O grupo de situação que tentará a reeleição do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL), de Canelinha, receberá o reforço do PSDB. O martelo foi batido na noite passada, após uma série de conversas entre os líderes dos movimentos.
Alves Maciel e o vice-prefeito Antônio Carlos Machado Júnior (PSD), que também pretende concorrer à reeleição, foram os responsáveis diretos pela costura, incorporando os tucanos ao projeto que já contava com PL, PSD, REPUBLICANOS e PODEMOS.
A articulação peessedebista foi feita pelo ex-vereador e atual presidente da legenda na Cidade das Cerâmicas, Fernando de Souza, com participação ativa da empresária Geraldina Mafra, que concorreu à prefeitura canelinhense em 2008 e à vice-prefeitura em 2012.
No calendário de todo emedebista tijuquense já há um grande e brilhoso círculo vermelho realçando o dia 2 de agosto de 2024. Nesta data, a legenda definirá o caminho para o pleito municipal de outubro.
Os periquitos agendaram a convenção partidária nesta semana, mas, restando 17 dias para o encontro, ainda não definiram se estarão em chapa pura ou participarão de uma conjuntura.
O Manda Brasa tem à disposição o nome do ex-prefeito Elmis Mannrich, que pretende concorrer novamente ao cargo que ocupou entre 2005 e 2012. Para a vice-prefeitura, o vereador Cláudio Eduardo de Souza e o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim estão entre as opções.
LEGISLATIVO
Enquanto aguardam pela batida de martelo na chapa majoritária, os pré-candidatos ao Legislativo já foram devidamente anunciados. Até a tarde desta terça-feira (16), o partido divulgou 17 nomes como opções à Câmara de Vereadores.
O prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), de Tijucas, decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do ex-vice-prefeito, ex-vereador e presidente do SAMAE (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), Luiz Rogério da Silva.
Mariano Rocha justificou que o decreto é uma forma de reconhecer os “relevantes serviços prestados à comunidade tijuquense” e explicou que Rogerinho exerceu diversos cargos públicos ao longo de sua trajetória política.
Rogerinho cumpriu três mandatos na Câmara de Vereadores (de 1997 a 2004, e de 2013 a 2016) e chegou a presidir o Legislativo municipal em 2004 e 2013, foi eleito vice-prefeito em 2008 e assumiu a chefia do Executivo municipal em duas oportunidades: agosto de 2009 e janeiro de 2012.
Além de comandar o Samae na gestão de Eloi Mariano Rocha, Silva também foi secretário de Saúde. Em 2010, foi candidato a deputado federal e recebeu 20.429 votos. Na vida acadêmica, graduou-se em enfermagem e direito.
Faleceu nesta segunda-feira (8), aos 57 anos, o presidente do SAMAE, ex-vice-prefeito e ex-vereador de Tijucas, Luiz Rogério da Silva, o Rogerinho. As causas da morte ainda estão sendo apuradas e investigadas.
Na vida pública, Rogerinho cumpriu três legislaturas (1997/2000, 2001/2004 e 2013/2016) e foi vice-prefeito entre 2009 e 2012. Desde 2021, era responsável por comandar a autarquia tijuquense que gere o tratamento de água e esgoto, na gestão Eloi Mariano Rocha e, atualmente, era uma das importantes lideranças do UNIÃO BRASIL.
Rogerinho deixa uma filha e centenas de admiradores. O Blog lamenta o falecimento e deseja suas mais sinceras condolências aos amigos e familiares.
O presidente do Poder Legislativo de Tijucas, vereador Rudnei de Amorim (PSD), garante, em resposta à nota Upgrade – publicada mais cedo pelo Blog -, que “não haverá qualquer reajuste salarial” para os parlamentares tijuquenses.
Amorim justifica que a reforma apenas atende a reposição que, segundo os registros da Casa do Povo, não era feita desde 2012. Em determinados períodos, a propósito, sequer a inflação anual era acrescentada aos vencimentos dos vereadores.
“Não tem um real de reajuste. Apenas reposição salarial. O último projeto de aumento foi em 2012. Uma legislatura só pode aumentar pra outra, não é permitido aumentar da própria. De 2012 pra cá, nada foi aumentado. Esse projeto é apenas de reposição. São doze anos, só estamos fazendo o justo”, pontuou o presidente da Câmara.
Ao Blog, Amorim ainda pontuou que a mudança no subsídio mensal acontecerá somente no ano que vem. “Há uma clara defasagem nos vencimentos dos vereadores. É uma medida necessária e que, reforço: não será para nós, os vereadores dessa legislatura. Mas, sim, para a legislatura 2025/2028”, finalizou.
As pesquisas quantitativas e qualitativas são o termômetro de qualquer postulação pré-eleitoral, e determinam quem chega ao pleito com chances de êxito. As métricas das opiniões do eleitorado, potencial de votos e rejeição, neste momento, decidem, além dos nomes, as estratégias que os partidos e coalizões devem adotar.
Embora as definições estejam marcadas apenas para as convenções, 45 dias antes do pleito, em Tijucas tanto situação quanto oposição têm uma certeza: o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) vem liderando o quadro desde que as empresas de estatísticas passaram a atuar na cidade.
