Martelo batido. Caso o PP tenha candidato a prefeito em São João Batista, o nome do empresário e ex-vereador Fábio Norberto Sturmer, popular Fábio da Ravel, é o que estará na urna.
A questão foi fechada ontem, e precisou que o vereador Mateus Galliani retirasse oficialmente a pré-candidatura. Os progressistas mantiveram conversas constantes por uma semana antes de chegarem ao consenso.
De agora em diante, conforme as deliberações internas, Sturmer se licencia da presidência do PP batistense a fim de tratar exclusivamente da pré-campanha e das particularidades eleitorais. Galliani, o vice-presidente municipal do partido, assume automaticamente o posto.
Com essa definição, o bloco de oposição tem agora três nomes dispostos à disputa majoritária: Fábio da Ravel (PP), Juliano Peixer (UNIÃO) e Felipe Lemos (PL). Destes, dois formam a chapa oposicionista com o aval – por ora – de PSB e PODEMOS e a bênção da principal liderança do grupo, ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos (PP).
A preferência da executiva estadual do PL pela pré-candidatura do empresário Felipe Lemos à prefeitura de São João Batista, revelada pelo Blog na última terça-feira (25), foi evidenciada nos últimos dias.
O empreendedor participou de uma audiência na Capital do Estado, com a presença das principais lideranças liberalistas, entre elas, do governador Jorginho Mello. O chefe do Executivo catarinense, aliás, não titubeou em dar a Lemos o status de pré-candidato do partido.
“O Felipe Lemos é o nosso pré-candidato em São João Batista. Um jovem entusiasta, engenheiro e preparado pra ser prefeito. Ele tem o nosso apoio e o meu incentivo para que ele possa vencer as eleições. Vai contar com o Governo de Santa Catarina pra ajudar a melhorar a vida das pessoas”, disse Mello em vídeo publicado nas redes sociais.
PROXIMIDADE
O batistense, a propósito, recebeu o convite do governador para acompanhar a entrega de importantes obras pela região litorânea de Santa Catarina. Entre elas, a nova UPA 24h de Porto Belo, inaugurada nesta sexta-feira (28).
Se havia um favoritismo do empresário Felipe Lemos, de São João Batista, na disputa interna para representar o PL no pleito de outubro, ele foi confirmado nesta terça-feira (25), em reunião na Capital do Estado.
A pré-candidatura de Lemos foi a escolhida pela executiva catarinense, que tinha ainda os vereadores Mário Antônio Garcia Teixeira e Gustavo Grimm, ambos postulantes ao mesmo cargo, como opções.
Fontes do Blog justificam que o empresário foi escolhido por uma série de fatores, entre eles, o trabalho intenso de filiações e estruturação do partido, a representação dos ideais conservadores e, por fim, em atenção ao “crescimento exponencial” de Lemos nas pesquisas de opinião pública.
PRÓXIMOS PASSOS
Encontros com o governador do Estado, Jorginho Mello, e o presidente de honra do PL, Jair Bolsonaro, devem ocorrer nas próximas semanas, com intuito de avalizar o projeto do grupo batistense.
A relevância das duas lideranças no cenário político de Santa Catarina, a propósito, pode ser levada em consideração para a definição do futuro candidato a prefeito. Especula-se que, com apoio de Jorginho e Bolsonaro, dificilmente o PL não teria protagonismo a altura na chapa. Pois então…
A deputada estadual Ana Paula da Silva (PODE) teria cogitado se afastar da Assembleia Legislativa por “um período longo”. O plano teria sido exposto em conversa informal, na presença de lideranças de São João Batista e com vistas, inclusive, no processo eleitoral da Capital Catarinense do Calçado.
Com a licença do posto, Paulinha poderia se dedicar ao companheiro, prefeito Paulo Henrique Dalago Müller (PSD), de Bombinhas, que passa por um problema de saúde, e, por tabela, incentivar o suplente de deputado estadual Daniel Netto Cândido (ex-PODE, agora no PSD) a requerer a cadeira no Legislativo. A manobra tiraria o ex-prefeito e ex-secretário adjunto de Estado da disputa local e abriria espaço para a oposição.
A proposta não passa de confabulação, uma vez que para a parlamentar, e com a retirada de Cândido, o vereador Elisandro dos Santos (PODE) seria a alternativa articulada na corrida à prefeitura de São João Batista. Diferentemente do que pensam figuras de comando no bloco oposicionista, que trabalham mais especificamente com os nomes dos ex-vereadores Fábio Norberto Sturmer (PP) e Juliano Peixer (UNIÃO), e do empreendedor Felipe Lemos (PL).
