sábado, 23 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Bloco único

Postado em 11 de abril de 2024
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Foto: Divulgação

Os rumores de que os grupos de oposição ao prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL), em Canelinha, poderiam organizar um bloco único para o enfrentamento no pleito de outubro, ganharam força nas últimas semanas.

O Blog apurou que o tradicional PP, que já administrou o município em quatro oportunidades (uma ainda como PDS), liderou as conversas com o UNIÃO BRASIL. As duas legendas, hoje, integram um projeto conjunto com vistas no processo eleitoral.

Das conversas, saiu a decisão de que o vereador e ex-presidente do Poder Legislativo municipal Robinson Carvalho Lima deveria se filiar ao UNIÃO. O translado, inclusive, foi aprovado e apoiado pelos progressistas, mesmo que a baixa deixe o PP sem representação no parlamento municipal.

Com o movimento, o advogado estaria apto a representar o grupo nas eleições como candidato a prefeito. Mais do que isso: poderia, sem o “11” na frente, construir uma composição com o MDB e juntar, no mesmo palanque, os dois mais tradicionais partidos do município que, por décadas, rivalizaram e disputaram, voto a voto, boa parte dos pleitos em Canelinha.

11 + 15 = 44

Os principais articuladores entendem que disputar o eleitorado canelinhense, dividindo a eleição em três candidaturas, facilitaria a caminhada de Alves Maciel para a reeleição. Mas, em contrapartida, não seria fácil convencer um emedebista ferrenho a digitar o 11 na urna. O contrário também.

Entretanto, há um consenso de que tanto os colas-brancas quanto os colas-pretas poderiam assimilar melhor a ideia de votar 44, em prol de uma retomada do Executivo municipal. Pois então…

Vias variadas

Postado em 8 de abril de 2024
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Foto: Divulgação

Atendendo ao prazo de desincompatibilização para quem pretende concorrer a uma cadeira no Legislativo, em outubro, o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL) assinou a exoneração de dois secretários e de outros quatro coordenadores que compõe a administração municipal.

Os substitutos, aliás, já foram anunciados. Um deles, em especial, chamou mais atenção. O vereador suplente Eduardo Furtado – que fez parte de três legislaturas no parlamento municipal -, passa a responder, a partir de agora, pela secretaria de Assistência Social, Habitação e Desenvolvimento Econômico.

Em sua primeira participação eleitoral, Furtado alcançou uma das cadeiras da Câmara, em 1982, pelo antigo PDS – hoje PP. Seis anos depois, tentou a vice-prefeitura, em chapa com João Dias (PFL), mas sem êxito. Em 2008, retornou ao cenário político e conquistou uma vaga na Câmara, novamente pelo PP. Mais tarde, presidiu o parlamento municipal.

CONTRAMÃO

Em 2016, Furtado – depois de um período na regência local do PP -, decidiu deixar a legenda e se filiou ao PSB, onde concorreu novamente à vereança, mas, desta vez, coligado ao MDB, de Moacir Montibeler, adversário de décadas. A mudança, à época, foi motivada pela não indicação do então prefeito Antônio da Silva (PP) ao projeto de sucessão, já que o candidato governista, naquele ano, foi Eloir João “Lico” Reis (então no PSDB).

Ao lado de Montibeler, Furtado venceu os ex-aliados e, como prêmio, foi alçado à diretoria do Semais (Serviço Municipal de Água, Infraestrutura e Saneamento). Para provar a fidelidade e lealdade ao mandatário, filiou-se ao MDB e concorreu, outra vez, ao Legislativo, mas atingiu apenas a suplência.

TERCEIRA VIA

Furtado chega à denominada “terceira via” com vasta experiência em processos eleitorais, com passagens, inclusive, pelos dois mais tradicionais movimentos políticos do município. O que pode, certamente, ser um trunfo a mais para o projeto de reeleição de Alves Maciel.

Vice de novo?

