 677. O suplente Ecio Helio de Melo (PP), que passou a maior parte desta legislatura na Câmara, também conseguiu a manutenção da cadeira, como titular a partir de 2021, com 465 votos.

DESILUSÃO

Favoritos que não obtiveram êxito, assim como Bayer, formam uma grande lista. Mas os principais desapontamentos caem na conta do atual presidente do Legislativo municipal, Vilson Natálio Silvino (PP), único a comandar a mesa diretora da Câmara por dois anos consecutivos (2019 e 2020) e ordenador da propalada reforma do prédio da Casa do Povo, que fez apenas 404 votos, e da vereadora Maria Edésia da Silva Vargas (PSB), cunhada do ex-vice-prefeito Roberto Carlos Vailati, que contava com estrutura partidária e econômica notáveis, e ficou com 382 votos.

PEDRA CANTADA

No rol de mais cotados e prováveis eleitos, e que confirmaram os prognósticos, além de Cláudio do Jornal, que promove um trabalho social destacado, figuram a servidora pública municipal Nadir Olindina Amorim de Limas (PSD) — segunda mais votada, com 741 indicações —, pela atuação consistente na Saúde do município e pelo ressalto político do irmão, ex-vereador Antônio Zeferino “Tonho Polícia” Amorim; o administrador Maickon Campos Sgrott (PP), pela estrutura de campanha e proeminência do pai, ex-prefeito Uilson Sgrott; a professora e ex-secretária de Cultura do município Paula Regina da Silva (PSD) — que somou 557 votos —, pela ascensão política e trabalho de bastidores do marido, advogado e ex-vereador Sérgio Murilo Cordeiro; e o ex-vereador Edson José Souza (MDB) — com 502 votos —, pelo lastro eleitoral de seguidas e bem-sucedidas campanhas.

MEIO A MEIO

Das apostas com boas chances, e que surpreenderam, além de Ecinho de Melo, que já cumpria a vereança e construía um eleitorado sólido, destacam-se o servidor público municipal Claudemir Correia (PSD) — eleito com 693 votos —, pelo dinamismo no setor de Finanças da prefeitura, trato com o contribuinte e notoriedade do pai, ex-vereador Adir Arnaldo “Bigode” Corrêa; o servidor em comissão do município Paulo César Pereira (PSD) — com 568 votos —, pela surpreendente marca de 340 votos no pleito de 2016 e expectativa de ascensão nestas eleições; e o comerciário Erivelto Leal dos Santos (PDT) — com 443 votos —, pela atuação destacada na gerência do Procon municipal em governos anteriores e altivez política do tio, empresário Nivaldo dos Santos.

SURPRESA

Entre as surpresas de fato, aparecem o servidor público municipal Cláudio de Oliveira (PP) — com 443 votos —, apesar do trabalho consistente na frota veicular da Saúde municipal e transporte de pacientes, mas pela estreia no processo eleitoral com estrutura enxuta e baixa exposição; e o administrador e empresário Mauricio Poli (PSB) — com 421 votos —, outro estreante na vida pública e filiado ao partido que reelegeria, segundo a banca de apostas, apenas a vereadora Déda Vargas.

Cartas na manga

Postado em 22 de junho de 2020
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Representação oposicionista declarada, o MDB tem alguns trunfos para as próximas eleições em Tijucas. Pelo menos, na concorrência proporcional; com expectativas de um ex-prefeito e de uma ex-vereadora entre os postulantes à Câmara Municipal, além dos atuais e tradicionais parlamentares da legenda.

Especula-se que o engenheiro Valério Tomazi, que governou o município entre 2013 e 2016, volte à cena eleitoral como candidato ao Legislativo. O ex-mandatário corre por fora, ainda, como opção do Manda Brasa para a concorrência majoritária.

Surpresa maior, porém, é a possível candidatura da ex-vereadora Lialda Lemos (ex-PSDB), opositora ferrenha dos governos emedebistas em duas legislaturas, de 2009 a 2016, que, agora filiada ao MDB, vem sendo anunciada como reforço para a corrida proporcional no rol de favoritos do partido. Pois, então?!

Chapa completa

Postado em 8 de abril de 2020
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As bases do PL foram, de fato, solidificadas em Tijucas. O presidente municipal da legenda e vice-prefeito Adalto Gomes anuncia, em tom de comemoração, que os liberais vêm com chapa completa de candidatos a vereadores no pleito deste ano.

Gomes, a propósito, segue à disposição do partido para a concorrência majoritária do município nestas eleições.

Apadrinhamento

Postado em 25 de fevereiro de 2020
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Notícia do colunista Raul Sartori, de Nova Trento, que recentemente passou a escrever para o Notícias do Dia de Florianópolis, diz que “quem está muito feliz com a famigerada TPA (Taxa de Preservação Ambiental) em Bombinhas e Governador Celso Ramos são os vereadores dos respectivos municípios”. O jornalista afirma que “todas as pessoas que trabalham nos postos de cobrança foram indicações deles; e que seriam amigos, parentes, cabos eleitorais…”.

Mero reprodutor da informação, o Blog, que está ligado em tudo e em todos na região, não confirma e nem sustenta o dito.