O descontentamento com os rumos de São João Batista, sobretudo nos últimos 12 anos, fizeram com o que o ex-vereador e empresário Fábio Norberto Sturmer (PP) colocasse o seu nome à disposição do grupo oposicionista para concorrer à prefeitura em outubro.
Fábio da Ravel – como ficou conhecido -, avaliou em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, na última quinta-feira (6), que a Capital Catarinense dos Calçados pouco se desenvolveu na última década, enquanto outras cidades do Vale do Rio Tijucas estariam crescendo em “ritmo acelerado”.
“Me coloquei à disposição como pré-candidato a prefeito por não concordar com as gestões dos últimos 12 anos e pelo o que a nossa cidade está vivendo. Há 20 anos, o Vale do Rio Tijucas viu São João Batista crescer de forma acelerada. Mas, nesses últimos anos, foi deixado um legado muito ruim. Nossa cidade vem sofrendo. Hoje Canelinha, Tijucas e Nova Trento estão em ritmo acelerado, enquanto São João Batista anda pra trás”, explicou.
ARTICULAÇÃO
O empresário pontuou ainda que o projeto oposicionista tem crescido diariamente com a especulada – ora provável -, aliança com PL, do empreendedor Felipe Lemos, e do UNIÃO BRASIL, liderado pelo ex-vereador Juliano Peixer, que pode contar ainda com PODEMOS e PSB, mas também pela adesão popular.
“A cada dia que passa o grupo vem aumentando, as pessoas vêm aderindo e entendendo o projeto que temos pra cidade. Não é algo forçado. As pessoas estão vendo a mudança que precisa pra cidade. Manter quem está há 12 anos é seguir como está. Acredito que já deu o tempo deles”, frisou o ex-vereador.
O empresário e pré-candidato a prefeito Felipe Lemos (PL), de São João Batista, embora não tenha cargos públicos, tem aproveitado da boa relação com importantes lideranças liberalistas para trazer benfeitorias ao município do Vale do Rio Tijucas.
Semana passada, o empreendedor celebrou uma das primeiras conquistas: um automóvel para a Saúde batistense. O recurso, estimado em R$ 89 mil, foi enviado pelo deputado federal Jorge Goetten (PL).
Após a confirmação da destinação, Lemos explicou que havia identificado a necessidade do automóvel, sobretudo para o transporte de pacientes de São João Batista até outros municípios. Decidiu, então, fazer o pedido aos parlamentares da legenda.
“Havia uma demanda urgente na Saúde e a falta de veículos atrapalhava o atendimento ao nosso povo. Conversei com lideranças do nosso Estado e expliquei a importância deste automóvel. Para a minha alegria, recebi a notícia de que seremos contemplados. São João Batista agradece”, escreveu o presidente do PL local.
Especula-se em Santa Catarina que a recente aproximação do governador Jorginho Mello (PL) com o senador da República, Esperidião Amim (PP), tem vistas eleitorais. Os gestos, feitos de parte a parte, podem indicar um alinhamento estratégico da dupla e, por consequência, das legendas que comandam.
Reflexos disto, aliás, podem ser vistos no Vale. Em São João Batista, por exemplo, lideranças dos dois movimentos, como o empresário Felipe Lemos (PL) e o ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos (PP), já conversam há algum tempo e, ao que tudo indica, estarão juntos no pleito municipal de outubro. Resta saber, entretanto, o papel de cada um na disputa.
Na vizinha Nova Trento, o cenário é similar. Há uma clara preferência pela candidatura do ex-secretário municipal e ex-vereador Maxiliano de Oliveira (PL). O PP, de Amin, pode indicar o candidato a vice, caso a chapa se confirme. Nomes progressistas pipocam a todo instante. Entre os favoritos está o ex-vereador Edson Hugen (PP). Há, no entanto, a participação do PSDB na chapa, que também briga por espaços.
Se as intenções de Mello e Amin visam um fortalecimento para apenas para as eleições gerais de 2026, a união dos grupos, já em 2024, ainda nos pleitos municipais, pode facilitar ainda mais o caminho. Pois então…
As declarações do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), de que caso fosse candidato à reeleição teria o vereador Mário Antônio Garcia Teixeira (PL) como companheiro de chapa, dadas exclusivamente em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira (25), causaram surpresa e agitação nos bastidores da política de São João Batista.