Postado em 6 de abril de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

O nome do vice-prefeito Almir “Déi” Peixer, de São João Batista, não constava na relação de filiados de qualquer partido político, desde a fusão dos extintos PSL e Democratas, em 2021, que resultou na criação do UNIÃO BRASIL. O adjunto havia sido eleito, um ano antes, pelo PSL, mas decidiu não acompanhar a nova legenda.

A condição, entretanto, mudou. Nesta semana, atendendo a um pedido do prefeito e colega de chapa na vitoriosa campanha de 2020, Pedro Alfredo Ramos, Peixer assinou sua ficha de filiação ao MDB batistense. O ato, aliás, foi acompanhado pelo próprio mandatário e por outras lideranças do grupo.

Em atenção ao Blog, o vice-prefeito afirmou que ainda analisa o futuro e que não decidiu se estará nas urnas em outubro. Entretanto, especula-se na Capital Catarinense dos Calçados que o movimento poderia indicar a possibilidade de uma candidatura à reeleição, sobretudo, se for confirmada, no futuro, uma conjuntura entre MDB e o PSD, do ex-prefeito Daniel Netto Cândido. Pois então…

Hora do troco

Postado em 4 de abril de 2024
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Foto: Luan Lucas

Pedra cantada pelo Blog, o ex-vereador e candidato a vice-prefeito vencido em 2012, Antônio Zeferino Amorim, de Tijucas, oficializou a adesão ao MDB, que vem projetando uma retomada da prefeitura após oito anos de gestão cola-branca.

No primeiro contato com a nova militância, ontem, Tonho Polícia não escondeu as mágoas que alimenta desde o fatídico episódio ocorrido em 2016, quando foi preterido pelo então grupo de oposição, que optou pela candidatura de Eloi Mariano Rocha (PSD). O policial militar aposentado classificou o ato como uma “rasteira”.

O movimento teria sido o ponto de partida para a aproximação entre Amorim e o grupo que sempre combateu. “Eu não esqueci, e vocês sabem bem da rasteira que me deram. Acho que chegou a hora de dar o troco”, bradou o ex-vereador, para deleite dos emedebistas.

AVAL FRATERNO

Sabe-se que Tonho é irmão da vereadora Nadir Olindina Amorim (PSD), integrante da bancada governista na Câmara e provável candidata à reeleição. Segundos após a assinatura da ficha de filiação, o ex-parlamentar garantiu ter recebido o apoio familiar. “Falei com minha irmã Nadir, que é do 55, e ela me incentivou a vir para o 15”, revelou.

SOLDADO

Questionado pelo Blog, Amorim afirmou que está à disposição do partido para qualquer missão e, mais precisamente, para qualquer um dos três cargos em disputa: vereador, vice-prefeito e prefeito. “Quero ajudar”, pontuou.

Engenhoso

Postado em 18 de março de 2024
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Foto: Luan Lucas

O projeto de reeleição do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL), de Canelinha, deve contar com uma característica quase inédita em Santa Catarina. Rival declarado dos liberalistas no pleito de outubro, o PSD, ao que tudo indica, estará com Maciel na busca por mais quatro anos no Executivo municipal.

Ao programa LINHA DE FRENTE, na última quinta-feira (14), o mandatário canelinhense revelou que a conjuntura foi estratégica. Primeiro, para ampliar a lista de deputados estaduais e federais que poderiam contribuir com a cidade. Mas, além disso, para facilitar o trânsito na Capital Federal, fugindo também da rivalidade PL e PT.

“Não estar em chapa pura (como foi em 2020) é para ampliar o leque. O PSD foi parceiro na Câmara, desde o início da gestão. Não faria sentido o partido não estar conosco. Vamos conseguir contemplar deputados e lideranças do PSD. É um partido que cresceu muito. Tempo de tv, alguns acessos em Brasília. Por ser PL, tenho portas fechadas no governo PT. Assim, conseguimos um certo balão com o PSD, através dos deputados Darci de Mattos e Ismael dos Santos”, contou o prefeito.