E, apesar da propaganda desconcertante ao rival, mesmo os governistas admitem que este, na atualidade, seria o ponto de combate. Ter “melhores chances depois do Elmis” se transformou em discurso corriqueiro para os demais pretendentes ao pleito majoritário.
Para os estudiosos, Mannrich se vale do recall – foi prefeito por dois mandatos consecutivos e atuou decisivamente na vitória do sucessor, Valério Tomazi (MDB), em 2012 –, lidera uma base partidária tradicional e de militância robusta, e, hoje, com as fadigosas indefinições nos movimentos concorrentes, continua sendo o mais lembrado por quem se mostra descontente com as ações do governo de Eloi Mariano Rocha (PSD).
Ninguém pode prever, entretanto, que os números se mantenham durante a campanha ou, principalmente, na abertura das urnas.
Pedra cantada pelo Blog, o ex-vereador e candidato a vice-prefeito vencido em 2012, Antônio Zeferino Amorim, de Tijucas, oficializou a adesão ao MDB, que vem projetando uma retomada da prefeitura após oito anos de gestão cola-branca.
No primeiro contato com a nova militância, ontem, Tonho Polícia não escondeu as mágoas que alimenta desde o fatídico episódio ocorrido em 2016, quando foi preterido pelo então grupo de oposição, que optou pela candidatura de Eloi Mariano Rocha (PSD). O policial militar aposentado classificou o ato como uma “rasteira”.
O movimento teria sido o ponto de partida para a aproximação entre Amorim e o grupo que sempre combateu. “Eu não esqueci, e vocês sabem bem da rasteira que me deram. Acho que chegou a hora de dar o troco”, bradou o ex-vereador, para deleite dos emedebistas.
AVAL FRATERNO
Sabe-se que Tonho é irmão da vereadora Nadir Olindina Amorim (PSD), integrante da bancada governista na Câmara e provável candidata à reeleição. Segundos após a assinatura da ficha de filiação, o ex-parlamentar garantiu ter recebido o apoio familiar. “Falei com minha irmã Nadir, que é do 55, e ela me incentivou a vir para o 15”, revelou.
SOLDADO
Questionado pelo Blog, Amorim afirmou que está à disposição do partido para qualquer missão e, mais precisamente, para qualquer um dos três cargos em disputa: vereador, vice-prefeito e prefeito. “Quero ajudar”, pontuou.
Recentes movimentos levam a crer que o vereador José Roberto “Betinho” Giacomossi, de Tijucas, está de malas prontas para deixar o PSD. O primeiro parlamentar eleito pela legenda na história do município estaria, segundo fontes próximas, decidido a pedir a desfiliação.
Os motivos específicos ainda permanecem no campo da especulação. Um deles, porém, seria o desgaste da relação com o partido. Afinal, Giacomossi concorreu três vezes consecutivas (2012, 2016 e 2020) usando o 55 nos santinhos.
O ex-superintendente da Fundação Municipal de Esportes estaria, inclusive, repensando a candidatura. Fatores de cunho pessoal seriam empecilhos, mas que ainda dependem de avaliações profundas.
RÁPIDO E RASTEIRO
O Blog apurou que grupos políticos da Capital do Vale, cientes da possível – ora provável – saída, já teriam iniciado as tratativas com Giacomossi. O principal interessado é o PL e as primeiras investidas teriam partido do colega de parlamento e pré-candidato liberalista à prefeitura Fernando Fagundes.
Longe das urnas desde 2012, mas peça decisiva nas eleições municipais de 2016 e 2020, o presidente do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), de Tijucas, Luiz Rogério da Silva, ainda não definiu os seus próximos passos e, sobretudo, qual será a sua participação no pleito de outubro.
Embora ainda existam dúvidas, o ex-vice-prefeito tem pouco tempo para analisá-las e tomar uma decisão. Isso porque, caso pretenda concorrer ao Legislativo, terá que deixar a presidência da autarquia municipal até o próximo dia 6. Ou, se concorrer no pleito majoritário, a desincompatibilização deve ser assinada até junho.
“Mas precisa fazer uma avaliação e passar pelo teste da urna. É uma coisa que ainda não está descartada. Tenho alguns dias ainda pra avançar. Tenho, ainda, que me desincompatibilizar, mas, ainda tenho uma decisão a ser tomada. Pode, também, mudar o caminho. Isso ainda está indefinido”, revelou Rogerinho, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada.
OPERAÇÃO ICEBERG
O desenrolar das investigações da Operação Iceberg que, segundo se especula, pode ter novos episódios, não assusta o presidente do Samae tijuquense que, à época, presidiu a Câmara de Vereadores. Entretanto, reafirma que as irregularidades citadas na denúncia, se de fato ocorreram, não foram no período em que chefiou o Legislativo municipal.
“Fez-se um circo. Mas, se houveram irregularidades, se isso for provado, não acredito que ocorreram no período em que estava à frente do Legislativo. E, no único curso que fui, em 2014, estava lá presente. Acredito na Justiça e que será feito um julgamento imparcial. Tenho certeza da minha inocência, do que fiz… acredito plenamente em todos os colegas e que não houveram irregularidades no momento em que fui presidente. Espero que isso se conclua o mais rápido possível, pois afeta a vida política, das famílias… Ainda resta a esperança de que dias melhores virão”, contou.