Estranheza maior, a propósito, foi a do presidente municipal do PL, empresário Felipe Lemos. “Não vejo como isso poderia acontecer. Temos uma executiva local que trabalha em consonância com a proposta do Governo Estadual, autonomia absoluta na condução do nosso projeto para o município, e em momento algum nosso grupo avalizou uma conjuntura com o prefeito”, diz, com exclusividade ao Blog.
Lemos frisa que “o PL tem excelentes nomes para a disputa da prefeitura nestas eleições” e que o partido vem participando do bloco de oposição em São João Batista, alinhado ao PP, ao UNIÃO BRASIL e ao PODEMOS. “Conversamos com todas as lideranças que nos procuram, mas representamos a mudança. Buscamos um modelo de gestão diferente, com novas ideias, acreditamos no que estamos construindo e não temos interesse na proposta de continuidade da administração municipal”, reforça o presidente.
Na oposição do governo de São João Batista o que não faltam são pré-candidatos à prefeitura. Embora nomes como o do empresário Felipe Lemos (PL) e dos ex-vereadores Fábio Norberto Sturmer (PP) e Juliano Peixer (UNIÃO) se destaquem, as apostas não param por aí.
Na coalizão PL/PP/UNIÃO/PODE, que pode ter a adesão de outros partidos – como o REPUBLICANOS, por exemplo –, apresentam-se ainda como opções os vereadores Gustavo Grimm (PL), Mário Teixeira (PL), Mateus Galliani (PP) e Elisandro dos Santos (PODE).
Soma-se ao grupo, caso o PSB seja acoplado, o nome do advogado e ex-vereador Leôncio Paulo Cypriani, atual assessor jurídico do gabinete do prefeito Tiago Dalsasso (MDB), em Nova Trento.
A postulação da vez, no entanto, seria a do ex-vereador Leonardo Kammer, o Léo, filho do notável empresário Laudir José Kammer, o Alemão, que tem capital político e econômico capazes de mudar os rumos do pleito batistense. Filiado ao PODEMOS e com pretensões claras de concorrer ao cargo máximo do município, o jovem ex-parlamentar garante que teria, atualmente, uma das menores rejeições do grupo.
O ex-vereador e ex-secretário municipal de São João Batista, Juliano Peixer, mantém vivo o desejo de disputar a prefeitura batistense, nas eleições municipais de outubro. A recente desfiliação do MDB, aliás, teve o projeto de candidatura como principal motivo.
Peixer afirmou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, ontem (11), que havia se colocado à disposição do partido para a concorrência. Entretanto, percebeu que parte da cúpula emedebista tinha a intenção de acompanhar o ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSD) e, portanto, não lançar um candidato próprio.
“Eu dizia que queria construir um projeto de mudança e sólido, e que não estava ali pra ser vice do Daniel, que é o que eles queriam. Briguei pra ser o candidato, mas não vi evolução e saí pro União Brasil. Tenho uma aproximação grande com o deputado federal Fábio Schiochet, presidente estadual do partido”, revelou.
O agora pré-candidato pelo União Brasil avalia que sua antiga legenda se encontra “perdida”. Pontuou, ainda, que a indecisão do prefeito Pedro Alfredo Ramos, o Pedroca, com quem nutre boa relação, colabora para a dificuldade da estruturação do partido.
“A gente (o grupo) só ajudou o MDB e o MDB não nos ajudou. O MDB continua perdido em São João Batista. O Pedroca ora é pré-candidato, ora não é. O MDB ora quer dar o vice pro Daniel, não quer… Então, hoje é um partido sem gestão. Tivemos que sair, se não, não conseguiríamos criar um projeto de mudança, um projeto organizado e que possa, realmente, trazer a cidade pra frente”.
GRUPO FORTE
A “mudança” defendida por Peixer pode ganhar, no futuro, as companhias de PL, PP, Podemos e Republicanos. A proximidade com o empresário Felipe Lemos (PL), que também pretende concorrer à chefia do Executivo municipal em outubro, não atrapalharia o projeto, defende o ex-vereador.
“O Felipe é um jovem, tá entrando na política agora com muita vontade e gás. Temos um alinhamento de grupo, de que querer que a nossa cidade vá pra frente. A partir do momento que ele tá trabalhando, botando seu nome na rua, ele tem que brigar pra ser cabeça de chapa. Lá na frente podemos estar juntos. Ou eu declino e apoio ele, ou ele declina e me apoia. Existe ainda o Fábio da Ravel (Fábio Norberto Sturmer) e Mateus Galliani no PP. Temos 4 ou 5 pré-candidatos, mas só cabem dois”, ponderou.