PRÉ-CANDIDATOS

Embora o atual vice-prefeito Antônio Carlos Machado Júnior (PSD) seja o favorito para concorrer novamente ao pleito, Alves Maciel ainda mantém a cautela sobre o assunto e explica que a decisão ficará para o futuro.

“Somos pré-candidatos. Mas a política é dinâmica. Precisamos nos provar todos os dias que podemos e merecemos ser candidatos. Pesquisas internas nos mostram certa vantagem, mas não podemos sentar nisso. Precisamos justificar o motivo de recebermos o voto em 2020 e do porque queremos o voto em 2024”, disse.

Rejeição do parentesco

Postado em 18 de março de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

No encontro com o deputado estadual Nilso Berlanda (PL) e o presidente do PL tijuquense, José Vicente de Souza e Silva, dias atrás, durante a entrega de uma obra no bairro Nova Descoberta, e na tentativa de uma reaproximação política, o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) teria elogiado a agregação do vereador Fernando Fagundes (ex-MDB) às fileiras liberalistas e revelado que o parlamentar seria “um bom vice” para o seu projeto de sucessão.

Ao mesmo tempo, Mariano Rocha teria apontado para o empresário Thiago Peixoto dos Anjos, outro pré-candidato do PL à prefeitura, que participava do evento, e promulgado a Zezinho e Berlanda que “esse aí não chega a lugar nenhum”.

A relação entre o prefeito e Peixoto dos Anjos, que são primos em segundo grau, nunca foi das melhores. Mas certamente ganhou contornos acurados nas eleições de 2020, na reeleição do mandatário tijuquense, quando concorreram entre si.

Casa cheia

Postado em 16 de março de 2024
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Foto: Divulgação

Em noite de consagração, o MDB de Porto Belo registrou, ontem, 80 novas filiações. Os destaques foram o ingresso do vereador Jonatha Cabral (ex-REPUBLICANOS) nas fileiras emedebistas e as festejadas participações do deputado estadual Emerson Stein e do prefeito Joel Orlando Lucinda.

Não faltaram, ainda, lideranças do PL, do PP e do próprio REPUBLICANOS, que formam a base de sustentação do governo municipal. Cerca de 250 pessoas acompanharam o ato.

COALIZÃO

As convenções acontecem apenas em agosto, mas o grupo governista trabalha, desde já, com proposta de reeleição para Lucinda e o vice-prefeito Ailto Neckel (PL). O acordo, a propósito, tem anuência dos partidos aliados.

Carta na mesa 

Postado em 4 de março de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

O ex-vereador e pré-candidato a prefeito de São João Batista, Juliano Peixer, assinou, na última sexta-feira (1º), o pedido de desfiliação do MDB batistense. O documento, inclusive, já foi recebido pela Executiva local. 

Fontes do Blog garantem que o empresário já participava, nos bastidores, do União Brasil. Entretanto, permanecia no partido do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) e se apresentava como uma opção para o pleito de outubro, principalmente se Pedroca optasse por não concorrer à reeleição. 

Peixer, até o momento, não confirmou oficialmente o seu próximo destino. Disse, brevemente, que pretende construir uma “aliança de partidos e pessoas”.

Força-tarefa

Postado em 29 de fevereiro de 2024
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Foto: Luan Lucas

Entre os servidores da prefeitura de São João Batista, especialmente comissionados, há uma corrente para que o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) concorra à reeleição no pleito de outubro. Para muitos, o chefe do Executivo batistense “merece” mais um mandato. Os argumentos são os de que ele pôs o trem nos trilhos e que agora, no quarto ano de governo, finalmente assimilou as particularidades da administração pública.

Mas uma recandidatura nestas eleições dependeria exclusivamente do humor do prefeito no momento das decisões. Pedroca ficou conhecido nas rodas da política local por mudar de opinião – e de intenções – com relativa facilidade. O que, obviamente, compromete qualquer projeto de grupo e o desenho estratégico dos apoiadores.

Termos como “nem pensar”, “não quero mais” e “reeleição está descartadíssima” versam a maior parte das participações do mandatário batistense na imprensa regional. Mas, em outro momento, aos seus, ele fala em “fôlego renovado” e passa a planejar a campanha.

CORAÇÃO DE MÃE
Em recente entrevista à Rádio Clube, de São João Batista, Pedroca revelou um compromisso de apoio ao ex-servidor público municipal Juliano Peixer na disputa da prefeitura. Na sequência, porém, disse que seu predileto seria o radialista Jonatam Cordeiro, que, a propósito, era quem conversava no ar com o prefeito. “Pra mim, seria um sonho te entregar a chave (da prefeitura)”, pontuou.

Mas não faltaram, durante o programa, elogios e afagos a todos os demais postulantes ao cargo máximo do município – e também a alguns que sequer aparecem na lista de cotações –, aliados ou adversários, amigos ou desafetos. Muito embora as polêmicas mensagens de áudio que o mandatário batistense costumeiramente dispara no WhatsApp, e ordens de impedimento de entrada na prefeitura para um rival, ou ameaça de “corridão” a outro, normalmente mostrem o contrário. Pois então!

Coração aberto

Postado em 31 de janeiro de 2024
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Foto: Rádio Clube 88,5 FM

O prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), de São João Batista, ainda não decidiu se concorrerá ou não, em outubro, à reeleição. O mandatário batistense, aliás, revelou nesta semana, em uma das raras entrevistas, as condições que definirão a candidatura ou a passagem de bastão.

Ao “Na Boca do Povo”, transmitido pela Rádio Clube 88,5 FM, Pedroca foi categórico: “Se um desses nomes for candidato, trabalho com o maior prazer para eles. Se não, não vou entregar para um candidato ruim”. A lista de opções, entretanto, é bastante grande e abrange, inclusive, adversários políticos.

“Tenho um compromisso com o Juliano Peixer. Ele é muito inteligente, politicamente sabe tudo. Seria um bom prefeito. Tenho o Alemão [Laudir José Kammer], da Via Scarpa, que seria um orgulho entregar a chave pra ele. Temos o Alyson [dos Santos], que confio muito. O próprio ex-prefeito [Daniel Netto Cândido], seria bom ele voltar também”, explicou.

Pedroca continua: “Tem o Felipe Lemos. Um guri novo, pra frente… mostrou sua capacidade. É valente, trabalha… começou do nada na política e já está sentado com o governador. Mário [Antônio Garcia Teixeira], Teodoro [Marcelo Adão], Elisandro [dos Santos], o Milson [da Silva]… todos pessoas boas.

PREDILETO

Publicamente, o prefeito classificou o radialista da Rádio Clube, Jonatam Cordeiro, como o seu predileto. “O meu preferido hoje, se chama Jonatam Cordeiro. Pra mim, seria um sonho te entregar a chave. Sei quem tu és. Estás 24h comigo em todas as situações dificeis de São João Batista. Pode ter certeza que eu estaria junto contigo, lutando contigo pra tu ser o prefeito”, disse, justamente ao apresentador do programa.

VICE ELOGIADO

“O Déi [Almir Peixer] tem um carisma, uma qualidade pra trabalhar… ele tem humildade, faz acontecer. Fala que tem vontade, mas não tem dinheiro. Eu digo: Déi, se tu tem vontade, luta por isso. Ele tem competência e mostrou pra cidade de São João Batista. Seria um bom canditado que eu trabalharia com o maior orgulho”, contou.

SAÚDE

O estresse constante do cargo é apontado pelo prefeito como o causador dos recentes problemas de saúde que vem enfrentando. A condição, inclusive, emociona o mandatário que, ao tratar do assunto, chora copiosamente.

“Não tá boa [a saúde]. Meus médicos dizem que o remédio não cura nunca o estresse. Eu sou forte, acredito que se eu não for candidato, não será pela doença. Mas porque vejo que tem tanta gente boa e com capacidade”, completou.